sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Pesquisa ambiental: polo ecoturístico, Bonito terá Observatório Socioambiental

Maio de 2013. Esta é a data de inauguração do Observatório Socioambiental de Bonito, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. Com área construída de 1.584,75 metros quadrados, o empreendimento vai absorver R$ 3 milhões e agregar ainda mais valor à região, reconhecida como polo ecoturístico.

Rio da Prata, em Jardim, município que, junto com outros
como os de Bonito e Bodoquena, promove o ecoturismo
na Serra da Bodoquena (Foto Challenging your Dreams)

“Dentre suas finalidades, está a concentração de informações relativas ao desenvolvimento de programas socioambientais das indústrias e disponibilização de dados relativos a esses programas para pesquisa”, explica o presidente do Sistema Fiems, Sérgio Longen, organização que está construindo o empreendimento via Sesi.

O Observatório vai atuar com as seguintes ações:
  • seminários e encontros técnicos em gestão socioambiental, palestras e estudos de casos em projetos socioambientais empresariais;
  • formação de multiplicadores de estratégias de gestão socioambiental;
  • elaborar e divulgar materiais didáticos, a troca de experiências;
  • promover exposição de novas tecnologias e técnicas de gestão socioambiental;
  • divulgar boletins informativos, módulos de educação a distância e capacitação de empresários e gestores.

“A localização privilegiada do espaço, irá contribuir para ofertar aos empresários e gestores empresariais de indústrias diversos outros serviços, como passeios, trilhas e mergulhos”, analisou o presidente da Fiems.

Outros resultados esperados com o Observatório serão a preservação do meio ambiente, a geração de empregos qualificados, o desenvolvimento social local e regional e a criação de entrepostos formais e informais de troca de conhecimento socioambiental com geração de riquezas.


Gestão escolar: Senai-RR participa de programa de intercâmbio com os Estados Unidos


Shannon Bari Curran, diretora da Escola Urbana de Ensino Médio para Lei e Justiça, do bairro do Brooklyn, em Nova York, nos Estados Unidos, conheceu de perto o trabalho realizado pelo Senai de Roraima, graças a programa de intercâmbio de experiências educacionais entre os dois países americanos. A gestora Roseane Ferreira Vasconcelos da Escola Dr. Jorge de Lima, de Maceió, Alagoas, também fez parte da comitiva.

O desejo de conhecer as ações do Senai na área de formação profissional aconteceu durante recente apresentação das ações do Pronatec em uma escola estadual. A Escola Urbana trabalha especificamente para o conhecimento acadêmico com foco na formação superior. Segundo Shannon, “um trabalho como o do Senai-RR seria uma oportunidade para aqueles que não conseguem entrar nas universidades”, por isso ela ficou impressionada com as ações do Pronatec desenvolvidas pelo Senai.

Essas visitas às escolas da capital e do interior do estado são coordenadas pela Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação do Prêmio de Gestão Escolar inserido no Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais, iniciativa da embaixada americana e do Conselho Nacional de Secretários de Educação. Ano passado, Roraima recebeu a visita de Rodeney Logan, de Nova Jersey, inclusive conhecendo o sistema educacional brasileiro.

O programa de intercâmbio é realizado desde 1998, e já levou aos Estados Unidos gestores da rede estadual e municipal de ensino.


Educação e competitividade: Santa Catarina planeja formar 795 mil profissionais até 2014


Por meio do Movimento A Indústria pela Educação, lançado no final de setembro (28/9/2012), o Sistema Fiesc pretende qualificar 795 mil trabalhadores industriais até 2014. A cerimônia de lançamento ocorreu durante o Fórum Estratégico da Indústria Catarinense, no qual diversos participantes assinaram o documento de adesão ao Movimento e firmaram o compromisso de se engajar na iniciativa.




O presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, afirmou que a Educação é a saída para auxiliar a indústria a ser mais competitiva. "Temos certeza que vamos contar com o apoio e a adesão firme da industrial para melhorarmos a competitividade do setor", disse, destacando que apenas 7% dos jovens entre 15 e 19 anos frequentam cursos de Educação profissional.


"Vamos oferecer quase 200 modalidades de cursos e assumo o compromisso de estruturar as capacitações que a indústria precisar, caso não as tenhamos. Precisamos encher as salas de aula. Necessitamos que a indústria nos ajude a incentivar os jovens e os coloquem à disposição para estudar. Nós vamos qualificá-los", reafirmou ele, lembrando que um trabalhador americano é cinco vezes mais produtivo que um brasileiro.

"Vamos vencer essa barreira para sermos mais competitivos, mas não como um fim em si mesmo, e sim para investirmos mais, para pagarmos melhores salários e para abrirmos mais vagas. Lutamos e trabalhamos para formar um bom profissional e um bom cidadão, comprometido com o desenvolvimento e com a sociedade catarinense", salientou Côrte.

O Movimento tem dois pilares: investir na ampliação da oferta de programas de Educação e incentivar empresas de Santa Catarina a destinar maior atenção a ações voltadas para a área. A intenção é mostrar os ganhos de competitividade que podem ser obtidos a partir da melhoria dos níveis de formação.

"A Educação é o grande desafio da sociedade. Estamos em sintonia com o Movimento que a Fiesc faz e temos o maior reconhecimento. A ação da Federação é um reforço grande à abertura de novos caminhos. Essa parceria nos agrada. Me animo quando vejo esse debate. O Movimento ajuda muito o governo e o Estado de Santa Catarina a fazer as transformações necessárias. Qualifica o debate", declarou o governador Raimundo Colombo.

Segundo pesquisa realizada em 2011 pelo Sistema Indústria, o problema da falta de trabalhadores qualificados – seja por Educação básica ou por formação profissional – afeta 69% das empresas do país. Além de gerar dificuldades de contratação, essa questão também afeta a capacidade das empresas brasileiras de enfrentar seus concorrentes internacionais. Segundo estudo realizado pela consultoria John Snow Brasil, é de 54% a diferença de produtividade entre os trabalhadores que possuem dois anos de escolaridade e os de cinco anos.

Para contribuir com a melhoria do quadro educacional do Estado, Sesi, Senai e IEL (entidades integrantes do Sistema Fiesc) pretendem ampliar a oferta de serviços nas área. A previsão é de registrar 795 mil matrículas entre 2012 e 2014, relacionadas principalmente à formação básica, continuada e técnica dos trabalhadores da indústria. Serão investidos R$ 330 milhões no período.

Além das ações do Sistema Fiesc, todas as indústrias do Estado também serão estimuladas a fazerem sua parte. Elas serão convidadas a se tornarem signatárias do Movimento e apoiarem ações de Educação relacionadas a seus trabalhadores.

As indústrias poderão contribuir, por exemplo, oferecendo infraestrutura necessária para a realização de formação dentro da empresa, promovendo o acesso a cursos e premiando os trabalhadores que continuam seus estudos, entre outras ações. No lançamento, o Movimento já teve a adesão de 41 empresas. Entre as quais Karsten, Buddemeyer, Marisol, Portobello e Battistella, Inplac, Ciser.

Clique aqui para saber mais sobre o Movimento


Capital Humano 2: Investir em talentos é necessário para a competitividade, diz diretor do Sistema Fiesp


O Brasil teve um crescimento econômico nos últimos anos, mas o país terá dificuldades no futuro se não investir em Educação. Investir em talentos passou a ser fator de competitividade para o desenvolvimento. A opinião é de Sylvio de Barros, diretor-titular do Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema Indústria, que promoveu na terça (2/10/2012) o Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade.



Quais os principais objetivos do evento?
O evento foi idealizado para aproximar as indústrias, por meio de seus profissionais de recursos humanos (RH), às escolas mantidas pelas indústrias. Queremos que eles conheçam os produtos e serviços do Sesi-SP e Senai-SP. Mas, mais do que isso, o objetivo é construirmos, juntos, um relacionamento dinâmico voltado ao desenvolvimento humano como fator de competitividade nas organizações.

O conceito Capital Humano no mundo empresarial não é novo. O senhor acredita que as empresas já assimilaram esse conceito ou essa nova visão de RH na gestão de suas estratégias e investimentos?
Eu diria que não é uma “nova visão”, mas uma necessidade para empresas hoje. É uma necessidade que os gestores de RH estejam presentes em todas as decisões das empresas.

Até que ponto investir em capital humano pode impactar na competitividade das indústrias e do país?
Hoje o Brasil encontra-se em uma situação privilegiada. Ocupa a sexta posição na economia global, com um PIB (Produto Interno Bruto) perto dos US$ 2,5 trilhões, superando países como Inglaterra, Itália, Rússia, Canadá, Índia, Espanha e Coreia.

Mas, se analisarmos outro ranking internacional, o da competitividade, veremos, surpresos, que estamos na 48ª posição. E no ranking da Educação estamos na 116ª posição.

Embora tenhamos alcançado o crescimento econômico, enfrentaremos uma equação difícil no futuro se não investirmos em Educação. E diria mais: para suportarmos a nova condição econômica do país, recursos financeiros e tecnológicos não bastam. Investir em talentos passou a ser fator de competitividade para o nosso desenvolvimento. É preciso desenvolver mais competências.

Países como a China e Coreia, que obtiveram forte crescimento econômico e tecnológico nas últimas décadas, incluíram Educação e formação profissional como itens estratégicos de desenvolvimento de longo prazo.  No Brasil isso não ocorreu. O senhor considera que o empresariado pode contribuir com isso?
Não só pode como deve. Acredito que o empresário tem a obrigação de contribuir para capacitação profissional. A indústria já dá uma importante contribuição mantendo instituições de referência como Sesi e Senai.

Mas, é necessário que o empresário tenha conhecimento sobre essas escolas e se integre mais a esse processo, incentivando seus funcionários a se beneficiar dessa capacitação o que, no final, beneficiará não só o colaborador como também a empresa. Criar essa sinergia é exatamente o intuito do Fórum que estamos realizando hoje.

Qual a principal dificuldade das micro e pequenas empresas em investir na capacitação de seus funcionários?
Sabemos que as indústrias enfrentam alta taxa tributária e juros que impactam sua competitividade. Mas não há outro caminho. É preciso investir em competências e em talentos para manterem-se competitivas. E isso é válido para empresas de todos os portes.

Nesse Fórum convidamos escritórios de contabilidade que, na prática, executam o trabalho de Departamento Pessoal para as pequenas empresas. Os empresários devem exigir desses escritórios uma consultoria mais focada na gestão de Recursos Humanos. E para isso eles podem contar com todas as ferramentas e serviços do Sesi e Senai.

As pequenas indústrias, com poucos funcionários, que necessitam dos cursos tecnológicos do Senai, podem se unir a outras pequenas empresas do mesmo setor e solicitarem, juntas, um módulo específico dos cursos do Senai para esse grupo.

Elas podem utilizar também o Sistema do Capital Humano, uma plataforma online, por meio do qual localizam as escolas e cursos de sua região ou cidade, entre outros dados importantes. Para utilizar esse serviço basta acessar o site do Sistema Fiesp no item Capital Humano. É gratuito e acessível para todas as indústrias.

Investir em Capital Humano implica em vários aspectos, como educação tecnológica, inclusão social e de pessoas com deficiências (PCDs) e até qualidade de vida e cultura.  Quais as informações e serviços sobre esses tópicos serão disponibilizados para as empresas durante o Fórum?
O Fórum está abordando temas pertinentes à visão moderna de RH e das relações de trabalho. Estamos mostrando o Sesi e o Senai como ferramentas para tornar as empresas mais competitivas e oferecendo atendimento exclusivo com os responsáveis dessas escolas.

Convidamos representantes do Ministério do Trabalho e Emprego e do INSS para esclarecer as dúvidas das empresas sobre a aplicação da Lei de Cotas e a melhor forma de implementá-la.

Contamos também com a participação dos profissionais da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP) que trazem informações específicas à gestão de Recursos Humanos, como os entraves encontrados ao longo do processo e a nova visão do papel do Capital Humano nas empresas.



Capital Humano 1: Sesi e Senai são fundamentais para superar dívida com Educação, comenta ministro do Trabalho

Os programas de Educação básica e de qualificação profissional, oferecidos pelo Sesi e pelo Senai, respectivamente, são exemplos para todas as instituições do país, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Daudt Brizola Neto, na abertura da edição 2012 do Fórum Capital Humano – Ferramentas de Desenvolvimento e Competitividade.


Brizola Neto: Sesi e Senai são parceiros na execução
de politicas que oferecem educação para população

O encontro reuniu gestores de recursos humanos da indústria e especialistas do setor para discutir como aproveitar melhor a formação Educacional e qualificação profissional.


“O Sesi e o Senai são parceiros fundamentais nesse desafio que o Estado tem de superar essa dívida secular com Educação. São parceiros justamente na execução de politicas que oferecerem educação para nossa população”, afirmou Brizola Neto a jornalistas após participar da abertura do evento.

O Fórum, que ocorreu na sede do Sistema Fiesp na terça (2/10/2012), é fruto do Projeto Capital Humano, elaborado pelo Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema.

“O objetivo principal é aperfeiçoar as diversas ações da Fiesp implementadas a partir do Ciesp, Sesi e Senai, todos envolvidos na formação educacional e na capacitação profissional num esforço único e orquestrado”, afirmou Sylvio Alves de Barros Filho, diretor-titular do Depar.


Aquecimento do emprego
Na saída do Fórum Capital Humano, o ministro do Trabalho e Emprego afirmou que a tendência é de um reaquecimento da economia e dos empregos. Brizola Neto, no entanto, preferiu não traçar estimativas.

“Mesmo menores, o Brasil tem conseguido produzir saldos positivos na geração de emprego mês a mês. O mês passado realmente saiu um pouco da curva de trajetória que nós esperávamos”, afirmou Brizola Neto, ao comentar dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

De acordo com levantamentos do órgão do Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 100.938 vagas formais de emprego em agosto, resultado 46,99% inferior em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando foram criados 190.446 empregos na série sem ajuste sazonal.

“Agosto foi um pouco decepcionante. Agora, a tendência é de um reaquecimento da economia. Os indicadores mostram principalmente os setores que foram desonerados estão respondendo bem e a expectativa é de um aquecimento dos empregos”, assegurou o ministro.

Emprego na indústria
Se a geração de empregos formais totais no país mostra números positivos, a indústria, por outro lado, amarga queda na criação de postos de trabalho em meio a uma recuperação moderada da atividade econômica.

Segundo apuração do Sistema Fiesp, a indústria paulista fechou agosto com 8,5 mil vagas a menos em relação a julho e deve encerrar 2012 com ao menos 80 mil demissões.

De janeiro a agosto de 2012, indústria gerou 23,5 mil empregos, com uma variação praticamente estável, positiva em 0,9% com relação ao mesmo período de 2011. Esta é a variação percentual mais baixa, com exceção de 2009, ano da crise, quando o indicador registrou queda de 2,9% no acumulado daquele ano.



quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Metrologia: Senai-PE abre vagas para atualização profissional de laboratórios

Quem trabalha em laboratório sabe da necessidade de manter-se atualizado para o melhor desempenho e cuidados com a segurança nesse ambiente. É para colaborar com a formação desse profissional que a Rede Metrológica de Pernambuco (Remepe) está promovendo neste mês de outubro cursos voltados para a Qualidade em Laboratório NBR ISO/IEC 17025 e Educação Ambiental em Laboratório.

Na próxima semana (8 e 9/10/2012), será realizado o curso Qualidade em Laboratório NBR ISSO/IEC 17025. Na pauta, os critérios gerais para a capacitação técnica dos laboratórios de ensaio e subsídios para a compreensão da importância do processo da implantação da qualidade nos serviços laboratoriais. O investimento é de R$ 500.

O curso Educação Ambiental em Laboratório será ministrado na semana seguinte (16 e 17/10/2012) e será voltado para embasar a necessidade de se implementar uma educação ambiental tomando como referência a norma ISO 14001, discutir os vários cenários de educação ambiental nos mais diversos níveis de organização, além de apresentar projetos de educação ambiental implementados e seus pontos fortes. Os interessados realizarão o investimento
De R$ 470.

Para a inscrição, os interessados deverão enviar ficha de inscrição preenchida à Remepe via vieira@pe.senai.br. Clique aqui para saber mais, ou ligue 81 3202-9324.



Banda extra larga: projeto vai levar rede de fibra ótica a todas as cidades paranaenses


O Sistema Fiep e a Companhia de Energia do Paraná (Copel) vão colocar em prática o projeto BEL-i9. A proposta é fomentar o desenvolvimento social, econômico, científico e tecnológico, gerando conteúdos e aplicações para as redes de banda extra larga da Copel. Deverão ser instalados nove laboratórios na sede Jardim Botânico do Sistema Fiep (Cietep) que atuarão no desenvolvimento de conteúdos digitais, aplicações e serviços para as redes de banda larga.

Segundo o diretor-geral do projeto, Marcos Pessoa, o projeto terá início imediato, mesmo sem a instalação da estrutura física. A estrutura necessária para o projeto deverá ser licitada até o final de outubro e a previsão é que até o final de 2012, todos os municípios do Paraná sejam atendidos pela rede de fibra ótica.

Dentre as possibilidades do BEL-i9 para o setor produtivo, estão a integração dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) de todo estado, a criação de produtos especiais para os setores industriais e o desenvolvimento de aplicações para tornar mais eficiente a operação das empresas. “São muitas oportunidades que o Paraná está tendo a partir de agora, em novas tecnologias e na atração de mais investimentos”, avaliou o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo.


Cursos em Minas Gerais: Senai-MG abre quase 13 mil vagas para 2013

O Senai de Minas Gerais está aceitando inscrições até 11 de outubro para o processo seletivo para 2013 em cursos de aprendizagem e técnico. Os candidatos serão selecionados por meio de provas de matemática e português.

São mais de 80 cursos, com 12.614 vagas, sendo 9.832 para programas de aprendizagem e 2.782 em formação técnica. As provas ocorrerão em 10 de novembro nas unidades do Senai. As inscrições serão realizadas somente pela internet.


Design e acessório: estilista assina bolsas para apoiar campanha de incentivo ao ciclismo


O estilista Giles Deacon foi convidado pela Sky Ride, para criar uma edição limitada de bolsas para ciclistas. Prático e ao mesmo tempo, estiloso, o acessório faz parte da campanha anual da marca para encorajar os britânicos a incorporarem o uso da bicicleta ao seu dia a dia.


O projeto foi lançado em 2009, em parceria com o British Cycling Council e desde então promove diversos eventos de verão para incentivar a prática de ciclismo. A meta é conquistar mais um milhão pessoas até 2013. Com detalhes metálicos e uma alça que prende a bolsa a bike, o lançamento ocorrerá pelo site da Sky Ride no começo deste mês de outubro.



Inovação: edital vai financiar cinco projetos de indústrias do Ceará

Cinco projetos de inovação de empresas cearenses foram selecionados pelo 9º Edital Senai Sesi de Inovação. No total, serão distribuídos nesta nona edição do Edital R$ 30 milhões para os 105 projetos selecionados, cujas propostas estão voltadas para implementar a inovação na indústria por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias sociais.

Clique aqui para conhecer os projetos que serão implementados pelo 9º Edital Senai Sesi

Na área do Senai, foram selecionados três projetos. No setor madeireiro, a indústria Sigma propõe uma forma em polpa moldada para armação interna de tênis a partir do reciclo de resíduos das indústrias calçadista e moveleira.

Na área de alimentação, a Pão de Tapioca Indústria de Alimentos e Comércio tem o projeto de viabilizar uma tapioca sem glúten. No setor automotivo, a Trix Log Indústria, Comércio e Serviços de Rastreadores Veiculares de criar um dispositivo veicular para monitoramento em tempo real e controle de falhas de funcionamento de veículos de forma remota.

Na outra vertente do Edital, a Marisol Indústria Têxtil vai operacionalizar o Modelo Sesi de Saúde e Segurança no Trabalho, com a implantação de um sistema integrado de informações como consultoria. Sesi e Senai juntos acompanharão na Iracema Indústria e Comércio de Castanha de Caju a implantação da Oficina Ceres – Modelo de incubadora para projetos de produtos e serviços sociais, integrante de um Consórcio de Empresas para Responsabilidade Socioambiental (Ceres) derivado de Projeto de Inovação do Edital Senai Sesi de Inovação 2010.

O Edital Senai Sesi busca facilitar a promoção da inovação nas indústrias, com a parceria com empresas. Para isso, os empresários contam, além do apoio financeiro e técnico-tecnológico, com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por meio de bolsas de desenvolvimento tecnológico industrial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos, que devem ser desenvolvidos no máximo em 20 meses, terão início em janeiro de 2013.


Verbas para a Educação: Dilma defende que recursos da exploração do pré-sal sejam usados para aumentar os investimentos na área

A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu na segunda (1/10/2012) a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a Educação. Segundo a presidenta, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.

“Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social [do Pré-Sal] aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da Educação tem que ficar clara”, ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidenta, é necessário fazer “vultuosos” investimentos em Educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. “Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB [Produto Interno Bruto]”. O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a Educação.

Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. “É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação”.

Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Mulheres na Ciência: concurso premia jovens com bolsa de R$ 20 mil


Com apoio da Unesco, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) premiou sete jovens cientistas brasileiras vencedoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência 2012. As contempladas são Carolina Cavalieri Gomes, Gislaine Zilli Réus, Karin Soares Gonçalves Cunha, Katiúscia Nadyne Cassemiro, Márcia Foster Mesko, Paula Murgel Veloso e Roselia Maria Spanevello.

A premiação é realizada desde 2006, pela L'Oréal Brasil, que já concedeu mais de R$ 1 milhão para 40 jovens cientistas do país. As vencedoras receberam bolsa no valor de US$ 20 mil para darem continuidade a seus projetos.

“É extremamente importante para estimularmos o papel da mulher na ciência. Eu sou favorável que a gente promova o crescimento, com mérito, da mulher na ciência. Em particular, na nossa academia, no futuro”, disse à Agência Brasil o presidente da ABC, Jacob Palis.

Palis não tem dúvidas que algumas das premiadas serão membros futuros da ABC. Há cinco anos, a entidade tinha somente 7% de mulheres entre os cientistas filiados. Hoje, elas representam 12,6%. “Estamos avançando”, disse Palis.

As sete cientistas foram premiadas por projetos nas áreas de ciências biológicas, física, química e matemática. Elas são oriundas dos estados do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de Pernambuco e de Minas Gerais. O trabalho de seleção foi realizado pela ABC.



Educação e inovação: Capes destina R$ 25 milhões a projetos de pesquisa da Região Norte em 2013

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) apoia projetos de pesquisa de instituições de ensino superior da Região Norte do país. O Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade destina aproximadamente R$25 milhões, que serão distribuídos entre até 15 projetos.

As áreas contempladas pelo programa são: agroecologia; água e recursos hídricos; biotecnologia; engenharias; fármacos; recursos pesqueiros; recursos naturais; saúde; segurança alimentar e sustentabilidade dos núcleos urbanos. Além de receber recursos para execução das pesquisas, os projetos escolhidos também podem receber bolsas de iniciação científica, doutorado, pós-doutorado e professor visitante nacional.

Os projetos devem ter duração máxima de 48 meses para execução das atividades, prazo que pode ser prorrogado por 12 meses, dependendo da disponibilidade orçamentária do programa. O valor do financiamento de cada projeto será de até R$ 371.665 por ano, totalizando um máximo de R$ 1.486.660 por projeto, já contemplado o valor correspondente às bolsas.

Clique aqui para conhecer o edital do Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade. As propostas de pesquisa devem ser apresentadas até dia 27 de novembro. Após avaliação pela equipe da Capes, os projetos escolhidos serão divulgados em janeiro, com convênios firmados até março de 2013.



Economia internacional: Brasil colabora com Moçambique na busca por soluções para déficit na construção civil

Com mais de 20 milhões de habitantes, Moçambique, na África, sofre com o déficit na construção civil, um dos desafios das autoridades. Mas a tecnologia brasileira pretende ajudar na tarefa. Acordo de transferência de conhecimento entre os dois países, em execução há três anos, permite que a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) seja utilizada para a construção de um programa habitacional no país africano.

A tecnologia da incubadora foi criada em 1995 pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A parceria entre o Brasil e Moçambique faz parte de programa de intercâmbio do governo brasileiro, coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Os resultados preliminares alcançados pela ITCP em Moçambique foram apresentados pela Coppe. O coordenador do projeto, Gonçalo Guimarães, disse que a proposta atinge vários setores da economia e segmentos sociais. Para ele, há uma tendência de ampliar as parcerias internas e externas relativas ao projeto.

A parceria envolvendo a incubadora inclui ainda a execução de ações de política habitacional definidas pela Universidade de São Paulo (USP) e de tecnologia de solo desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).

Também há o apoio da Universidade de Campinas (Unicamp), que é responsável pela transferência de tecnologia de equipamentos para a produção de tijolos, e a ITCP entra na implantação de uma incubadora para formar os empreendimentos que vão trabalhar na área da construção civil. Os protótipos das casas são fornecidos pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Moçambique faz parte, ao lado do Brasil, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual também são integrantes Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Produção cultural: conheça o projeto da Faculdade Popular de Comunicação e Cultura da Maré


Quando a organização social Observatório de Favelas iniciou o processo de pensar a Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc), a entidade partiu da formulação de três perguntas básicas para consolidar o projeto: se a favela poderia construir suas próprias representações; se ela poderia identificar e resolver seus problemas de comunicação e se a comunicação aí produzida poderia ser sustentável.

Bem, a escola tornou-se uma referência, trouxe o debate sobre a publicidade crítica para diferentes realidades e acaba de fundar a sua agência-escola, onde os alunos experimentam planejamento, ferramentas e ações na área de comunicação integrada e publicidade afirmativa com clientes de verdade. Toda essa experiência acumulada será útil no próximo e ambicioso passo da ONG: a Faculdade Popular de Comunicação e Cultura da Maré (Fapocc).

A Fapocc Maré será uma instituição com extensão, graduação e pós-graduação em comunicação social, produção cultural e artes visuais instalada no meio do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para produzir conhecimentos de excelência em um território que está comumente marcado por sentidos negativos.

Leia a reportagem completa no Nós da Comunicação



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