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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Tecnologia: empresas podem obter financiamentos subsidiados para investir em eficiência energética

Empresas interessadas em desenvolver projetos de eficiência energética ou de redução de impactos ambientais podem recorrer a linhas de financiamento, por da Agência Estadual de Fomento (AgeRio). O valor de financiamento pode chegar a R$ 30 milhões por projeto, se o recurso for captado diretamente pela agência, com taxa mensal de 0,93% ao mês e até cinco anos para pagar o empréstimo.

Clique aqui para saber tudo sobre  as formas de obtenção das linhas de financiamento

De acordo com o presidente da AgeRio, Domingos Vargas, o tomador também pode optar por mais duas fontes de recursos. Por meio do Inovacred, da Agência Brasileira da Inovação (Finep), podem ser obtidos até R$ 10 milhões, com juros de 0,41% e até 96 meses para quitação, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até R$ 20 milhões, com juro de 0,67% ao mês e até 60 meses para pagar.

“A eficiência energética tem uma série de componentes fundamentais, entre elas a de melhorar a rentabilidade e a produtividade das empresas, além do respeito ao meio ambiente. É uma oportunidade para que se tenha financiamento que a coloque em sintonia ao que há de mais adequado hoje no mundo”, disse Vargas.

Entre os projetos que podem ser financiados, estão melhorias em sistemas de iluminação, de fornecimento de energia e de refrigeração. Um exemplo é a troca de parte do fornecimento de energia pela rede habitual por placas solares. Também a instalação de iluminação por tecnologias mais eficientes, como lâmpadas de LED (light emitting diode). Ou ainda podem ser financiados sistemas de reutilização da água, dentro do conceito de redução de impacto ambiental.


Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Financiamento e inovação: Bahia produz fio de alta resistência para a exploração da camada de pré-sal

A Bahia já tem tecnologia para produzir um fio sete vezes mais leve que o aço e que serve para fazer coletes à prova de bala e cabos usados nas plataformas de exploração da camada de pré-sal. A novidade, que leva o nome de Fibra UTEC (polietileno de ultra-alto peso molecular) foi apresentada na quinta (24/5/2012), na sede da Braskem, em Camaçari, Bahia.

O projeto foi desenvolvido a partir de pesquisas financiadas pelo Programa Estadual de Incentivo à Inovação Tecnológica (Inovatec), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).

A primeira etapa o projeto, que começou em 2004, recebeu um financiamento de R$ 600 mil e a segunda fase, iniciada em 2010, teve um investimento do governo estadual de R$ 6,2 milhões para a compra de equipamentos. De acordo com Emanuel Lacerda, coordenador de relações institucionais da Braskem, o apoio da SECTI, foi fundamental para o desenvolvimento da pesquisa, que ainda teve o apoio da Finep, do Ministério de Ciência e Tecnologia.  

Segundo explica o gerente do projeto Fibra UTEC, Alessandro Bernardi, a ideia inicial partiu de uma demanda do governo, que precisava de cabos para plataformas de exploração do pré-sal que fossem mais resistentes e que não cedessem com o tempo. Além dessa aplicação, o fio serve também para a produção de coletes blindados destinados à área militar.

Fora do Brasil esses fios produzidos industrialmente têm várias aplicações, como luvas de proteção que não cortam, fios e redes de pesca. Berardi explica que o modelo de inovação adotado no Brasil é aberto, o que significa buscar conhecimento em outras instâncias, como centros de pesquisa e Universidades para acelerar o desenvolvimento. “Estabelecemos, por exemplo, uma parceria com uma Universidade do Rio Grande do Sul para medir a resistência dos cabos produzidos na Bahia”, destaca.

Atualmente a Braskem está desenhando o projeto da planta para a produção industrial da UTEC, uma alternativa aos cabos de ancoragem das plataformas de petróleo existentes hoje, confeccionados em aço ou poliéster.

O novo produto possui rigidez e alta resistência, características ideais para explorações em altas profundidades (entre 2 mil e 3 mil metros) como no pré-sal. O investimento total do projeto é de US$ 10 milhões e a expectativa é que a produção em escala industrial comece em 2013 para suprir a demanda, estimada entre 1 e 1,5 mil toneladas/ano.

De acordo com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Câmera, essa pesquisa mostra a importância que o governo estadual dá à inovação de novos produtos que tenham aplicação prática. “Vamos continuar investindo cada vez nesse tipo de iniciativa que coloca a Bahia num novo patamar de desenvolvimento”, destaca o secretário, lembrando que o futuro Parque Tecnológico da Bahia vai servir também para a produção de conhecimento e pesquisa aplicada. 

O Inovatec, que é um dos mais importantes instrumentos de fomento à inovação do estado, conta com um fundo anual mínimo de R$ 15 milhões para a aquisição de máquinas, equipamentos e instrumentos que fortalecem os projetos de Pesquisa e Desenvolvimento. 

Para se inscrever e submeter projetos ao Inovatec, basta o candidato acessar www.secti.ba.gov.br e clicar no banner do programa, que fica do lado esquerdo da página. O formulário de inscrição e modelos de projetos aprovados e regulamento estão disponíveis para download e preenchimento.
Fonte SECTI


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