Ampliar as pesquisas em biotecnologia passíveis de serem aplicadas no mercado, com foco social, é o principal trabalho que o novo polo de pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O recém-inaugurado Bioinovar – laboratórios Paulo de Góes, além de estreitar as relações entre universidade e sociedade, será o maior complexo de laboratórios de pesquisas na área de biotecnologia do Brasil e o único no Rio de Janeiro com o desenvolvimento de projetos pioneiros nas áreas médica, farmacêutica e de sustentabilidade socioambiental.
Dentre as pesquisas em andamento, destaca-se a realizada com microorganismos, que irá permitir a prevenção e remediação de acidentes naturais como, por exemplo, vazamento de óleo no oceano.
De acordo com Angela Uller, diretora da Coordenadoria de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade (Criar) e que também fez parte da equipe idealizadora do complexo, “o Bioinovar vem com o objetivo de tirar o conhecimento da ‘bancada’ e fazer a inovação chegar ao mercado, gerando receita e real impacto para a sociedade”, declara.
O polo será constituído por diferentes grupos de pesquisa de caráter multidisciplinar, com foco em quatro grandes áreas: biocombustíveis; biofármacos e dispositivos biomédicos; biocatalizadores e bioprodutos; ecologia microbiana e biotecnologia do petróleo.
Outro objetivo do Bioinovar é capacitar pessoal para transferência de conhecimento dentro de cada uma dessas áreas, por meio de cursos profissionalizantes e implementação de empresas juniores dentro da UFRJ.