terça-feira, 12 de março de 2013

Meio ambiente: pesquisa prova que jovens brasileiros estão dispostos a lutar por causas ambientais

A preocupação com os danos causados pelo homem ao planeta aumentou consideravelmente nos últimos tempos e a juventude se diz mais consciente quanto a seus atos. Para confirmar a veracidade desta informação, o Nube realizou pesquisa com a seguinte questão: Qual seu envolvimento com meio ambiente?

52% dos participantes da pesquisa disseram ter o hábito constante de reciclar o lixo (Foto Fora do Eixo/Flickr)
O estudo foi realizado entre 11 e 22 de fevereiro de 2013 e contou com a participação de mais de 1.200 pessoas, entre 15 e 26 anos. Dentre as quatro opções de resposta, com 52,85% dos votos, a alternativa “Tenho hábito de reciclar lixo diariamente” foi a grande vencedora.

Para a analista de treinamento do Nube, Rafaela Gonçalves, a alta porcentagem reflete uma adaptação/mudança na forma de lidar com o meio ambiente. “Para a nova geração é muito claro o fato de a sustentabilidade depender de pequenas ações, como realizar descartes em locais corretos, utilizar as lixeiras de coleta seletiva, reaproveitar materiais, economizar água”, comenta.

Em segundo lugar, com 21,42%, se sobressaiu o “consumo de marcas ecologicamente corretas”, demonstrando a necessidade das grandes corporações investirem em produtos sustentáveis. “É uma nova tendência, um ciclo onde se envolve a responsabilidade ambiental da empresa produtora e a consciência do consumidor na hora de comprar”, explica Rafaela.

Com 17,51%, ou 224 votos, a “postagem de mensagens nas redes sociais” foi a terceira colocada. Mas, é preciso ter em mente o fato de somente comentar sobre o assunto não ser suficiente. “Estar engajado nessas causas já é um primeiro passo, mas mudar hábitos simples pode surtir muito mais efeito”, destaca a analista.

Por fim, ficaram os movimentos sociais, com 8,21%. Para Rafaela, eles são fortes alavancadores de discussão e representam uma forma de unir um grupo para uma mesma causa. “Muitas pessoas não têm ideia de como podem fazer a diferença, quando o assunto é preservação do meio ambiente”, explica. Portanto, participar de eventos do tipo auxilia a encontrar formas de solucionar ou minimizar os impactos ambientais.

O resultado mostra uma maior atenção dos jovens com as causas ambientais, mas demonstra como ainda existe uma longa jornada em direção a um mundo melhor.



Tecnologia e sustentabilidade: Rio de Janeiro vai sediar a 13ª Conferência Mundial de Pesquisa em Transporte

Realizada pela primeira vez na América Latina, a Conferência Mundial de Pesquisa em Transporte terá como sede da sua 13ª edição a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A América Latina é um continente econômica e socialmente dinâmico, em que o setor dos transportes é um fator vital para o desenvolvimento. O encontro tem como objetivo promover o intercâmbio e a cooperação entre a comunidade técnica, científica e profissional da região.

Clique aqui para saber mais sobre a Conferência

A Conferência, que ocorrerá de 15 a 18 de julho, tem o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundação para a Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro, universidades federais e do estado, a Associação Brasileira de Investigação em Transportes e Educação (Anpet) e operadores de transportes e infraestrutura.

Segundo os organizadores do evento, o Rio de Janeiro foi escolhido porque é um lugar de interesse para pesquisadores de transporte. O Brasil, o B do grupo Brics, formado por países em desenvolvimento, está passado por importantes transformações e sendo preparado para novos investimentos, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.



Tecnologia RFID: Cimatec desenvolve sistema de identificação por rádio frequência

Centro difusor de tecnologia do Senai da Bahia, o Cimatec vem desenvolvendo a RFID, processo de identificação automática por ondas de rádio frequência, capaz de registrar e restaurar dados remotamente. Esta tecnologia utiliza etiquetas para identificação automática de produtos, equipamentos ou pessoas. As etiquetas são conectadas a uma antena acoplada a um microchip, pelo qual é possível ler e registrar remotamente todas as informações necessárias à identificação do produto e sua logística.

Veja como funciona:



Ao passar o produto pelo leitor, ele é automaticamente identificado por ondas de radio frequência quando os dados colhidos são enviados e processados instantaneamente por um sistema integrado em rede. A tecnologia RFID é capaz de identificar diversos produtos simultaneamente de maneira rápida e eficaz economizando tempo e reduzindo custos.

O Cimatec produz sistemas e soluções de alta tecnologia, incluindo o RFID, com diversas aplicações para facilitar o dia a dia das pessoas: Monitoramento de velocidade de veículos; Controle de acesso de veículos em edifícios; Controle de acesso de fluxo de pessoas em edifícios, Controle de acesso a locais restritos; Monitoramento de grupos em cursos e eventos; Inventário de bens e equipamentos de forma rápida e prática.

Áreas de atuação
  • Processos de Fabricação (usinagem, conformação mecânica, soldagem)
  • Transformação de Plásticos (materiais e ensaios)
  • Metrologia; Gestão da Produção
  • Logística e Qualidade
  • Desenvolvimento de Produto (design, engenharia de produto, prototipagem)
  • Automotiva
  • Automação industrial (mecatrônica, eletrônica e potência)
  • Manutenção Industrial (preditiva, caldeiraria, manutenção mecânica)
  • Certificação Profissional
Clique aqui para saber mais sobre o Cimatec.


segunda-feira, 11 de março de 2013

Projetos inovadores: Conferência Anpei abre inscrições para o Call for Cases


A XIII Conferência Anpei abriu as inscrições para o Call for Cases, processo para colher e selecionar casos de sucesso referentes a inovação. A proposta é concretizar com exemplos as boas praticas em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil entre empresas e instituições científicas e tecnológicas (ICTs), e que serão apresentados no evento. Em 2013, a maior conferência anual sobre inovação no Brasil será realizada no início de junho (3 a 5/6/2013), no Centro de Convenções de Vitória.

Com o tema Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil, a Conferência Anpei compartilha práticas e difunde a cultura de inovação. As submissões poderão ser feitas até a próxima sexta (15/3/2012). As avaliações serão feitas por um grupo técnico e serão concluídas até 30 de abril.

Para participar, empresas devem preencher o formulário disponível no http://anpei.org.br/intranet/xiiiconferencia/call-for-cases/cases/ e anexar a ele resumo estendido do case que pretende apresentar. O documento deve conter os dados de identificação da empresa e contatos do responsável pela proposta

Os três cases mais expressivos serão mostrados em sessões plenárias, enquanto os demais integrarão as sessões paralelas, organizadas por temas. Todos os cases aprovados constarão ainda dos Anais da XIII Conferência Anpei.

“Os cases serão avaliados segundo a aderência ao tema geral do evento, os resultados da inovação, a clareza do texto, a originalidade e replicabilidade da solução, o ineditismo e o interesse público”, explica Mario Barra, coordenador da XIII Conferência Anpei. Segundo ele, cada critério tem um peso diferenciado para a nota final.

Na XII Conferência Anpei, realizada em 2012 na cidade de Joinville, Santa Catarina, foram selecionados 35 cases entre 83 inscritos. “Em 2011, na Conferência em Fortaleza (CE), analisamos 72 cases e 41 foram aprovados. A cada ano temos mais interessados em compartilhar suas experiências e aprendizados na Conferência Anpei, mostrando o sucesso do Call for Cases”, afirma. As apresentações dos cases de sucesso na XIII Conferência Anpei serão feitas nos dias 4 e 5 de junho.

Saiba mais: 11 3842-3533, com Ana Paula Andriello (apandriello@anpei.org.br) ou Débora Paes (debora@anpei.org.br).

Ciência e engenharia: jovens estudantes participam de feira na Poli-USP com 330 projetos


A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP) sediará de amanhã até quinta (12 a 14/3/2013), a 11ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace). Promovido anualmente pelo Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Poli, o evento procura despertar nos jovens o interesse pela ciência, estimulando a criatividade, inovação e empreendedorismo entre estudantes do ensino fundamental, médio e técnico, entre 14 e 20 anos. A entrada é gratuita.

Clique aqui para saber tudo sobre a Febrace

O evento tem o patrocínio da Petrobras, desde 2006, dentro de sua política de investimentos em ciência, inovação e formação de novos talentos. Na quarta (13/3/2013), às 11h, Antonio Damião Ros, técnico de inspeção de equipamentos e instalações sênior, ai falar sobre o Programa Profissões do Futuro, desenvolvido pela Companhia com o objetivo de informar e estimular jovens a optarem pelo ensino técnico.

Os 330 projetos selecionados foram desenvolvidos por 740 estudantes do ensino básico, com o apoio de 291 professores. São soluções alternativas, muitas vezes inovadoras, para problemas da sociedade. Entre alguns dos exemplos, estão: biodigestor para fezes de cães, estufa sustentável programável, iogurte enriquecido com casca de ovo, lixeira inteligente e microscópio caseiro. Os trabalhos estão classificados nas categorias de Engenharia, Ciências Exatas e da Terra, Humanas, Sociais Aplicadas, Biológicas, da Saúde e Agrárias.

Os finalistas foram escolhidos entre 1.898 trabalhos submetidos diretamente pelos estudantes ou indicados pelos organizadores das 65 feiras afiliadas – mobilizando mais de 22.500 estudantes. No evento, os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora. Os autores dos melhores trabalhos ganharão diversos prêmios – de medalhas a bolsas de iniciação e estágios. Também serão selecionados nove estudantes para representar o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel Isef), que neste ano será em Phoenix, Arizona, Estados Unidos, de 12 a 17 de maio. Os melhores, em suas respectivas categorias, serão premiados em cerimônias realizadas nos dias 15, na tenda do evento, e no dia 16, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da USP.





Do Estadão: intercâmbio nacional tem pouca adesão


Universidades enviam apenas 18 alunos por ano, em média, para estudar em outra instituição do país pelo programa de mobilidade

Enquanto o Brasil envia bolsistas do Ciência sem Fronteiras para estudar em algumas universidades estrangeiras de pior qualidade, instituições federais de ponta têm vagas disponíveis que não são preenchidas no programa de intercâmbio estudantil que existe dentro do país. Por desconhecimento e pouca divulgação nas instituições, menos de 1% dos universitários brasileiros participa do Programa Nacional de Mobilidade Estudantil, criado há seis anos.

O levantamento dos dados foi feito pelo Estado após consultar 12 instituições federais de referência nas cinco regiões do Brasil, já que inexistem dados consolidados do programa. As universidades consultadas são representativas. Elas concentram quase 40% do orçamento total de 2013 repassado às 59 federais.

"Mesmo sendo uma amostra, o resultado do levantamento confirma a nossa percepção de que o programa, mesmo sendo muito importante, é pouco utilizado", diz Gustavo Balduíno, secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), gestora do programa.

Clique aqui para ler a reportagem completa.


domingo, 10 de março de 2013

Pesquisa e inovação: programa quer estimular presença feminina em carreiras ligadas à ciência e tecnologia

Noventa e duas estudantes do ensino médio, vindas de todas as regiões do país, participaram na semana passada (5/3/2013) da abertura do Programa Science Camp – Elas nas Ciências, destinado a estimular vocações femininas para a carreira científica e tecnológica. Elas vão passar uma semana em Manaus, na sede do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), referência mundial em biologia tropical, e instituição que realiza, há quase 60 anos, estudos científicos do meio físico e sobre as condições de vida na região.

A iniciativa é uma parceria do CNPq e da Embaixada dos Estados Unidos, que está custeando as passagens aéreas
(Foto Marcello Casal Jr/ABr)

As estudantes ouviram palestras, na sede do CNPq, sobre as possibilidades da inserção da mulher no mundo científico. O diretor de Cooperação Internacional do órgão, Manoel Neto, lembrou que a presença das mulheres é pequena na área de engenharia e também escassa na maioria dos segmentos científicos. O estímulo a uma adesão maior a essas áreas, segundo ele, não deve ser feito porque faltam homens para o setor, mas para dar oportunidade de encontrar novas potencialidades e despertar vocações entre as mulheres.

Conselheiro da Embaixada dos Estados Unidos, o ministro Todd Chapman destacou que o governo norte-americano tem interesse em manter a cooperação para o aprendizado científico. A iniciativa foi impulsionada, segundo ele, pela conversa que o presidente Barack Obama manteve sobre o assunto, quando esteve no Brasil há 2 anos, com a presidenta Dilma Rousseff. Chapman relatou que os Estados Unidos desenvolvem iniciativas semelhantes para apoiar jovens estudantes que queiram entrar na área científica e tecnológica.

A estudante Diana Cunha, de Manaus, ainda está cursando o terceiro ano do ensino médio e diz que estímulos são positivos para quem ainda não sabe o que vai fazer no futuro. Ela diz que na região amazônica a participação da mulher na área científica é maior em ciências biológicas, mas acredita que pode ser expandida para outras áreas e chegar a postos de liderança, onde só há a presença masculina. A estudante de biologia Eduarda Lopes, da Paraíba, está curiosa em relação à área científica, embora admita que só entrou para o curso porque o acesso era mais fácil. Ela diz que gostaria de fazer engenharia química e que a participação da mulher na área científica na Região Nordeste é pequena.



De O Globo: ‘É parte do trabalho educar estudantes para bons resultados nos testes’


Professor de universidade inglesa, Christopher Day explica como o êxito das escolas depende de seus gestores

Ao longo dos últimos 20 anos, o pesquisador inglês Christopher Day tem se dedicado a pesquisas sobre gestão nas escolas. O interesse pela Educação surgiu na sala de aula, quando era aluno e escolheu seguir o magistério porque teve péssimos professores.

Decidiu que queria ser melhor que eles. Hoje, como professor emérito da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, coordena um estudo em 20 países, sobre como é a liderança em colégios de sucesso. O Brasil pode aumentar esta lista em breve.

Clique aqui para ler a entrevista.


quarta-feira, 6 de março de 2013

Pesquisa e tecnologia: Paraná regulamenta Lei de Inovação e une setores público e privado e academias


O governador Beto Richa assinou no final de fevereiro (27/3/2013), em Curitiba, decreto que regulamenta a Lei de Inovação no Paraná. A legislação, construída com a participação de universidades e entidades representativas do setor produtivo, cria benefícios e estabelece mecanismos de cooperação entre os setores público e privado e academia para pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico no Estado. Com a regulamentação, a lei entra efetivamente em vigor.

De acordo com o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, a partir de agora, o Paraná terá um diferencial no que diz respeito à inovação. “O estado foi um dos últimos a adotar uma legislação específica nessa área, mas conseguimos juntar o que havia de melhor nas leis dos outros estados e tirar o que havia de ruim.”

Para contribuir com o desenvolvimento da inovação no Paraná, o Sistema Fiep vai investir R$ 185 milhões nos próximos três anos para a instalação de oito Institutos Senai de Tecnologia, que vão apoiar diferentes setores da indústria. Outros R$ 61 milhões serão investidos na sede da organização no Jardim Botânico, em Curitiba, para a instalação de um Instituto Senai de Inovação voltado para a área de eletroquímica. Os investimentos fazem parte do Programa de Apoio à Competitividade da Indústria Brasileira, capitaneado pelo Senai Nacional, com apoio do BNDES.

Um dos principais objetivos da Lei de Inovação do Paraná é fortalecer as parcerias público-privadas de transferência de conhecimento e tecnologia entre universidades e empresas, além de garantir recursos financeiros e incentivos fiscais para iniciativas inovadoras. Entre as medidas regulamentadas, está a participação técnica e econômica do estado em projetos de empresas paranaenses, cuja atividade principal seja a inovação tecnológica.

Para o governador Beto Richa, a nova lei também oferece segurança jurídica na relação entre institutos de pesquisa, empresas e poder público. “Com entendimento e diálogo, realizamos audiências públicas para conseguir elaborar uma legislação moderna e abrangente. Investimento em inovação é um compromisso nosso”, disse o governador.
  
A regulamentação da nova lei define que 2% do orçamento estadual sejam destinados à inovação, sendo 10% desse valor para recursos de subvenção econômica. O valor será de R$ 300 milhões por ano. “Trata-se de apoio à empresa na sua inovação, com recursos públicos sem retorno. Não é financiamento, é fomento”, disse o diretor-presidente do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), Júlio Felix.


Pós-graduação: IEL-RN abre inscrições para curso em gestão industrial

O IEL do Rio Grande do Norte está com inscrições abertas para o curso de pós-graduação em Gestão Industrial. As inscrições podem ser feitas pelo http://bit.ly/ZfzLSN. O curso, uma especialização Lato Sensu, será realizado em parceria com a UFRN. O programa será ministrado em módulos: Gestão industrial e cadeia de valor global; Planejamento e controle de operações produtivas e Inovação e melhoria de operações produtivas.


Serão 408 horas de aulas, ministradas de segunda à quarta-feira, das 18h30 às 22h30, conforme calendário que será entregue no primeiro dia do curso, programado para 8 de abril.


Alimentos: congresso internacional abre chamada de trabalhos científicos

Pesquisadores e profissionais que desejem apresentar trabalhos científicos no Workshop Internacional de Processamento Não Térmico de Alimentos, que pela primeira vez será realizado na América Latina, podem submeter seus resumos para análise. O evento será realizado de 30 de setembro a 2 de outubro, em Florianópolis. A edição do evento é organizada pelo Senai de Santa Catarina e pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Os candidatos podem ver detalhes no http://nonthermalfood2013.com, e o prazo termina em 30 de abril

Serão aceitos trabalhos que abordem embalagens ativas e inteligentes, utilização de antimicrobianos, plasma frio, emulsificação, extração e texturização, alta pressão, irradiação e membrana. Ou ainda sobre uso de atmosfera controlada ou modificada, de ozônio, campo elétrico pulsante, ultrassom e luz ultravioleta, fluidos supercríticos e luz pulsante. Também serão aceitos trabalhos que combinem duas ou mais dessas tecnologias ou que tratem de tecnologias com mínimo uso de processamento térmico. Haverá apresentações orais e por meio de pôsteres.

As tecnologias não térmicas surgiram como uma alternativa aos tratamentos térmicos convencionais (como por exemplo, a pasteurização) para melhorar a qualidade microbiológica do produto, preservando as características sensoriais do produto, além de promover o aumento da vida útil. A utilização desse tipo de processo minimiza as alterações indesejáveis no alimento, por utilizar temperaturas menores que as usadas nos tratamentos térmicos.

O International Nonthermal Food Processing Workshop já teve edições nos Estados Unidos, Alemanha, China e Austrália. Em 2013, o evento terá como tema Pesquisa e inovação para a competitividade. No dia 30 será realizado um minicurso. Nos demais dias haverá palestras, mesas redondas e sessão de pôsteres. A programação terá foco em legislação e segurança de alimentos; marketing, competitividade e inovação; qualidade focada em assuntos nutricionais e sensoriais; e sustentabilidade (energia, água, resíduos e co-produtos).

O workshop deve reunir mais de 250 pessoas na sede do Sistema Fiesc, entre pesquisadores, profissionais da área, estudantes de graduação e de pós-graduação.



Certificação em TI: profissionais podem ampliar carreira com reconhecimento de competências por Centro de Florianópolis


Testes de certificação profissional de gigantes do setor de tecnologia da informação (TI) podem ser realizados, a partir deste mês de março, no Senai de Florianópolis. A organização acaba de ser credenciada da americana Person Vue, maior empresa que gerencia e aplica testes de certificações no mundo.

As provas podem ser realizadas para cerca de 30 empresas, entre elas a Cisco Systems (CCNA, CCNP, CCIE), Linux Professional Institute (LPI), Adobe (Photoshop, Flash, InDesign, Captivate) e Oracle (Java EE, SE, NetBeans). Com as certificações, os profissionais têm sua competência reconhecida pelos criadores das tecnologias e ampliam suas oportunidades no mundo do trabalho.



segunda-feira, 4 de março de 2013

Educação integral: Rio lança primeiro Ginásio Experimental do Samba

A primeira escola municipal dedicada à música foi inaugurada na última quarta (27/3/2013), no bairro de Olaria, zona norte carioca. No Ginásio Experimental do Samba Francisca Soares Fontoura de Oliveira, os 350 alunos do ensino fundamental aprenderão a tocar instrumentos de percussão, cordas e de sopro, além de aulas de canto e irão participar de atividades de estímulo à criatividade e à improvisação. Serão seis aulas musicais por semana.

O nome da escola homenageia uma das fundadoras do bloco Cacique de Ramos, tradicional no carnaval da cidade. A escola integra o grupo de 156 colégios participantes do Programa Turno Único, que prevê a implantação do ensino integral, com até oito horas de aulas por dia, na rede municipal.

Na solenidade, o prefeito Eduardo Paes lembrou que a meta do programa é construir cerca de 300 escolas com Educação integral. "O Rio só tem jeito, se nós investirmos em Educação. Os países com os melhores desempenhos em Educação têm suas crianças estudando em período integral. Essas crianças têm aula de música, informática e atividades esportivas, sem deixar de lado o ensino de matemática e português. E não tem nada mais carioca do que o samba, que mistura literatura e história do Brasil".



Qualidade no ensino: proposta de formação continuada de professores vence prêmio Desafio da Educação

Felipe Michel Braga tem 29 anos e uma experiência em educação que vem desde a graduação. Na última sexta (1/3/2013), ele foi o vencedor do Desafio da Educação do Centro de Liderança Pública (CLP), prêmio criado pela organização sem fins lucrativos voltada para o preparo de líderes públicos. Ele recebeu R$ 20 mil.

Braga propõe que os professores comecem a ser formados assim que deixem o ensino médio e que a carreira seja incentivada durante toda a formação superior. Já nas escolas, um sistema de pontos serviria para premiar e incentivar os docentes no exercício da profissão.

Foram 290 propostas de melhorias da educação brasileira que vieram não apenas do Brasil, mas de 20 outros países. Na etapa final, 61 projetos foram selecionados pelo júri, formado por representantes de organizações voltadas para a educação, entre elas a Fundação Lemann, o Instituto Ayrton Senna e o Parceiros da Educação. Os três primeiros lugares já receberam um total de R$ 35 mil, dividido de acordo com a classificação.

A proposta de Felipe é baseada na formação de Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) de Minas Gerais. O objetivo é que o vestibular das instituições de ensino superior funcione como um concurso, o recém graduado deixa a universidade com vaga garantida no ensino público. Assim que se forma no ensino médio, o estudante faz a opção pela licenciatura e recebe para isso uma bolsa de estudos que garanta a dedicação exclusiva a área durante a graduação. Além disso, nos últimos semestres, ele participa de estágio onde acompanha um profissional mais experiente em sala de aula.

"O modelo funciona bem com os EPPGG, na educação seria o mesmo. Os governantes calculam com antecedência as necessidades da rede de ensino sob sua competência. Calculam quantas serão as aposentadorias e qual será a demanda para as escolas. Assim estipulam quantas vagas serão abertas para essa finalidade nas instituições de ensino superior", explica o autor da proposta. Formados, os professores devem permanecer como servidores por um tempo mínimo a ser estabelecido. Caso isso não seja cumprido ele devolve parcial ou integralmente todo o auxílio recebido durante a formação.

Durante a carreira, os docentes acumulam pontos por cursos de aperfeiçoamento, por estudos publicados e outras atividades que estimulem o aperfeiçoamento. E ganham recompensas, como a escolha da escola onde se quer trabalhar.

"A qualificação inicial é muito importante para atrair para o ensino os melhores talentos. Após esse período a formação é contínua. O ambiente da sala de aula muda muito e requer uma eterna reciclagem", afirma o diretor-presidente do CLP, Luiz Felipe d´Avila. Segundo ele, os professores brasileiros necessitam de incentivos para melhor desempenhar as funções da carreira. Os incentivos passam por aumento salarial, mas vão além. A intenção do prêmio é reunir propostas aplicáveis e que envolvam os docentes. 

Ele destaca entre as propostas recebidas, o emprego das novas tecnologias no ensino. Em segundo lugar, o funcionário da Royal Jordanian Airlines, em Amã, na capital da Jordânia, Ahmad Abu Rumnan, de 27 anos, propõe a utilização das redes sociais para a divulgação de vídeos e publicações sobre experiências de sucesso nas salas de aula. Pela internet, a distância entre os docentes não seria problema.

A analista consultora Chitra Sechan, de 49, dos Estados Unidos, propõe também a troca de experiência entre docentes. Por meio de plataforma online, os docentes poderão trocar conhecimentos para planejamento e execução de aulas, atendimento aos alunos e outras questões. Ela defende a multiplicação dos conhecimentos destes mentores para elevar a qualidade do ensino pública e reforçar a atração de talentos. 

As três sugestões vencedoras serão apresentadas a gestores públicos nos estados e municípios a fim de que, caso haja interesse, sejam implementadas.



Da Revista Fórum: “A Lei do Piso está mostrando para o Brasil a realidade do financiamento da Educação”


Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), comenta as últimas decisões do STF favoráveis à aplicação integral da Lei do Piso dos professores

Na última quarta-feira, 27, o STF (Supremo Tribunal Federal) negou o pedido de governadores para postergar a aplicação da Lei do Piso dos professores. A lei determina um piso para a carreira, que não pode ser pago com gratificações, e sim na forma de salário para o professor que inicia a carreira na rede pública.

Um dos embargos negados pelo STF, impetrado pelo governo do Rio Grande do Sul, pedia prazo de mais um ano e meio para que o pagamento do piso salarial pudesse ser feito a partir de gratificações. Os ministros do STF entenderam que a Lei do Piso vale desde 2008, e que o prazo definido pela própria lei, para o uso de gratificações no pagamento do piso, expirou em 2011. Portanto, desde esta data, estados e municípios são obrigados a cumprir integralmente a Lei do Piso, sem recorrer a gratificações para tal fim.

Entretanto, atualmente apenas cinco Estados da federação cumprem integralmente a lei: Acre, Amazonas, Distrito Federal, Mato Grosso e Rondônia.

A reportagem de Fórum entrevistou Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE, para conhecer a luta da categoria para a aplicação integral da Lei do Piso em todo o país. Leão falou também sobre a greve nacional dos professores, marcada para os dias 23, 24 e 25 de abril, e sobre os desafios do financiamento da Educação pública no Brasil.

Clique aqui para continue lendo a entrevista.


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