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terça-feira, 26 de agosto de 2014

Logística: pesquisa aplicada é destaque na expertise de instituto de inovação na Bahia

Recém-inaugurado, o Instituto Senai de Inovação (ISI) em Logística, na Bahia, foi destaque no recente Fórum Nordeste Logística, promoção da ADVB-BA.

Instalado no Senai Cimatec, em Piatã, o ISI tem capacidade para atender à indústria com serviços, capacitação de pessoal e pesquisa aplicada, serviços apresentados na última quinta (21/8), pelo consultor do Núcleo Estratégico do Senai-BA, Leonardo Sanches.

Cimatec também sedia os ISIs de Automação e Conformação Mecânica e o de União de Materiais
(foto Divulgação)

Com área de aproximadamente 2 mil metros quadrados, o novo ISI atende prioritariamente os segmentos estratégicos de óleo & gás, mobilidade, energia, eletroeletrônicos, mineração, metalmecânico, alimentos e comunicações, com competências em áreas como cadeia de suprimentos; planejamento de redes; modelagem e simulação de sistemas produtivos e logísticos complexos; lean manufacturin; logística verde; sistemas integrados de gestão; estudo de gargalos produtivos; e simulação de equipamentos móveis industriais.

De acordo com Sanches, o núcleo tecnológico está desenvolvendo quatro projetos no âmbito da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), um deles visa automatizar todas as operações de um porto. “Como trabalhamos com todos os softwares de simulação computacional e uma equipe especializada, podemos oferecer diversos tipos de soluções em logística”, disse.

O consultor do NES do Senai-BA também falou sobre a estreita relação entre logística e mobilidade urbana, mais uma vez destacando a importância de estudos e simulações computacionais como ferramentas fundamentais de planejamento. “Com os problemas de trânsito que as grandes cidades enfrentam hoje, não se pode mais trabalhar com tentativa e erro”.

Com 12 anos de funcionamento, a Área Tecnológica de Gestão & Logística do Senai-BA ainda oferece três cursos de graduação tecnológica: Logística, Gestão da Produção Industrial e Processos Gerenciais, além do MBA Executivo em Logística e Gestão da Produção.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Logística reversa: estudo propõe modelo para resíduos eletroeletrônicos

Em 2010, o presidente Lula sancionou a Lei nº 12.305, que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Regulamentada pelo Decreto nº 7.404, a legislação determina os parâmetros para o estabelecimento de um sistema de gestão integrado e o gerenciamento ambientalmente adequado de resíduos sólidos.

Para viabilizar a implementação da PNRS, o governo criou comitês e grupos de trabalho interministeriais responsáveis por realizar análises técnicas e propor diretrizes e responsabilidades dos diversos atores envolvidos na cadeia produtiva – Poder Público, setor privado e terceiro setor. “Essa política estabelece uma responsabilidade compartilhada, em que desde o fabricante até o consumidor todos devem se articular para promover a destinação de resíduos de forma ambientalmente adequada”, explica Bruno Moreira, diretor-executivo da Inventta+drive.

Um dos grupos criados no âmbito da PNRS é o Grupo de Trabalho Temático (GTT) – Eletroeletrônicos, que tem entre suas atribuições apresentar um modelo para a implantação da logística reversa da cadeia de resíduos de eletroeletrônicos de consumo, tais como: refrigeradores, equipamentos de TV, telefones celulares e eletrodomésticos, dentre outros. A logística reversa baseia-se exatamente no fluxo contrário que um produto deve fazer alcançado o fim da sua vida útil.

Continue lendo esta reportagem publicada originalmente no Radar Inovação


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Dia da Logística: data lembra o Dia D e o término da II Guerra Mundial*

No dia 6 de junho é comemorado o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da 2ª Guerra Mundial, imortalizado como o “Dia D”.

Desde os tempos bíblicos, no entanto, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.


O programa Brasilianas.org debate a logística no Brasil:


Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.

Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, por exemplo, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Essa visão da logística relacionada apenas com as questões táticas e estratégias militares acabou com o fim da 2ª Guerra Mundial.

Com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis, entrando no dia a dia de todas as instituições, públicas e privadas e, diretamente na vida das pessoas.

É impensável enxergar o mundo atual sem a presença da atividade logística com todos os seus níveis de especialidade e de serviços. A origem grega de seu nome – logos, ou seja, calcular, pensar e analisar - abriga o conceito moderno que serve, inclusive, de base para a ação de pessoas, instituições e empresas que desejam atingir a excelência.

As novas tecnologias, novas necessidades impostas pelo mercado criam, a cada dia, novos papéis para a logística que acaba influenciando no projeto dos produtos, das parcerias e das  alianças estratégicas, além de outros processos vitais para o desenvolvimento das empresas e da própria sociedade. E, à medida que os recursos produtivos estão cada vez mais dispersos pelo globo, a logística torna-se mais integração e coordenação.

Em suma: é o diferencial que faz as empresas e pessoas efetivamente terem o desempenho desejado num mundo cada vez mais competitivo e globalizado em todas as áreas do conhecimento e do empreendedorismo.

A logística é uma ciência, cujo resultado final, como toda ciência, serve à melhoria do homem frente aos seus constantes desafios de crescimento, tanto individuais como coletivos. Ela torna o mundo melhor ao fazê-lo menor, compacto, completo, interligado e ao alcance de todos.


quinta-feira, 17 de maio de 2012

Pesquisa de produtos: empresas investem em soluções que reduzam em 30% o consumo de recursos

Mesmo sem saber qual será o resultado final, duas grandes companhias alemãs já compraram a patente de um veículo autônomo, como o que foi visto na versão original da saga Guerra nas Estrelas (Star Wars). A pesquisa sobre o carro está em andamento no Instituto Fraunhofer de Fluxo de Materiais (IML, na sigla em alemão), de Dortmund, Alemanha.

A informação foi transmitida pelo pesquisador associado e consultor Michael Toth, do próprio IML, nesta quarta (16/5/2012) durante o Workshop Internacional Senai de Logística, em Balneário Camboriú, Santa Catarina.


A BMW é uma das grandes da Alemanha que investem em pesquisas
para a automatização de veículos (vídeo com legendas em inglês).   


O carro autônomo, segundo Toth, é uma pesquisa para além de cinco anos. Mas ele citou outras em desenvolvimento no instituto para prazos mais curtos e com menor teor de ficção científica. É o caso das perdas de frutas e legumes na Inglaterra, que chega a 50% de produção, representando 17 milhões de toneladas e 20 milhões de euros por ano.

Toth explicou que a solução para esse desperdício passa pela organização de cadeias de suprimento que permitam o fornecimento sustentável, da produção ao consumo. As soluções, segundo ele, devem ser intensivas em tecnologia, contendo, por exemplo, sensores de temperatura e com o desenvolvimento de embalagens especiais, sem ar. "Para que não haja desperdícios com o transporte caro de produtos estragados, o controle de qualidade deve começar mais cedo, no início do processo."

Para Toth, a logística "precisa se preocupar com a sustentabilidade social, econômica e ambiental". Ele ensina: "o desafio é produzir e entregar produtos cada vez mais individualizados e personalizados, consumindo 70% dos recursos consumidos atualmente".

Para suprir essa demanda, o Instituto Fraunhofer desenvolve pesquisas como, por exemplo, de estações de entrega de encomendas pessoais. Ou seja, os pesquisadores apostam que as pessoas voltarão a retirar correspondências ou pequenas encomendas num determinado ponto do bairro ou da cidade. "A parte final da entrega é muito difícil", afirmou.

Outro foco de pesquisas do instituto é voltado para o suprimento de indústrias que originalmente se instalaram longe de centros urbanos, mas que gradativamente foram sendo integradas às cidades, que se expandiram. "Em muitos casos, não é possível usar caminhões grandes. É preciso pensar em cadeias de fornecimento não poluentes, sem ruídos, em determinados horários do dia", disse.

A logística urbana é uma preocupação também do pesquisador Daniel Boudouin, do Centro de Pesquisa sobre Transporte e Logística da Universidade de Marseille. No workshop, ele falou de plataformas logísticas e organização do território. Boudouin destacou que a organização da logística urbana e de fluxos de retorno (ou seja, a logística reversa) é uma demanda presente nos institutos especializados.

Ele salientou que 10% dos empregos da Europa são na área de logística. E apresentou um dado curioso a respeito dos efeitos da logística sobre a sustentabilidade: a circulação de dejetos representa 17% do conjunto de transportes na Europa.

Nos próximos meses, o Senai-SC realizará mais três workshops internacionais, sobre Eletroeletrônica, em Jaraguá do Sul; Tecnologia da Informação e Automação, em Florianópolis; e em Materiais, em Criciúma.
Reportagem de Ivonei Fazzioni/Sistema Fiesc



segunda-feira, 14 de maio de 2012

Logística: ‘Pressão para eficiência empresarial cresce no Brasil', diz consultor da Fraunhofer


A ampliação dos níveis de concorrência, tanto no mercado internacional quanto no doméstico, exige que as empresas aumentem ao máximo sua produtividade.

Uma das mais eficientes ferramentas existentes é o Lean Manufacturing (produção enxuta), que busca identificar e reduzir ou eliminar todas as atividades que não agregam valor ao produto.

O consultor Hannes Winkler, do Instituto Fraunhofer de Fluxo de Materiais, de Dortmund, Alemanha, observa que, embora esteja crescendo, o índice de empresas brasileiras que adotam o sistema produtivo ainda é pequeno, se comparado ao que ocorre em seu país. "Na Alemanha a concorrência é muito acirrada e os recursos são muito caros, há uma pressão para que não haja desperdícios", explica.

Para o especialista, a preocupação com a eficiência da produção aumenta no Brasil com o acirramento da concorrência e com o encarecimento dos recursos. "As empresas brasileiras estão sempre mais preocupadas em buscar a eficiência, a pressão está cada vez mais para a qualidade 100%", afirma.

"Na Alemanha, o custo de espaço, dos recursos naturais, da mão de obra, tudo é muito caro e qualquer perda é significativa, condições que começam a surgir no Brasil também", assegura o consultor. O Lean Manufacturing é um sistema produtivo que surgiu na japonesa Toyota e nas últimas duas décadas vem se disseminando em todo o mundo.

Conheça mais sobre o Sistema Toyota de produção.


Winkler abordará o assunto no Workshop Internacional Senai de Logística, que o Sistema Fiesc promove na quarta (16/5/2012), em Balneário Camboriú. Nos últimos anos, ele vem prestando consultorias a empresas catarinenses, por meio de parceria entre a Sociedade Fraunhofer e o Senai-SC.

Nas consultorias, são identificados gargalos produtivos e apresentadas soluções. Em uma empresa, o tempo de atravessamento do produto (da chegada da matéria-prima à expedição do produto acabado) foi reduzido de 14 para dois dias. Também são adotadas soluções como a troca rápida de ferramenta (que reduz o tempo de parada das máquinas) e a mudança de layout da produção. Em outra, a adoção da produção em células elevou a confecção de 40 para 90 peças por hora.

Direcionado a executivos e gestores de logística das empresas, o workshop será realizado no Infinity Blue Resort & Spa, das 14h às 20h. O evento conta com o apoio da Câmara de Transporte e Logística da Fiesc. Também haverá palestras com especialistas da Universidade Federal de Santa Catarina; da Universidade de Marseille, França; e do Senai de Itajaí. Saiba mais, ligue 0800 48 1212.
Reportagem de Ivonei Fazzioni/Sistema Fiesc


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