A Plataforma Aquarius, sistema informacional
lançado nesta semana (12/12/2012) pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e
Inovação (MCTI), promete dar mais transparência na elaboração e execução de
políticas, programas e ações estratégicas da área. A plataforma deve estar
acessível aos usuários até o final de dezembro.
A Aquarius integra dados e sistemas em uma
estrutura dividida em quatro eixos. A primeira linha pretende modernizar a
gestão e melhorar a qualidade dos dados gerados pelos processos do ministério e
vai automatizar, por exemplo, a concessão de incentivos da Lei de Informática e
a gestão de contratos.
O segundo eixo vai integrar as informações
administrativas do ministério com o Portal da Transparência, da
Controladoria-Geral da União. Dentre outras questões, painéis gerados podem
tratar de dispêndios, convênios e fundos setoriais – fontes de recursos para
financiar o desenvolvimento de setores estratégicos para o país.
O terceiro eixo da plataforma se refere a
elementos de outras instituições relacionadas ao Sistema Nacional de Ciência,
Tecnologia e Inovação. Na primeira fase, os painéis envolvem dados sobre
produção científica e bolsas de estudo, com dados do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A previsão da pasta é,
futuramente, promover o intercâmbio de informações com a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e as fundações estaduais
de Amparo à Pesquisa (FAPs).
Já o Monitor de Políticas Públicas de Ciência
Tecnologia & Inovação, item do quarto eixo, busca o aprimoramento dos
programas e ações do ministério, com a avaliação cotidiana e sistêmica de seus
resultados e impactos, além de elaboração de estudos, análises e relatórios de
acompanhamento.
De acordo com o secretário executivo do MCTI, Luiz
Antonio Elias, a plataforma vai permitir que o usuário construa análises dos
indicadores que serão oferecidos pelo instrumento. Quando disponível, a
plataforma poderá ser acessada via aquarius.mcti.gov.br.
“A sociedade terá possibilidade de aferir dados
como os investimentos do MCTI e medir se foi bem gasto pelo ministério. Além
disso, saberá os valores, como os gastos com passagens dos servidores e
investimentos da pasta e da Capes em bolsas. Teremos também informações sobre o
bolsista, seu currículo, se o pesquisador já tem outros projetos e qual sua
qualificação”, explicou. Elias disse que a plataforma terá um espaço para que o
usuário do sistema interaja com a ferramenta e manifeste críticas e elogios.
Foram investidos cerca de R$ 6 milhões para
construção da plataforma entre o desenvolvimento dos sistemas, compra e licença
de softwares e o ferramental (conjunto de ferramentas). Além da plataforma, que
estará disponível na internet, o usuário também poderá identificar e acompanhar
suas demandas ao ministério por meio da versão para telefonia móvel, em um aplicativo
para celular.
Fonte Agência
Brasil