As aceleradoras, segundo o Ministério da Ciência e
Tecnologia e Inovação (MCTI), funcionam de forma semelhante às incubadoras e
têm como função estimular projetos das start-ups, ajudando-as a se inserir no
mercado e a captar recursos, por exemplo. As start-ups, nesse programa, foram
definidas como “empresas nascentes de base tecnológica”.
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O edital, de acordo com secretário de Política de
Informática do MCTI, Virgilio Almeida, vai selecionar seis aceleradoras. As
empresas aceleradoras poderão se cadastrar até 31 de janeiro de 2013, e as
vencedoras serão anunciadas em 1º de março. Depois, será feito um novo edital,
que vai selecionar as start-ups. O processo de aceleração terá a duração máxima
de um ano. De acordo com o ministério, qualquer empreendedor, de qualquer país
do mundo, poderá aplicar no programa.
As aceleradoras, definiu o ministro Marco Antonio
Raupp, são as empresas mais experientes, que vão dar início às start-ups. “O
Programa Start-Up Brasil vai levar a empresa até o mercado. A empresa já começa
a se desenvolver dentro do ambiente de mercado sob orientação de empresas mais
experientes”, disse o ministro, após participar de evento de lançamento do
programa em São Paulo.
A meta do governo é que, até 2014, 150 start-ups
sejam aceleradas. O investimento do governo no programa é R$ 40 milhões e faz
parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da
Informação (TI Maior). “As aceleradoras vão ser parceiras das empresas
start-ups. Vai botar dinheiro, vai ser acionista [delas]. O que o governo vai
colocar é só a parte de recursos humanos, bolsas especializadas para pessoal
que opera nas empresas”, explicou o ministro.
No primeiro ano do programa, o ministério prevê o
apoio com suporte financeiro para, no mínimo, 40 start-ups, com bolsas no valor
de R$ 200 mil para cada empresa, voltadas para pesquisa, desenvolvimento e
inovação.
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
(Apex-Brasil) participará do programa. “As aceleradoras não vão receber nenhum
recurso direto. Quem recebe esses recursos são as empresas selecionadas para
serem aceleradas, as chamadas start-ups. Cada uma delas vai receber até R$ 200
mil, no período de um ano”, explicou Almeida.