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quinta-feira, 17 de maio de 2012

Móvel brasileiro: nova publicação traz imagens inéditas de grandes designers

“Com a edição de Móvel moderno brasileiro, a FGV Projetos documenta uma trajetória de sucesso, que floresce até os dias de hoje e influencia novos designers e arquitetos, valorizando a cultura brasileira.” O comentário é de Cesar Cunha Campos, diretor da FGV Projetos, que, junto com a Aeroplano Editora, acaba de lançar a publicação.

Cadeira Três Pés (1947), de Joaquim Tenreiro, é uma das peças
em destaque do livro Móvel brasileiro moderno (Foto Divulgação) 


Com imagens inéditas de grandes obras brasileiras que influenciam designers de todo mundo, o livro é um registro das principais obras que inauguraram o modernismo no design de móveis no país.

O modernismo brasileiro teve seu marco inaugural na Semana de Arte Moderna de 22 (de 13 a 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo), início da renovação estética que revolucionaria especialmente as artes e a literatura, e pela arquitetura de Oscar Niemeyer e Lucio Costa, que veio por fim à tradição colonial.

No entanto, pouco se fala do mobiliário projetado para harmonizar os novos espaços em função de uma realidade genuinamente brasileira.

A publicação traça uma linha geral da história desde os anos 1920 – com a emergência de novas ideias e de uma nova estética – até por volta dos anos 1960, quando o mobiliário moderno já estava difundido e diversificado, além de apresentar histórias, imagens e curiosidades de cada década.

Em Móvel Brasileiro Moderno é possível encontrar peças de artistas, arquitetos e designers, como Gregori Warchavchik, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Flávio de Carvalho, Joaquim Tenreiro, Lina Bo Bardi, Giuseppe Scapinelli, Zanine Caldas, Geraldo de Barros, Abraham Palatnik, Michel Arnoult, Carlo Hauner, Martin Eisler, Sergio Rodrigues, Jean Gillon, Jorge Zalszupin, Ricardo Fasanello, Bernardo Figueiredo, Paulo Mendes da Rocha e peças do atelier Branco & Preto. Algumas das peças selecionadas foram fotografadas pela primeira vez.


quarta-feira, 16 de maio de 2012

Madeira e mobiliário: Senai capta tecnologia italiana em ecodesign

O Senai está trazendo de Pesaro, Itália, novas soluções do Centro Tecnológico de Madeira e Móveis da região de Marche (Cosmob), para desenvolvimento de novos produtos e processos de produção. A parceria deve consolidar uma rede de ecodesign no Senai, baseada na sustentabilidade ambiental e voltada às indústrias de mobiliário em madeira.

Dividida em quatro etapas, a parceria inclui a instalação de duas câmaras que ajudam no emprego de novos métodos de ensaios para certificar a emissão de formaldeídos (poluentes) e a disseminação nas empresas o uso do software Everdee, para o monitoramento das etapas de fabricação de móveis e que permitirá a validação do seu caráter sustentável. Além disso, haverá capacitação de técnicos do Senai em metodologias de planejamento e controles de produção e de qualidade e oficinas temáticas para representantes de empresas.

Com oferta de cursos e serviços na área de móveis, as unidades do Senai na Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rondônia são as principais beneficiadas pelo contrato com o Cosmob, recebendo diretamente as tecnologias disponíveis na parceria. Com a incorporação de métodos de avaliação da sustentabilidade de produtos e da adequação a padrões internacionais, o Senai vai ajudar para que a indústria moveleira nacional se torne mais competitiva.

“A ideia do programa é que seja nacional, porque essa é uma indústria que opera em diversas unidades da federação e tem diferentes estágios em cada região”, destaca o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi. “A indústria moveleira brasileira tem muito o que incorporar. E o papel do Senai é, sobretudo, de agregação de valor, seja na qualificação do trabalhador, na oferta de serviços técnicos e tecnológicos ou na agenda de inovação.”

O diretor-geral do Cosmob, Alessio Gnaccarini, assegura que a sustentabilidade é um dos principais fatores de agregação de valor para a economia. “Essa é a linha do futuro, para diferenciar o produto, para criar competitividade, para viabilizar a manutenção do próprio produto e do mundo. Por isso, a nossa estrutura investiu muito nesse tipo de tecnologia nos últimos anos.” O Cosmob tem parcerias semelhantes com países do Norte da África, China e Rússia.

A demanda por novas tecnologias na produção moveleira surgiu da própria indústria e de especialistas do Senai que atendem o setor. “Nós observamos as várias exigências que os países importadores estabelecem e começamos a pesquisar instituições que poderiam nos ajudar. Como a Itália é uma referência no assunto, chegamos ao Cosmob e sugerimos a parceria ao Senai Nacional, que comprou a ideia”, conta Marco Secco, diretor regional do Senai do Paraná.

“Investir na sustentabilidade da produção é uma forma de qualificar os móveis nacionais para exportação, mas também para as novas exigências do mercado interno. A grande questão dessa parceria é o investimento na análise do ciclo de vida do produto, que será feito por um software livre”, ressalta Secco. “Mas, antes de usá-lo no Brasil, teremos de ‘tropicalizá-lo’, ou seja, adaptá-lo à realidade da produção do país”, explica, ao anunciar a customização do Everdee para uso na indústria brasileira.

As etapas do projeto, que terá a duração de dois anos, já começam.

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