segunda-feira, 7 de abril de 2014

A Educação que funciona: Veja destaca ensino técnico e tecnológico como contraponto ao ensino superior

Reportagem enfatiza o contraponto histórico existente no Brasil entre o ensino superior e o ensino técnico profissionalizante.

O Senai é destaque em reportagem especial da revista Veja na edição de 29/3/2014. A matéria Educação Técnicos, com muito orgulho, escrita por Cecilia Ritto, Cintia Thomaz e Helena Borges, mostra que a faculdade não é a única via para alcançar realização profissional e altos salários.

Clique aqui para ler a reportagem na íntegra

Até 2015, ressalta a reportagem, 7,2 milhões de vagas surgirão no país em cargos técnicos, sendo 1,1 milhão de novas posições, conforme Mapa do Trabalho Industrial do Senai.

O Senai de Jaraguá do Sul, Santa Catarina, é um dos destaques da matéria como a escola de ensino técnico que melhor prepara profissionais na área metalmecânica no país, segundo avaliação das próprias empresas.

A revista elegeu o caso de Kreice Kinelt, 30 anos, de Jaraguá do Sul. Formada no Senai local, Kreice hoje comanda a linha de montagem de motores da Weg, composta por 30 funcionários. Ela começou operando máquinas e fez o curso técnico à revelia da família, que queria vê-la costureira, como a mãe. "No princípio desconfiavam de mim, mas mostrei que sou capaz", afirma, a respeito de como foi recebida pelos colegas de trabalho.

A reportagem enfatiza o contraponto histórico existente no Brasil entre o ensino superior e o ensino técnico profissionalizante. "Quanto mais se implantam novas tecnologias nas fábricas, mais vai perdendo o sentido contrapor ensino superior a ensino técnico, como se o primeiro fosse a única e determinante mola de ascensão social", afirma a revista. A publicação ressalta que, quando se se trata de Educação universitária no Brasil "há diplomas e diplomas".

A criação indiscriminada de cursos resultou numa "miríade de escolas de baixíssima qualidade". O texto cita estudo da Universidade de Stanford, Estados Unidos, sobre a expansão do ensino superior nos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Um dos coordenadores do estudo, o russo Isak Froumin, afirma que "o mercado está aprendendo a discernir entre excelência e Educação de segunda classe; a primeira nunca foi tão valorizada e a outra, tão malvista".

Outro estudo citado pela reportagem, de autoria da Fundação Getúlio Vargas, mostra que a cada ano de estudo os técnicos somam 14% ao salário. Além disso, 72% dos técnicos e tecnólogos formados no país têm emprego certo. "Estamos falando de um diploma com muito mais liquidez dos que os oferecidos por universidades de quinta", afirmou o sociólogo Simon Schwartzman.

Outra constatação é de que, apesar do crescimento de 74% no número de alunos em cursos técnicos na última década, menos de 10% dos brasileiros de 15 a 19 anos estão nesta modalidade educacional. Um índice muito abaixo do percebido em outros países: Alemanha (53%), Coreia do Sul (65%), França (44%), China (42%), Estados Unidos (40%) e Chile (37%).

A matéria especial também destaca os centros de tecnologia Senai Cetind, da Bahia; CTGas&ER, do Rio Grande do Norte; e CTS do Maracanã, no Rio de Janeiro.


WorldSkills Américas: Brasil conquista 30 medalhas em competição de Educação profissional e tecnológica

O Brasil é o país com maior número de medalhas na terceira edição da WorldSkills Américas, competição interamericana de profissões técnicas e tecnológicas, que acaba de ser realizada em Bogotá (1 a 5/4/2014), Colômbia. Foram 25 medalhas de ouro, quatro de prata e uma de bronze para a delegação brasileira, que competiu em 31 modalidades profissionais.

Dos 34 jovens que formaram a equipe brasileira, 30 são estudantes de cursos técnicos e de aprendizagem profissional do Senai e quatro do Senac. Nas provas, os estudantes precisam executar tarefas do dia a dia do trabalho nas profissões que escolheram, seguindo padrões internacionais de qualidade. Vencem aqueles que conseguem resolver o desafio dentro do menor prazo com o menor número de falhas.

A competição, que reuniu 186 jovens, teve, no total, 36 modalidades profissionais, das quais cinco ocorreram de forma demonstrativa. O Brasil alcançou a maior pontuação entre todas as delegações (16.755 pontos), mais de 3 mil pontos à frente da Colômbia, a segunda colocada, com 13.029 pontos. Esse somatório leva em conta o desempenho de toda a delegação de cada país.


Rafael: melhor desempenho entre todos
(Foto Divulgação)
O melhor
O potiguar Rafael Pereira, 20 anos, teve o melhor desempenho entre todos os 186 competidores da WorldSkills Américas em Bogotá. Disputando com dez concorrentes na ocupação soldagem, ele alcançou 576, quase a nota máxima que era de 600 pontos. Veterano em competições desse tipo, ele foi ouro na Olimpíada do Conhecimento de 2012, competição nacional, e prata na WorldSkills International, realizada ano passado em Leipzig, Alemanha, disputando com mais 35 jovens.

Técnico em mecânica, formado no Senai de Mossoró, Rafael acredita que a participação e os bons resultados nas competições surtem efeito positivo no dia a dia das escolas e ajudam a mudar a Educação profissional como um todo. “Hoje, quando se fala em solda, no Brasil, a gente pensa em Mossoró. Depois da minha medalha, por exemplo, agora temos uma unidade móvel que permite ensinar solda em vários municípios do estado”, disse o campeão.

Foi dessa mesma escola que saíram competidores dessa modalidade para os mundiais do Japão, em 2007, e da Inglaterra, em 2011. Em Shizuoka, Max Pereira, irmão de Rafael, conquistou um diploma de excelência, e, em Londres, Lucas Filgueiras ficou com o bronze.

Clique aqui para ver o ranking de pontos por medalhas na competição.

Fonte Portal da Indústria


domingo, 30 de março de 2014

Plano Nacional de Educação: Câmara promoverá videochat com relator do PNE

A Câmara dos Deputados realizará na terça (1/4/2014), às 11h, videochat com o relator do Plano Nacional de Educação (PNE) – PL 8035/10 –, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). O plano, que já havia sido aprovado pelos deputados em 2012, sofreu alterações no Senado e, por essa razão, voltou para análise da Câmara.


Entenda as metas do PNE aprovadas por deputados e senadores. 
O videochat será transmitido ao vivo pelo portal Câmara Notícias e pela TV Câmara e terá duração de uma hora. Qualquer pessoa poderá participar pelo Disque Câmara 0800 619 619.

No último dia 20, Vanhoni apresentou novo parecer à comissão especial da Câmara que analisa o PNE. O texto precisa ser votado na comissão especial e, em seguida, pelo Plenário.

O PNE estabelece diretrizes, metas e estratégias para o ensino no Brasil nos próximos dez anos. O texto trata de temas como o percentual mínimo de investimento no setor, o salário de professores, as escolas em tempo integral e a matrícula de alunos com necessidades especiais na rede regular de ensino.

Vanhoni, que também foi relator do texto na Câmara em 2010, defende em seu novo parecer a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) exclusivamente para a Educação pública, mantendo a redação aprovada pelos deputados em 2012. Os senadores mantiveram o mesmo percentual de investimento, mas abriram a possibilidade de universidades particulares receberem recursos por meio do Fies e do ProUni. Vanhoni discorda dessa alteração.

Críticas
De acordo com a Coordenação de Participação Popular da Câmara, o novo PNE alcançou em março o primeiro lugar em atendimentos no Disque-Câmara, com 877 ligações, sendo 860 para manifestar críticas ao texto. Desde o início de 2014, o projeto está em segundo lugar em volume de atendimentos pelos canais interativos da Câmara, perdendo apenas para o projeto do Marco Civil da Internet (PL 2126/11).

Somente na semana de 17 a 23 de março, foram 804 comentários contrários ao PNE e 5 a favor. Um dos pontos mais polêmicos do texto é a diretriz que trata da superação de desigualdades educacionais. O texto aprovado na Câmara fala em “ênfase na promoção da igualdade racial, regional, de gênero e de orientação sexual”, o que motivou críticas ao texto.

“Não sou de acordo em colocar as palavras: gênero, igualdade de gênero e orientação sexual. Solicito a retirada dessas palavras do Plano Nacional de Educação”, disse Tatiane Dias Figueiredo, de Santa Terezinha (BA).

Também contrária ao texto, Maria Ercilia Mais, de Praia Grande (SP), afirmou, por meio do Disque-Câmara, que o projeto contraria seus princípios religiosos. “Sou a favor de uma Educação sexual nas escolas e contrária à liberdade sexual”, disse.

Apesar de o Senado ter modificado o texto para tornar genérica a referência às formas de discriminação, Vanhoni se posicionou favorável ao texto da Câmara nesse ponto.

Deficientes
O relator acatou a emenda do Senado que garante a oferta de Educação inclusiva aos estudantes com deficiência e proíbe a exclusão deles do ensino regular sob a alegação de deficiência pedagógica.

Vanhoni também manteve a meta de universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos alunos com deficiência ou superdotados, preferencialmente na rede regular, assegurando a disponibilidade de salas com recursos multifuncionais.

Em relação à alfabetização, o relator manteve o texto da Câmara, que prevê a meta de, em dez anos da vigência do plano, alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do ensino fundamental.

Clique aqui para ver a íntegra da proposta.



sexta-feira, 28 de março de 2014

Meio ambiente: ciclo de vida de produtos e eficácia das matérias-primas serão debatidos em Simpósio na quarta, em São Bernardo do Campo

Avaliação de Ciclo de Vida de Produtos é o tema principal do primeiro simpósio da Faculdade Senai de Tecnologia Ambiental, de São Bernardo do Campo, em São Paulo, na próxima quarta (4/4/2014), das 8h às 18 horas, no teatro do Senai Mario Amato.


Clique aqui para saber mais e fazer sua inscrição, que é gratuita

A avaliação de ciclo de vida (ACV) oferece visão mais ampla sobre os procedimentos industriais, indica os caminhos mais sustentáveis e facilita a tomada de decisões por parte das empresas. Com ela é possível verificar os impactos positivos e negativos de um produto no meio ambiente, desde a criação até o descarte.

Outro tema que será abordado durante o simpósio é a aplicação de estratégias que possam aumentar a eficiência no uso de matérias-primas, seja por meio da não geração e pela minimização ou reciclagem de resíduos, que é o conceito conhecido como P+L (Produção Mais Limpa). Além desse assunto, também será debatida a prática de greenwashing, termo empregado para designar a venda de uma imagem corporativa sustentável que não corresponde à verdade.

O primeiro palestrante será o Dr. Biagio Fernando Giannetti, que falará sobre Ecologia industrial: as interações entre ACV e a P+L em prol da sustentabilidade. Depois, o especialista Roberto de Melo Araújo, abordará ACV como Ferramenta da Indústria.

À tarde, mais duas palestras completam o evento: Marketing Ambiental ou Greenwashing? Como a ACV contribui para resolver esta questão, a cargo da Mestre Gleice Donini de Souza, e Indicadores de sustentabilidade usando ACV, com o Mestre Laércio Romeiro.

As quatro apresentações são gratuitas e destinadas a profissionais da indústria, serviços, pesquisa e desenvolvimento, além de estudantes das áreas ambiental, materiais, gestão, logística, design, administração, engenharia e tecnologia.



domingo, 23 de março de 2014

Ciência e tecnologia: testes preliminares da vacina brasileira contra HIV têm bons resultados

Testes preliminares de uma possível vacina brasileira contra o HIV, feitos com macacos Rhesus no Instituto Butantan, apresentaram resultados melhores do que o esperado. A resposta imunológica dos primatas foi de 5 a 10 vezes mais intensa do que a registrada em camundongos, segundo o médico Edecio Cunha Neto, pesquisador da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e coordenador do estudo.
Macaco Rhesus: vacina aumenta
resposta imunológica no primata
(foto Instituto Butantan)

A vacina desenvolvida pelo grupo de Cunha Neto contém 18 fragmentos do vírus da Aids. A intenção dos pesquisadores é usar esses fragmentos para despertar o sistema imunológico contra o HIV. “É como se estivéssemos ajudando o sistema imune a conseguir identificar o vírus logo que ele entra no organismo”, explica.

Os pesquisadores aplicaram nos macacos três doses da vacina – uma a cada 15 dias – e viram que o sistema de defesa dos animais, mais semelhante ao humano, apresentou forte resposta. “Fizemos testes para calcular o número de células ativadas em resposta à vacina”, conta.

Já no primeiro experimento com os macacos 3,2 mil células de defesa em cada milhão se tornaram ativas contra o HIV. Em 40 testes feitos com camundongos, o melhor resultado foi a ativação de 330 células em cada milhão.

Os resultados animadores reacendem a esperança de que, após várias tentativas internacionais frustradas, que consumiram bilhões de dólares, se consiga um imunizante eficaz e seguro contra o HIV.

Fonte Revista Pesquisa, da Fapesp



sábado, 22 de março de 2014

Emprego e renda: brasileiros acreditam que qualificação profissional e técnica abrem portas para o trabalho

Os brasileiros acreditam que a Educação profissional oferece boas oportunidades para quem quer ingressar no mercado de trabalho. Recente pesquisa encomendada pelo Sistema Indústria ao Ibope mostra que, na avaliação da população, os cursos técnicos e profissionalizantes são um caminho rápido para conseguir emprego e ter bom salário.


De acordo com o levantamento, divulgado em fevereiro passado, 90% dos entrevistados concordam que quem faz ensino técnico tem mais oportunidades no mercado de trabalho do que quem não faz nenhum curso. Sobre salários, a percepção também é positiva: 82% concordam que os profissionais com certificado de qualificação profissional têm salários maiores do que os que não têm.


A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 143 municípios. Os resultados darão subsídios para definir a oferta de vagas pelo Senai. Maior rede de formação tecnológica para a indústria, a instituição já qualificou 61 milhões de trabalhadores desde sua criação em 1942.

“Os resultados ajudam a desconstruir a ideia de que o Brasil não valoriza as profissões técnicas”, avalia o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi. Ele destaca que 74% dos entrevistados reconhecem que os alunos de cursos profissionalizantes são bem ou razoavelmente bem preparados para o mercado de trabalho. A percepção da população sobre os impactos da educação profissional se assemelha aos estudos sobre a empregabilidade de profissionais formados pelo Senai: mais de 70% dos ex-alunos de cursos técnicos de nível médio, por exemplo, conseguem emprego no primeiro ano depois do curso.

Mesmo assim, ainda é baixo o número de pessoas que busca a Educação profissional. Conforme a pesquisa, apenas um em cada quatro brasileiros já frequentou ou frequenta algum curso de Educação profissional. As principais razões para que 75% da população nunca tenham feito cursos de formação profissional é falta de tempo para estudar (40%), falta de recursos para pagar (26%), falta de interesse (22%).

Entre os que optaram pela formação profissional, 61% trabalham ou já trabalharam na área do curso, o que indica que os conhecimentos adquiridos têm aplicabilidade no mercado de trabalho. Quando questionados sobre as razões para optar pela Educação profissional, 53% dizem que ela permite ingresso mais rápido no mercado de trabalho; 47%, que têm o desejo de se qualificar em uma profissão específica; e 28%, que ela amplia as oportunidades de acesso ao mercado de trabalho.

São as instituições do sistema S (como o Senai, Senac, Senar e Sebrae) as principais ofertantes da formação profissional técnica no Brasil. De acordo com o estudo, 43% das pessoas que fazem ou já fizeram cursos profissionalizantes estudaram em uma dessas entidades. A rede privada vem em segundo lugar com 37% das respostas, seguida da rede pública com 20%.

Alerta para escolha
“O desafio do país agora é montar uma rede de informações sobre oportunidades de cursos e oferta de empregos, e assim auxiliar a população na hora de fazer suas escolhas para entrar no mercado de trabalho”, diz Lucchesi. Ele faz esse alerta porque ainda são poucos os brasileiros que optam pela Educação profissional. “Mudar esse quadro é responsabilidade de toda a sociedade, incluindo os governos, as instituições educacionais, as famílias. O Brasil registra um percentual muito baixo de pessoas na Educação profissional”, avalia Lucchesi. Ele se refere aos dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que mostram que, na média dos países mais ricos, o índice de pessoas que passam pela Educação profissional é de 46%, quase o dobro do registrado na pesquisa em relação ao Brasil.

Educação entre os jovens
A pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros entre 16 e 24 anos estudam atualmente. Trata-se da parcela da população com maior acesso à Educação no momento. Levando em conta todos os recortes de idade, apenas 16% da população estão estudando.

Entre os jovens de 16 a 24, a maioria está no ensino superior (18%), seguido do ensino médio (15%) e do ensino fundamental (5%). O ensino profissional é opção de apenas 3% deles, mesmo percentual dos que fazem ensino médio vinculado ao técnico.

Na comparação com os países mais ricos, o Brasil também está numa situação ruim quando se trata de opção pelo ensino técnico. Nas 34 nações mais desenvolvidas, a média dos jovens fazendo educação profissional é 35%, segundo a OCDE. No Brasil, a pesquisa do Ibope revelou que fica em 6%, se somarmos os que cursam o ensino médio integrado ao técnico e apenas o ensino profissional.

“Apesar de mais de 80% dos jovens brasileiros estarem fora do ensino superior, continuamos agindo como se o destino de todos eles fosse a universidade”, critica Lucchesi. Ele defende mudança na matriz educacional do país de modo a fortalecer o ensino técnico. “Um jovem que sai do ensino médio regular hoje não teve sequer uma hora de aula que o preparasse para o mundo do trabalho. O Brasil só perde com essa realidade. Por um lado, os jovens demoram mais tempo para se firmar no mercado de trabalho; por outro, o setor produtivo sofre com a escassez de trabalhadores qualificados”, diz.

A maioria dos entrevistados defende que se adotem medidas para a valorização do ensino profissional. Noventa e três por cento concordam - totalmente ou em parte - que o governo precisa oferecer mais cursos de ensino médio que também ensinem uma profissão. Outros 86% concordam (totalmente ou em parte) que o ensino profissionalizante deveria ser obrigatório no ensino médio.

Fonte Portal Indústria


Certificação profissional: Senai-MG abre inscrição para programa de reconhecimento de competências


Clique aqui ou ligue (31) 3226-4696 para saber mais
Se você tem alguma habilidade profissional já bem desenvolvida, mas ainda não possui um certificado reconhecido pelo mercado de trabalho, pode se inscrever até 31 de março no programa que o Senai de Minas Gerais oferece para a Certificação Profissional de Competências.

O programa comprova as habilidades do trabalhador, independente da maneira como foram adquiridas, reconhecendo e atestando formalmente sua capacidade técnica. A verificação é feita por meio de provas escritas e práticas na área que o candidato tenha interesse em obter a certificação. Os aprovados saem com diploma de nível técnico.

Para participar, é preciso ter ensino médio completo e experiência profissional mínima de dois anos na habilitação a ser certificada.

Estão sendo oferecidas certificações nas seguintes áreas:
  • administração,
  • agrimensura,
  • alimentos,
  • automação industrial,
  • biotecnologia,
  • calçados,
  • comunicação visual,
  • design de móveis,
  • edificações,
  • eletroeletrônica,
  • eletromecânica,
  • eletrônica,
  • eletrotécnica,
  • informática,
  • logística,
  • manutenção automotiva,
  • mecânica,
  • mecatrônica,
  • meio ambiente,
  • metalurgia,
  • mineração,
  • móveis,
  • panificação,
  • química,
  • segurança do trabalho,
  • vestuário.

Fonte Sistema Fiemg


sexta-feira, 21 de março de 2014

Energia renovável: Ceará vai formar profissionais para a área

O Centro do Senai da Barra do Ceará, em Fortaleza, está implantando o Instituto de Tecnologia de Energias Renováveis, cujo objetivo é formar profissionais para atuar na área.

Artur Guimarães, gerente do IT-ER, explica que a iniciativa tem suporte e recebe tecnologia da instituição alemão GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit. O local, ainda em estruturação, terá laboratórios com aerogeradores em tamanho original; de compósitos, para utilização de materiais que produzem pás para torres eólicas, como fibra de vidro e resinas; e oficina.

Segundo Guimarães, existe demanda por 12 mil profissionais na área de ER. As previsões são que, a partir de agosto próximo, a unidade ofereça, pelo menos, dois módulos de formação profissional, e que esteja operando com a sua capacidade plena em 2015. O gerente conta ainda que, na fase de construção, uma usina eólica necessite de 2 mil a 4 mil profissionais. Quando em operação, esse número se reduz para cerca de 70 pessoas.

No Ceará, existem cerca de 20 empresas na área de energias renováveis e 23 parques eólicos em operação.

Fonte Sistema Fiec


terça-feira, 18 de março de 2014

Competição educacional: Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas encerra inscrições nesta sexta

Estudantes de escolas públicas federais, estaduais e municipais têm até sexta (21/3/2014) para se inscrever na 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas. Podem participar da competição alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio.


Clique aqui para saber tudo sobre e fazer inscrição

A prova da primeira fase será feita na própria escola, no dia 27 de maio, e terá 20 questões de múltipla escolha. Em cada escola, 5% dos alunos com melhor desempenho classificam-se para a segunda fase, na qual devem ser expostos os cálculos e o raciocínio usados em seis questões dissertativas.

Este ano, 6.500 estudantes vão receber medalhas e 46.200, menção honrosa. Os ganhadores de medalhas serão convidados a participar de programas de iniciação científica, mestrado em matemática e também de programas de treinamento para participação em competições internacionais. Professores, escolas e secretarias de Educação de municípios que se destacam também são premiados.

A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas é organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e dos ministérios da Educação e da Ciência, Tecnologia e Inovação. A primeira edição da competição foi em 2005 e teve participação de 10,5 milhões de alunos de 31 mil escolas. No ano passado, foram 19 milhões de estudantes, de 47 mil escolas de 99,3% dos municípios brasileiros. O objetivo da olimpíada é estimular o estudo da matemática e descobrir talentos na área.



sexta-feira, 14 de março de 2014

Juventude e violência: um discurso a ser reconstruído

Preconceitos e estereótipos predominam quando o debate é a violência contra jovens

Afastar a influência da emoção é o caminho mais razoável para discutir o tema

Artigo de Leonardo Sá* para a revista Carta na Escola

A questão da violência contra jovens é uma das mais delicadas e dolorosas fraturas da vida social no Brasil, e é sobre ela que precisamos aprender novas formas de problematização para suscitar debates à altura dos desafios. É preciso lembrar que práticas de violência não ocorrem no vazio social, mas estão conectadas a um contexto sociológico mais amplo. As diversas formas da violência estão ligadas a variados conflitos sociais e ao campo das desigualdades que as tornam mais agudas.

Se os indivíduos adultos da sociedade contemporânea sentem-se frágeis, vulneráveis e, por vezes, descartáveis nas dinâmicas da vida competitiva e da nova economia, o que dizer dos segmentos jovens, que ainda buscam construir seus repertórios e recursos para lidar com os problemas da vivência coletiva?

Quando falamos de jovens, devemos considerar a sua pluralidade – pois não há uma juventude, mas juventudes no plural. Por exemplo, as práticas de consumo dos jovens se dão em razão da adoção de estilos de vida que possam alimentar de sentido a existência e o viver. Dizer que os jovens buscam uma vida que possa ser considerada significativa é uma afirmação que merece duas observações complementares. Primeiro, o sentido da busca é impresso pela perspectiva dos próprios jovens.

Não adianta adotar posturas adultocêntricas que pretendem impor autoritariamente para os jovens o modelo de conduta a ser adotado. Segundo, não há um único modelo nem há um formato supostamente superior que sirva como modelo para todos os outros. As juventudes são plurais em suas buscas e, por conseguinte, os modelos de referência também o são. Os jovens se realizam pela aquisição de capacidades agentivas de sujeitos (percepção, imaginação, desejo, competência, habilidade) por meio de diversos estilos de vida. E o que isso tudo tem a ver com o entendimento da violência contra jovens?

O primeiro ponto é esse alargamento que é preciso fazer nos debates. Não há relação de causa e efeito linear entre pobreza e violência. As violências estão mais próximas do fenômeno da desigualdade do que da pobreza. Afinal, pode haver diminuição da pobreza, num sentido estritamente econômico, e aumento das desigualdades pela distribuição das oportunidades de poder, cultura, arte e lazer. A renda, por si só, não é capaz de definir mudanças de estilo de vida, o que não quer dizer que alterações nas rendas das famílias não pressionem mudanças na estratificação da vida social.

Segundo ponto, as violências cometidas contra os jovens são lidas socialmente por uma tendência de criminalização da juventude. Os jovens são percebidos por certos discursos que alimentam tais percepções como “infratores”, “criminosos”, e essas criminalizações muitas vezes não correspondem à realidade dos fatos.

Terceiro, a sujeição de jovens às formas de violência (doméstica, sexual, letal etc.) precisa ser discutida a partir da relação entre vitimização e protagonismo de violência. Poderíamos aventar a seguinte hipótese para animar o debate: não há protagonista de violência que não tenha sido vítima de violência, afinal, esta é aprendida no contexto das interações sociais violentas, o que não quer dizer que toda vítima de violência necessariamente se tornará um agressor.

Quarto ponto, a própria palavra violência é polissêmica. Ela guarda tantos sentidos quanto múltiplas são as experiências de quem a usa. Em vez de definir previamente o que seja a violência, tanto nas pesquisas quanto nos processos pedagógicos, parece ser mais instigante estimular as expressões simbólicas da violência nas perspectivas de diversos atores sociais, de modo que os interlocutores, os educandos, possam perceber entre si a diversidade de contextos socioculturais que os afetam. Desse modo, esses se tornariam intérpretes do fenômeno por meio do diálogo interpares com a mediação dos educadores.

Existe uma tendência generalizada em se enxergar a violência como sendo algo realizado pelos outros. São diversas as resistências por parte de um sujeito em se assumir como agressor, perpetrador, protagonista e ator de violência. Descarregar a culpa da violência nos outros, principalmente, quando esses outros são tão socialmente vulneráveis, é uma ação de violência simbólica que alimenta o circuito das violências.

Um quinto ponto poderia ser resumido pela ideia do uso da violência como recurso de estilização de atitudes. Essa estética (produto não exclusivo dos jovens, mas de indústrias culturais, campo da publicidade e outras mediações) tem feito uma celebração de um ideal de “eu” que, no fundo, é a celebração do ideal de adulto a ser socialmente premiado: aquele que obtém sucesso, dinheiro e poder para a ostentação de seus feitos, mesmo que de modo ilegal. Há fantasias de onipotência nessas fórmulas massivamente difundidas que podem instigar as fantasias dos impotentes e dos frustrados, o que ocorre com frequência, trazendo consequências para outras formas de legitimação da participação na vida social.

Nas discussões sobre o tema da violência contra os jovens, o risco maior é o lugar que ocupam as emoções na caracterização do problema. Preconceitos, estereótipos, clichês, julgamentos morais, raivas, verdadeiras descargas emocionais ocorrem quando o tema da violência é proposto.

O próprio educador, como mediador das discussões, precisa exercer uma autorreflexão no processo para não imprimir aos debates as marcas pessoais de suas frustrações e prejulgamentos. Não há nada mais fácil do que escorregar para o campo apaixonado das lutas de opinião, o que faz do objeto da violência um dos mais difíceis de ser apreendidos de modo crítico e racional. Desconstruir os discursos sobre a violência, problematizando-os, parece ser o caminho mais razoável para enfrentar esse tema repleto de animosidades.

* Leonardo Sá é professor da Universidade Federal do Ceará e pesquisador do Laboratório de Estudos da Violência - LEV/INCT/Pronex


quinta-feira, 13 de março de 2014

Professor: blog lista oportunidades de capacitação profissional para educadores

Confira aqui a lista
Com o propósito de auxiliar os professores e demais profissionais da área da Educação que buscam oportunidades de formação e de aperfeiçoamento de suas carreiras, o Blog Educação pesquisou e listou cursos nas modalidades presencial e à distância, gratuitos e pago, destinados a educadores.




quarta-feira, 12 de março de 2014

Moda e design: Cetiqt inscreve para cursos de pós-graduação


São três especializações presenciais e uma a distância, que recebem inscrições até 14 de março

O Senai Cetiqt está aceitando inscrições para três cursos de especializações: Design de Estampas, Design de Moda, Pesquisa de Comportamento e Consumo e Design de Moda a distância,

O concorrido mercado da moda exige profissionais altamente capacitados. Segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), o país está entre os 10 maiores mercados mundiais de fios, fibras, tecelagens e confecções. Por isso, as oportunidades crescem em ritmo acelerado. O Cetiqt – centro de tecnologia instalado em dois campos no Rio de Janeiro: Riachuelo e Barra da Tijuca - ministra quatro cursos de pós-graduação Latu Sensu para quem quer amplia sua participação no mercado.

São especializações abertas a profissionais de moda, design, belas artes e afins: Design de Estampas; Design de Moda; Pesquisa de Comportamento e Consumo e Design de Moda, este ministrado a distância. As aulas começarão em abril, e vão até junho de 2015, exceto o curso voltado para a pesquisa, no campus Barra, que vai até agosto de 2015.

O curso a distância conta com encontros nos Polos de Apoio Presencial: Belo Horizonte, Campina Grande/PB, Rio de Janeiro, Salvador e Vila Velha/ES. O conteúdo é oferecido com recursos educacionais diversos, como material didático impresso, animações, vídeos, simuladores e jogos, disponibilizados no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). A instituição adota a plataforma Moodle — ambiente online utilizado por milhares de usuários e instituições educacionais do mundo inteiro.

Para saber mais acesse aqui, via atendimento@cetiqt.senai.br ou pelo 21 2582-1001

Fonte Portal Indústria

ProUni: inscrições para vagas remanescentes do programa já começaram

As inscrições para as vagas remanescentes do Programa Universidade para Todos (ProUni) já podem ser feitas na página do programa na internet. A estimativa do Ministério da Educação é que cerca de 50 mil bolsas ainda estejam disponíveis.


Clique aqui para saber mais sobre o programa

É a primeira vez que o processo de inscrição das vagas remanescentes será feito pelo site. Nos anos anteriores, as vagas eram ocupadas por meio de processo seletivo feito pelas próprias instituições.

Outra novidade no preenchimento de vagas remanescentes do ProUni é que agora estudantes já matriculados nos cursos, que cumpram os requisitos do programa mas não têm a bolsa, poderão pleitear o benefício.

Atualmente poderão se candidatar os que se inscreveram em turmas que não se formaram, além de professores da rede pública. A partir desta quarta (12/3/2014), as vagas remanescentes estarão disponíveis para todos os candidatos que participaram do Enem a partir de 2010 sem zerar a redação e que tenham obtido pelo menos 450 pontos na média das notas das provas.

Após a inscrição online, os candidatos terão dois dias úteis para comprovar as informações na instituição de ensino em que pretendem ingressar. Em seguida, a instituição deverá registrar a comprovação das informações no Sistema Informatizado do ProUni (SisproUni) até o dia útil seguinte ao final do prazo de comparecimento do candidato. Caso o estudante não compareça ou a instituição não registre o preenchimento da bolsa, a vaga volta a ser oferecida pelo sistema.

O ProUni oferece bolsas de estudo integrais e parciais em instituições particulares de Rducação superior. Para o primeiro semestre de 2014, o programa ofereceu 131.636 bolsas integrais e 59.989 parciais. Mais de 1,2 milhão de candidatos se inscreveram este ano.

As bolsas integrais são para estudantes com renda bruta familiar, por pessoa, até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais destinam-se aos candidatos com renda bruta familiar até três salários mínimos por pessoa. O bolsista parcial poderá usar o Fies para custear o restante da mensalidade.



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