terça-feira, 4 de setembro de 2012


Educação profissional e inovação: Senai-ES vai investir forte nos próximos anos

O Sistema Findes apresentou seu plano de investimentos do período 2012/2015, totalizando cerca de R$ 104 milhões. O anúncio foi feito pelo presidente Marcos Guerra. “Os recursos serão aplicados principalmente em Educação e qualificação profissional, que vão concentrar 82,07% do total, sendo que haverá um aumento de 74% na oferta de vagas gratuitas pelo Senai até 2014.”

“Além disso, vamos investir R$ 4,2 milhões em escolas móveis, que incluem carretas com laboratórios e salas climatizadas, além de escolas-contêineres para atender às demandas da indústria de todo o território capixaba, incluindo os mais distantes e que não possuem unidades ou instalações de Senai próximas”, completou o presidente da Findes em sua apresentação.

Guerra destacou várias vezes que o plano de investimentos do Sistema Findes visa também direcionar a indústria capixaba para outro patamar, principalmente no panorama pós-Fundap, em que grandes perdas são previstas para os municípios que não se beneficiarão com o fundo. “Estamos preparando um ambiente favorável a uma indústria com maior valor agregado e conteúdo tecnológico. Para isso, é preciso investir em pesquisa e inovação”.

O Espírito Santo vai abrigar um Instituto Senai de Tecnologia e Cetec Beira-Mar, em Vitória, será ampliado, com investimentos de R$ 13,7 milhões. Esta mesma unidade passará a contar, a partir do 2º semestre de 2013, com a Faculdade Senai de Engenharia. As unidades do Civit, em Serra, e Araçás, em Vila Velha completam os investimentos nas unidades do Senai da Grande Vitória com grande aporte tecnológico.

O interior do estado também é prioridade no plano de investimentos, com reformas, ampliações, modernizações e mesmo novas instalações, melhorias na acessibilidade para portadores de deficiência física, além do já citado apoio de novas unidades móveis que irão atender até aos municípios mais distantes. O aumento no número de vagas nas escolas do Sistema também ocorrerá em todas as unidades regionais.


Iniciação científica: alunos do Ciência Sem Fronteiras poderão fazer estágios nos EUA


Os estudantes que participam do programa de bolsas para iniciação científica Ciência sem Fronteiras terão apoio dos governos do Brasil e dos Estados Unidos para fazer estágios em empresas com atuação nos dois países.

O anúncio foi feito pelo subsecretário do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DoC), Francisco Sanchez, e pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC), Tatiana Prazeres, em recente reunião (30/8/2012) com empresários na sede do Sistema Indústria, em Brasília.

A secretária informou que já existem 50 empresas brasileiras que atuam nos Estados Unidos interessadas em participar da iniciativa. Mas a expectativa do governo é elevar esse número. “O objetivo é aproximar os alunos brasileiros das tecnologias norte-americanas e vice-versa”, explicou Tatiana.

“Os Estados Unidos e o presidente Obama apoiam a iniciativa”, afirmou Sanchez. Ele anunciou que representantes de 66 universidades norte-americanas estão no Brasil para atrair estudantes e apoiar o Ciência sem Fronteiras, programa do governo brasileiro que financiará cem mil bolsas de iniciação científica no exterior em quatro anos. O Sistema Indústria apoia o programa financiando 6 mil das cem mil bolsas.


Plano Nacional de Educação: Dilma assume compromisso com 10% do PIB para a Educação


Pela primeira vez, a presidenta Dilma Rousseff assumiu, publicamente, o compromisso feito com a União Nacional dos Estudantes (UNE) de garantir os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação. Ela mencionou duas fontes de recursos: todos os royalties do petróleo gerados a partir de novos contratos e 50% do fundo social do pré-sal. “É uma posição importante do governo, que entendemos como um compromisso com a Educação como eixo fundamental", comemorou Daniel Iliescu, presidente da UNE.

Ele participou da 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado “Conselhão”, do qual é membro, na quinta (30/8/2012), quando Dilma deu a declaração.


“Nós, o governo brasileiro, somo sempre a favor de investimentos na Educação. E somos a favor de investimentos que tenham fonte de recursos. Por isso, nós concordamos com todas as políticas que impliquem em viabilizar que o Brasil possa gastar mais em Educação, possa até manter uma meta de dobrar até 2022 [de 5% para 10% do PIB], desde que tenha recursos para fazê-lo”, disse a presidenta durante a abertura do Conselhão, lembrando que sem fontes de recurso, não é possível se comprometer. “Caso contrário, estaríamos praticando uma imperdoável demagogia com uma questão essencial para o país que é a Educação”, completou.

Em seguida, Dilma Rousseff sinalizou com uma clara mensagem aos parlamentares: “Por isso, eu considero que seria muito oportuno que nós, no Congresso Nacional, aprovássemos o uso dos royalties e de uma parte do fundo social para garantir que esses recursos existam. Porque caso contrário, seria através da geração de impostos. Mas nós temos esses recursos passíveis de ser usados.”

A presidenta frisou que os recursos dos royalties que já têm destinação não serão tocados. Somente serão remanejados valores referentes aos novos contratos firmados “daqui para frente, de uma forma universal no país.”

“Porque a Educação não é algo desse ou daquele município, é algo geral para o país. Além dos royalties, é muito justo que uma parte do fundo social, que nós construímos para lá colocar os recursos do modelo de partilha seja destinado a Educação”, concluiu.

A UNE convocará para as próximas semanas uma grande blitz de estudantes e integrantes do movimento educacional para intensificar a campanha pelos 10% do PIB.

“Vamos mobilizar e unir todos os estudantes, nos Diretórios Centrais Acadêmicos e nos Diretórios Acadêmicos de todo o país, além de nos unirmos aos demais movimentos educacionais, em defesa de mais investimentos na educação via recursos do petróleo e do fundo social”, exclamou Iliescu.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Violência na sala de aula: professor sob ameaça*


Desde fevereiro de 2011, uma funcionária do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais passa o dia ao lado do telefone. Sua missão é receber e registrar denúncias de agressão feitas por docentes. O disque-denúncia foi uma das soluções encontradas para ajudar o professor mineiro a enfrentar esse tipo de situação.

Após aumento de casos, sindicatos criam centrais
de atendimento a docentes vítimas de violência física
e psicológica dentro da escola

“Já era do nosso conhecimento a violência no ensino público, mas as evidências de acontecimentos em escolas particulares nos preocuparam”, explica o presidente do Sinpro/MG, Marco Eliel. O assassinato do professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, atacado por um aluno a facadas nos corredores do centro universitário em que lecionava na capital mineira, em dezembro de 2010, também ajudou a catalisar o lançamento de uma campanha contra a violência nas escolas. De lá para cá, foram registradas 131 denúncias. Segundo Eliel, uma a cada três dias.

No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) criou o Núcleo de Apoio ao Professor Contra a Violência (NAP) no fim de 2007. “A razão foi o aumento do número de relatos de sofrimento”, conta Cecília Maria Martins Farias, diretora do Sinpro e coordenadora do NAP. Trata-se de uma equipe multidisciplinar responsável por oferecer assessoria psicológica e jurídica. O centro atende a cerca de 40 pessoas por ano.

Pesquisa realizada pelo sindicato gaúcho revelou que, para 37% dos entrevistados, as direções das escolas são omissas em relação à violência. Para 80% dos 440 docentes do ensino privado ouvidos, o encaminhamento é insatisfatório. Na opinião da coordenadora do NAP, são poucas as escolas privadas que enfrentam a questão. “É importante que haja momentos para falar sobre o assunto com a comunidade escolar.”

*Clique aqui para ler na íntegra a reportagem de Tory Oliveira publicada na Carta Capital


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Economia criativa: especialistas internacionais estarão em Porto Alegre para debater inovação contemporâmea


As grandes inovações contemporâneas não surgiram da necessidade dos consumidores, mas da capacidade de sermos criativos com recursos que estão disponíveis. É o que defende Steven Johnson, professor da New York University, crítico cultural com coluna no New York Times e no The Wall Street Journal, e autor do livro De onde vem as boas ideias? Johnson, com sua experiência em neurobiologia, explica de modo simples, como a criatividade pode melhorar radicalmente o desempenho pessoal e organizacional, e como as novas formas de conexão influenciam os negócios e a economia.

Ele é uma das grandes atrações do 5º Congresso Internacional de Inovação, promovido pelo Sistema Fiergs, cujo tema é Economia Criativa: Ideias e Ideais Gerando Riquezas. O evento, que ocorrerá em 30 e 31 de outubro, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre, tem como pauta assuntos como consumo colaborativo, Educação e tecnologia na construção do futuro, economia verde e indústria do entretenimento, com especialistas de todo o mundo.

A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson, também estará no congresso falando sobre como o consumo colaborativo está influenciando a indústria e Gerd Leonhard, considerado um pensador líder e um dos principais futuristas de mídia do mundo, terá como foco a indústria do entretenimento. Lauren acredita que o consumo colaborativo fará mudanças tão significativas quanto a revolução industrial e Leonhard pensa que as plataformas tecnológicas serão cada vez mais complementares. Com o tema Educação e tecnologia na construção do futuro, a Khan Academy − uma escola totalmente virtual será apresentada pelo responsável por implementar e difundir seus métodos, Sundar Kabbarayan. O fundador da Physon Eletronics, empresa que produziu a primeira unidade flash USB com a tecnologia system on chip do mundo, K. S. Pua, também vai contar sua história. A empresa, da Malásia, valia mais de US$ 1 bilhão antes de completar 10 anos.

O congresso ainda receberá o americano Marc Weiss, que destacará a economia verde e as estratégias para o desenvolvimento econômico sustentável, e a diretora da Digital Media Zone (DMZ), Valerie Fox, que contará sua experiência de criar soluções digitais inovadoras para a indústria estarão no congresso. Do Brasil, Ana Carla Reis, sócia-diretora da Garimpo de Soluções, o presidente da Porto Digital, Francisco Saboya, o educador Rubem Alves e o empresário Ricardo Felizzola darão seus depoimentos.


Apoio à pesquisa: FBN oferece bolsas de R$ 6 mil a R$ 30 mil anuais a pesquisadores de diferentes níveis


Fundação Biblioteca Nacional (FBN) receberá até 29 de setembro inscrições para o edital do Programa Nacional do Apoio à Pesquisa (PNAP), que oferece 25 bolsas-auxílio de pesquisa em sete categorias, representando um investimento total de R$ 516 mil.

Criada há 8 anos, a bolsa incentiva trabalhos acadêmicos que se utilizem do acervo da FBN como principal fonte de pesquisa. Podem se escrever pesquisadores de qualquer nível do ensino superior – de graduandos a doutorados.

O programa engloba as áreas de biblioteconomia e ciências da informação, ciências sociais, comunicação, Educação, história e letras.

Os valores variam de acordo com o nível de formação de cada pesquisador – graduandos em iniciação científica serão financiados com R$ 6 mil; mestrandos receberão R$ 20.400; incentivos de R$ 22.800 serão destinados a pesquisadores mestres; e doutorandos e doutores serão contemplados, respectivamente, com R$ 26.400 e R$ 30 mil. Esses valores correspondem ao total de cada uma das bolsas, que duram um ano.

Além disso, duas vagas serão destinadas a pesquisadores estrangeiros que estejam fazendo mestrado e doutorado. Nesses casos, as bolsas têm duração de seis meses e valores totais de R$ 20.400 e R$ 26.400, respectivamente.

Serão avaliadas a consistência, base teórica, metodologia e planejamento dos projetos de pesquisa inscritos, que deverão ter relação, em qualquer enfoque disciplinar, com o estudo da formação da cultura letrada no Brasil. Clique aqui para saber mais.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cozinha Brasil: programa leva inovação e qualidade à mesa do brasileiro


Enriquecer a alimentação dos brasileiros, a partir do melhor aproveitamento dos alimentos. Essa é a proposta do Cozinha Brasil, programa do Sesi realizado por meio de cursos que ensinam a população a comer de uma maneira mais saudável, reduzindo desperdícios e gastando menos.




Cooperação internacional: Senai-SP forma gestores industriais para capacitar jovens na Nigéria


Cerca de 10 gestores de departamentos técnicos do Industrial Training Fund (ITF), da Nigéria, que receberam certificado de conclusão de curso do Senai de São Paulo nesta semana (29/8/2012) serão dirigentes de escolas profissionalizantes e multiplicadores na formação profissional naquele país africano.

O Nigeria Industrial Revolution Plan é um projeto de cooperação entre o Senai-SP e autoridades nigerianas para realinhar a Educação profissional no país. O processo de treinamento é dividido em seis etapas: capacitação de diretores; capacitação de coordenadores; capacitação de instrutores; Atualização das unidades; criação e instalação de unidades; Construção e Operação de Unidades Móveis.

A experiência, segundo Ibrahim M. Lawal, representante dos nigerianos, superou as expectativas do grupo. “Agradeço à equipe do Brasil pelo seu amor ao projeto, apesar da diferença de línguas. O que aconteceu aqui é apenas o começo do aprendizado”


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