sexta-feira, 21 de março de 2014

Energia renovável: Ceará vai formar profissionais para a área

O Centro do Senai da Barra do Ceará, em Fortaleza, está implantando o Instituto de Tecnologia de Energias Renováveis, cujo objetivo é formar profissionais para atuar na área.

Artur Guimarães, gerente do IT-ER, explica que a iniciativa tem suporte e recebe tecnologia da instituição alemão GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit. O local, ainda em estruturação, terá laboratórios com aerogeradores em tamanho original; de compósitos, para utilização de materiais que produzem pás para torres eólicas, como fibra de vidro e resinas; e oficina.

Segundo Guimarães, existe demanda por 12 mil profissionais na área de ER. As previsões são que, a partir de agosto próximo, a unidade ofereça, pelo menos, dois módulos de formação profissional, e que esteja operando com a sua capacidade plena em 2015. O gerente conta ainda que, na fase de construção, uma usina eólica necessite de 2 mil a 4 mil profissionais. Quando em operação, esse número se reduz para cerca de 70 pessoas.

No Ceará, existem cerca de 20 empresas na área de energias renováveis e 23 parques eólicos em operação.

Fonte Sistema Fiec


terça-feira, 18 de março de 2014

Competição educacional: Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas encerra inscrições nesta sexta

Estudantes de escolas públicas federais, estaduais e municipais têm até sexta (21/3/2014) para se inscrever na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Podem participar da competição alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.


Clique aqui para saber tudo sobre e fazer inscrição

A prova da primeira fase será feita na própria escola, no dia 27 de maio, e terá 20 questões de múltipla escolha. Em cada escola, 5% dos alunos com melhor desempenho classificam-se para a segunda fase, na qual devem ser expostos os cálculos e o raciocínio usados em seis questões dissertativas.

Este ano, 6.500 estudantes vão receber medalhas e 46.200, menção honrosa. Os ganhadores de medalhas serão convidados a participar de programas de iniciação científica, mestrado em matemática e também de programas de treinamento para participação em competições internacionais. Professores, escolas e secretarias de Educação de municípios que se destacam também são premiados.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. A primeira edição da competição foi em 2005 e teve participação de 10,5 milhões de alunos de 31 mil escolas. No ano passado, foram 19 milhões de estudantes, de 47 mil escolas de 99,3% dos municípios brasileiros. O objetivo da olimpíada é estimular o estudo da matemática e descobrir talentos na área.



sexta-feira, 14 de março de 2014

Juventude e violência: um discurso a ser reconstruído

Preconceitos e estereótipos predominam quando o debate é a violência contra jovens

Afastar a influência da emoção é o caminho mais razoável para discutir o tema

Artigo de Leonardo Sá* para a revista Carta na Escola

A questão da violência contra jovens é uma das mais delicadas e dolorosas fraturas da vida social no Brasil, e é sobre ela que precisamos aprender novas formas de problematização para suscitar debates à altura dos desafios. É preciso lembrar que práticas de violência não ocorrem no vazio social, mas estão conectadas a um contexto sociológico mais amplo. As diversas formas da violência estão ligadas a variados conflitos sociais e ao campo das desigualdades que as tornam mais agudas.

Se os indivíduos adultos da sociedade contemporânea sentem-se frágeis, vulneráveis e, por vezes, descartáveis nas dinâmicas da vida competitiva e da nova economia, o que dizer dos segmentos jovens, que ainda buscam construir seus repertórios e recursos para lidar com os problemas da vivência coletiva?

Quando falamos de jovens, devemos considerar a sua pluralidade – pois não há uma juventude, mas juventudes no plural. Por exemplo, as práticas de consumo dos jovens se dão em razão da adoção de estilos de vida que possam alimentar de sentido a existência e o viver. Dizer que os jovens buscam uma vida que possa ser considerada significativa é uma afirmação que merece duas observações complementares. Primeiro, o sentido da busca é impresso pela perspectiva dos próprios jovens.

Não adianta adotar posturas adultocêntricas que pretendem impor autoritariamente para os jovens o modelo de conduta a ser adotado. Segundo, não há um único modelo nem há um formato supostamente superior que sirva como modelo para todos os outros. As juventudes são plurais em suas buscas e, por conseguinte, os modelos de referência também o são. Os jovens se realizam pela aquisição de capacidades agentivas de sujeitos (percepção, imaginação, desejo, competência, habilidade) por meio de diversos estilos de vida. E o que isso tudo tem a ver com o entendimento da violência contra jovens?

O primeiro ponto é esse alargamento que é preciso fazer nos debates. Não há relação de causa e efeito linear entre pobreza e violência. As violências estão mais próximas do fenômeno da desigualdade do que da pobreza. Afinal, pode haver diminuição da pobreza, num sentido estritamente econômico, e aumento das desigualdades pela distribuição das oportunidades de poder, cultura, arte e lazer. A renda, por si só, não é capaz de definir mudanças de estilo de vida, o que não quer dizer que alterações nas rendas das famílias não pressionem mudanças na estratificação da vida social.

Segundo ponto, as violências cometidas contra os jovens são lidas socialmente por uma tendência de criminalização da juventude. Os jovens são percebidos por certos discursos que alimentam tais percepções como “infratores”, “criminosos”, e essas criminalizações muitas vezes não correspondem à realidade dos fatos.

Terceiro, a sujeição de jovens às formas de violência (doméstica, sexual, letal etc.) precisa ser discutida a partir da relação entre vitimização e protagonismo de violência. Poderíamos aventar a seguinte hipótese para animar o debate: não há protagonista de violência que não tenha sido vítima de violência, afinal, esta é aprendida no contexto das interações sociais violentas, o que não quer dizer que toda vítima de violência necessariamente se tornará um agressor.

Quarto ponto, a própria palavra violência é polissêmica. Ela guarda tantos sentidos quanto múltiplas são as experiências de quem a usa. Em vez de definir previamente o que seja a violência, tanto nas pesquisas quanto nos processos pedagógicos, parece ser mais instigante estimular as expressões simbólicas da violência nas perspectivas de diversos atores sociais, de modo que os interlocutores, os educandos, possam perceber entre si a diversidade de contextos socioculturais que os afetam. Desse modo, esses se tornariam intérpretes do fenômeno por meio do diálogo interpares com a mediação dos educadores.

Existe uma tendência generalizada em se enxergar a violência como sendo algo realizado pelos outros. São diversas as resistências por parte de um sujeito em se assumir como agressor, perpetrador, protagonista e ator de violência. Descarregar a culpa da violência nos outros, principalmente, quando esses outros são tão socialmente vulneráveis, é uma ação de violência simbólica que alimenta o circuito das violências.

Um quinto ponto poderia ser resumido pela ideia do uso da violência como recurso de estilização de atitudes. Essa estética (produto não exclusivo dos jovens, mas de indústrias culturais, campo da publicidade e outras mediações) tem feito uma celebração de um ideal de “eu” que, no fundo, é a celebração do ideal de adulto a ser socialmente premiado: aquele que obtém sucesso, dinheiro e poder para a ostentação de seus feitos, mesmo que de modo ilegal. Há fantasias de onipotência nessas fórmulas massivamente difundidas que podem instigar as fantasias dos impotentes e dos frustrados, o que ocorre com frequência, trazendo consequências para outras formas de legitimação da participação na vida social.

Nas discussões sobre o tema da violência contra os jovens, o risco maior é o lugar que ocupam as emoções na caracterização do problema. Preconceitos, estereótipos, clichês, julgamentos morais, raivas, verdadeiras descargas emocionais ocorrem quando o tema da violência é proposto.

O próprio educador, como mediador das discussões, precisa exercer uma autorreflexão no processo para não imprimir aos debates as marcas pessoais de suas frustrações e prejulgamentos. Não há nada mais fácil do que escorregar para o campo apaixonado das lutas de opinião, o que faz do objeto da violência um dos mais difíceis de ser apreendidos de modo crítico e racional. Desconstruir os discursos sobre a violência, problematizando-os, parece ser o caminho mais razoável para enfrentar esse tema repleto de animosidades.

* Leonardo Sá é professor da Universidade Federal do Ceará e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência - LEV/INCT/Pronex


quinta-feira, 13 de março de 2014

Professor: blog lista oportunidades de capacitação profissional para educadores

Confira aqui a lista
Com o propósito de auxiliar os professores e demais profissionais da área da Educação que buscam oportunidades de formação e de aperfeiçoamento de suas carreiras, o Blog Educação pesquisou e listou cursos nas modalidades presencial e à distância, gratuitos e pago, destinados a educadores.




quarta-feira, 12 de março de 2014

Moda e design: Cetiqt inscreve para cursos de pós-graduação


São três especializações presenciais e uma a distância, que recebem inscrições até 14 de março

O Senai Cetiqt está aceitando inscrições para três cursos de especializações: Design de Estampas, Design de Moda, Pesquisa de Comportamento e Consumo e Design de Moda a distância,

O concorrido mercado da moda exige profissionais altamente capacitados. Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o país está entre os 10 maiores mercados mundiais de fios, fibras, tecelagens e confecções. Por isso, as oportunidades crescem em ritmo acelerado. O Cetiqt – centro de tecnologia instalado em dois campos no Rio de Janeiro: Riachuelo e Barra da Tijuca - ministra quatro cursos de pós-graduação Latu Sensu para quem quer amplia sua participação no mercado.

São especializações abertas a profissionais de moda, design, belas artes e afins: Design de Estampas; Design de Moda; Pesquisa de Comportamento e Consumo e Design de Moda, este ministrado a distância. As aulas começarão em abril, e vão até junho de 2015, exceto o curso voltado para a pesquisa, no campus Barra, que vai até agosto de 2015.

O curso a distância conta com encontros nos Polos de Apoio Presencial: Belo Horizonte, Campina Grande/PB, Rio de Janeiro, Salvador e Vila Velha/ES. O conteúdo é oferecido com recursos educacionais diversos, como material didático impresso, animações, vídeos, simuladores e jogos, disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A instituição adota a plataforma Moodle — ambiente online utilizado por milhares de usuários e instituições educacionais do mundo inteiro.

Para saber mais acesse aqui, via atendimento@cetiqt.senai.br ou pelo 21 2582-1001

Fonte Portal Indústria

ProUni: inscrições para vagas remanescentes do programa já começaram

As inscrições para as vagas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem ser feitas na página do programa na internet. A estimativa do Ministério da Educação é que cerca de 50 mil bolsas ainda estejam disponíveis.


Clique aqui para saber mais sobre o programa

É a primeira vez que o processo de inscrição das vagas remanescentes será feito pelo site. Nos anos anteriores, as vagas eram ocupadas por meio de processo seletivo feito pelas próprias instituições.

Outra novidade no preenchimento de vagas remanescentes do ProUni é que agora estudantes já matriculados nos cursos, que cumpram os requisitos do programa mas não têm a bolsa, poderão pleitear o benefício.

Atualmente poderão se candidatar os que se inscreveram em turmas que não se formaram, além de professores da rede pública. A partir desta quarta (12/3/2014), as vagas remanescentes estarão disponíveis para todos os candidatos que participaram do Enem a partir de 2010 sem zerar a redação e que tenham obtido pelo menos 450 pontos na média das notas das provas.

Após a inscrição online, os candidatos terão dois dias úteis para comprovar as informações na instituição de ensino em que pretendem ingressar. Em seguida, a instituição deverá registrar a comprovação das informações no Sistema Informatizado do ProUni (SisproUni) até o dia útil seguinte ao final do prazo de comparecimento do candidato. Caso o estudante não compareça ou a instituição não registre o preenchimento da bolsa, a vaga volta a ser oferecida pelo sistema.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de Rducação superior. Para o primeiro semestre de 2014, o programa ofereceu 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais. Mais de 1,2 milhão de candidatos se inscreveram este ano.

As bolsas integrais são para estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais destinam-se aos candidatos com renda bruta familiar até três salários mínimos por pessoa. O bolsista parcial poderá usar o Fies para custear o restante da mensalidade.



Sisutec: inscrições serão abertas na próxima segunda-feira

O Ministério da Educação acaba de divulgar que o prazo para inscrições no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) vai de 17 a 21 de março. Em 2013, primeiro ano do Sisutec, foram abertas 239.792 vagas em cursos técnicos para quem já havia concluído o ensino médio.


Por meio desse sistema que instituições públicas e particulares de Educação superior e de Educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos. Podem se inscrever pessoas que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Foram, ao todo, 117 cursos oferecidos em 586 estabelecimentos, dentre instituições de ensino superior; escolas técnicas privadas, institutos federais de Educação, ciência e tecnologia; escolas técnicas vinculadas a universidades federais; escolas estaduais e municipais e unidades do chamado Sistema S (Senai, Senac, Senat e outras).

O Sisutec é uma das vias de acesso ao Pronatec, que foi criado pelo governo federal em 2011 para ampliar a oferta de cursos de Educação profissional e tecnológica e oferece dois tipos de curso: o técnico, para quem está matriculado no ensino médio, com duração de um ano, e o curso de formação inicial e continuada ou qualificação profissional, com duração mínima de dois meses para quem concluiu.




sábado, 8 de março de 2014

Dia Internacional da Mulher: Dilma saúda dia de 'força e coragem' das mulheres e destaca números do Pronatec

A presidenta Dilma Rousseff enviou pelo Twitter uma saudação pelo Dia Internacional da Mulher. Nas mensagens, ela antecipa que fará hoje (8/3/2014), às 20h25, pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão por conta da data.

Dilma: recorde de inscrições no Pronatec mostra
vontade de beneficiários do Bolsa Família
“Hoje é o dia de celebrar a força e a coragem das mulheres”, afirmou Dilma, apresentando em seguida uma série de números que considera conquistas de seu governo. Ela recordou que as mulheres são maioria entre os 4,5 milhões de brasileiros que conquistaram carteira assinada nos últimos dois anos, entre os 36 milhões que deixaram a linha de pobreza e entre os 42 milhões que, nos cálculos da administração federal, ingressaram na classe média.

“Quando o esforço e a determinação da mulher, o apoio de suas famílias se encontram com  os programas do governo para a mulher abre-se um caminho de oportunidades”, argumentou.

Ela anunciou ainda, ao tratar dos programas sociais, que ontem foi atingida a marca de um milhão de cadastrados do Bolsa Família no Pronatec. “Este recorde demonstra a determinação dos beneficiários do Bolsa Família em aproveitar as oportunidades para transformar suas vidas. Este número foi alcançado nove meses antes do previsto. Mais uma prova de que o esforço de cada uma das pessoas, o apoio de suas famílias e as oportunidades oferecidas pelos programas do governo constroem um País mais justo.”



quinta-feira, 6 de março de 2014

Design de moda: MoMa indica 10 livros para download grátis

Museu Metropolitano de Arte de Nova York (MoMA) oferece para alunos do curso de moda e interessados no assunto: 10 livros sobre o tema para download gratuito. A lista fala sobre diferentes assuntos, épocas e estilos, além de comparar a moda antiga com a atual.



Confira a lista: 

1 - American Ingenuity: Sportswear, de Richard Martin
2 - Bare Witness, de Richard Martin e Harold Koda
3 - Haute Couture, de Richard Martin e Harold Koda
4 - Madame Grès, de Richard Martin e Harold Koda
5 - Christian Dior, de Richard Martin e Harold Koda
6 - Wordrobe, de Richard Martin
7 - Joias Metropolitan, de Sophie McConnell
9 – Orientalismo: Visões do Oriente no vestido ocidentais, de Richard Martin e Harold Koda
10 - La Belle Époque, de Julian, Philippe e Diana Vreeland




Mercado de carbono: BVRio e FGV promovem simulação de mercado de carbono para empresas no Brasil

Bolsa Verde do Rio de Janeiro (BVRio) e o Centro de Estudos de Sustentabilidade da FGV/EAESP (GVces) vão implementar um simulado de mercado de carbono no âmbito da Plataforma Empresas pelo Clima (EPC).

A EPC foi desenvolvida pelo GVces há cinco anos para envolver empresas brasileiras no processo de discussão e engajamento frente às mudanças climáticas, a gestão de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a proposição de políticas públicas.

A EPC conta em 2014 com 20 empresas, entre elas a TAM (foto TAM)

A simulação oferece ao empresário experiência prática e realista sobre o funcionamento de um sistema cap and trade. Ou seja, um sistema de comércio de emissões (trade) que busca restringir a quantidade de GEE de um setor ou da economia de uma região ou país dentro de um limite preestabelecido (cap).

“Essa é uma experiência pedagógica pioneira no Brasil”, afirma Mario Monzoni, coordenador do GVces, sobre o contexto de mercado de carbono. “Por meio do simulado as empresas terão oportunidade de aprender o que é esse mercado, fazendo na prática.” A iniciativa representa um processo de co-formação entre as empresas, a BVRio e o GVces. “Ao fazer a simulação, espera-se também que a empresas estejam mais preparadas para dialogar com o governo e a sociedade em geral sobre um futuro mercado de carbono brasileiro”, explica Beatriz Kiss, coordenadora da iniciativa pela EPC.

As bases do simulado foram construídas em 2013, em um processo conjunto com as empresas da EPC e a partir das experiências de mercados reais, ativos ou em construção, em diversos países. “O exercício estará apoiado nos dados reais de emissões das empresas, fornecidos pelo Programa Brasileiro GHG Protocol”, esclarece Renato Armelin, coordenador do Programa Sustentabilidade Global do GVces, que envolve tanto o GHG como a EPC. “O período de negociações deste ciclo 2014 terá início em março, com um leilão de venda de permissões de emissão, e se encerrará no final de novembro”, completa Armelin.

Mercado de carbono nacional
A BVRio disponibiliza sua plataforma de negociação BVTrade para a iniciativa. Para tanto, a BVRio fez ajustes e adaptações necessárias, de modo a atender às peculiaridades da simulação, incluindo o desenvolvimento de registro de permissões de emissões, ambiente eletrônico de negociação, plataforma eletrônica de leilões, ferramentas de gestão de emissões e interfaces diferenciadas para diferentes tipos de participantes: empresas, governo e operador de mercado.

Em fevereiro, as empresas membro da EPC tiveram o primeiro contato com o sistema, numa fase preparatória que precede o lançamento da iniciativa, em 14 de março.

“A BVRio vê esta simulação como um passo importante para o processo de desenvolvimento de um mercado de carbono nacional. Para tal, desenvolvemos a primeira plataforma de comércio de carbono no país, que servirá para apoiar o desenvolvimento de um mercado de abrangência nacional no futuro”, comentou Pedro Moura Costa, presidente da BVRio.

A EPC conta em 2014 com 20 empresas, entre elas AES Brasil, Braskem, Banco do Brasil, Camargo Correa, EDP, Suzano, TAM e Vale. Do total de empresas, 16 estão inscritas no simulado de mercado de carbono. Tanto a EPC como o simulado ainda estão abertos a novas adesões.

Fonte GVces


Meio ambiente: workshop debaterá gases de efeito estufa e mudanças climáticas

O CDP, organização internacional que atua em cidades, investidores e empresas de todo o mundo para prevenir as mudanças climáticas e proteger os recursos naturais, em conjunto com a Prefeitura de São Paulo e o CB27 (Grupo dos Secretários de Meio Ambiente das Capitais), está organizando o workshop Mudanças Climáticas, Desafios e Oportunidades.

O evento, que ocorrerá na próxima segunda (11/3/2014), na capital paulista, tem o objetivo de aprimorar os conhecimentos dos gestores públicos na área de inventários de Gases de Efeito Estufa (GEE), riscos, oportunidades e adaptação às mudanças climáticas, ressaltando também a importância da colaboração entre o setor público e privado.

Com isso, o CDP pretende ampliar o número de cidades participantes em seu programa CDP Cities 2014, convidando todas as cidades do grupo CB27 a divulgar dados de emissões de GEE, análise de riscos das alterações climáticas, oportunidades e planos de adaptação através da plataforma de reporte do CDP.

O workshop contará com rodadas de diálogo e discussões. O programa CDP Cities está em sua quarta edição e no ano passado recebeu respostas de 11 cidades do país.

Inscrições podem ser feitas via elbagoncalo@gmail.com. O encontro ocorrerá das 8h30 às 19h30, na Umapaz, na av. IV Centenário, 1.268, Portão 7A do Parque do Ibirapuera, São Paulo.



Pronatec: Dilma garante que cumprirá meta de 8 milhões de matrículas no programa

A presidenta Dilma Rousseff garantiu em recente formatura de 3.800 alunos do Pronatec, na capital paulista, que cumprirá a meta de matricular 8 milhões de estudantes no programa até o final de 2014, quando termina seu mandato.

“Quando fizemos o Pronatec, em 2011, havia um certo pessimismo no ar que não íamos conseguir chegar aos 8 milhões de matrículas. Hoje, estamos em 5,8 milhões e todo dia aumenta um pouquinho. Tenho certeza que vamos chegar nos 8 milhões”, disse a presidenta.

Clique aqui para saber tudo sobre

O ministro da Educação, Henrique Paim, confirmou que a meta será alcançada. “Vamos chegar a 8 milhões de matriculas até o final de 2014. É um compromisso do MEC e de todas as instituições parceiras”, declarou. “O Pronatec é uma oportunidade educacional que permite ao estudante ter uma inserção no mercado de forma mais qualificada e com um salário maior.”

A expectativa do governo é que até o final do ano o programa chegue a pelo menos 4 mil municípios, com verba total de R$ 14 bilhões. Só em São Paulo, são mais de 870 mil matriculas em 227 municípios, com investimento de R$ 711 milhões.

“A Educação é o caminho para conseguirmos duas coisas: transformar o nosso Brasil em país de técnicos, cientistas, universitários e pesquisadores”, disse Dilma. “Eu sei que para o Brasil crescer, se desenvolver e abandonar aquela história trágica, que foi a história da desigualdade no nosso país, temos que trilhar o caminho da Educação e do ensino técnico. Ele é importantíssimo”.

De acordo com o Ministério da Educação, os cursos técnicos com maior número de matrículas são Administração, Comércio, Eletroeletrônica, Informática, Logística, Multimídia, Publicidade, Recursos Humanos, Redes de Computadores e Segurança do Trabalho. Eles capacitam os estudantes para trabalhar como agente de inspeção de qualidade, almoxarife, assistente de planejamento e controle de produção, auxiliar administrativo, auxiliar de recursos humanos, costureiro, desenhista mecânico, eletricista, modelista e operador de computador.

“Os cursos são gratuitos e permitem que quem precisa possa participar, sem haver nenhuma restrição ou privilégio”, destacou  Dilma. “O governo federal coloca R$ 14 bilhões nesse programa para garantir que os alunos tenham acesso à educação de qualidade, nas instituições mais preparadas do Brasil.”

Publicado originalmente pela Rede Brasil Atual


Economia: os 85 mais ricos do mundo têm o mesmo patrimônio de metade da população

Segundo o documento chamado Working for the Few (Trabalhando Para Poucos, em tradução livre), as 85 pessoas mais ricas do mundo têm um patrimônio de US$ 1,7 trilhão, o que equivale ao patrimônio de 3,5 bilhões de pessoas, as mais pobres do mundo.

Favela do complexo de Lins e estádio olímpico João Havelange ao fundo, no Rio de Janeiro (Reuters)

O relatório ainda afirma que a riqueza do 1% das pessoas mais ricas do mundo equivale a um total de US$ 110 trilhões, 65 vezes a riqueza total da metade mais pobre da população mundial.

A Oxfam observou em seu relatório que, nos últimos 25 anos, a riqueza ficou cada vez mais concentrada nas mãos de poucos.

"Este fenômeno global levou a uma situação na qual 1% das famílias do mundo são donas de quase metade (46%) da riqueza do mundo", afirmou o documento.

"No último ano, 210 pessoas se tornaram bilionárias, juntando-se a um seleto grupo de 1.426 indivíduos com um valor líquido combinado de US$ 5,4 trilhões", destaca o relatório.

"É chocante que no século 21 metade da população do mundo – 3,5 bilhões de pessoas – não tenham mais do que a minúscula elite cujos números podem caber confortavelmente em um ônibus de dois andares", afirmou Winnie Byanyima, diretora-executiva da Oxfam.

Para Byanyima, "em países desenvolvidos e em desenvolvimento estão cada vez mais vivendo em um mundo em que as taxas de juros mais baixas, a melhor saúde e Educação e a oportunidade de influenciar estão sendo dadas não apenas para os ricos mas para os filhos deles também".

"Sem um esforço concentrado para enfrentar a desigualdade, a cascata de privilégios e de desvantagens vai continuar pelas gerações. Em breve vamos viver em um mundo onde a igualdade de oportunidades é apenas um sonho", acrescentou.

Publicado dias antes do Fórum Econômico Mundial em Davos (22 a 25/1/2014), o relatório detalha o impacto da crescente desigualdade em países desenvolvidos e outros em desenvolvimento.

América Latina e Brasil
O relatório da Oxfam apontou que alguns países, especialmente na América Latina, estão conseguindo ir contra esta tendência, diminuindo a desigualdade na última década.

"Entre os países do G20, as economias emergentes geralmente eram aquelas com maiores níveis de desigualdade (incluindo África do Sul, Brasil, México, Rússia, Argentina, China e Turquia) enquanto que os países desenvolvidos tendiam a ter níveis menores de desigualdade (França, Alemanha, Canadá, Itália e Austrália)", afirmou o documento.

"Mas até isto está mudando, e agora todos os países de alta renda do G20 (exceto a Coreia do Sul) estão vivendo o crescimento da desigualdade, enquanto o Brasil, México e Argentina estão vendo um declínio nos níveis de desigualdade."

A Oxfam destaca o caso brasileiro, apontando que o país teve "sucesso significativo na redução da desigualdade desde o início do novo século".

"Em parte devido ao crescente gasto público social, uma ênfase no gasto com saúde pública e Educação, um programa de transferência de renda de larga escala que impõe condições para o recebimento (Bolsa Família) e um aumento no salário mínimo que subiu mais de 50% em termos reais desde 2003", afirmou o relatório.

A Oxfam alerta que a "democracia ainda é frágil e a desigualdade ainda é muito alta na região, mas a tendência mostra que problemas que eram insolúveis, as enormes disparidades de renda, podem na verdade ser enfrentados com intervenções políticas".

Leis e paraísos fiscais
A Oxfam também fez uma pesquisa em seis países (Brasil, Espanha, Índia, África do Sul, Grã-Bretanha e Estados Unidos) e mostrou que a maioria dos entrevistados acredita que as leis são distorcidas para favorecer os ricos.

Entre os países pesquisados, a Oxfam destaca a Espanha, onde oito em cada dez pessoas concorda com essa afirmação sobre as leis.

A ONG também destaca outro grande problema relacionado ao dinheiro que não paga impostos, ficando em paraísos fiscais.

"Globalmente, os indivíduos e companhias mais ricos escondem trilhões de dólares dos impostos em uma rede de paraísos fiscais no mundo todo - estima-se que US$ 21 trilhões estão escondidos sem registros", informou a ONG em seu relatório.

Segundo a ONG, que vai enviar representantes a Davos, os participantes do Fórum Econômico Mundial têm o poder de reverter o aumento da desigualdade.

A Oxfam pede que os participantes do fórum se comprometam a não sonegar impostos em seus países ou em países onde têm investimento, não usar a riqueza econômica para conseguir favores políticos que prejudiquem a democracia, apoiar os impostos progressivos sobre patrimônio e renda, enfrentar o sigilo financeiro e sonegação de impostos entre outras recomendações.

Além disso, a ONG também recomenda o estabelecimento de uma meta global para acabar com a desigualdade econômica extrema em todos os países, uma regulamentação maior dos mercados para promover crescimento sustentável e igualitário e a diminuição dos poderes dos ricos de influenciar os processos políticos.

Publicado originalmente na BBC Brasilem 20/1/2014



quarta-feira, 5 de março de 2014

Chomsky: sobre a precarização do trabalho e da Educação na universidade

O crescimento da contratação de temporários nas universidades dos EUA é parte de um modelo de negócios projetado para reduzir os custos do trabalho.

O que se segue é uma transcrição editada de observações feitas por Noam Chomsky via Skype, no dia 4 de fevereiro de 2014, a membros e apoiadores da Adjunct Faculty Association [NT] do Sindicato dos Metalúrgicos, em Pittsburgh.

As observações de Chomsky foram provocadas por perguntas feitas por Robin Clarke, Adam Davis, David Hoinski, Maria Somma, Robin J. Sowards, Matthew Ussia e Josué Zelesnick. A transcrição ficou a cargo de Robin J. Sowards e foi editada pelo próprio Chomsky.

Continue lendo na íntegra as observações de Chomsk na Carta Maior


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