sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Apoio à pesquisa: FBN oferece bolsas de R$ 6 mil a R$ 30 mil anuais a pesquisadores de diferentes níveis


Fundação Biblioteca Nacional (FBN) receberá até 29 de setembro inscrições para o edital do Programa Nacional do Apoio à Pesquisa (PNAP), que oferece 25 bolsas-auxílio de pesquisa em sete categorias, representando um investimento total de R$ 516 mil.

Criada há 8 anos, a bolsa incentiva trabalhos acadêmicos que se utilizem do acervo da FBN como principal fonte de pesquisa. Podem se escrever pesquisadores de qualquer nível do ensino superior – de graduandos a doutorados.

O programa engloba as áreas de biblioteconomia e ciências da informação, ciências sociais, comunicação, Educação, história e letras.

Os valores variam de acordo com o nível de formação de cada pesquisador – graduandos em iniciação científica serão financiados com R$ 6 mil; mestrandos receberão R$ 20.400; incentivos de R$ 22.800 serão destinados a pesquisadores mestres; e doutorandos e doutores serão contemplados, respectivamente, com R$ 26.400 e R$ 30 mil. Esses valores correspondem ao total de cada uma das bolsas, que duram um ano.

Além disso, duas vagas serão destinadas a pesquisadores estrangeiros que estejam fazendo mestrado e doutorado. Nesses casos, as bolsas têm duração de seis meses e valores totais de R$ 20.400 e R$ 26.400, respectivamente.

Serão avaliadas a consistência, base teórica, metodologia e planejamento dos projetos de pesquisa inscritos, que deverão ter relação, em qualquer enfoque disciplinar, com o estudo da formação da cultura letrada no Brasil. Clique aqui para saber mais.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cozinha Brasil: programa leva inovação e qualidade à mesa do brasileiro


Enriquecer a alimentação dos brasileiros, a partir do melhor aproveitamento dos alimentos. Essa é a proposta do Cozinha Brasil, programa do Sesi realizado por meio de cursos que ensinam a população a comer de uma maneira mais saudável, reduzindo desperdícios e gastando menos.




Cooperação internacional: Senai-SP forma gestores industriais para capacitar jovens na Nigéria


Cerca de 10 gestores de departamentos técnicos do Industrial Training Fund (ITF), da Nigéria, que receberam certificado de conclusão de curso do Senai de São Paulo nesta semana (29/8/2012) serão dirigentes de escolas profissionalizantes e multiplicadores na formação profissional naquele país africano.

O Nigeria Industrial Revolution Plan é um projeto de cooperação entre o Senai-SP e autoridades nigerianas para realinhar a Educação profissional no país. O processo de treinamento é dividido em seis etapas: capacitação de diretores; capacitação de coordenadores; capacitação de instrutores; Atualização das unidades; criação e instalação de unidades; Construção e Operação de Unidades Móveis.

A experiência, segundo Ibrahim M. Lawal, representante dos nigerianos, superou as expectativas do grupo. “Agradeço à equipe do Brasil pelo seu amor ao projeto, apesar da diferença de línguas. O que aconteceu aqui é apenas o começo do aprendizado”


Base florestal: Sesi e Sindusmad vão formar líderes para setor em Sinop


Estimular o crescimento profissional entre os colaboradores é uma ferramenta importante para indústrias que almejam o desenvolvimento e o aumento da produtividade. O Sesi de Mato Grosso e o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte do estado (Sindusmad) estão oferecendo – gratuitamente – a gestores, gerentes e diretores das indústrias do setor de base florestal de Sinop o programa Formação de Líderes.

Os cursos são: Gestão de Reuniões, Coaching, Formação de Equipes e Gestão para Resultados. O foco é capacitar líderes que possam gerir e motivar equipes, contribuindo para o clima organizacional e o desempenho das atividades estratégicas. As aulas começarão na próxima semana (3 e 4/9/2012), seguindo até 1 e 2 de outubro.

Segundo a gerente do Sesi de Sinop, Mayara Rodrigues, a constante parceria com o Sindusmad já proporcionou a oferta de outros cursos na área de Educação, além de sempre promover ações de Saúde e Segurança do Trabalho dentro das indústrias. “Todas essas atividades são um diferencial que traz ainda mais qualificação para o trabalhador e competitividade para o setor de base florestal, que é um dos que mais crescem e se modernizam em Mato Grosso”.

Indústrias que queiram escrever líderes, gestores ou diretores para participar do Formação de Líderes, têm até esta sexta (31/8/2012) pelo 66 3531 3611 ou via eco.snp@sesimt.com.br

 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pesquisa e inovação: Finep quer ampliar em 40% financiamento em projetos


Com a retomada do crescimento da economia na última década e o consequente aumento da demanda por projetos de inovação tecnológica, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está com a perspectiva de contratar neste ano 40% a mais em financiamentos em relação ao ano passado.

Segundo o diretor de Inovação da Finep, João De Negri, em 2011, foram contratados cerca de R$ 3 bilhões em crédito para projetos de inovação e mais R$ 2 bilhões em recursos não reembolsáveis para universidades e centros de pesquisa.

A Finep financia exclusivamente inovação tecnológica e a demanda nessa área tem sido crescente. “A Finep tem hoje uma carteira de demanda por novos projetos da ordem de R$ 12,4 bilhões. São empresas brasileiras de diferentes portes e tamanhos, com diferentes estratégias do ponto de vista do processo de inovação”, disse De Negri.

O diretor da Finep explicou que os projetos têm elevado risco tecnológico e longo prazo de maturação, o que demonstra uma economia em crescimento. “Ou seja, as empresas mirando no longo prazo, com uma estratégia de investimento em novos produtos e novos serviços, que elas estão dispostas a ofertar no médio e longo prazo”.

Além do financiamento de produtos e processos inovadores, a Finep dispõe de outra ferramenta, o venture capital, ou capital de risco, voltado para o investimento em empresas emergentes.

De Negri ressaltou a importância de se reconhecer a estreita relação que a inovação tem com a ciência. “Não existe inovação sem ciência. [...] As empresas que estão demandando hoje [financiamento para projetos] estão em sintonia com a academia e os institutos que produzem conhecimento voltado para a geração de emprego e renda”.

O apoio da Finep é destinado também a universidades e institutos de pesquisa que desenvolvem atividades que vão desde a pesquisa básica ao lote pioneiro, que é o primeiro lote do produto inovador. Outro público-alvo são as empresas que têm programas de pesquisa de longo prazo e também as empresas nascidas a partir das universidades.

Apesar de o país mostrar que tem potencial para o desenvolvimento tecnológico, De Negri considera que o Brasil ainda não se acha na fronteira da inovação tecnológica. “No Brasil, há uma estrutura de produção de ciência e de empresas que nos coloca em uma posição intermediária, do ponto de vista do desenvolvimento científico e tecnológico no mundo”.

Segundo o diretor, não há limite para o financiamento à inovação pela Finep. “Não tem limite de funding (recursos)”. O governo autorizou a agência a trabalhar sem limite. “Quem quiser inovar pode vir à Finep que nós temos dinheiro para aplicar em inovação, em ciência”.
Reportagem de Alana Gandra/Agência Brasil

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