quinta-feira, 6 de março de 2014

Mercado de carbono: BVRio e FGV promovem simulação de mercado de carbono para empresas no Brasil

Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) e o Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV/EAESP (GVces) vão implementar um simulado de mercado de carbono no âmbito da Plataforma Empresas pelo Clima (EPC).

A EPC foi desenvolvida pelo GVces há cinco anos para envolver empresas brasileiras no processo de discussão e engajamento frente às mudanças climáticas, a gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a proposição de políticas públicas.

A EPC conta em 2014 com 20 empresas, entre elas a TAM (foto TAM)

A simulação oferece ao empresário experiência prática e realista sobre o funcionamento de um sistema cap and trade. Ou seja, um sistema de comércio de emissões (trade) que busca restringir a quantidade de GEE de um setor ou da economia de uma região ou país dentro de um limite preestabelecido (cap).

“Essa é uma experiência pedagógica pioneira no Brasil”, afirma Mario Monzoni, coordenador do GVces, sobre o contexto de mercado de carbono. “Por meio do simulado as empresas terão oportunidade de aprender o que é esse mercado, fazendo na prática.” A iniciativa representa um processo de co-formação entre as empresas, a BVRio e o GVces. “Ao fazer a simulação, espera-se também que a empresas estejam mais preparadas para dialogar com o governo e a sociedade em geral sobre um futuro mercado de carbono brasileiro”, explica Beatriz Kiss, coordenadora da iniciativa pela EPC.

As bases do simulado foram construídas em 2013, em um processo conjunto com as empresas da EPC e a partir das experiências de mercados reais, ativos ou em construção, em diversos países. “O exercício estará apoiado nos dados reais de emissões das empresas, fornecidos pelo Programa Brasileiro GHG Protocol”, esclarece Renato Armelin, coordenador do Programa Sustentabilidade Global do GVces, que envolve tanto o GHG como a EPC. “O período de negociações deste ciclo 2014 terá início em março, com um leilão de venda de permissões de emissão, e se encerrará no final de novembro”, completa Armelin.

Mercado de carbono nacional
A BVRio disponibiliza sua plataforma de negociação BVTrade para a iniciativa. Para tanto, a BVRio fez ajustes e adaptações necessárias, de modo a atender às peculiaridades da simulação, incluindo o desenvolvimento de registro de permissões de emissões, ambiente eletrônico de negociação, plataforma eletrônica de leilões, ferramentas de gestão de emissões e interfaces diferenciadas para diferentes tipos de participantes: empresas, governo e operador de mercado.

Em fevereiro, as empresas membro da EPC tiveram o primeiro contato com o sistema, numa fase preparatória que precede o lançamento da iniciativa, em 14 de março.

“A BVRio vê esta simulação como um passo importante para o processo de desenvolvimento de um mercado de carbono nacional. Para tal, desenvolvemos a primeira plataforma de comércio de carbono no país, que servirá para apoiar o desenvolvimento de um mercado de abrangência nacional no futuro”, comentou Pedro Moura Costa, presidente da BVRio.

A EPC conta em 2014 com 20 empresas, entre elas AES Brasil, Braskem, Banco do Brasil, Camargo Correa, EDP, Suzano, TAM e Vale. Do total de empresas, 16 estão inscritas no simulado de mercado de carbono. Tanto a EPC como o simulado ainda estão abertos a novas adesões.

Fonte GVces


Meio ambiente: workshop debaterá gases de efeito estufa e mudanças climáticas

O CDP, organização internacional que atua em cidades, investidores e empresas de todo o mundo para prevenir as mudanças climáticas e proteger os recursos naturais, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo e o CB27 (Grupo dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais), está organizando o workshop Mudanças Climáticas, Desafios e Oportunidades.

O evento, que ocorrerá na próxima segunda (11/3/2014), na capital paulista, tem o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos gestores públicos na área de inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE), riscos, oportunidades e adaptação às mudanças climáticas, ressaltando também a importância da colaboração entre o setor público e privado.

Com isso, o CDP pretende ampliar o número de cidades participantes em seu programa CDP Cities 2014, convidando todas as cidades do grupo CB27 a divulgar dados de emissões de GEE, análise de riscos das alterações climáticas, oportunidades e planos de adaptação através da plataforma de reporte do CDP.

O workshop contará com rodadas de diálogo e discussões. O programa CDP Cities está em sua quarta edição e no ano passado recebeu respostas de 11 cidades do país.

Inscrições podem ser feitas via elbagoncalo@gmail.com. O encontro ocorrerá das 8h30 às 19h30, na Umapaz, na av. IV Centenário, 1.268, Portão 7A do Parque do Ibirapuera, São Paulo.



Pronatec: Dilma garante que cumprirá meta de 8 milhões de matrículas no programa

A presidenta Dilma Rousseff garantiu em recente formatura de 3.800 alunos do Pronatec, na capital paulista, que cumprirá a meta de matricular 8 milhões de estudantes no programa até o final de 2014, quando termina seu mandato.

“Quando fizemos o Pronatec, em 2011, havia um certo pessimismo no ar que não íamos conseguir chegar aos 8 milhões de matrículas. Hoje, estamos em 5,8 milhões e todo dia aumenta um pouquinho. Tenho certeza que vamos chegar nos 8 milhões”, disse a presidenta.

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O ministro da Educação, Henrique Paim, confirmou que a meta será alcançada. “Vamos chegar a 8 milhões de matriculas até o final de 2014. É um compromisso do MEC e de todas as instituições parceiras”, declarou. “O Pronatec é uma oportunidade educacional que permite ao estudante ter uma inserção no mercado de forma mais qualificada e com um salário maior.”

A expectativa do governo é que até o final do ano o programa chegue a pelo menos 4 mil municípios, com verba total de R$ 14 bilhões. Só em São Paulo, são mais de 870 mil matriculas em 227 municípios, com investimento de R$ 711 milhões.

“A Educação é o caminho para conseguirmos duas coisas: transformar o nosso Brasil em país de técnicos, cientistas, universitários e pesquisadores”, disse Dilma. “Eu sei que para o Brasil crescer, se desenvolver e abandonar aquela história trágica, que foi a história da desigualdade no nosso país, temos que trilhar o caminho da Educação e do ensino técnico. Ele é importantíssimo”.

De acordo com o Ministério da Educação, os cursos técnicos com maior número de matrículas são Administração, Comércio, Eletroeletrônica, Informática, Logística, Multimídia, Publicidade, Recursos Humanos, Redes de Computadores e Segurança do Trabalho. Eles capacitam os estudantes para trabalhar como agente de inspeção de qualidade, almoxarife, assistente de planejamento e controle de produção, auxiliar administrativo, auxiliar de recursos humanos, costureiro, desenhista mecânico, eletricista, modelista e operador de computador.

“Os cursos são gratuitos e permitem que quem precisa possa participar, sem haver nenhuma restrição ou privilégio”, destacou  Dilma. “O governo federal coloca R$ 14 bilhões nesse programa para garantir que os alunos tenham acesso à educação de qualidade, nas instituições mais preparadas do Brasil.”

Publicado originalmente pela Rede Brasil Atual


Economia: os 85 mais ricos do mundo têm o mesmo patrimônio de metade da população

Segundo o documento chamado Working for the Few (Trabalhando Para Poucos, em tradução livre), as 85 pessoas mais ricas do mundo têm um patrimônio de US$ 1,7 trilhão, o que equivale ao patrimônio de 3,5 bilhões de pessoas, as mais pobres do mundo.

Favela do complexo de Lins e estádio olímpico João Havelange ao fundo, no Rio de Janeiro (Reuters)

O relatório ainda afirma que a riqueza do 1% das pessoas mais ricas do mundo equivale a um total de US$ 110 trilhões, 65 vezes a riqueza total da metade mais pobre da população mundial.

A Oxfam observou em seu relatório que, nos últimos 25 anos, a riqueza ficou cada vez mais concentrada nas mãos de poucos.

"Este fenômeno global levou a uma situação na qual 1% das famílias do mundo são donas de quase metade (46%) da riqueza do mundo", afirmou o documento.

"No último ano, 210 pessoas se tornaram bilionárias, juntando-se a um seleto grupo de 1.426 indivíduos com um valor líquido combinado de US$ 5,4 trilhões", destaca o relatório.

"É chocante que no século 21 metade da população do mundo – 3,5 bilhões de pessoas – não tenham mais do que a minúscula elite cujos números podem caber confortavelmente em um ônibus de dois andares", afirmou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam.

Para Byanyima, "em países desenvolvidos e em desenvolvimento estão cada vez mais vivendo em um mundo em que as taxas de juros mais baixas, a melhor saúde e Educação e a oportunidade de influenciar estão sendo dadas não apenas para os ricos mas para os filhos deles também".

"Sem um esforço concentrado para enfrentar a desigualdade, a cascata de privilégios e de desvantagens vai continuar pelas gerações. Em breve vamos viver em um mundo onde a igualdade de oportunidades é apenas um sonho", acrescentou.

Publicado dias antes do Fórum Econômico Mundial em Davos (22 a 25/1/2014), o relatório detalha o impacto da crescente desigualdade em países desenvolvidos e outros em desenvolvimento.

América Latina e Brasil
O relatório da Oxfam apontou que alguns países, especialmente na América Latina, estão conseguindo ir contra esta tendência, diminuindo a desigualdade na última década.

"Entre os países do G20, as economias emergentes geralmente eram aquelas com maiores níveis de desigualdade (incluindo África do Sul, Brasil, México, Rússia, Argentina, China e Turquia) enquanto que os países desenvolvidos tendiam a ter níveis menores de desigualdade (França, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália)", afirmou o documento.

"Mas até isto está mudando, e agora todos os países de alta renda do G20 (exceto a Coreia do Sul) estão vivendo o crescimento da desigualdade, enquanto o Brasil, México e Argentina estão vendo um declínio nos níveis de desigualdade."

A Oxfam destaca o caso brasileiro, apontando que o país teve "sucesso significativo na redução da desigualdade desde o início do novo século".

"Em parte devido ao crescente gasto público social, uma ênfase no gasto com saúde pública e Educação, um programa de transferência de renda de larga escala que impõe condições para o recebimento (Bolsa Família) e um aumento no salário mínimo que subiu mais de 50% em termos reais desde 2003", afirmou o relatório.

A Oxfam alerta que a "democracia ainda é frágil e a desigualdade ainda é muito alta na região, mas a tendência mostra que problemas que eram insolúveis, as enormes disparidades de renda, podem na verdade ser enfrentados com intervenções políticas".

Leis e paraísos fiscais
A Oxfam também fez uma pesquisa em seis países (Brasil, Espanha, Índia, África do Sul, Grã-Bretanha e Estados Unidos) e mostrou que a maioria dos entrevistados acredita que as leis são distorcidas para favorecer os ricos.

Entre os países pesquisados, a Oxfam destaca a Espanha, onde oito em cada dez pessoas concorda com essa afirmação sobre as leis.

A ONG também destaca outro grande problema relacionado ao dinheiro que não paga impostos, ficando em paraísos fiscais.

"Globalmente, os indivíduos e companhias mais ricos escondem trilhões de dólares dos impostos em uma rede de paraísos fiscais no mundo todo - estima-se que US$ 21 trilhões estão escondidos sem registros", informou a ONG em seu relatório.

Segundo a ONG, que vai enviar representantes a Davos, os participantes do Fórum Econômico Mundial têm o poder de reverter o aumento da desigualdade.

A Oxfam pede que os participantes do fórum se comprometam a não sonegar impostos em seus países ou em países onde têm investimento, não usar a riqueza econômica para conseguir favores políticos que prejudiquem a democracia, apoiar os impostos progressivos sobre patrimônio e renda, enfrentar o sigilo financeiro e sonegação de impostos entre outras recomendações.

Além disso, a ONG também recomenda o estabelecimento de uma meta global para acabar com a desigualdade econômica extrema em todos os países, uma regulamentação maior dos mercados para promover crescimento sustentável e igualitário e a diminuição dos poderes dos ricos de influenciar os processos políticos.

Publicado originalmente na BBC Brasilem 20/1/2014



quarta-feira, 5 de março de 2014

Chomsky: sobre a precarização do trabalho e da Educação na universidade

O crescimento da contratação de temporários nas universidades dos EUA é parte de um modelo de negócios projetado para reduzir os custos do trabalho.

O que se segue é uma transcrição editada de observações feitas por Noam Chomsky via Skype, no dia 4 de fevereiro de 2014, a membros e apoiadores da Adjunct Faculty Association [NT] do Sindicato dos Metalúrgicos, em Pittsburgh.

As observações de Chomsky foram provocadas por perguntas feitas por Robin Clarke, Adam Davis, David Hoinski, Maria Somma, Robin J. Sowards, Matthew Ussia e Josué Zelesnick. A transcrição ficou a cargo de Robin J. Sowards e foi editada pelo próprio Chomsky.

Continue lendo na íntegra as observações de Chomsk na Carta Maior


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Ciência e tecnologia: votação da PEC 290 deve ser nesta terça-feira


A PEC 290, prevista na pauta de votações da Câmara para a última quarta-feira (19/2/2014), deve ser votada em dois turnos, na terça-feira (25). Base e oposição chegaram a um acordo e manterão o dispositivo que permite remanejamento de recursos de um mesmo projeto de ciência, tecnologia e inovação sem a anuência do Congresso Nacional – único ponto de discordância do texto.

O entendimento ocorreu no dia 19, em conversa entre o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), partido que mais questionava o parágrafo, e representantes da comunidade científica. Segundo Caiado, a legenda queria simplesmente ter a certeza de que, no texto, não tenham mecanismos que usem o dispositivo para temas além da ciência, tecnologia e inovação.

“Aquilo foi apenas uma atitude tomada pelo Democratas e sua a assessoria para que não quisessem construir esta prerrogativa em outros ministérios”, argumenta Caiado. “Mas, especificamente na área de pesquisa, concordamos que a classe tenha a condição de fazer esse remanejamento daquilo que seja custeio e daquilo que seja investimento de acordo com a necessidade da pesquisa”, completou.

Fonte Anprotec, com informações da Agência CT&I


Design e inovação: revista eletrônica abre prazo de submissão de trabalhos

Periódico científico multidisciplinar, a revista de design, inovação e gestão estratégica – REDIGE – está convidando a comunidade acadêmica para submeter trabalhos em sua próxima edição, de abril de 2014. O prazo para submissão é 10 de março de 2014, e os artigos enviados são avaliados por meio do método Blind Review.

Clique aqui para ler a edição de dezembro de 2013, e aqui para saber mais sobre a submissão de trabalhos

A REDIGE é uma publicação eletrônica bilíngue criada pelo Senai Cetiqt em 2010, com periodicidade quadrimestral. Suas páginas são dedicadas à publicação de artigos e ensaios da comunidade científica nacional e internacional que investiguem questões de interesse estratégico para o desenvolvimento da cadeia têxtil, de confecção e conhecimentos transversais às outras áreas.

O público-alvo do periódico é formado por pesquisadores, professores, empresários, profissionais e estudantes com interesse na cadeia de valor têxtil, de confecção, moda e suas interseções com outras atividades econômicas e industriais.


Inovação e tecnologia: Brasil começa a explorar energia limpa das ondas

Já existe nova forma de produzir energia elétrica proveniente de fontes limpas e a primeira grande experiência brasileira está em andamento: tirar energia das ondas do mar. Localizada no Porto de Pecém, no Ceará, a primeira usina para esse tipo de produção está em desenvolvimento.





 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Inovação e pesquisa: os problemas com a energia renovável na Alemanha

Opção por energia renovável também trouxe problemas à Alemanha

Considerada modelo devido à sua preocupação ambiental, Alemanha enfrenta hoje consequências da opção por energia renovável. Embora a produção seja alta, faltam redes de distribuição e locais para armazenar energia.

O sucesso às vezes pode se transformar em problema. Assim aconteceu com a questão energética na Alemanha. Até o ano de 2050, 80% do abastecimento do país deverá se dar através de energias renováveis. A decisão foi impulsionada pela catástrofe nuclear na japonesa Fukushima, em 2011. Naquele momento, os partidos no governo resolveram modificar sua política energética, decidindo-se pelo abandono completo da energia nuclear.

Desde então há um consenso entre os partidos políticos do país e também uma decisão do Parlamento a respeito: o mais tardar em 2022, não será mais produzida energia atômica na Alemanha. Para abastecer a demanda interna, a energia deverá vir do vento e de instalações fotovoltaicas, substituindo cada vez mais o carvão e o gás, nocivos ao ambiente.

A Alemanha já começou cedo, no ano 2000, a usar energias renováveis e incentivar sua produção. A Lei das Energias Renováveis garante desde então incentivos para os produtores de energias eólica, solar e de outras formas não nocivas ao meio ambiente – não importando se o produtor é uma grande empresa ou pessoa física. Isso gerou um verdadeiro boom de produção de energias renováveis. Em 13 anos, o percentual de energia produzida no país com fontes renováveis aumentou de 6% para 25%.

Altos preços da energia elétrica
O incentivo financeiro para a produção de energias renováveis não é pago pelo Estado, mas por cada cidadão através de sua conta mensal de energia. Para o consumidor alemão, o preço da energia aumentou consideravelmente nos últimos anos. Uma situação que gera, inclusive, discussões na campanha eleitoral.

Os grandes problemas hoje são a falta de redes de transporte da energia para o interior do país e de locais onde esta energia possa ser armazenada. De que adianta inaugurar enormes campos off shore no litoral norte, se não há como transportar esta energia até o consumidor, questionam-se os alemães. Por outro lado, os benefícios do governo às grandes consumidoras de energia provoca críticas.

Mobilidade e calefação: relegados a segundo plano
A mudança da política energética diz respeito também à emissão de poluentes, seja no trânsito ou na calefação doméstica. A euforia inicial sobre o uso de biodiesel parece ter passado, devido às críticas de que não se deve ampliar as áreas para plantar matérias primas em detrimento da produção de alimentos.

Também o boom dos carros elétricos dos anos 2009 e 2010 parece ter sido fogo de palha. A meta de ter em circulação um milhão de veículos elétricos até 2020 por enquanto é inalcançável. O problema é a falta de tecnologia para garantir que estes veículos rodem mais de 100 quilômetros sem recarregar as baterias.



Artigo de 2013, da Deutsche Welle, e publicado no blog Luis Nassif Online



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