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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Pesquisa e inovação: Embrapii lança primeiro edital para credenciar centros de tecnologia

A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) publicou o primeiro edital para credenciamento de novas unidades de pesquisa e inovação de todo o país. Nesta primeira fase, dez centros serão certificados e poderão investir em projetos utilizando o selo Embrapii.


A meta é ter, até o início de 2015, 23 unidades aplicando R$ 260 milhões no desenvolvimento de projetos inovadores. O edital, que estabelece os critérios que as instituições científicas e tecnológicas (ICTs) devem atender para utilizarem os recursos, está publicado no site da empresa.



"O edital estabelece os critérios de elegibilidade de uma ICT. Vamos analisar se os centros têm área de competência bem definida, se sua proposta está compatível com a política de governo, se ele possui estrutura, entre outros critérios. Caso esteja apto, o ICT submete seu plano de ação e vamos verificar se a proposta é consistente", afirma o presidente da Embrapii, João Fernando Gomes de Oliveira.

Parcerias
As unidades credenciadas são o elo da parceria que envolve as empresas responsáveis pelos projetos e a Embrapii. Cada um contribui com um terço do valor global dos recursos necessários. Os institutos de tecnologia e inovação certificados entram com os recursos humanos, estrutura, máquinas e equipamentos.

Para firmar tais parcerias, as instituições de pesquisa deverão ser credenciadas a partir de critérios como foco em uma área de competência, infraestrutura e experiência em parcerias anteriores com outras empresas.

O principal ganho com a criação da Embrapii é o início de uma política de investimentos públicos no período pré-competitivo das atividades de pesquisa e desenvolvimento. Essa fase, posterior à escala laboratorial e anterior à comercial, é de alto risco. Daí a importância do compartilhamento técnico e econômico com o setor produtivo.

Até agora foram aprovados na experiência-piloto 68 projetos nas áreas de manufatura, automação, bionanotecnologia, saúde e energia que, juntos, somam R$ 188 milhões. Desse total, R$ 62 milhões são recursos públicos – que triplicaram o aporte inicial. Das empresas que participam via projeto piloto, 30,7% são de alta tecnologia e 61,5% são de média tecnologia.

A Embrapii foi criada a partir das propostas da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI), movimento liderado pelo Sistema Indústria que pretende colocar a inovação no centro das estratégias das empresas brasileiras. 

Fonte Portal da Indústria


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Educação: apagão de mão de obra qualificada afeta inovação na indústria

Por Carla Jiménez

No país em que foram gerados mais de 14 milhões de empregos entre 2002 e 2012, a falta de mão de obra qualificada transformou-se num problema real, que já afeta a capacidade de inovação do setor privado. Esse foi um dos principais obstáculos apontados por 72,5% das 128.699 empresas que responderam à Pesquisa de Inovação (Pintec) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para inovar no mercado. A maior barreira, em todo caso, para mais de 80% das indústrias, são os custos altos no Brasil.

Seja como for, a pesquisa do IBGE reaviva o fantasma do “apagão de mão de obra”, que rondou o Brasil quando o país cresceu 7,5% em 2010. A retração econômica nos anos seguintes dissipou esse temor, mas a Pintec aponta que a baixa qualificação dos empregados afeta a área mais cara para o Brasil, que é avançar em inovação e, consequentemente, em competitividade.

“A formação de recursos humanos para inovação integra uma das agendas prioritárias da indústria brasileira”, afirma Rodrigo de Araújo Teixeira, gerente executivo de inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Segundo ele, menos de 30% dos engenheiros no país atuam de fato em inovação. “Para equilibrar a oferta e demanda de engenharia, trabalhamos pela revisão do currículo nas universidades de Exatas”, completa.

Cerca de 103.000 pessoas no Brasil, em 2011, em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), a maioria na indústria, um aumento de quase 50% na comparação com a Pintec realizada entre 2006 e 2008.

O estudo do IBGE, divulgado hoje, levantou informações entre 2009 e 2011. A pesquisa revela que a aquisição de máquinas e equipamentos foi prioridade para quase dois terços das empresas inovadoras. Treinamento foi uma preocupação para quase 60% das companhias entrevistadas, e a compra de software, para 33,2%.

Na comparação com a Pintec anterior, o número de indústrias que implementaram produtos ou serviços novos teve uma queda de 38,1% para 35,6%. Ao todo, as empresas industriais destinaram 0,71% de sua receita líquida de vendas para pesquisa e desenvolvimento em 2011, acima dos 0,62% registrados em 2008.

Na divisão por setores, 44,1% das empresas de eletricidade e gás inovaram, seguidas pelo setor de serviços, com 36,8%. O investimento total em processos e produtos inovadores foi de 64,9 bilhões de reais em 2011, 2,56% da receita líquida de vendas das empresas.

Os investimentos em P&D na fábrica ainda estavam restritos a um universo de cerca de 7.500 empresas inovadoras em 2011. Os gastos para esse fim, no investimento geral com inovação, subiram entre 2008 e 2011: de 24,5% para 29,8%.


Fonte El País


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Inovação: resíduos industriais podem ser úteis para fabricar cerâmica

Pesquisa realizada na Escola Politécnica (Poli) da USP analisou a possibilidade de incorporar lodo de esgoto e lama vermelha, dois resíduos industriais, como matéria prima na fabricação de cerâmicas, conferindo um valor agregado a esses rejeitos. O trabalho foi realizado durante a dissertação de mestrado do engenheiro Cristian Camilo Hernández Díaz, sob a orientação do professor Antonio Carlos Vieira Coelho.

Segundo o engenheiro, as massas cerâmicas são usadas na fabricação de cerâmicas estruturais, ou seja, blocos maciços, tijolos e telhas. “Eles geralmente são fabricados com argilas comuns, com jazidas próximas à fabrica de produção.

Decidimos utilizar lodo de esgoto e lama vermelha porque a produção desses resíduos está aumentando consideravelmente”, conta. A pesquisa Estudo da possibilidade de uso de lodo de esgoto e lama vermelha como matérias primas cerâmicas foi apresentada na Poli em 3 de maio de 2013.


Clique aqui para ler, na íntegra, a reportagem da Agência USP.


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Tecnologia e inovação: Sistema Indústria negocia vinda da Harvard Business School para o Brasil

O Sistema Indústria negocia parcerias com renomadas universidades estrangeiras para criar a Escola Internacional da Indústria (EII) no Brasil, que ministrará cursos de especialização desenvolvidos em conjunto com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

“Queremos trazer a Harvard Business School para atuar no Brasil. Os cursos oferecidos seguirão o padrão da universidade e vão constar, inclusive, da lista de cursos da tradicional escola norte-americana”, explica o gerente-executivo de Relações Internacionais do Sistema, Frederico Lamego.

O processo de criação da EII envolve ainda a britânica Universidade de Cambridge e a francesa École des hautes études commerciales de Paris (HEC Paris). A Universidade de Cambridge vai atuar no desenvolvimento de um centro de altos estudos para organizar publicações e conhecimentos sobre inovação e competitividade da indústria brasileira.



A HEC Paris ajudará na estruturação do plano de negócios da escola. A HEC está entre as dez melhores do mundo em Educação executiva e foi apontada pela revista Financial Times como a melhor da área, por diversos anos consecutivos. “O corpo docente também será formado por professores de diferentes países. Nosso objetivo é proporcionar a interação de diversas culturas com cursos em inglês e português”, acrescenta Lamego.

A Escola Internacional da Indústria oferecerá cursos de pós-graduação (MBA e mestrado executivo), extensão e programas de educação executiva com o tema administração industrial. É a primeira parceria de peso feita pela Harvard no Brasil. As aulas devem começar em 2014. A estratégia é desenvolver a cultura de inovação nas empresas, formar um quadro gerencial de alto desempenho e ainda produzir conhecimento sobre e para a indústria competitiva.

Com previsão de receber entre 1.200 e 1.500 estudantes por ano, a escola deve ser construída no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas detalhes serão definidos nos próximos meses. A ideia é que alunos de todo o mundo, e não apenas brasileiros, possam se matricular e cursar as aulas aqui ou nos Estados Unidos, funcionando como uma verdadeira extensão da entidade americana em território brasileiro.

“Parcerias como esta já existem em outros países, como a China. Hoje, o Brasil está na moda e tem projeção internacional. Por isso, temos que aproveitar a oportunidade e trazer conhecimento e tecnologia para o nosso país”, afirma Lamego. Ele informa que a escola contará com instalações modernas e acessíveis, estrutura tecnológica avançada e colaborativa, seguindo padrões ambientalmente sustentáveis.

Entre os cursos oferecidos estão previstos: Gestão Industrial, Inovação para a Sustentabilidade, Design Estratégico, Gestão de Pequenos Negócios, Propriedade Intelectual, Gestão de Produção, Liderança de Sucesso, Indústrias criativas, Inovação e Negócios Familiares.


Fonte Portal da Indústria


terça-feira, 21 de maio de 2013

Inovação e competitividade: produtos de indústrias são atração em feira catarinense

 (Foto Marcus Quint)

Motor elétrico para automóveis (foto), modelo do avião monomotor Wega 180 e lancha do estaleiro Schaefer Yachts são alguns dos produtos catarinenses que estão expostos nesta semana, na Feira da Indústria, em Florianópolis.

O evento vai até sexta (24/5/2013), na sede do Sistema Fiec, em Florianópolis, durante a Jornada Inovação e Competitividade, na qual serão discutidos temas vitais à indústria. Ainda em exposição um veículo da BMW, que instalará uma unidade fabril em Santa Catarina nos próximos anos.

A Feira da Indústria, que é aberta ao público, reúne produtos dos setores de alimentos, têxtil e metalmecânico, além de serviços das áreas portuária, de energia e financeira. Entre os atrativos estão o avião monomotor desenvolvido pela Wega Aircraft, de Palhoça, destaque na feira especializada Sun'n Fun, em Lakeland, nos Estados Unidos. O sistema de motorização veicular desenvolvido em parceria entre o Senai e a Weg, em Jaraguá do Sul, também está em exposição. A Schaefer Yachts, que possui unidades em Biguaçu e Palhoça, e a BMW, que se instalará em Araquari, também apresentam sua linha de produtos.

A segunda edição da jornada conta promove debates sobre qualidade de vida, Educação, inovação, tecnologia e ambiente para negócios.

Tecnologia e inovação serão temas abordados nesta quarta (22/5/2013), com cases indústria local. As palestras serão apresentadas pelo empresário Marcio Schaefer, da Schaefer Yachts; Marcos Marques, sobre incentivos fiscais à inovação; Sérgio Roberto Arruda, sobre institutos de inovação e o Senai; e Marco Aurélio Lobo, da Apex Brasil, sobre a promoção internacional da criatividade brasileira.

Interessados em participar podem se inscrever no www.fiescnet.com.br/jornada. A TV Indústria SC está com cobertura diária do evento, via http://www.tvindustriasc.com.br. A rodada de palestras não tem custo e pode ser feita separadamente para cada dia, de acordo com o interesse de cada participante. Mais informações pelo telefone 0800 48 1212.



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