quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Pesquisa e Inovação: edital seleciona empresas aceleradoras do Programa Start-Up Brasil

O edital que seleciona empresas aceleradoras nas áreas de software e serviços de tecnologia da informação que pretendem participar do Programa Start-Up Brasil já está aberto. e pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida.

As aceleradoras, segundo o Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), funcionam de forma semelhante às incubadoras e têm como função estimular projetos das start-ups, ajudando-as a se inserir no mercado e a captar recursos, por exemplo. As start-ups, nesse programa, foram definidas como “empresas nascentes de base tecnológica”.

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O edital, de acordo com secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, vai selecionar seis aceleradoras. As empresas aceleradoras poderão se cadastrar até 31 de janeiro de 2013, e as vencedoras serão anunciadas em 1º de março. Depois, será feito um novo edital, que vai selecionar as start-ups. O processo de aceleração terá a duração máxima de um ano. De acordo com o ministério, qualquer empreendedor, de qualquer país do mundo, poderá aplicar no programa.

As aceleradoras, definiu o ministro Marco Antonio Raupp, são as empresas mais experientes, que vão dar início às start-ups. “O Programa Start-Up Brasil vai levar a empresa até o mercado. A empresa já começa a se desenvolver dentro do ambiente de mercado sob orientação de empresas mais experientes”, disse o ministro, após participar de evento de lançamento do programa em São Paulo.

A meta do governo é que, até 2014, 150 start-ups sejam aceleradas. O investimento do governo no programa é R$ 40 milhões e faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação (TI Maior). “As aceleradoras vão ser parceiras das empresas start-ups. Vai botar dinheiro, vai ser acionista [delas]. O que o governo vai colocar é só a parte de recursos humanos, bolsas especializadas para pessoal que opera nas empresas”, explicou o ministro.

No primeiro ano do programa, o ministério prevê o apoio com suporte financeiro para, no mínimo, 40 start-ups, com bolsas no valor de R$ 200 mil para cada empresa, voltadas para pesquisa, desenvolvimento e inovação.

A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) participará do programa. “As aceleradoras não vão receber nenhum recurso direto. Quem recebe esses recursos são as empresas selecionadas para serem aceleradas, as chamadas start-ups. Cada uma delas vai receber até R$ 200 mil, no período de um ano”, explicou Almeida.

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