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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Engenharia do futuro: conheça finalistas de concurso internacional de invenções



O Xarius foi desenvolvido na Alemanha. O objeto usa o vento para gerar energia, podendo depois ser usado para recarregar outros dispositivos, como um celular por exemplo (Foto James Dyson Award)

Vinte invenções foram pré-selecionadas para o prêmio James Dyson de engenharia deste ano. O vencedor ganhará o prêmio de 30 mil libras (R$ 105 mil).

Ao todo, 650 projetos competiram, de 18 países.

Entre os selecionados está o vencedor da rodada britânica, o gerador Renewable Wave Power, dispositivo que colhe energia das marés usando dois pistões.

O Biowool, que usa restos da indústria da lã e os transforma em material que pode ser usado como substituto para o plástico; o Cortex, um imobilizador impresso em 3D que pode ser usado como alternativa para o gesso; e o Mamori, um protetor de boca inteligente para atletas, equipado com sensores que pode alertar médicos caso seja detectado um alto risco de concussão.

O vencedor internacional será anunciado no dia 7 de novembro, juntamente com dois projetos que ficarão em segundo lugar.

Clique aqui para conhecer os indicados.

Fonte BBC Brasil


sábado, 26 de outubro de 2013

Inovação: Rede Nacional Pesquisa terá tecnologia baseada na computação em nuvem

Tecnologia de computação em nuvem (conhecida também pelo termo em inglês cloud computing) da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) vai permitir que a Biblioteca Nacional e a Cinemateca ofereçam acervos digitalizados para consulta ao público a partir de fevereiro de 2014. O centro de dados compartilhados (CDC) que permitirá o armazenamento dessas informações será lançado em fase experimental. O conteúdo oferecido ainda será definido pelas instituições.

Na primeira etapa de construção, o CDC atenderá de forma mais restrita à comunidade acadêmica do país. A infraestrutura no início terá capacidade limitada, para que os usuários experimentem a plataforma. Entre os objetivos estão abrigar grandes volumes de informações e colaborar para a manutenção e a preservação de dados.
 
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De acordo com o diretor de serviços e soluções da RNP, José Luiz Ribeiro, a tecnologia permite a redução de custos de instalação, infraestrutura, equipamentos e recursos humanos, porque toda estrutura se concentra em um ou vários centros de informações (data centers), em geral à distância.
 
“A nuvem é um grande repositório onde são colocadas informações de todo tipo, como áudio, vídeo, dados e textuais. É um espaço onde se permite o processamento de informações. As informações que estão no computador são transferidas para a nuvem, onde uma empresa ou instituição é que vai armazenar os dados ou mesmo fornecer esse serviço de processamento de dados”, explicou Ribeiro à Agência Brasil.
 
Ribeiro destaca que a tecnologia de computação em nuvem necessita de conexão com internet, já que a infraestrutura, em geral, está localizada à distância. “Ela depende essencialmente da internet porque as informações estarão em outro lugar fisicamente, que pode estar na sua própria cidade como em um outro país, e a conexão com esse data center é feita por meio da internet”.
 
Apesar das facilidades oferecidas pela tecnologia, pode haver fragilidades na segurança das informações. Sobre a computação em nuvem no cotidiano no cidadão, Ribeiro ressalta que o usuário deve ter atenção ao contratar a plataforma de computação em nuvem. Informações sigilosas devem ser criptografadas para serem preservadas.
 
“O indivíduo precisa estar atento com a questão da privacidade das informações. Em uma nuvem pública, como é o caso da [oferecida pela] Google, Amazon e Microsoft, o usuário confia as suas informações a um terceiro, e não necessariamente essas informações estão seguras. Em alguns casos, pode estar previsto no contrato a divulgação das informações para o governo ou para um conjunto de empresas que vão querer, por exemplo, saber o seu perfil de consumo”, destaca.
 
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) também já trabalha com a tecnologia de computação em nuvem. Em iniciativa inédita, a empresa lançou no início deste mês a primeira nuvem do governo federal. O ambiente abriga sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia oferece soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 80 municípios brasileiros.
 
De acordo com o superintendente de Produtos e Serviços do Serpro, José Gomes Júnior, a tecnologia permitirá que prefeituras brasileiras tenham estrutura para montar seus sites.
 
“Para cada prefeitura ter seu site e todos os sistemas, em um primeiro momento elas precisariam ter uma infraestrutura de processamento local, um minicentro de processamento de dados, servidores e licenciamento dos softwares. O que o Serpro está fazendo é levar toda essa tecnologia às prefeituras, elas não precisam mais se preocupar em ter essa infraestrutura do outro lado”, disse o superintendente à Agência Brasil.
 
O gerenciamento da tecnologia ficará sob a responsabilidade do Serpro em um centro de dados da própria instituição. O espaço para armazenamento e processamento de dados será dado de acordo com a necessidade do usuário. Gomes Júnior explica que a ferramenta de computação em nuvem do Serpro está disponível apenas para entes governamentais.
 
Fonte Agência Brasil

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Tecnologias inovadoras: novas soluções aplicadas à construção ganham espaço privilegiado em Curitiba

Localizado dentro do maior laboratório de ensaios ambientais do Paraná, um núcleo vai agregar e divulgar a partir de novembro soluções inovadoras que estão à disposição de arquitetos e profissionais da construção civil.
 

Clique aqui para saber tudo sobre

 
No espaço recém inaugurado pelo Senai-PR, a indústria e a sociedade poderão conhecer – graças ao recurso de realidade aumentada – novas tecnologias sustentáveis, conceitos e informações sobre atitudes ecologicamente corretas de forma totalmente interativa.

 
A realidade aumentada, que cria a sobreposição de objetos virtuais tridimensionais em um ambiente real e que serão visíveis através de um tablet, possibilitará ao visitante conhecer como foram produzidos os elementos sustentáveis da construção. Para aqueles que não tiverem disponibilidade de fazer uma visita, o site do Núcleo contará com um tour virtual, que explicará, via navegação de fotos em 360 graus, áudio e links, toda a experiência do local.
 
 
“Estamos vivendo a década da sustentabilidade. Nosso objetivo principal é fortalecer a Educação profissional, sem esquecer a tecnologia aplicada à sustentabilidade, pois acreditamos que através da Educação podemos mudar o mundo”, explica o diretor do Senai-PR, Marco Secco. Segundo ele, o ponto-chave para a construção do Núcleo foi poder contar com as empresas parceiras do Senai. “Criamos esse espaço para ser um ícone para a Educação profissional, tecnologia e inovação sustentáveis, e para isso, nossas parcerias foram indispensáveis. O papel do Senai é apoiar o desenvolvimento das empresas e para isso precisamos de nossos parceiros”.
 
 
Partindo da inciativa de desenvolver ações ambientalmente corretas, economicamente viáveis e socialmente justas, o Núcleo foi todo construído com a tecnologia Wood Frame, sistema construtivo a seco importado da Alemanha e desenvolvido no Brasil pela empresa Tecverde, em parceria com o Senai.
 
 
Outras tecnologias sustentáveis, desenvolvidas por empresas parceiras do Senai, estão presentes. Entre elas estão o telhado verde, para controle de temperatura; reaproveitamento da água da chuva; iluminação em LED; torneiras com controle de vazão e descargas econômicas.
 
 
A casa também é autossustentável na questão de energia, que será captada por meio de painéis solares. O excedente será distribuído pela rede de energia da unidade do Sistema Fiep localizada na Cidade Industrial de Curitiba, onde fica o Núcleo, utilizando o conceito de smart grids. A gestão das tecnologias é feita por um sistema de automação residencial (domótica), que permite a análise e o monitoramento online da geração de energia renovável, por meio de consultas interativas.
 
 
Como primeiro ato do Núcleo Senai de Sustentabilidade, foi assinado convênio entre a organização e a Fundação Araucária. A Fundação será parceira durante a edição 2013 do Edital Senai Sesi de Inovação,  promovendo a inclusão de até 20 doutores em projetos industriais de inovação aprovados no Edital.
 
 
Fonte Sistema Fiep

 

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Tecnologia na escola: MEC recebe propostas de aplicativos para tablets

O Ministério da Educação abriu inscrições até 21 de setembro para o recebimento de propostas de aplicativos educativos para tablets, que tenham por objetivo enriquecer o currículo dos alunos, bem como contribuir para a formação continuada dos professores.

De acordo com o edital publicado no Diário Oficial da União, o aplicativo deve ser totalmente gratuito para o usuário, funcionar no sistema operacional Android 4.0 e ficar hospedado na loja virtual Google Play. Os aplicativos inscritos devem estar redigidos em língua portuguesa, ou traduzidos para o português do Brasil. Também serão aceitos aplicativos educativos nos idiomas inglês e espanhol, desde que sejam aplicativos de cursos dos respectivos idiomas.

Os aplicativos podem ser desenvolvidos para quatro áreas diferentes. A primeira delas é de enriquecimento curricular, voltada para as diferentes etapas da Educação básica. Há também duas áreas voltadas para a capacitação dos professores e por fim, uma área para desenvolver aplicativos acessíveis para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação.

Em 23 de setembro, haverá a instalação de um comitê técnico, que avaliará as propostas inscritas. A homologação dos resultados será publicada no DOU em 22 de novembro. O prazo para recursos vai de 25 de novembro a 2 de dezembro. Os resultados finais sairão em 10 de dezembro.

Experiência
O professor Rony Claudio de Oliveira Freitas, do Instituto Federal do Espírito Santo, desenvolveu aplicativo de matemática baseado no Material Dourado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, utilizado para ensinar conceitos de número e operações aritméticas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Segundo ele, a intenção é transformar o processo de aprendizagem de matemática em algo interativo e lúdico. Rony explica que o professor pode utilizar o aplicativo como forma complementar ao que já realiza em sala de aula com os materiais tradicionais. Ele pretende também criar um software para que o professor possa acompanhar o desenvolvimento da atividade nesse aplicativo, fornecendo dados sobre o desempenho dos alunos, o tempo gasto, e a trajetória de resolução.

A criação do aplicativo é fruto da continuação da pesquisa de mestrado do professor Rony, intitulada Um Ambiente para Operações Virtuais com o Material Dourado. A pesquisa de mestrado resultou em um software.

Em 2012, o docente participou de um edital de incentivo a projetos de pesquisa do campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo, em que foi contemplado e recebeu apoio financeiro para o projeto Um aplicativo para Android como potencializador da aprendizagem de conceitos de número e operações aritméticas.

A parte técnica do aplicativo foi desenvolvida por José Alexandre Macedo, estudante do mestrado em Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Google Play.

Fonte Portal MEC



segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inovação e tecnologia: UFRJ produzirá energia solar para carros elétricos e hospital pediátrico

A energia solar vai abastecer parte da demanda do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A instalação de painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura do hospital pediátrico poderá gerar até 200 quilowatts de energia, que será aproveitada nas instalações universitárias e também injetada na rede da companhia distribuidora Light. A montagem dos painéis começa nos próximos meses e a expectativa é que a produção de energia começará no início de 2014.

Uma das aplicações será destinada a abastecer frota de carrinhos elétricos utilizada para transporte dentro do campus. Na cobertura do hospital pediátrico, também haverá painéis com a finalidade de gerar energia e de aquecer a água utilizada dentro da unidade.

O recurso virá do Fundo Verde, criado pela UFRJ a partir da renúncia fiscal do governo estadual, que deixará de cobrar ICMS da conta de luz da universidade, um total de R$ 7 milhões por ano, segundo explicou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. No total, a universidade gasta R$ 25 milhões em luz por ano.

“O Rio criou um fundo sustentável verde para a UFRJ. Nós abrimos mão de R$ 7 milhões por ano do ICMS cobrado em cima da energia. Criou-se um conselho e projetos são aprovados. A UFRJ vai se converter em uma pequena geradora de energia”, disse Minc. O secretário, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que o uso da energia solar terá a mesma aceleração na matriz nacional que registrou a energia eólica.

“Em breve, vai acontecer com a energia solar o que já aconteceu com a eólica: um grande salto rumo à energia limpa e renovável. Como temos a energia hidrelétrica barata, as pessoas achavam que a eólica nunca ia se popularizar sem subsídio. Hoje a eólica é competitiva sem subsídio, porque o governo retirou os impostos, garantiu leilão todo ano, simplificou o licenciamento e criou vários estímulos. Na energia solar, vai acontecer a mesma coisa”, declarou.

Minc explicou que em alguns casos o uso da energia solar já é financeiramente viável, como em locais afastados, com poucos moradores, onde se torna muito caro a instalação de postes e fios conectados à rede principal ou de geradores a combustível fóssil.

A coordenação do projeto é do engenheiro eletrônico Edson Watanabe, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). “O objetivo básico [dos painéis nos estacionamentos] é fazer sombra, gerar energia elétrica na rede. Também é uma boa oportunidade de dar visibilidade para aumentar o conhecimento sobre a energia solar e mudar a forma como as pessoas encaram esse tipo de energia”, disse Watanabe.

O engenheiro relatou que os painéis solares precisarão ser importados, provavelmente da China. Outro equipamento vital para o projeto é o conversor, que vai conectar a energia de corrente contínua na rede, com participação de empresas nacionais na produção.


“É possível produzir os painéis aqui. Já visitei um laboratório no Sul que tem tecnologia para fabricar. Acredito que é preciso uma política de governo e a conscientização das pessoas, começando a usar mais a energia solar, o que ajuda a baixar os custos”, disse o engenheiro. Watanabe explicou que as placas solares são feitas em silício, material presente inclusive na areia e muito abundante no Brasil.

“O desafio é o processamento, que ainda é caro e gasta muita energia. Mas já estão sendo desenvolvidos outros tipos de materiais, que gastam menos energia no processo. O problema não é tanto como fazer, mas sim fazer barato”, explicou.

Fonte Agência Brasil


Financiamento da inovação: reunião vai explicar edital do CNPq a gestores de incubadoras e parques tecnológicos

A Anprotec, em parceria com o CNPq e o MCTI, vai promover nesta quinta (12/9/2013), em Brasília, encontro entre gestores de incubadoras de empresas e parques tecnológicos para discussões sobre a Chamada Pública lançada recentemente pelo CNPq. A intenção é esclarecer dúvidas acerca do edital e orientar a participação das instituições interessadas.

O edital prevê a distribuição de R$ 12,3 milhões:
  • Faixa A: apoio à infraestrutura de incubadoras de empresas em estágio de operação, para prestação de serviços às empresas de base tecnológica. Valor estimado é de R$ 8,3 milhões;
  • Faixa B: apoio à elaboração de EVTE – Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Incubadoras de Empresas. Valor estimado: R$ 2 milhões;
  • Faixa C: apoio à elaboração de EVTE – Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica para Parques Tecnológicos. Valor estimado: R$ 2 milhões.


Esclarecimentos especiais serão dedicados à concessão de bolsas para desenvolvimento tecnológico e inovação no exterior, que permitirá a gestores realizar intercâmbio em instituições estrangeiras de referência.

“Esse item foi incluído no edital a partir da articulação entre Anprotec e CNPq e consistirá em uma excelente oportunidade de qualificarmos ainda mais os gestores dos ambientes de inovação, por meio do acordo de cooperação firmado entre a Associação e a EBN  [European BIC Network]”, explica a superintendente executiva da Anprotec, Sheila Oliveira Pires.

Interessados devem enviar o Formulário de Inscrição preenchido, até amanhã (10/9/2013), para: junior@anprotec.org.br. O encontro será realizado no Auditório do CNPq (SHIS Q1 Conjunto B – Bloco D, térreo – Lago Sul, Brasília).


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Fotogtrafia e ciência: CNPq vai premiar melhores fotos relacionadas à CT&I

Alunos de graduação e pós-graduação, professores e cientistas brasileiros podem se inscrever até 30 de agosto no 3º Prêmio de Fotografia Ciência & Arte. A promoção é do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Hirundichthys rondeleti: Foto de Viviane Bernardo de Sant Ana, da PUCRS:
vencedora da Categoria 2 da edição de 2012 do prêmio

O concurso permite apenas uma inscrição em uma das categorias. A imagem deverá estar correlacionada com a área de atuação do candidato e deve ter sido produzida para servir como base de pesquisa. Nesta edição, será permitida a inscrição de imagens efetuadas por meio de instrumentos científicos especiais, como microscópio, lupa ou raio X.

Segundo informações do CNPq, o grupo avaliador analisará o impacto visual, a inovação, a relevância da imagem para a pesquisa, a qualidade estética e contribuição para a popularização, a divulgação científica e tecnológica entre outros.

Os campeões de cada categoria serão reconhecidos com prêmio de R$ 8 mil e ganharão passagem área e hospedagem para participar da reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em julho de 2014, em Rio Branco, no Acre. O segundo colocado levará R$ 5 mil e o terceiro R$ 2 mil. O resultado final será apresentado no dia 29 de novembro.

Clique aqui para saber tudo sobre o prêmio.

Fonte Agência Gestão CT&I


Tecnologia: Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia vai estimular a inovação em empresas

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) lançou nesta segunda (19/9/2013) a Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN), um conjunto de ações que vai criar, integrar e fortalecer atividades governamentais e agentes ancorados na nanociência e nanotecnologia, para promover o desenvolvimento científico e tecnológico do setor, com foco na inovação.

“Este é um programa de política pública composto de várias ações estratégias para que a nanotecnologia torne a indústria brasileira mais inovadora. E, portanto, mais forte e mais competitiva, de modo também a fortalecer e aumentar a competitividade da economia nacional”, disse o ministro Marco Antonio Raupp. Estão previstos investimentos de aproximadamente R$ 440 milhões em 2013 e 2014.

A IBN visa aproximar a infraestrutura acadêmica e as empresas, fortalecendo os laços entre pesquisa, conhecimento e setor privado. “A iniciativa está alinhada com a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação [Encti], de autoria do nosso ministério. O objetivo central da Encti é colocar ciência, tecnologia e inovação como eixo do desenvolvimento do país”, disse Raupp.

O ministro ressaltou que o MCTI dedica atenção especial a três áreas consideradas fundamentais para o fortalecimento da base científica brasileira, para o incremento do desenvolvimento tecnológico e para a geração de produtos, serviços e processos inovadores. São elas: tecnologias da informação, biotecnologia e nanotecnologia.

“Estamos colocando a inovação no centro da economia brasileira, de modo a termos uma produção majoritária de bens com alto valor agregado. Estamos também construindo um modelo de desenvolvimento que seja sustentado não só em termos econômicos, mas também em termos ambientais, sociais e culturais”, destacou o ministro.

SisNano
Durante o lançamento, também foram anunciadas as unidades que irão compor o Sistema de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), uma das principais ações da Iniciativa Brasileira de Nanotecnologia (IBN).

Clique aqui para saber mais sobre

Os laboratórios terão prioridade nas políticas públicas de apoio à infraestrutura e formação de recursos humanos. Das 50 propostas apresentadas por instituições e universidades de todo o país, 26 foram selecionadas para integrar o sistema.

Instituído pela Portaria 245, de 5 de abril de 2012, o SisNano é composto por unidades especializadas e multiusuárias de laboratórios, direcionadas a PD&I em nanociências e nanotecnologias. O sistema visa mobilizar as empresas instaladas no Brasil e apoiar suas atividades, além de reforçar a infraestrutura existente e universalizar esse acesso à comunidade científica do país.

O SisNano é formado por duas categorias. Os laboratórios estratégicos, ligados ao MCTI e aos órgãos públicos, nas quais 50% do tempo de uso dos equipamentos deverá ser disponibilizado a usuários externos. E os laboratórios associados, localizados em universidades e em institutos de pesquisa, deverão oferecer 15% do tempo a pesquisadores e empresas de fora da instituição.

Os laboratórios terão liberdade na operação do processo, mas as atividades seguirão diretrizes do Comitê Interministerial de Nanotecnologia (CIN). Criado pela portaria 510, de 10 de julho de 2012, o CIN é integrado por representantes dez ministérios e coordenado pelo MCTI. O grupo atua na assessoria de integração da gestão e no aprimoramento das políticas e ações voltadas ao desenvolvimento das nanotecnologias no Brasil.


Fonte MCTI


Tecnologia: Núcleo de Sustentabilidade traz inovações verdes para a indústria

Construir uma casa em seis vezes menos tempo e com redução de até 85% do desperdício de material é possível? Com o woodframe, a Tecverde, empresa curitibana, tem mostrado que sim. A tecnologia foi trazida ao Brasil em 2010, em parceria com o Senai do Paraná e o Ministério da Economia de Baden-Wurttemberg, da Alemanha.

O sistema construtivo foi tropicalizado, ou seja, adaptado para se ajustar às nossas normas, clima e cultura. “As paredes, por exemplo, receberam reforços estruturais para ficarem mais robustas e possibilitarem fixação de móveis em qualquer lugar da parede, costume do consumidor brasileiro”, explica Caio Bonatto, diretor da Tecverde. Outro ajuste foi o reforço nas estruturas contra umidade tanto no exterior quanto no interior da casa, pois no Brasil a umidade é mais agressiva do que na Europa.

A tecnologia woodframe é uma das soluções sustentáveis utilizadas para a construção do Núcleo Senai de Sustentabilidade, que a partir de setembro será referência em soluções verdes para a indústria. O núcleo, em Curitiba, servirá como showroom interativo para que indústrias e comunidade possam conhecer novas tecnologias sustentáveis aplicadas à construção civil, energia e meio ambiente.

O Núcleo de Sustentabilidade servirá como showroom interativo para que
indústrias e comunidade possam conhecer novas tecnologias sustentáveis
aplicadas à construção civil, energia e meio ambiente

Graças ao recurso de realidade aumentada, que cria a sobreposição de objetos virtuais tridimensionais em um ambiente real e que serão visíveis por meio de tablet, os visitantes poderão conhecer como foram produzidos os elementos sustentáveis da construção.

Todas as tecnologias presentes no núcleo foram desenvolvidas por empresas parceiras do Senai. Entre elas estão o telhado verde, para controle de temperatura; reaproveitamento da água da chuva; iluminação em LED, torneiras com controle de vazão e descargas econômicas.

A casa será autossustentável na questão de energia, que será captada em painéis solares. O excedente será distribuído pela rede de energia da unidade do Sistema Fiep localizada na Cidade Industrial de Curitiba, onde fica o Núcleo, utilizando o conceito de smart grids. A gestão das tecnologias será feita por um sistema de automação residencial (domótica), que proporcionará a análise e o monitoramento online da geração de energia renovável, via consultas interativas.

Oportunidades para a indústria
Hewerton Martins, CEO (Chief Executive Officer) da Solar Energy, fornecedora dos painéis fotovoltaicos, explica que a utilização de tecnologias sustentáveis na indústria é uma forma de agregar valor ao produto final. “Quando uma empresa implementa a energia solar, isso torna-se não só uma economia para ela, que passa a produzir energia limpa e renovável localmente, mas também um diferencial”, conta Martins. “O consumidor atual exige que as indústrias sejam sustentáveis e não agridam o meio ambiente. Comunicar a esse consumidor as atitudes em prol da sustentabilidade que a empresa tem faz com que ela se destaque no mercado e agregue valor ao seu produto. Imagine uma indústria de cosméticos produzindo protetores solares utilizando energia solar. É um diferencial como esse que pode ser a chave para o sucesso do negócio”, comenta o CEO.

Segundo o diretor do Senai no Paraná, Marco Secco, o Núcleo de Sustentabilidade será um meio da indústria perceber novas oportunidades de negócio. “Temos um espaço que será um ícone para a sustentabilidade industrial. Entendemos que para falar desse assunto precisamos analisar o ambiente como um todo, envolvendo também questões econômicas, culturais e sociais. O núcleo foi pensado dessa forma. Ali estarão disponíveis tecnologias e inovações que contemplam a sustentabilidade como um todo e que são aplicáveis à realidade da indústria brasileira”.


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