O pesquisador canadense Douglas Willms (foto) diz que é
preciso superar a cultura de avaliações educacionais voltadas apenas para o
"accountability" e que, para isso, o grande desafio é tornar os
resultados úteis a escolas e professores
“Todo o esforço com testes e avaliações é um
desperdício se eles não mudarem a qualidade do ensino." A frase parece
óbvia, mas faz sentido no contexto brasileiro em que boa parte dos resultados
de avaliações educacionais serve mais para ranquear as melhores e piores
escolas do que para produzir sentido prático para as escolas.
O autor da frase é o professor e pesquisador
canadense Douglas Willms, que esteve no Brasil no começo de novembro para
participar de um seminário internacional promovido pelo Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), a Associação Brasileira de Avaliação
Educacional (Abave) e o movimento Todos pela Educação. Para uma plateia de
pesquisadores, gestores escolares e representantes de diversas entidades, ele
mostrou os resultados de experiências que vem desenvolvendo no Canadá para tentar
tornar mais úteis os resultados das avaliações.
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Educação.