quarta-feira, 13 de junho de 2012

Plano Nacional de Educação: votação deve ser nesta quarta-feira

Parlamentares da Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10) divergiram ontem (12/6/2012) sobre o relatório do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Com isso, a votação foi adiada para esta quarta-feira, a partir das 14h30, no plenário 10, mas os destaques só devem ser analisados em 26 de junho.

As discussões em torno de um percentual mínimo para investimento em Educação chegaram a um impasse. No início da reunião, o deputado Ivan Valente (Psol-SP) pediu para apresentar um substitutivo global para o PNE com novas metas e investimentos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor até 2020. "Os 10% do PIB são uma necessidade imperiosa. Votar 7,5% do PIB é mais ou menos patinar, enxugar gelo. Não muda a qualidade da Educação."

Outra alteração apresentada pelo relator foi a manutenção do ensino especial público ou filantrópico para os alunos com deficiências que impeçam sua inclusão no ensino regular. A mudança foi realizada a pedido das entidades ligadas ao ensino especial.

O Brasil, segundo Valente, possui 14 milhões de analfabetos e outros 30 milhões que conseguem ler, mas não entendem o que leram – os chamados analfabetos funcionais. "Sem os recursos, o PNE se transforma numa carta de boas intenções.”

O PNE que está em discussão agora é o segundo da história do país. O primeiro foi elaborado durante a gestão de Fernando Henrique Cardoso e contemplava cerca de 300 propostas. A principal delas era destinação de 7% do PIB para a área educacional, o que foi vetada por FHC, que alegou o difícil momento econômico do país à época.

Para os especialistas, esse veto fez com que o plano já surgisse natimorto. “Boa parte deste PNE precisava dessa meta para ser executado. Sem isso, virou apenas uma carta de intenções”, diz o professor Idevaldo Bodião, da Universidade Federal do Ceará (UFC), militante da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e um dos redatores do projeto do Conae. “Mas é bom frisar: Lula assumiu o governo e em nenhum momento mudou esse veto, embora pudesse fazê-lo”, lembra.


terça-feira, 12 de junho de 2012

O Brasil que Inova 7


Esquistossomose: Brasil conclui primeira fase de testes clínicos em imunizante

A criação de uma vacina inédita contra a esquistossomose foi aprovada em sua primeira fase. Pioneiro com potencial para helmintos – grandes parasitas que infectam mais da metade da população humana – o imunizante acaba de ser aprovado nos testes clínicos, o que garante a capacidade de induzir imunidade à doença que afeta cerca de 200 milhões de pessoas.

Desenvolvida e patenteada pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a vacina coloca o nome do Brasil na fronteira da ciência mundial, como a primeira vacina para helmintos. Com potencial multivalente, é eficaz também para a fasciolose – verminose que afeta o gado – e outras doenças causadas pelos helmintos. A produção do imunizante se deu a partir da reconstrução da proteína Sm14. Esse antígeno é obtido a partir do Schistosoma mansoni – verme causador da doença na América Latina e na África – e é capaz de estimular a produção dos anticorpos.

Liderada pela pesquisadora Miriam Tendler, do IOC/Fiocruz, a vacina rendeu mais de 30 anos para ser produzida. A primeira fase foi realizada no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz) e contou com testes clínicos em 20 voluntários saudáveis. Assim, foi provada a eficácia e, principalmente, a segurança dos imunizantes para uso em humanos. “A segurança de uma vacina é sua qualidade mais importante”, diz a pesquisadora.

Assim, a segunda fase – que também tem como objetivo a segurança – deve começar em breve, a partir de testes em larga escala com 226 indivíduos em áreas endêmicas do Brasil e da África. As quatro fases da produção devem ser concluídas em cerca de cinco anos, tempo estimado para garantir o acesso do imunizante às populações.

A pesquisa teve início na Fundação em 1975. Nos primeiros anos, cientistas identificaram o princípio ativo para o efeito farmacológico contra o parasita. Em seguida, encontraram a proteína Sm14, também presente em outros parasitas. A partir de 1990, a Fiocruz depositou as cinco famílias de patentes, o que garantiu a propriedade intelectual da produção. E, nos anos 2000, por meio da primeira parceria público-privada desenvolvida pela Fundação, foi criado um modelo de industrialização e comercialização do imunizante.

A produção da vacina foi desenvolvida e patenteada pela Fiocruz, por meio do LEE/IOC, e conta com parceria de agências de fomento e empresas, como CNPq e Finep, entre outros, tendo sua fase de desenvolvimento tecnológico apoiada pelo Programa de Desenvolvimento Tecnológico em Insumos para Saúde (PDTIS/Fiocruz). Quem assume a parte industrial do processo é a empresa nacional Ourofino Agronegócios.

Também conhecida como barriga d'água, a doença considerada pela Organização Mundial de Saúde como negligenciada atinge cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, 2,5 milhões delas só no Brasil. Transmitida em locais de água doce parada ou com pouca correnteza, tendo a presença de caramujos infectados, a doença é causada por parasitos do gênero Schistosoma. O indivíduo infectado apresenta sintomas como dores de cabeça, enjoos, coceiras, dermatites, febre, além da dilatação do abdômen (em casos graves não frequentes).

O tratamento da bilharzíase (nome conhecido no meio científico) é feito com medicamentos antiparasitários, mas por se tratar de uma doença predominante em áreas de baixa infraestrutura sanitária, a reinfecção é um dos pontos graves.
Reportagem de Adriana Martins/Portal Fiocriz


Práticas de negócios: palestra aborda as diferenças entre a visão oriental e a ocidental

A Câmara de Comércio Exterior do Sistema Fiesc (Camex) vai promover nesta quinta (14/6/2012) a palestra Confúcio e o Pensamento Empresarial Brasileiro: as diferenças de visão do pensamento oriental versus ocidental e seus reflexos nas práticas comerciais e empresariais.

A presidenta da Camex, Maria Teresa Bustamante, vai abordar o tema às 13h30, na sede do Sistema Fiesc, em Florianópolis. As inscrições para a palestra são gratuitas: cin@fiescnet.com.br ou 48 3231-4663.


12 de Junho: Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil!*

O universo de uma criança deveria se resumir em brincar, estudar, crescer e se desenvolver com saúde, certo?! Infelizmente, para muitos pequenos essa não é a realidade. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 215 milhões de crianças em todo o mundo são obrigadas a trabalhar. E mais da metade delas encontra-se em condições adversas.


A meta da OIT é acabar com as piores formas desse tipo de trabalho até 2016. E hoje, 12 de junho  – Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil – é uma data perfeita para lembrarmos que a Educação é uma arma eficiente neste combate. Por isso, as nações de todo o mundo são convocadas pela OIT a tomar medidas de prevenção e/ou proteção.

“Trabalho decente para os pais e Educação para as crianças são elementos indispensáveis de estratégias dirigidas à eliminação do trabalho infantil. Redobremos nossos esforços e avancemos para eliminar as piores formas de trabalho infantil em 2016”, estimula o diretor-geral da OIT, Juan Somavia.

Faça a sua parte. Se souber de crianças que estão sendo obrigadas a trabalhar, denuncie. Você pode procurar o Conselho Tutelar do seu município, o Juizado da Criança e do Adolescente e também o Ministério Público do Trabalho.
*Por Jefferson Guimarães/Rede de Mobilização Social





Curso de tecnologia no Senai do Paraná

Os cursos de graduação tecnológica do Senai são abertos a jovens que concluíram
o ensino médio e para profissionais do mercado que buscam formação tecnológica
de nível superior. São cursos de 3 anos de duração, com aulas teóricas e práticas,
nas quais são vivenciadas o dia a dia da indústria. Clique aqui para saber tudo sobre


Dia dos Namorados

Conecta: novas tecnologias e o papel do professor em sala de aula


Dias 21 e 22 de novembro 




Do O Globo: Seul, a cidade mais conectada do mundo*

Na Coreia do Sul, quase 100% das casas têm internet, 91% com banda larga. Currículo escolar será digital até 2015

Jae Lee chega para o encontro teclando no celular. Para checar os horários do metrô que deverá pegar em seguida, procura as informações no site de buscas Naver, o mais popular na Coreia do Sul. Antes de entrar no trem, faz compras num supermercado digital com um aplicativo que escaneia os códigos de barra da prateleira virtual e agenda entrega em domicílio.

Jovem faz compras em supermercado com prateleiras virtuais
numa estação de metrô de Seul (Foto Claudia Sarmento/Agência O Globo)

No trajeto, baixa um game no smartphone. Numa estação pública de Wi-Fi, numa das principais avenidas de Seul, acessa a programação dos cinemas, o mapa do bairro e ainda tira um biscoito da sorte online, que recomenda: "Não perca tempo. Aproveite o dia".

Na saída de um café, também com rede wireless, como todos os cafés da capital, participa de uma promoção rápida: tira sua própria foto com celular, posta no Facebook e ganha uma garrafa de água vitaminada. É quase impossível acompanhar o ritmo dos sul-coreanos, o povo mais conectado do planeta.


segunda-feira, 11 de junho de 2012

Humanidade 2012: evento paralelo à Rio+20 começa nesta segunda-feira

A sociedade está convidada a participar do Humanidade 2012, evento que começa nesta segunda (11/6/2012), no Forte de Copacabana, zonal sul da capital do Rio de Janeiro. O projeto tem como objetivo engajar as pessoas na discussão sobre como aliar o crescimento econômico ao desenvolvimento social e à conservação ambiental.



Iniciativa dos Sistemas Fiesp e Firjan, Fundação Roberto Marinho, com patrocínio da Prefeitura do Rio, do Sebrae e da Caixa Econômica Federal, o projeto foi concebido para destacar o importante papel que o Brasil exerce hoje como um dos líderes globais no debate sobre o desenvolvimento sustentável.

O espaço apresenta exposição especialmente desenvolvida pela diretora e cenógrafa Bia Lessa e que será aberta ao público amanhã (12/6/2012).  No espaço, tecnologia, Educação e cultura, em conjunto com os temas da Rio+20, trazem o poder de transformação do ser humano como destaque.

O Humanidade 2012 tem ainda seminários, encontros e debates, como o C-40, Energia Renováveis para o Desenvolvimento Sustentável, Segurança Alimentar e Sustentabilidade no Agronegócio e outros.

Clique aqui para ver tudo sobre
Até o dia 22 de junho, toda a sociedade está convidada a refletir e aprofundar a compreensão acerca de um modelo possível de progredir que considere os impactos passados, presentes e futuros, para garantir melhores condições de vida, com crescimento econômico, inclusão social e respeito ao meio ambiente.

Para começar a programação, os seminários de destaque dos dois primeiros dias do Humanidade 2012 são TEDxRio+20 e Gescom Praias, Seminário Científico Internacional de Gestão Compartilhada de Praias.

O TED é uma plataforma de conexão de ideias e pessoas que contribuam para uma vida melhor. O TEDxRio+20 tem organização independente, sob licença do TED, uma das mais importantes conferências mundiais que desde 1984 transmite experiências e inspira projetos em todo o mundo e que acontece anualmente na Califórnia.

Já estiveram no palco personalidades como Bill Gates, Al Gore, Bono Vox e Phillip Starck. Somente no ano passado mais de mil eventos aconteceram em cerca de 90 países.

Este ano, o objetivo central do TEDxRio+20 é destacar o lado humano nas iniciativas para um mundo mais sustentável em suas três dimensões: social, ambiental e econômico, fomentando e discutindo novas propostas.


Indústrias criativas: Fórum discutirá ecossistema e regulamentação do setor

O ecossistema das indústrias criativas no Brasil, a economia criativa e a regulação de conhecimentos tradicionais e a reflexão sobre a brasilidade na próxima década. Esses são os principais temas do 25º Fórum de Debates Brasilianas.org sobre Indústrias Criativas.


O evento, que será promovido na próxima quarta (13/6/2012), em São Paulo, terá os seguintes palestrantes:

Cláudia Sousa Leitão: secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura; Ana Maria Magni Coelho: gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae; Jéthero Miranda: coordenador do curso de Design da Belas Artes; João Paulo Rodrigues Matta, analista de Desenvolvimento da Desenbahia, Agência de Fomento do Estado da Bahia, e pesquisador do Cult/UFBA; Álvaro Guillermo: professor de pós-graduação, dos cursos de Ciências do Consumo e Designer Estratégico da ESPM; Hecliton Santini Henriques: presidente do Instituto Brasil de Economia Criativa; e Pedro Berti: atual organizador do App Date SP e Be My App World Cup.

Um dos próximos desafios que o Brasil terá que enfrentar para a consolidação da economia está no desenvolvimento das Indústrias Criativas e de seus Arranjos Produtivos Locais (APL). Diante da vasta produção cultural disseminada em todo território e do potencial turístico decorrente, principalmente, das políticas de desenvolvimento regional no Nordeste e Norte, o país é dono de vasto material cultural e simbólico gerado a partir do trabalho criativo. Essa massa de informações, serviços e artes possui dinâmica econômica própria, e, portanto, exige estratégias específicas para seu desenvolvimento.

Além de participação importante no PIB, essas indústrias tem forte capacidade para a exportação de produtos que carregam em si modos de vida, simbologia brasileira e, com isso, despertam culturalmente o país para o mundo. Heterogêneo, o setor criativo compreende uma série de segmentos: design, cinema, música, turismo, indústria de softwares, artes performativas, televisão, rádio e entretenimento em geral, museus, patrimônio histórico, tradições e artesanato.

O conceito de Indústria Criativa surgiu nos anos 1990, na Austrália, mas foi no final da década que adquiriu mais força, ao constar nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido, que, em 1997, criou o Creative Industries Unit and Task Force, divisão para cuidar particularmente do setor.

De acordo com o DCMS, trata-se de atividades que tem na origem a criatividade e talentos individuais. Ao contrário da indústria manufatureira tradicional, cujo foco está na linha de produção, as indústrias criativas dizem respeito à sociedade do conhecimento, com valorização do indivíduo e da exploração da propriedade intelectual.

“As indústrias criativas tem por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais da área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais ou intelectuais”.

A tendência de “comoditizar” a criatividade e de se enfatizar o potencial de comercialização da arte, porém, não é algo novo. Theodor Adorno, no fim da década de 1940, cunhou o termo Indústria Cultural, que depois foi reforçado por outros autores da Escola de Frankfurt. Foi apontada, assim, a comodificação dos bens culturais e a absorção pelo capitalismo e seus meios de produção.

A convergência entre artes, negócios e tecnologia, contudo, é hoje um estágio novo da indústria cultural e que deve ser estudado de maneira sistêmica, uma vez que articula diversas disciplinas e áreas do conhecimento humano maiores do que o pensamento simplista de uma economia financista.

Para participar do seminário, ligue para 0800 169966 ou via eventos@advivo.com.br.




Planejamento urbano: construção de novo bairro em Rio Branco vai impulsionar a economia acreana

Um projeto audacioso irá beneficiar 60 mil pessoas e envolver a maioria dos segmentos da indústria acreana, estimulando seu crescimento contínuo. Este é o conceito que o Sistema Fieac tem a respeito do projeto Cidade do Povo, primeiro bairro planejado de Rio Branco, que promete revolucionar o conceito de planejamento urbano da região.

O projeto será executado em três anos e cercado de cuidados com as leis ambientais – com 35% de área verde institucional, quando a Lei de Uso e Ocupação do Solo estipula uma média de 10%. A primeira fase de execução do bairro se concentrará mais especificamente na infraestrutura, exigindo bastante terraplanagem, pavimentação e saneamento.

As etapas seguintes serão dedicadas à construção de aproximadamente 11 mil unidades habitacionais, além dos equipamentos comunitários, como creches, igrejas, praças, escolas e outros.

Conforme a diretriz principal do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, a prioridade do projeto é beneficiar a parcelada população que hoje não tem acesso à moradia digna, com direito a acessibilidade urbana, aos serviços e à promoção humana.

Além disso, está inserido em uma área de intenso crescimento, ligada por eixos viários de enorme relevância e fácil acesso ao centro da cidade, como a via Chico Mendes, com caráter comercial e de serviços, e a Rodovia BR-364, onde existe uma rede logística e de distrito industrial instalada.

O projeto beneficiará aproximadamente 60 mil pessoas, sendo o público-alvo a parcela da população que se enquadra na faixa 1 (0-3 salários mínimos), faixa 2 (3-6 salários mínimos), faixa 3 (6-10 salários mínimos) do programa Minha Casa, Minha Vida e principalmente a parcela da população que mais sofre com os fenômenos da natureza, causados pela enchente e os impactos gerados todos os anos no período do “inverno amazônico”, desabrigando milhares de pessoas.

Um levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-AC) e o Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Ufac mostra uma projeção do impacto que a construção da cidade planejada causará na economia local. Estimado em aproximadamente R$ 1 bilhão, o projeto, segundo o economista Carlos Estevão Castelo, impressiona no atual cenário econômico acreano.

“Podemos apresentar algumas considerações preliminares acerca do efeito multiplicador desse investimento na economia acreana com base nas estimativas”, explica Castelo. “Se considerarmos apenas a construção das habitações, podemos perceber que o otimismo do segmento industrial não é por acaso”.

O Sinduscon contabiliza o mínimo necessário de três homens para a construção de uma unidade habitacional. Com essa base, tem-se uma previsão média de 7 a 8 mil pessoas empregadas durante as três fases de execução do projeto. Isso numa visão bastante conservadora e também porque serão verificados momentos de picos e de baixas na oferta de empregos gerados. Considerando ainda que cada emprego direto origine mais dois indiretos nas etapas da obra, em média, a oferta de empregos total estará girando em torno de 21 mil.

“O que esta obra vai trazer de reflexo e impacto para a economia acreana pode ser mensurado pelo volume de empregos que ela vai gerar ao longo desses três anos. Além da oportunidade para as industriais que, tomando a frente deste projeto, vão otimizar os recursos investidos, sendo, por sua vez, reinvestidos e circularão internamente por um tempo muito superior do que em projetos anteriores”, analisa o presidente do Sistema Fieac, Carlos Sasai.

O Sesi e o Senai, e outras organizações do Sistema S no Acre, deverão qualificar para o trabalho os futuros moradores, que poderão ser empregados e aproveitados para dar continuidade às obras. “Este é um fator agregador que enxergamos no projeto e uma oportunidade do Sistema Fieac desenvolver diversas ações”, destacou Sasai.

As oportunidades para os diversos segmentos industriais do Acre são visíveis. Será necessário que empresas forneçam café da manhã e almoço para os trabalhadores. Para o setor de confecções, a ocasião lhe exigirá a produção de uniformes, e, dentro da cadeia da construção civil, prevê-se um grande aquecimento do setor cerâmico e mineral não-metálico, uma vez que as primeiras estimativas indicam cerca de 22 milhões de tijolos para a construção somente das casas, sem considerar os equipamentos públicos.

Além disso, o setor florestal e de móveis verá suas demandas aumentadas por madeira e esquadrias diversas. Os demais segmentos produtivos deverão atender exigências diversas, como o fornecimento de transporte, equipamentos, peças de manutenção, materiais de limpeza e escritório. Sem mencionar as oportunidades indiretas, como o aumento de consumo de bens e serviços devido ao aumento da renda per capita.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frase de Hoje




"Ensina a criança no caminho que deve andar,
  e ainda quando for velho não se desviará dele " 
Provérbios 22.6

Mercado de trabalho: estudantes podem conhecer melhor o mundo profissional em cursos EAD do IEL

O IEL de Santa Catarina vai ministrar cursos a distância (EAD) sobre mercado de trabalho. Estudantes de todo o país podem participar das capacitações, que são gratuitas e vão preparar universitários para enfrentar os desafios do mundo profissional.

Os módulos oferecidos pelo IEL são Marketing pessoal, Prepare-se para o mercado, Conheça a empresa, Aprenda com o estágio e Construa sua carreira. Os módulos de educação ambiental, empreendedorismo, legislação trabalhista, segurança no trabalho, TI e comunicação e propriedade intelectual, que também estão disponíveis, são realizados em parceria com o Senai.

Alunos de nível técnico, médio e superior podem participar fazendo suas inscrições pelo iel@ielsc.org.br. Mais informações: 48 3231-4119.

Confira os períodos de matrículas e de realização dos cursos:

 Matrículas > Realização
 4/6 a 6/7 > até 31/7
 6/8 a 7/9 > até 30/9
 8/10 a 30/11 > até 31/12


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Técnico em metalurgia: Senai abre inscrições para curso em Maracanaú

Estudantes de nível médio e profissionais da indústria ou liberais têm até 13 de julho para se inscreverem no curso Técnico em Metalurgia, do Senai de Maracanaú, no Ceará. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter concluído o ensino médio ou estar cursando o segundo ano, além de possuir comprovação de curso de Informática Básica (60h/a, no mínimo) ou mediante avaliação do Senai.

O profissional formado pelo curso estará apto a trabalhar na área metalmecânica, com conhecimentos teóricos e práticos e habilidades para o planejamento, execução e controle relativos aos processos de produção e tratamento de artigos provenientes da metalurgia do aço e processos correlatos.

A duração do curso é de um ano e sete meses, além de 400 horas de estágio, e as aulas serão à noite, das 18h às 21h. O investimento é de 1 + 21 parcelas de R$ 350. Mais informações: 85 3421-5001/5002.


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