A presidenta Dilma Rousseff vai abrir o Pavilhão do Brasil às 11h, no Parque dos Atletas, em frente ao Riocentro, principal sede das atividades do megaevento Depois, Dilma só deve voltar à conferência no dia 20, quando começa a etapa decisiva da reunião, com a chegada de chefes de Estado, que negociarão um documento com resultados finais.
Para a presidenta Dilma, o grande desafio da Rio+20 é encontrar um modelo que combine desenvolvimento sustentável, crescimento econômico e inclusão social. “É possível ter um país que se desenvolva economicamente, que cresça e inclua sua população, que seja um desenvolvimento do ponto de vista social, com justiça, e que, ao mesmo tempo, respeite o meio ambiente. É esse o grande desafio dessa conferência Rio+20”.
No Pavilhão do Brasil, o governo deve apresentar inciativas e projetos do Executivo para promoção do desenvolvimento sustentável. Para o Brasil, é fundamental enfatizar como alternativa mundial o desenvolvimento da economia verde por meio de incentivos à melhoria da qualidade de vida das populações, erradicando a pobreza e estimulando a sustentabilidade. A alternativa deve ser associada aos programas de transferência de renda, como os adotados no país.
Uma das preocupações do governo brasileiro é incluir essa determinação no documento final. No texto estarão definidas as metas de desenvolvimento sustentável para as próximas duas décadas e que deverão ser adotadas por todos os participantes da Rio+20. A ideia é aprovar um documento como o definido pelas Nações Unidas, em 2000, quando foram estabelecidas as Metas do Milênio.
A Rio+20 ocorre duas décadas depois de outra conferência que marcou época, a Rio 92. O objetivo agora é definir um modelo internacional para os próximos 20 anos com base na preservação do meio ambiente, mas com foco na melhoria da qualidade de vida a partir da erradicação da pobreza, por meio de programas sociais, da economia verde e do desenvolvimento sustentável para uma governança mundial.