quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Vestuário: apoio à inovação e à qualificação profissional são demandas do setor para 2014

Fortalecimento do Paraná Business Collection, incentivo à inovação e suporte para a qualificação profissional. As três demandas foram apresentadas por representantes de sindicatos da indústria do Vestuário e Têxtil, durante recente fórum setorial, realizado pelo Sistema Fiep. A reunião ocorreu logo após a apresentação de estudo de competitividade do segmento, que apontou possíveis caminhos para o desenvolvimento dos setores do vestuário e têxtil no Paraná.


Paraná Business Collection terá edição em Maringá e Curitiba em 2014

O mapeamento revela que o setor precisa se preparar para enfrentar a concorrência internacional. Com baixa carga tributária, poucos encargos e profissionais mais baratos que no Brasil, os países que lideram as exportações de vestuário conseguem entregar um produto final com um custo menor que a produção brasileira.

O Paraná, no entanto, tem algumas vantagens que lhe garantem diferenciais competitivos, com possibilidades de desenvolvimento – como proximidade de principais polos consumidores do país e alta produtividade.

“Precisamos de todo o suporte do Sistema Fiep – com cursos de qualificação, novas tecnologias e missões internacionais –  para conseguirmos, principalmente, reverter a queda nas vendas do setor”, pediu a empresária Luciana Bechara, presidente do Sindivest, de Curitiba.

Maria Abigail Fortuna, do Sivale, de Apucarana, enfatizou a necessidade de mais iniciativas inovadoras. “Nosso forte é o produto promocional, principalmente os bonés. Acredito que venceremos o desafio de inovar com um laboratório de pesquisa”, pediu.

O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, que também é empresário do setor, lembrou que uma entre quatro empresas abertas recentemente no Paraná é do segmento vestuário e têxtil. O setor é o segundo que mais emprega no estado.

“Percebo que há muitas oportunidades para as indústrias do vestuário paranaenses. Se mantivermos a união que sinto neste segmento, não será difícil vencermos os obstáculos”, disse Campagnolo. O presidente também falou sobre a necessidade de união dos empresários e representantes do sindicato para o fortalecimento do Paraná Business Collection. “É um evento que precisa da união de todos em torno dele. Conseguiremos visibilidade e representatividade investindo e acreditando em nosso evento de moda”, pediu.

O diretor regional do Senai-PR, Marco Secco, e o superintendente do Sesi-PR, José Antonio Fares, destacaram a relevância do estudo encomendado pelo setor, para alinhar as ofertas de serviços às demandas e necessidades da indústria. “Com este mapeamento, podemos ser mais assertivos com o atendimento ao setor, na oferta de cursos que possam agregar mais valor”, avaliou Secco.

Fonte Sistema Fiep


Inglês sem Fronteiras: Você tem até 16 de dezembro para se inscrever no programa

Estudantes do ensino superior podem se inscrever – até a próxima segunda (16/12/2013) – no Programa Inglês sem Fronteiras, do Ministério da Educação. São 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês, cujas aulas começarão em 13 de janeiro de 2014.

Clique aqui para saber mais e fazer sua inscrição

Na pauta o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. Podem concorrer estudantes de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas.

Também podem participar estudantes ativos no Curso My English, online, níveis 2, 3, 4 ou 5, e estudantes que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.

Fonte Agência Brasil


Bolsa Família e Educação: O fim do ciclo da pobreza

Por Tory Oliveira, de Minador do Negrão (AL)

Uma sala de aula sem forro no teto, decorada com figuras coloridas de flores e letras do alfabeto, acolhe os 17 alunos da Escola Municipal Antônio Sapucaia, localizada na zona rural de Minador do Negrão, no sertão de Alagoas.

Em uma tarde quente de setembro, as crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º anos do Ensino Fundamental recitam com a ajuda da professora versos do emblemático poema de Gonçalves Dias: Minha terra tem palmeiras/Onde canta o sabiá.

Na escola municipal Antônio Sapucaia, na zona rural do Alagoas, todos os alunos são bolsistas

O coro infantil, ensaiado para receber a reportagem, assiste à aula de Língua Portuguesa da professora Mauricelia Cavalcante Ferro, responsável há dois anos pelo aprendizado do grupo.

Na classe todos recebem o benefício do Bolsa Família para estudar. Gracinha, Duda e seus colegas de sala fazem parte dos 50 milhões de brasileiros bolsistas do programa de distribuição de renda, que completou em 2013 uma década e cujos resultados na melhora da saúde, educação e qualidade de vida dos beneficiários são expressivos.


Clique aqui para continuar lendo a reportagem na Carta Fundamental.


A Educação que funciona: MEC premia professores por projetos inovadores em sala de aula

O Ministério da Educação (MEC) entregou nesta quinta (12/12/213) os prêmios aos vencedores do 7º Prêmio Professores do Brasil, que reconhece o mérito dos profissionais da rede pública de ensino. Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, os escolhidos são educadores que, com iniciativas simples, fazem a diferença na sala de aula.

Uma das vencedoras foi Verenice Gonçalves de Oliveira, de São João Evangelista, em Minas Gerais, premiada na categoria de temas livres. O projeto Vó Me Conta, de sua autoria, incentiva a produção literária dos alunos do ensino médio. “Já estamos na terceira edição do projeto e do livro, que busca reunir as histórias antigas da nossa região, contadas pelos avós, através das gerações”, disse Verenice. A professora explicou que o livro é o produto final, mas que há todo um esforço interdisciplinar para incentivar o registro da cultura regional.

O Prêmio Professores do Brasil tem como objetivo resgatar e valorizar o papel dos profissionais de ensino como agentes no processo de formação do cidadão e dar visibilidade às experiências pedagógicas, que podem ser replicadas por outros professores e inseridas no sistema de ensino.

Na cerimônia, Mercadante destacou os investimentos feitos pelo MEC em todos os anos da Educação básica, como a construção de creches e a alfabetização na idade certa. “Quinze por cento das crianças brasileiras não são alfabetizadas até os 8 anos de idade, e isso é decisivo para formar as habilidades cognitivas e determinante para a vida escolar e profissional do aluno. Por isso, hoje temos 94% das crianças de 4 e 5 anos na escola”, disse o ministro.

Segundo Mercadante, com a expansão da jornada escolar e a informatização ao alcance dos professores, com a entrega de tablets para os que lecionam nos anos finais e no ensino médio. “A nova geração é toda digital e informatizada, mas essas ferramentas não substituem o professor: ele é o mediador e o líder do processo de aprendizagem. Por isso, estamos começando sempre com o professor.”

O Prêmio Professores do Brasil vai ao encontro dessa ideia. Neste ano, o certame recebeu 3.221 inscrições e relatos de experiências de educadores que trabalham em escolas da educação básica pública em todos os estados. O número de inscrições vem crescendo desde 2005, na primeira edição do prêmio, que contou com 1.131 experiências.

No entanto, ressaltou o ministro, apesar desses esforços, a Educação brasileira ainda é subfinanciada e precisa de mais recursos. De acordo com Mercadante, o Estado brasileiro, entre todos os analisados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é o que mais investe em Educação, com 18,13% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

“Porém, o nosso PIB per capita corresponde a um terço do dos outros países da OCDE. Então, se nós investimos US$ 2,5 mil ao ano por aluno, eles investem US$ 9,5 mil na União Europeia. Então, estamos fazendo um esforço muito grande, com recursos próprios, para avançar”, disse Mercadante. Para ele, uma das vitórias foi a vinculação de 75% dos royalties do petróleo e de 50% do Fundo Social, que chegará a R$ 1 trilhão em 30 anos.




Educação: apagão de mão de obra qualificada afeta inovação na indústria

Por Carla Jiménez

No país em que foram gerados mais de 14 milhões de empregos entre 2002 e 2012, a falta de mão de obra qualificada transformou-se num problema real, que já afeta a capacidade de inovação do setor privado. Esse foi um dos principais obstáculos apontados por 72,5% das 128.699 empresas que responderam à Pesquisa de Inovação (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para inovar no mercado. A maior barreira, em todo caso, para mais de 80% das indústrias, são os custos altos no Brasil.

Seja como for, a pesquisa do IBGE reaviva o fantasma do “apagão de mão de obra”, que rondou o Brasil quando o país cresceu 7,5% em 2010. A retração econômica nos anos seguintes dissipou esse temor, mas a Pintec aponta que a baixa qualificação dos empregados afeta a área mais cara para o Brasil, que é avançar em inovação e, consequentemente, em competitividade.

“A formação de recursos humanos para inovação integra uma das agendas prioritárias da indústria brasileira”, afirma Rodrigo de Araújo Teixeira, gerente executivo de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo ele, menos de 30% dos engenheiros no país atuam de fato em inovação. “Para equilibrar a oferta e demanda de engenharia, trabalhamos pela revisão do currículo nas universidades de Exatas”, completa.

Cerca de 103.000 pessoas no Brasil, em 2011, em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a maioria na indústria, um aumento de quase 50% na comparação com a Pintec realizada entre 2006 e 2008.

O estudo do IBGE, divulgado hoje, levantou informações entre 2009 e 2011. A pesquisa revela que a aquisição de máquinas e equipamentos foi prioridade para quase dois terços das empresas inovadoras. Treinamento foi uma preocupação para quase 60% das companhias entrevistadas, e a compra de software, para 33,2%.

Na comparação com a Pintec anterior, o número de indústrias que implementaram produtos ou serviços novos teve uma queda de 38,1% para 35,6%. Ao todo, as empresas industriais destinaram 0,71% de sua receita líquida de vendas para pesquisa e desenvolvimento em 2011, acima dos 0,62% registrados em 2008.

Na divisão por setores, 44,1% das empresas de eletricidade e gás inovaram, seguidas pelo setor de serviços, com 36,8%. O investimento total em processos e produtos inovadores foi de 64,9 bilhões de reais em 2011, 2,56% da receita líquida de vendas das empresas.

Os investimentos em P&D na fábrica ainda estavam restritos a um universo de cerca de 7.500 empresas inovadoras em 2011. Os gastos para esse fim, no investimento geral com inovação, subiram entre 2008 e 2011: de 24,5% para 29,8%.


Fonte El País


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Mandela: uma combinação perfeita!

Nelson Mandela por ele mesmo!




"Uma boa cabeça, um bom coração,
formam uma formidável combinação!"
Nelson Mandela

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Ciência sem Fronteiras: oferta de bolsas passa a abranger também curso de mestrado profissional

O programa Ciência sem Fronteiras começa a oferecer bolsas de estudo no exterior para cursos de mestrado profissional, com duração de dois anos e formação específica, voltada para o mercado de trabalho. A novidade foi anunciada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, nesta segunda (2/12/2013), no programa semanal de rádio Café com a Presidenta.

As primeiras bolsas serão oferecidas nas principais universidades dos Estados Unidos, como Harvard, Columbia, Illinois, Stanford, Carnegie Mellon, Yale e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).

As bolsas de mestrado profissional atendem as áreas prioritárias do Ciência sem Fronteiras, como engenharias; ciências exatas (matemática, química, física, biologia e ciências médicas); ciências da computação; ciências da área de energia e ciências da natureza. “Tenho certeza que essa nova modalidade de bolsas vai ajudar a dar um salto na formação profissional e tecnológica dos trabalhadores nas nossas empresas”, disse a presidenta.

Clique aqui para saber mais

Dilma falou também sobre outras modalidades de bolsas do programa, ao destacar que em dois anos o governo federal já concedeu 60 mil bolsas. Dessas, 48 mil a estudantes da graduação.

Segundo a presidenta, 14,6 mil estudantes já terminaram os estudos no exterior e voltaram ao Brasil para continuar o curso superior. “Os jovens do Ciência sem Fronteiras estão voltando com novas ideias, buscando melhorar o processo de ensino da sua própria universidade”, disse. “Eles têm acesso às últimas novidades em suas áreas de conhecimento e preparam-se para um mercado de trabalho cada vez mais competitivo.”

Inscrições
O Ciência sem Fronteiras mantém seleção aberta para graduação-sanduíche em 20 países — Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, China, Coréia do Sul, Japão, Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Hungria, Irlanda, Itália, Noruega, Reino Unido e Suécia. As inscrições terminam na sexta (6/12/2013).

Para participar do programa, o estudante precisa ter feito pelo menos, 600 pontos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e comprovar bom desempenho no curso de graduação no Brasil. O governo federal garante todos os custos da viagem, a mensalidade da universidade no exterior, alojamento, alimentação e também um curso para quem precisa melhorar o domínio sobre o idioma do país de destino.

A meta do programa é oferecer 101 mil bolsas até o fim de 2014 — 75 mil oferecidas pelo governo federal e 26 mil, por empresas. Além da nova modalidade, a oferta de bolsas prevê graduação-sanduíche, educação profissional e tecnológica e pós-graduação — doutorado-sanduíche, doutorado pleno e pós-doutorado.

Pelo programa, estudantes de graduação e de pós-graduação podem fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, o Ciência sem Fronteiras tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo determinado, no Brasil.


Fonte Portal MEC


Qualidade na Educação: apesar de avanços no setor, Brasil ocupa baixa posição no Pisa

Apesar de ter conseguido uma evolução significativa nos itens avaliados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ainda está nas posições mais baixas do ranking. Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012, segundo os dados divulgados hoje (3/12/2013).

A avaliação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em três áreas do conhecimento – leitura, matemática e ciências. Em 2009, o Brasil ficou na 54ª posição no ranking.

Entre os pontos destacados em relação ao Brasil também está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estudo, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.

"Não só a maioria dos estudantes brasileiros melhorou o desempenho, mas também o Brasil aumentou a taxa de matrículas nas escolas primárias e secundárias", informa o relatório. Segundo o texto, as taxas de escolaridade para jovens de 15 anos aumentaram de 65% em 2003 para 78% em 2012. "Muitos dos alunos que agora estão incluídos no sistema escolar vêm de comunidades rurais ou famílias socioeconomicamente desfavorecidas, de modo que a população de alunos que participaram na avaliação do Pisa 2012 é muito diferente da de 2003", destaca o documento.

Mesmo com a evolução dos alunos em relação à matemática, o Brasil ainda está abaixo da média da OCDE, ficando no patamar de países como a Albania, Jordânia, Argentina e Tunísia. Comparando com a América Latina, a performance brasileira está abaixo do Chile, México, Uruguai e da Costa Rica. Porém, o país se saiu melhor do que a Colômbia e o Peru. A pesquisa ressalta que metade dos ganhos obtidos pelo Brasil em matemática se deve ao desenvolvimento econômico, social e cultural dos estudantes.

Apesar dos avanços, o Pisa mostra que há desafios em relação ao aprendizado de matemática. Na área, são seis os níveis de proficiência, sendo que o sexto nível é atingido apenas por 4,2% dos estudantes dos países que participaram do exame. A média brasileira atinge apenas o nível 1. Em um gráfico mais detalhado é possível observar que pouco mais de 60% dos estudantes brasileiros que participaram do exame estão no nível 1 ou abaixo dele. Pouco mais de 20% atingiram o nível 2. A porcentagem de estudantes que atingiu os níveis de 3 a 6 não chega a 20%.

Em leitura, o Brasil subiu de 396 pontos em 2000 para 410 pontos em 2012, colocando o país no mesmo patamar da Colômbia, da Tunísia e do Uruguai, abaixo da média da OCDE. Na América Latina, os estudantes brasileiros tiveram performance inferior aos colegas chilenos, costa-riquenhos e mexicanos. Mas, se saíram melhor do que os argentinos e peruanos. O estudo atribui a evolução do Brasil nesse item somente aos avanços econômicos e sociais no período.

A pesquisa mostra que 49,2% dos estudantes brasileiros conseguem, no máximo entender, a ideia geral de um texto que trate de um tema familiar ou fazer uma conexão simples entre as informações lidas e o conhecimento cotidiano. Apenas um em cada duzentos alunos atinge o nível máximo de leitura. Ou seja, cerca 0,5% dos jovens são capazes de compreender um texto desconhecido tanto na forma quanto no conteúdo e fazer uma análise elaborada a respeito.

Em ciências, o desempenho brasileiro também ficou abaixo da média, no nível da Argentina, Colômbia, Jordânia e Tunísia. O Brasil ficou, nesse item, atrás do Chile, da Costa Rica, do Uruguai e do México, mas à frente do Peru. Desde 2006, a performance brasileira saiu dos 390 pontos e chegou aos 405 em 2012. O estudo mostra que cerca da metade dessa evolução deve ser atribuída a mudanças demográficas e socioeconômicas da população.


Fonte Agência Brasil


Financiamento da Educação: impasse na votação do PNE continua no Senado

O impasse sobre a votação do Plano Nacional de Educação (PNE) continua no Senado. O senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) deve apresentar até a próxima sexta (6/12/2013) relatório em separado sobre o plano. Em votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) na última quarta (27/11/2013), o PNE foi aprovado em uma reunião que durou pouco mais de dois minutos, sem a presença de parlamentares da base do governo.

A decisão sobre o relatório foi tomada após reunião da bancada do PMDB com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A expectativa inicial é que o PNE seja votado no próximo dia 11. “Todo o esforço do MEC [Ministério da Educação] é terminar a votação este ano. No ano que vem teremos a Conferência Nacional de Educação e que ela já tenha como ponto de partida o PNE”, disse o ministro.

No entanto, o plano pode não ser aprovado no Congresso Nacional até o fim do ano, pois o texto sofreu mudanças em relação ao que foi aprovado pela Câmara dos Deputados e os parlamentares terão que reexaminar o projeto.

Um dos pontos definidos pelo PNE é a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para Educação. Segundo o ministro, a questão de financiamento ainda não está assegurada com a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a área. “Não há hoje nenhuma perspectiva, nenhum campo de petróleo a ser licitado em um horizonte próximo. Então, não resolve o problema do financiamento [a curto prazo]. O PNE vai ter que ter muito mais discussão no âmbito do Orçamento, estamos muito longe de alcançar os 10% do PIB”, disse.

O PNE estabelece 20 metas para melhorias na Educação que devem ser cumpridas nos próximos dez anos. Entre elas, a universalização do ensino fundamental e do ensino médio e a oferta de creches e ensino integral. O plano prevê a participação dos tribunais de Contas da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios no acompanhamento da meta de ampliação do investimento público em Educação e estabelece ainda que a autoridade que não gastar no setor o que está previsto no Orçamento poderá responder por crime de responsabilidade.

Fonte Agência Brasil



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Inovação e saúde: pastilha de vaso sanitário pode ajudar a diagnosticar o diabetes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que dez milhões de brasileiros tenham diabetes. E muitos desses nem sabem que são portadores da doença crônica. Uma das equipes participantes do Grand Prix Senai de Inovação, que está sendo realizado em São Paulo, de sábado até o final desta tarde de quarta (23 a 27/11/2013), apresentou uma proposta para modificar essa realidade.

Clique aqui para saber as novidades apresentadas no evento

O grupo criou uma pastilha de vaso sanitário, do tipo aromática. Mas, além de deixar o banheiro com cheiro agradável, é feita de substância que, em contato com a urina, muda de cor e mostra o grau de glicose no sangue. A invenção pode ser útil aos diabéticos – que substituiriam o furo no dedo – e também como alerta a quem eventualmente possa ter a doença sem saber.

O Grand Prix Senai de Inovação é inspirado em modelo sueco e reúne seis equipes com sete integrantes cada. Elas têm 72 horas consecutivas para buscar soluções para questões relacionadas a três grandes desafios do mundo moderno: Envelhecimento da População, Desastres Ambientais e Mega Eventos. As tarefas envolvem as áreas de saúde humana, mobilidade urbana, segurança e meio ambiente.

Quem não pode visitar o Grand Prix, que acontece no WTC, em São Paulo, durante a Open Innovation Week, consegue acompanhar a produção de todas as ideias, votar nas preferidas e dar sugestões para incrementá-las. Tudo isso é feito no site do Grand Prix Senai de Inovação. Basta criar uma senha de acesso.


Fonte Portal Indústria


Universidade-Empresa: Sistema Fiec lança Portal da Inovação do programa

Está no ar o Portal de Inovação, iniciativa do programa Universidade- Empresa (UniEmpre) para integrar os diversos atores responsáveis pela inovação, tais como incubadoras, aceleradoras, startups, empresas, instituições de ensino e pesquisa, fundos de fomento à inovação e entidades governamentais.

Clique aqui para saber mais sobre

A ferramenta é uma realização do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi), em parceria com o Senai-CE, como uma das ações UniEmpre, conduzido pelo Indi.

O site presta serviços como bolsa de inovação; mercado virtual, espaço para oferecer e divulgar necessidade por inovação; fórum de inovação, para o debate sobre os principais temas na área; mapa da inovação, um retrato de onde estão concentrados os atores de inovação; a seção fique por dentro, com acervo de livros, vídeos, legislação, notícias e informativo de eventos; e plataformas colaborativas voltadas à resolução de problemas, mapeamento de atores da inovação, etc.

O UniEempre foi pensado a partir da necessidade de um modelo de desenvolvimento que integre academia e empresa, com vistas à geração de um ecossistema propício à inovação e, consequentemente, maior competitividade das indústrias cearenses.

Entre outras ações em desenvolvimento pelo Programa UniEmpre destacam-se o Agentes de Inovação, Inovação Aberta e Polos de Inovação.

Fonte Sistema Fiec


Pesquisa e inovação: países ricos e pobres enfrentam o desafio de atrair jovens para a iniciação científica

Os desafios da Educação científica e a democratização da informação foram os tópicos mais abordados nesta segunda (25/11/2013) no primeiro dia de palestras da sexta edição do Fórum Mundial de Ciência, reunido no Rio. Em maior ou menor grau, países ricos e pobres são afetados pela dificuldade em atrair jovens para a iniciação científica por meio da Educação formal.

O evento, que reúne cerca de 600 cientistas de todo o mundo, termina nesta quarta (27/11/2013), com o temas Desigualdades como barreiras para a sustentabilidade, Políticas para a ciência e governança, Integridade científica e ética na ciência, bioenergia, Academia e empresas, entre outros. Clique aqui para assistir as sessões do fórum

De acordo com o presidente do Conselho de Ciências do Japão, Takashi Onishi, os investimentos em Educação científica em seu país são significativos, mas as escolas enfrentam concorrência desleal com a internet, quando o assunto é a atenção e dedicação do estudante. No Brasil, segundo o diretor da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, os problemas são mais complexos, porque incluem os baixos salários dos professores e a pouca valorização da Educação pela sociedade como um todo.

“É um tema extremamente importante que tem sido negligenciado há séculos na história do Brasil. A valorização significa aumentar os salários e promover a Educação continuada dos professores”, disse ele. “Sendo cientista, conheço o fascínio da ciência. Acho muito importante o processo pelo qual a fascinação da ciência chega às crianças. Os professores devem transmitir a magia da ciência”.

Um dos participantes do fórum, o professor de física Jorge Flores, da Universidade Nacional Autônoma de México, defendeu investimentos na Educação informal, para que o conhecimento seja repassado de maneira eficaz. “Pelo menos na América Latina, os sistemas educativos são incapazes de produzir um ensino correto das ciências”, disse ele. O professor acredita que “o uso de centros pequenos e interativos de ciência podem ajudar os estudantes a fazer experimentos”.

Para a assessora científica da União Europeia, Anne Glover, Educação e democratização da informação científica são parceiras na diminuição das desigualdades e na prosperidade das nações. “Não há futuro sem Educação. O mundo está mudando tanto que e a ciência, engenharia e tecnologia são o nosso futuro. Para permitir que o futuro chegue a todos os cidadãos, eles precisam entender a ciência, como ela funciona e o que ela tem a oferecer para escolher o que querem e o que não querem”, comentou ela.

A cientista ressaltou que a ciência traz enormes possibilidades aos seres humanos que vão além da conquista de um emprego ou avanços tecnológicos. “A ciência é parte da nossa cultura assim como a música, as artes plásticas, e pode proporcionar verdadeira alegria e muita diversão”, disse Glover.

A diretora do Centro de Políticas de Agricultura para Crianças da China, Linxiu Zhang, defendeu mais investimento em Educação e acesso à informação. Ela explicou que, embora ninguém passe fome em seu país, a dieta em alguns lugares é pobre devido à falta de informação. “Na China, a falta de uma dieta balanceada tem prejudicado a performance acadêmica de alguns alunos. Por isso, é importante Educar os pais para que eles saibam qual tipo de comida é boa para o filho”, explicou Zhang.

Para o subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Ricardo Paes de Barros, o acesso universal ao conhecimento é sucesso inegável para a redução das desigualdades, bem como o livre fluxo mundial de conhecimento. “É muito importante o trabalho conjunto para problemas globais e o compartilhamento de tecnologias sociais. Está clara a necessidade de documentar-se melhor as tecnologias e torná-las mundialmente conhecidas”, declarou Barros.

Fonte Agência Brasil


Enem: 5 escolas públicas com melhor desempenho no Exame Nacional são escolas técnicas

As cinco escolas públicas estaduais com melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 estão em São Paulo, segundo planilha divulgada nesta terça (26/11/2013) pelo Ministério da Educação (MEC). Todas são escolas técnicas, ou seja, o estudante recebe formação específica em determinada área durante o ensino médio.

A Escola Técnica Estadual de São Paulo lidera o ranking das estaduais, com uma média de 664,45, em uma escala que vai até 1.000. Em seguida, o Colégio Técnico de Campinas, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com uma média de 660,09.

Em terceiro lugar, o Colégio Técnico Industrial Professor Isaac Portal Roldan, com 645,59, e, em quarto, o Colégio Técnico Industrial de Guaratinguetá Professor Carlos Augusto Patrício Amorim, com 637,23, ambos da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Em quinto, a Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas, com 630,53.

Para a elaboração da planilha, o MEC considerou 11,2 mil escolas, todas com mais de 50% de participação no exame. Para elaborar o ranking, a Agência Brasil considerou as médias nas quatro competências do exame: linguagens e códigos, matemática, ciências humanas, ciências da natureza, que seguem o mesmo critério de correção. A nota na redação não foi incluída no cálculo.

O 1º lugar ficou com um estabelecimento
de Minas Gerais (Foto Divulgação) 
Com base na seleção, é nas escolas estaduais que está a maioria dos concluintes que participaram do Enem, 65,53% dos estudantes. As escolas da rede representam 52,55% dos centros de ensino participantes.

No ranking geral, no entanto, as cinco primeiras escolas estaduais ocupam os 53º, 66º, 132º, 208º e 293º lugares. No topo do ranking geral estão as escolas privadas. Os mineiros Colégio Bernoulli, com uma média de 722,15 pontos e o Colégio Elite Vale do Aço, com uma média 720,88, aparecem em primeiro e segundo lugar. Em terceiro, o Colégio de São Bento, no Rio de Janeiro, com 712,79.

Em relação à redação, o Colégio São Bento aparece em primeiro lugar, com 810,53 pontos na média, seguido pelo Colégio Cruzeiro, Unidade Centro, também no Rio de Janeiro, com 798,35. Em terceiro, o Colégio Helyos, na Bahia, com 792,9 pontos. Os três são da rede privada.

Entre as públicas estaduais, os melhores desempenhos na redação são da Escola Técnica Estadual de São Paulo, com 695,14 pontos, seguida pelo paulista Colégio Técnico de Lorena, com uma média de 693,6 e pelo Colégio Técnico Industrial Professor Isaac Portal Roldan, com 680,78.

No ranking geral da redação, as estaduais ocupam posições inferiores às do ranking geral das provas objetivas. Estão nas 206ª, 221ª e 324ª posições.

Segundo o MEC, a intenção da divulgação é que as escolas possam identificar os pontos frágeis no aprendizado e com isso fazer uma revisão pedagógica. Desde ontem (25/11/2013), as escolas e os candidatos que fizeram as provas em 2012 podem consultar no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) um mapa detalhado do desempenho no Enem.


Fonte Agência Brasil


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