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O sucesso do ViraVida despertou o interesse dos Ministérios dos Esportes e da Cultura (MinC) e da Secretaria de Juventude do Distrito Federal em somar esforços para ajudar ainda mais crianças e jovens que passam por problemas parecidos no país.
"Não conhecia o projeto, mas achei muito
interessante. Queremos mais detalhes de quanto alunos o ViraVida tem no Distrito Federal, qual o trabalho que
eles estão inseridos e como poderemos contribuir. Como agentes do poder público
temos a obrigação de apoiar e ampliar programas de sucesso como este”, declarou
o secretário de Juventude do GDF, Carlos Odas.
Integrante dos debates sobre O mundo das políticas
públicas, a secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural do MinC, Márcia
Rollemberg, antecipou em quais projetos do ministério os alunos do ViraVida
podem ser inseridos.
“O Minc trabalha com três projetos principais com
jovens. O Agente Jovem de Cultura, o Cultura Viva e o Rede de Cidadania
Cultural. Podemos estudar formas de inserir os jovens do ViraVida nestes
projetos. Especialmente no Agente Jovem de Cultura que disponibiliza bolsas
para que o aluno se especialize em áreas como comunicação, articulação e
mobilização cultural, cultura e tecnologia, pesquisa, acervo e diálogos no
campo da cultura, formação cultural, produção e expressão artística e cultural,
intercâmbios, encontros culturais e sustentabilidade”.
O consultor da Câmara de Meio Ambiente e
Sustentabilidade do Ministério dos Esportes, Claudio Langoni, foi convidado
para conduzir a mesa O mundo dos esportes – oportunidades que a Copa e as
Olimpíadas oferecerão aos jovens. Milhares de jovens do Brasil serão
capacitados para programas de voluntariado da Fifa. Haverá, por exemplo,
qualificação no serviço de cerimonial, como o deste seminário que está sendo
coordenado pelos alunos do ViraVida. “Como os jovens do projeto fazem parte de
um programa social, podemos estudar a possibilidade de priorizar a participação
desses jovens nos projetos da Copa do Mundo", adiantou Langoni.
Sobre outras oportunidades que os jovens terão com
os eventos esportivos que o Brasil irá sediar, Langoni destacou as áreas de
sustentabilidade, de resíduos, de reciclagem e de alimentos.
“O evento esportivo pode ajudar a acelerar as
políticas públicas que o Brasil pode adotar neste setor. Estamos olhando este
tema como possibilidades de negócios, não apenas a questão ambiental da coleta
e reciclagem, mas também na substituição de embalagens e de procedimentos. O
fornecimento de alimentos brasileiros como a castanha e o açaí, vão gerar
muitas oportunidades também. Queremos induzir o aumento do consumo e da
exportação”, destacou.