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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Mercado de trabalho: qualificação ao longo da carreira

Em um mercado de trabalho apertado, que favorece quem está à procura de uma vaga, as oportunidades se multiplicam para os profissionais qualificados. Além de premiá-los com rápida ascensão, as empresas incentivam a continuidade dos estudos.

(foto Ana Rayssa)
A trajetória de Karen Fujita (foto), 34 anos, é o espelho desse quadro. Ela ingressou na operadora de telefonia Vivo aos 16 anos como estagiária no setor de Call Center. Assim que completou 18 anos, teve a carteira assinada. “A empresa apostou em mim. Proporcionou cursos que me permitiram ir para a área de vendas”, contou.

Durante os quatro anos em que trabalhou na nova vaga, Karen fez faculdade de Letras, com especialização em português e inglês. Assim que conquistou o diploma universitário, a empresa ofereceu um curso voltado para gestão e liderança. E ela se tornou gerente, com uma equipe de 36 funcionários.

Clique aqui para ler a reportagem completa publicada no Correio Braziliense.

sábado, 22 de março de 2014

Certificação profissional: Senai-MG abre inscrição para programa de reconhecimento de competências


Clique aqui ou ligue (31) 3226-4696 para saber mais
Se você tem alguma habilidade profissional já bem desenvolvida, mas ainda não possui um certificado reconhecido pelo mercado de trabalho, pode se inscrever até 31 de março no programa que o Senai de Minas Gerais oferece para a Certificação Profissional de Competências.

O programa comprova as habilidades do trabalhador, independente da maneira como foram adquiridas, reconhecendo e atestando formalmente sua capacidade técnica. A verificação é feita por meio de provas escritas e práticas na área que o candidato tenha interesse em obter a certificação. Os aprovados saem com diploma de nível técnico.

Para participar, é preciso ter ensino médio completo e experiência profissional mínima de dois anos na habilitação a ser certificada.

Estão sendo oferecidas certificações nas seguintes áreas:
  • administração,
  • agrimensura,
  • alimentos,
  • automação industrial,
  • biotecnologia,
  • calçados,
  • comunicação visual,
  • design de móveis,
  • edificações,
  • eletroeletrônica,
  • eletromecânica,
  • eletrônica,
  • eletrotécnica,
  • informática,
  • logística,
  • manutenção automotiva,
  • mecânica,
  • mecatrônica,
  • meio ambiente,
  • metalurgia,
  • mineração,
  • móveis,
  • panificação,
  • química,
  • segurança do trabalho,
  • vestuário.

Fonte Sistema Fiemg


sexta-feira, 21 de março de 2014

Energia renovável: Ceará vai formar profissionais para a área

O Centro do Senai da Barra do Ceará, em Fortaleza, está implantando o Instituto de Tecnologia de Energias Renováveis, cujo objetivo é formar profissionais para atuar na área.

Artur Guimarães, gerente do IT-ER, explica que a iniciativa tem suporte e recebe tecnologia da instituição alemão GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit. O local, ainda em estruturação, terá laboratórios com aerogeradores em tamanho original; de compósitos, para utilização de materiais que produzem pás para torres eólicas, como fibra de vidro e resinas; e oficina.

Segundo Guimarães, existe demanda por 12 mil profissionais na área de ER. As previsões são que, a partir de agosto próximo, a unidade ofereça, pelo menos, dois módulos de formação profissional, e que esteja operando com a sua capacidade plena em 2015. O gerente conta ainda que, na fase de construção, uma usina eólica necessite de 2 mil a 4 mil profissionais. Quando em operação, esse número se reduz para cerca de 70 pessoas.

No Ceará, existem cerca de 20 empresas na área de energias renováveis e 23 parques eólicos em operação.

Fonte Sistema Fiec


quinta-feira, 6 de março de 2014

Pronatec: Dilma garante que cumprirá meta de 8 milhões de matrículas no programa

A presidenta Dilma Rousseff garantiu em recente formatura de 3.800 alunos do Pronatec, na capital paulista, que cumprirá a meta de matricular 8 milhões de estudantes no programa até o final de 2014, quando termina seu mandato.

“Quando fizemos o Pronatec, em 2011, havia um certo pessimismo no ar que não íamos conseguir chegar aos 8 milhões de matrículas. Hoje, estamos em 5,8 milhões e todo dia aumenta um pouquinho. Tenho certeza que vamos chegar nos 8 milhões”, disse a presidenta.

Clique aqui para saber tudo sobre

O ministro da Educação, Henrique Paim, confirmou que a meta será alcançada. “Vamos chegar a 8 milhões de matriculas até o final de 2014. É um compromisso do MEC e de todas as instituições parceiras”, declarou. “O Pronatec é uma oportunidade educacional que permite ao estudante ter uma inserção no mercado de forma mais qualificada e com um salário maior.”

A expectativa do governo é que até o final do ano o programa chegue a pelo menos 4 mil municípios, com verba total de R$ 14 bilhões. Só em São Paulo, são mais de 870 mil matriculas em 227 municípios, com investimento de R$ 711 milhões.

“A Educação é o caminho para conseguirmos duas coisas: transformar o nosso Brasil em país de técnicos, cientistas, universitários e pesquisadores”, disse Dilma. “Eu sei que para o Brasil crescer, se desenvolver e abandonar aquela história trágica, que foi a história da desigualdade no nosso país, temos que trilhar o caminho da Educação e do ensino técnico. Ele é importantíssimo”.

De acordo com o Ministério da Educação, os cursos técnicos com maior número de matrículas são Administração, Comércio, Eletroeletrônica, Informática, Logística, Multimídia, Publicidade, Recursos Humanos, Redes de Computadores e Segurança do Trabalho. Eles capacitam os estudantes para trabalhar como agente de inspeção de qualidade, almoxarife, assistente de planejamento e controle de produção, auxiliar administrativo, auxiliar de recursos humanos, costureiro, desenhista mecânico, eletricista, modelista e operador de computador.

“Os cursos são gratuitos e permitem que quem precisa possa participar, sem haver nenhuma restrição ou privilégio”, destacou  Dilma. “O governo federal coloca R$ 14 bilhões nesse programa para garantir que os alunos tenham acesso à educação de qualidade, nas instituições mais preparadas do Brasil.”

Publicado originalmente pela Rede Brasil Atual


quarta-feira, 5 de março de 2014

Chomsky: sobre a precarização do trabalho e da Educação na universidade

O crescimento da contratação de temporários nas universidades dos EUA é parte de um modelo de negócios projetado para reduzir os custos do trabalho.

O que se segue é uma transcrição editada de observações feitas por Noam Chomsky via Skype, no dia 4 de fevereiro de 2014, a membros e apoiadores da Adjunct Faculty Association [NT] do Sindicato dos Metalúrgicos, em Pittsburgh.

As observações de Chomsky foram provocadas por perguntas feitas por Robin Clarke, Adam Davis, David Hoinski, Maria Somma, Robin J. Sowards, Matthew Ussia e Josué Zelesnick. A transcrição ficou a cargo de Robin J. Sowards e foi editada pelo próprio Chomsky.

Continue lendo na íntegra as observações de Chomsk na Carta Maior


quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Mercado de trabalho: indústria do MS precisa contratar mais 9 mil trabalhadores qualificados até 2015

A indústria de Mato Grosso do Sul precisará contratar cerca de 4,3 mil profissionais por ano para atender à demanda entre 2014 e 2015, o que corresponderia a quase 9 mil trabalhadores no período, segundo estudo do Sistema Indústria. O levantamento revela ainda que os três segmentos industriais sul-mato-grossenses que concentram a demanda por formação para novos empregos são construção civil, sucroenergético e alimentos e bebidas.

O segmento de alimentos e bebidas deve abrir
1,5 mil vagas em dois anos (foto divulgação internet)

Segundo a projeção do Mapa do Trabalho Industrial, juntos, esses segmentos respondem por 58,7% da demanda por formação para atender a novos empregos industriais nesses dois anos, ou seja, 2,5 mil trabalhadores. Ainda conforme o estudo, esses trabalhadores deverão ser contratados não apenas na indústria, mas também em outros segmentos da economia, como serviços, que também exigem profissionais com formação industrial, incluindo todos os tipos de ocupações (baixa e média qualificação, técnicos e profissionais de nível superior).

De acordo com o levantamento do Sistema Indústria, apenas o segmento de alimentos e bebidas deve abrir 1,5 mil vagas em dois anos, enquanto a indústria da construção civil oferecerá outras 757 vagas e o sucroenergético mais 297 postos de trabalho. Para atender essa demanda, o Senai vai oferecer somente neste ano mais de 80 mil vagas e outras cerca de 80 mil em 2015. Serão mais de 160 mil vagas, a maioria gratuita, em diversos cursos nas modalidades de nível superior, técnica, de qualificação, de aperfeiçoamento, de treinamento e de aprendizagem.

Dados nacionais
No Brasil, segundo as projeções do Mapa do Trabalho Industrial, até 2015 a necessidade é pela formação de 570 mil novos trabalhadores por ano para atender a novos postos. Os cinco segmentos que concentram a maior demanda são construção, alimentos e bebidas, automotiva, máquinas e equipamentos e produtos de minerais não-metálicos.

Juntos, esses segmentos devem responder por 53% da demanda por formação profissional. Se considerarmos o crescimento médio anual relativo projetado no emprego na indústria para os próximos anos destacam-se os seguintes segmentos: extração de petróleo e serviços relacionados, montagem de veículos automotores, extração de minerais metálicos, sucroenergética e celulose e papel.

A falta de profissionais qualificados é uma reclamação generalizada na indústria, porém é mais intensa entre trabalhadores de menor qualificação, que respondem pela maior parte do emprego na indústria. As queixas sobre a dificuldade em encontrar técnicos qualificados também são elevadas. Logo, os segmentos com maior proporção de trabalhadores de nível qualificado e técnicos, como construção civil e alimentação, são os que têm mais problemas de qualificação.



Mercado de trabalho: emprego na construção deverá bater recorde histórico em 2014, diz SindusCon-SP

Pesquisa divulgada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), em 4/2/214, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o emprego na construção civil deverá bater recorde histórico em 2014, com mais de 3,6 milhões empregados formais até junho deste ano.

Atualmente, o setor emprega 3,426 milhões de pessoas (Foto Divulgação Internet)
A melhor marca histórica do setor que é de 3,547 milhões de trabalhadores, registrada em setembro do ano passado. 

De acordo com a projeção, o crescimento do emprego em 2014, comparado ao ano passado, deverá ser de cerca de 3%. De acordo com a coordenadora de estudos de construção civil da FGV, Ana Maria Castelo, o indicador em dezembro de 2013 já indicava a recuperação do setor. “A taxa do emprego em relação aos últimos 12 meses de dezembro de 2013 comparado à de dezembro de 2012 foi de 1,54%, portanto, superior à média do ano para quase todos os segmentos”, afirma Castelo.

Vale lembrar que no fim de janeiro o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe, destacou que o crescimento de dezembro de 2013 foi abaixo das expectativas. “De fato, para a construção, 2013 foi um ano que não deixará saudades, devido ao baixo crescimento da atividade do setor”, afirmou Watanabe.


Reportagem de Rodrigo Louzas, do Portal PINIweb


sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Cursos a distância: no Ceará, Senai deve abrir inscrições a partir do final de janeiro

O Senai do Ceará vai ministrar cursos a distância de iniciação, com 14 horas de duração, em áreas transversais, como Educação Ambiental, Tecnologia da Informação e Comunicação, Empreendedorismo, Legislação Trabalhista, Segurança do Trabalho e Propriedade Intelectual.

Ainda neste semestre, a organização oferecerá cursos a distância da modalidade aperfeiçoamento, e cursos técnicos a distância no segundo semestre.

Podem participar dos cursos a distâncias pessoas acima de 16 anos, que devem se inscrever pelo ead.senai-ce.org.br.


Ligue 4009 6300 para saber mais.


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mercado de trabalho: o mito do apagão de engenheiros

Por Tory Oliveira

A demanda é por profissionais experientes e qualificados e o gargalo está em áreas específicas

Estudo realizado em conjunto por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e da USP revela que o Brasil não corre o risco de sofrer um apagão de engenheiros – o que existe é uma falta de profissionais qualificados e experientes. Apesar de sinais de pressão no curto prazo no mercado de trabalho, o número de vagas de emprego e formados trabalhando na área vem crescendo desde 2000, puxados pelo crescimento econômico do País.

Atualmente, o Brasil forma em média 40 mil engenheiros por ano. As matrículas nos cursos de engenharia, nos últimos 12 anos, aumentaram quase 400. E os salários dos formados estão entre os dez maiores de todos os cursos superiores. A atratividade da carreira para os estudantes é explicada em parte pelo cenário econômico brasileiro atual. Na década de 1980, porém, as oportunidades para a carreira estavam em baixa, resultando em poucos engenheiros formados.

Para chegarem a essa conclusão, pesquisadores utilizaram informações da Engenharia Data, base de dados feita pelo Observatório de Inovação e Competitividade da USP, que utiliza dados sobre matrículas e número de formados do Censo da Educação Superior do MEC e informações do Relatório Anual de Informações Sociais (Rais) colhidas pelo Ministério do Trabalho.

A investigação sugeriu que não havia escassez generalizada de profissionais, mas sim um reflexo de um hiato geracional surgido na década de 1980. “Em entrevistas com gerentes de engenharia, percebemos que há falta de engenheiros líderes de projetos, mais experientes, que deveriam ter se formado nos anos 1980 e 1990”, explica Mario Sergio Salerno, professor titular da Escola Politécnica da USP e um dos autores do artigo.

Além do hiato geracional, o artigo “Uma proposta de sistematização do debate sobre falta de engenheiros no Brasil” aponta algumas hipóteses que podem explicar a percepção de certos agentes econômicos sobre a escassez de mão de obra na área.

As principais são os déficits de profissionais em áreas específicas, como a naval e a de petróleo e minas, as desigualdades regionais de distribuição de engenheiros e a qualidade dos profissionais formados. Segundo Bruno Cesar Araujo, pesquisador do Ipea e também autor do artigo, apenas um terço dos alunos de cursos de Engenharia está matriculado em faculdades de boa qualidade. “Não existe um contingente suficiente, com qualidade, para topar os desafios da profissão, que são cada dia mais complexos”, analisa.

A não existência de gargalos não significa, porém, que não haja necessidade de ampliação de investimentos no ensino de engenharia, em particular nas universidades públicas. Mario Sergio Salerno, da USP, explica que no Brasil apenas 6% do total de formados no Ensino Superior é oriundo de cursos ligados à Engenharia. Na Coreia, por exemplo, o porcentual chega a 25%. “Há uma relação positiva entre a renda per capita de um país e o número de profissionais atuando em carreiras científicas”, explica Araujo. Para ele, o atual desafio é a produtividade, que só poderá ser desenvolvida com novas tecnologias e soluções.

O trabalho em transição

Avanço tecnológico e recessão impõem novas demandas educacionais mesmo em áreas ondem faltam profissionais

“Enquanto minha geração teve de lutar pelos melhores cargos, a dos meus filhos terá de inventar os melhores empregos.” A afirmação de Brian Gonzalez, diretor de Educação da Intel, reflete uma condição tão urgente quanto repor a carência de trabalhadores em áreas tradicionais, como a engenharia: escola e programas pedagógicos precisam evoluir no mesmo ritmo que as demandas profissionais.

“O que vemos hoje (na escola) é principalmente a demanda por novas habilidades”, diz Fernando Veloso, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas.

Anthony Salcito, vice-presidente de educação da Microsoft, concorda: “Algumas habilidades ganharam importância: formas de pensar, como usar ferramentas de informação para tomar melhores decisões, meios de trabalhar em equipe e, em especial, como se beneficiar da tecnologia para ampliar os empregos”.

Para os especialistas, o descompasso entre a formação oferecida pelas escolas e as demandas do mercado de trabalho agrava-se em ­momentos de recessão econômica, como a que abateu os EUA e o mundo após 2008. Segundo Veloso, crises estreitam oportunidades e, por isso, requerem ritmo acelerado de inovação.

“As crises ­destroem empregos e às vezes de forma definitiva. Nos EUA, por exemplo, embora a taxa de desocupação tenha caído de 10% para pouco mais de 7%, há uma parcela significativa de trabalhadores parada há muito tempo”, afirma. Para o economista, uma das razões é a dificuldade de essas pessoas se adaptarem. “A realocação é bastante difícil, pois para muitos falta qualificação para migrar para setores mais dinâmicos.”

A dificuldade em remediar reforça a importância da prevenção na escola. “As novas tecnologias exigem mudanças frequentes no mercado de trabalho. O profissional deve ser capaz de se adaptar a empregos que nem se imagina que possam vir a existir”, afirma Veloso. Para o economista, esse caminho envolve flexibilizar o Ensino Médio: menos matérias obrigatórias, com foco em matemática, português e ciências, e um leque maior de disciplinas eletivas, “para dar liberdade aos alunos montarem suas trajetórias”.

“Expandir o alcance do conhecimento tornou-se crucial porque a complexidade dos problemas cresce exponencialmente”, afirma Gonzalez. Para ele, o mais importante hoje não é expandir o acesso a dispositivos digitais, mas certificar-se de que esses aparatos serão usados para ampliar vagas de trabalho: “Vou ao dentista e ele tem toda uma gama de apetrechos ultratecnológicos, mas a escola de meus filhos, em São Francisco, é igualzinha à minha de 30 anos atrás”. O americano preocupa-se por concluir que “a tecnologia está comprometendo mais as crianças com o jogo, como no Xbox e no iPad, do que com o aprendizado”.  – Por Rafael Gregório




segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Mercado de trabalho: negócio em casa é realidade para milhões de brasileiros

Quase 80% dos artesãos trabalham na própria residência, porém vale separar ambiente doméstico daquele dedicado à atividade profissional

Por Marcelo Araújo

Com organização e disciplina, trabalhar em casa pode ser uma alternativa para reduzir custos e tempo gasto com longos deslocamentos, engarrafamentos e outros problemas da vida moderna. Dois dados do Sebrae mostram que essa se torna cada vez mais uma opção de empreender para milhões de brasileiros.

Dos 3,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI), 48,6% trabalham na própria residência. Ainda segundo a instituição, 77% dos profissionais de artesanato também utilizam o lar como espaço criativo.

Por conta do crescimento da demanda no período que antecede ao Natal, é preciso que o empresário estabeleça critérios de gestão para controlar possíveis conflitos na utilização do espaço de trabalho e moradia, o que pode acarretar em diminuição da produtividade. “O trabalho em casa abre uma série de possibilidades para os donos de pequenos negócios, como atuar com certa flexibilidade de horário e reduzir gastos que teria, por exemplo, com a manutenção de um escritório.

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Mas vale ficar atento à capacidade produtiva e aos prazos de entrega, principalmente no final de ano, quando há crescimento forte das demandas para atender o cliente de forma satisfatória”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Com 12 anos de mercado, a artesã carioca Teresa Merheb trabalha na própria casa, no Itanhangá, na zona oeste do Rio de Janeiro, há seis anos. Com a premissa de não misturar os ambientes profissional e doméstico e atuar de forma mais profissional, a artista transformou a garagem no local de trabalho, com acesso independente.

No local, estão os fornos e tornos que ela utiliza para produzir peças em cerâmica, como pratos, vasos e luminárias. "Com pequenas reformas para aumentar a área útil, montei o espaço de produção, onde também dou aulas e recebo clientes de forma adequada”, conta.

Paulo César Alfeu, também do Rio de Janeiro, é outro empreendedor que utiliza a moradia como espaço para criação de suas peças artesanais, no bairro carioca de Jacarepaguá. Ele confecciona em torno de 3 mil sacolas e 800 caixas decoradas por mês.

Por conta da grande quantidade de matéria-prima, o artesão admite que nem sempre consegue impedir que seu trabalho acabe se expandindo por toda a casa. “Minha preocupação maior e de minha esposa, Luciana, com quem trabalho, é não deixar que o lado profissional afete o familiar, particularmente a relação com o nosso filho, Lucas”, afirma.

Paulo diz que, durante o dia, o casal divide a atenção entre o artesanato e tarefas particulares, como deixar e pegar o filho na escola, onde Lucas cursa o oitavo ano do Ensino Fundamental, e levá-lo à escolinha de basquete do Flamengo, na Gávea. “À noite e nos fins de semana, damos um gás na produção. Às vezes, ficando no batente até tarde, para não deixar a peteca cair e nem faltar com atenção ao garoto”, revela o artista.

Dicas para quem trabalha em casa
Importante para quem trabalha em casa, a formalização pode ser feita por meio do registro como Microempreendedor Individual, no Portal do Empreendedor. A regularização traz mais segurança ao dono do pequeno negócio, deixa as regras a serem cumpridas mais claras e amplia mercado por conta da possibilidade de se emitir nota fiscal. Quem pretende montar um negócio nessa circunstância também deve se informar na prefeitura do município sobre normais locais para licenciamento e funcionamento das atividades. 

  • Uma dica importante é separar o ambiente de negócio do familiar. Se puder, instale uma entrada própria para receber os clientes e os fornecedores, em um cômodo independente e bem organizado, com uma estrutura de móveis, computador e material de escritório. Essa medida dá um aspecto mais profissional à empresa e evita constrangimentos como um visitante se deparar com a família almoçando ou alguém deitado no sofá da sala vendo TV.
  • O empresário não pode misturar a rotina do escritório com questões familiares. Ele também não deve confundir o caixa da empresa com o da família.
  • Estabeleça horários para o início e o fim das atividades. A disciplina contribui não só para que o trabalho flua com mais eficiência, como para que o empreendedor consiga usufruir o tempo livre ao lado da família.
  • O empreendedor também tem que ficar atento ao cumprimento de prazos, à qualidade do produto e à competitividade do preço da mesma forma que o empresário responsável por um comércio, escritório ou fábrica. 
  • Cuidado com a aparência torna-se fundamental. Não é por trabalhar em casa que o dono do empreendimento pode apresentar-se com trajes excessivamente informais, como bermuda ou chinelo. O ideal é vestir-se da mesma maneira como se fosse trabalhar em um escritório. Essa postura ajuda a conquistar a confiança das pessoas com quem se trabalha.
  • Se possível, mantenha um número de telefone exclusivo para a empresa. Sugere-se que se instale uma secretária eletrônica para atender às ligações na ausência do empresário, ao invés de se recorrer às pessoas de casa para essa tarefa.
  • O Sebrae recomenda a capacitação e disponibiliza uma série de soluções para os pequenos negócios, como cursos, palestras, seminários, consultorias e educação a distância. No caso de quem busca aproveitar o aquecimento das vendas nos últimos meses do ano, indicam-se, especificamente, cursos como Gestão do Estoque, Atendimento ao Cliente e Técnicas de Vendas. Para ter acesso a esses conteúdos basta ir ao ponto de atendimento mais próximo do Sebrae ou se informar pelo telefone 0800 570 0800 e pelo Portal Sebrae.


Fonte Agência Sebrae


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Mercado de trabalho: Senai do Tocantins seleciona profissionais para suas unidades

As vagas são para instrutores, intérprete de Libras e motorista nas cidades de Araguaína e Colinas do Tocantins. A seleção para os cargos será por meio de exame de habilidades e conhecimentos, com as seguintes etapas eliminatórias: análise curricular, aplicação de prova objetiva, aula expositiva e entrevista técnica.

As oportunidades em Araguaína (clique aqui para ler o edital):
  • cargo 1: Instrutor – Corte e Costura;
  • cargo 2: Instrutor – Mecânico de Refrigeração;
  • cargo 3: Instrutor – Técnico em Segurança do Trabalho;
  • cargo 4: Instrutor – Tecnologia da Informação;
  • cargo 5: Intérprete de Línguas Visuais 1 – Libras;
  • cargo 6:  Motorista.

E em Colinas do Tocantins (clique aqui para ler o edital):
  • cargo 1: Instrutor 1 – Alimentos;
  • cargo 2: Instrutor 2 – Tecnologia da Informação. 

As inscrições podem ser feitas até a próxima segunda (18/11/2013), tanto para Araguaina, com envio de currículo via selecaosenaiaraguaina@fieto.com.br, identificando o campo assunto como SENAI – Processo de Seleção – Comunicado 32/2013 e o número do cargo desejado; como para Colinas, com envio currículo para selecaosenaiaraguaina@fieto.com.br, preenchendo o assunto com SENAI – Processo de Seleção – Comunicado 33/2013 e o número do cargo desejado.

Fonte Portal Sistema Fieto


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Educação e trabalho: Sistema Indústria lança projeto para melhorar qualificação profissional


“Temos que melhorar a Educação básica para melhorar a Educação para o trabalho. Para atingir essa Educação para o trabalho precisamos, não apenas da Educação técnica, mas também envolver as pessoas em um patamar de cidadania”. A afirmação é do empresário Jorge Gerdau, feita nesta quarta (30/10/2013), durante o lançamento do projeto Educação para o Mundo do Trabalho, na sede do Sistema Indústria, em Brasília.

O projeto pretende combater a falta de qualificação no mercado de trabalho, uma preocupação do setor industrial. Entre os profissionais que estão empregados na indústria, 5,6 milhões não têm o ensino médio, de acordo com dados do Sistema Indústria.

Clique aqui para saber mais sobre a agenda do projeto do Sistema Indústria

A meta do projeto é qualificar quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho, como jovens do ensino médio, industriários e também pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam e não trabalham. Entre as ações a de disseminar informações para a orientação profissional dos jovens, elevar o nível de escolaridade e ampliar o conhecimento de inglês e português dos profissionais e desenvolver cursos presenciais e a distância.

A mobilização para a construção do plano foi iniciada em agosto deste ano e as federações das indústrias de todos os estados encaminharam sugestões. As ações do projeto serão desenvolvidas ao longo de 2014.

Uma das metas do Educação para o Mundo de Trabalho é envolver empresários, pais, estudantes e professores na busca de melhorar a Educação no país.

Fonte Agência Brasil


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