quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Design e acessório: estilista assina bolsas para apoiar campanha de incentivo ao ciclismo


O estilista Giles Deacon foi convidado pela Sky Ride, para criar uma edição limitada de bolsas para ciclistas. Prático e ao mesmo tempo, estiloso, o acessório faz parte da campanha anual da marca para encorajar os britânicos a incorporarem o uso da bicicleta ao seu dia a dia.


O projeto foi lançado em 2009, em parceria com o British Cycling Council e desde então promove diversos eventos de verão para incentivar a prática de ciclismo. A meta é conquistar mais um milhão pessoas até 2013. Com detalhes metálicos e uma alça que prende a bolsa a bike, o lançamento ocorrerá pelo site da Sky Ride no começo deste mês de outubro.



Inovação: edital vai financiar cinco projetos de indústrias do Ceará

Cinco projetos de inovação de empresas cearenses foram selecionados pelo 9º Edital Senai Sesi de Inovação. No total, serão distribuídos nesta nona edição do Edital R$ 30 milhões para os 105 projetos selecionados, cujas propostas estão voltadas para implementar a inovação na indústria por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos e tecnologias sociais.

Clique aqui para conhecer os projetos que serão implementados pelo 9º Edital Senai Sesi

Na área do Senai, foram selecionados três projetos. No setor madeireiro, a indústria Sigma propõe uma forma em polpa moldada para armação interna de tênis a partir do reciclo de resíduos das indústrias calçadista e moveleira.

Na área de alimentação, a Pão de Tapioca Indústria de Alimentos e Comércio tem o projeto de viabilizar uma tapioca sem glúten. No setor automotivo, a Trix Log Indústria, Comércio e Serviços de Rastreadores Veiculares de criar um dispositivo veicular para monitoramento em tempo real e controle de falhas de funcionamento de veículos de forma remota.

Na outra vertente do Edital, a Marisol Indústria Têxtil vai operacionalizar o Modelo Sesi de Saúde e Segurança no Trabalho, com a implantação de um sistema integrado de informações como consultoria. Sesi e Senai juntos acompanharão na Iracema Indústria e Comércio de Castanha de Caju a implantação da Oficina Ceres – Modelo de incubadora para projetos de produtos e serviços sociais, integrante de um Consórcio de Empresas para Responsabilidade Socioambiental (Ceres) derivado de Projeto de Inovação do Edital Senai Sesi de Inovação 2010.

O Edital Senai Sesi busca facilitar a promoção da inovação nas indústrias, com a parceria com empresas. Para isso, os empresários contam, além do apoio financeiro e técnico-tecnológico, com o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), por meio de bolsas de desenvolvimento tecnológico industrial do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os projetos, que devem ser desenvolvidos no máximo em 20 meses, terão início em janeiro de 2013.


Verbas para a Educação: Dilma defende que recursos da exploração do pré-sal sejam usados para aumentar os investimentos na área

A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu na segunda (1/10/2012) a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a Educação. Segundo a presidenta, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.

“Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social [do Pré-Sal] aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da Educação tem que ficar clara”, ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidenta, é necessário fazer “vultuosos” investimentos em Educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. “Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB [Produto Interno Bruto]”. O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a Educação.

Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. “É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação”.

Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 1 de outubro de 2012


Mulheres na Ciência: concurso premia jovens com bolsa de R$ 20 mil


Com apoio da Unesco, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) premiou sete jovens cientistas brasileiras vencedoras do Prêmio Para Mulheres na Ciência 2012. As contempladas são Carolina Cavalieri Gomes, Gislaine Zilli Réus, Karin Soares Gonçalves Cunha, Katiúscia Nadyne Cassemiro, Márcia Foster Mesko, Paula Murgel Veloso e Roselia Maria Spanevello.

A premiação é realizada desde 2006, pela L'Oréal Brasil, que já concedeu mais de R$ 1 milhão para 40 jovens cientistas do país. As vencedoras receberam bolsa no valor de US$ 20 mil para darem continuidade a seus projetos.

“É extremamente importante para estimularmos o papel da mulher na ciência. Eu sou favorável que a gente promova o crescimento, com mérito, da mulher na ciência. Em particular, na nossa academia, no futuro”, disse à Agência Brasil o presidente da ABC, Jacob Palis.

Palis não tem dúvidas que algumas das premiadas serão membros futuros da ABC. Há cinco anos, a entidade tinha somente 7% de mulheres entre os cientistas filiados. Hoje, elas representam 12,6%. “Estamos avançando”, disse Palis.

As sete cientistas foram premiadas por projetos nas áreas de ciências biológicas, física, química e matemática. Elas são oriundas dos estados do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, de Pernambuco e de Minas Gerais. O trabalho de seleção foi realizado pela ABC.



Educação e inovação: Capes destina R$ 25 milhões a projetos de pesquisa da Região Norte em 2013

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) apoia projetos de pesquisa de instituições de ensino superior da Região Norte do país. O Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade destina aproximadamente R$25 milhões, que serão distribuídos entre até 15 projetos.

As áreas contempladas pelo programa são: agroecologia; água e recursos hídricos; biotecnologia; engenharias; fármacos; recursos pesqueiros; recursos naturais; saúde; segurança alimentar e sustentabilidade dos núcleos urbanos. Além de receber recursos para execução das pesquisas, os projetos escolhidos também podem receber bolsas de iniciação científica, doutorado, pós-doutorado e professor visitante nacional.

Os projetos devem ter duração máxima de 48 meses para execução das atividades, prazo que pode ser prorrogado por 12 meses, dependendo da disponibilidade orçamentária do programa. O valor do financiamento de cada projeto será de até R$ 371.665 por ano, totalizando um máximo de R$ 1.486.660 por projeto, já contemplado o valor correspondente às bolsas.

Clique aqui para conhecer o edital do Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade. As propostas de pesquisa devem ser apresentadas até dia 27 de novembro. Após avaliação pela equipe da Capes, os projetos escolhidos serão divulgados em janeiro, com convênios firmados até março de 2013.



Economia internacional: Brasil colabora com Moçambique na busca por soluções para déficit na construção civil

Com mais de 20 milhões de habitantes, Moçambique, na África, sofre com o déficit na construção civil, um dos desafios das autoridades. Mas a tecnologia brasileira pretende ajudar na tarefa. Acordo de transferência de conhecimento entre os dois países, em execução há três anos, permite que a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) seja utilizada para a construção de um programa habitacional no país africano.

A tecnologia da incubadora foi criada em 1995 pela Coordenação de Programas de Pós-Graduação de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ). A parceria entre o Brasil e Moçambique faz parte de programa de intercâmbio do governo brasileiro, coordenado pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Os resultados preliminares alcançados pela ITCP em Moçambique foram apresentados pela Coppe. O coordenador do projeto, Gonçalo Guimarães, disse que a proposta atinge vários setores da economia e segmentos sociais. Para ele, há uma tendência de ampliar as parcerias internas e externas relativas ao projeto.

A parceria envolvendo a incubadora inclui ainda a execução de ações de política habitacional definidas pela Universidade de São Paulo (USP) e de tecnologia de solo desenvolvida pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS).

Também há o apoio da Universidade de Campinas (Unicamp), que é responsável pela transferência de tecnologia de equipamentos para a produção de tijolos, e a ITCP entra na implantação de uma incubadora para formar os empreendimentos que vão trabalhar na área da construção civil. Os protótipos das casas são fornecidos pela Caixa Econômica Federal (CEF).

Moçambique faz parte, ao lado do Brasil, da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), da qual também são integrantes Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Produção cultural: conheça o projeto da Faculdade Popular de Comunicação e Cultura da Maré


Quando a organização social Observatório de Favelas iniciou o processo de pensar a Escola Popular de Comunicação Crítica (Espocc), a entidade partiu da formulação de três perguntas básicas para consolidar o projeto: se a favela poderia construir suas próprias representações; se ela poderia identificar e resolver seus problemas de comunicação e se a comunicação aí produzida poderia ser sustentável.

Bem, a escola tornou-se uma referência, trouxe o debate sobre a publicidade crítica para diferentes realidades e acaba de fundar a sua agência-escola, onde os alunos experimentam planejamento, ferramentas e ações na área de comunicação integrada e publicidade afirmativa com clientes de verdade. Toda essa experiência acumulada será útil no próximo e ambicioso passo da ONG: a Faculdade Popular de Comunicação e Cultura da Maré (Fapocc).

A Fapocc Maré será uma instituição com extensão, graduação e pós-graduação em comunicação social, produção cultural e artes visuais instalada no meio do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para produzir conhecimentos de excelência em um território que está comumente marcado por sentidos negativos.

Leia a reportagem completa no Nós da Comunicação



sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Centro integrado: Minas ganha unidade Sebrae-Senac-Senai pioneira no Brasil

Três das mais tradicionais prestadoras de serviços ao setor produtivo o Sebrae, o Senac e o Senai se uniram e inauguraram nesta sexta (28/9/2012) o primeiro centro integrado do Brasil. A ideia é unir forças no atendimento a população. A primeira cidade a receber o novo formato será Dionísio, no Vale do Aço. O Centro Integrado Sebrae-Senac-Senai Peráclito Americano oferecerá cursos de qualificação e aperfeiçoamento a partir de 25 de novembro.

Para o presidente do Sistema Fiemg Regional Vale do Aço, Luciano José de Araújo, essa unidade representa uma nova perspectiva de desenvolvimento para Dionísio e região. “Uma unidade integrada Sebrae-Senac-Senai amplia essa perspectiva de desenvolvimento, além de fazer história, integrando três importantes instituições de qualificação e ser um piloto que poderá transformar a realidade de outras comunidades”.

Segundo o superintendente de Operações do Senac, Walter Bastos, a intenção, a princípio, é usar o espaço para cursos gratuitos de formação inicial e continuada. “Iremos adequar nossas ofertas de cursos de acordo com as necessidades que formos identificando no município”, explica.

Por meio do Senai, a unidade vai oferecer cursos nas áreas de elétrica predial (com 25 vagas já disponíveis), construção civil e soldagem. A unidade conta com laboratórios, quatro salas de aula e biblioteca.



Casa-laboratório: rumo à autonomia energética residencial


Autonomia energética
(Imagem Nist)
Uma nova casa-laboratório foi especialmente construída para tentar demonstrar que já existem tecnologias capazes de viabilizar casas energeticamente autônomas.

Os engenheiros do Laboratório Nacional de Padronização e Tecnologia dos Estados Unidos (Nist) querem demonstrar que uma casa comum – sem a necessidade de aspectos ou designs futuristas – pode gerar toda a energia necessária para manter uma família de quatro pessoas.

A casa segue um padrão típico norte-americano, um sobrado com quatro quartos e três banheiros.

A construção já incorpora as tecnologias de economia de energia mais tradicionais, como aquecimento de água por painéis termossolares e painéis fotovoltaicos para a geração de eletricidade.

Lar Doce Lab
O primeiro ano da agenda do novo laboratório está completa, com uma série de testes de softwares de controle e sistemas elétricos e mecânicos, incluindo os necessários para simular a vida normal de uma família composta por um casal e dois filhos.

Essa automação facilitará as pesquisas e permitirá uma comparação direta entre as diversas tecnologias, sem qualquer avaliação subjetiva ou contratempo com os voluntários.

Casa energeticamente autônoma
A casa-laboratório também está sendo interligada à rede elétrica no sentido inverso, para que qualquer excedente de energia possa ser vendido à concessionária.

O objetivo é que a receita oriunda dessa venda seja mais do que suficiente para comprar a eletricidade necessária nos momentos em que a própria casa não consiga gerar o suficiente para atender às necessidades da família.

"Os resultados deste laboratório vão mostrar se o projeto e as tecnologias de uma casa energeticamente autônoma estão prontos para uma vizinhança próxima de você," disse Patrick Gallagher, diretor do Nist.

"Ele permitirá o desenvolvimento de novos padrões de projeto, testar tecnologias emergentes visando a eficiência energética e, esperamos, acelerar sua adoção," concluiu.



Ciência sem Fronteiras: aluno do Senai-BA ganha bolsa e vai estudar na Alemanha


No último domingo (23/9/2012), João Venâncio Abreu Santos Filho (foto), aluno do sétimo período do curso superior de tecnologia em Mecatrônica Industrial da Faculdade de Tecnologia Senai Cimatec, em Salvador, embarcou para a Alemanha, onde fará intercâmbio de graduação tipo sanduíche, por meio de bolsa concedida pelo programa Ciência Sem Fronteiras.



“Quando a oportunidade da bolsa surgiu, optei por estudar em um país conhecido como referência em automação e de grande influência na engenharia e tecnologia mundiais”, explica João Venâncio. “Sinto que vou crescer tanto academica quanto culturalmente, e retornarei ao país mais motivado e trarei meus aprendizados e experiências para a minha instituição de ensino, o Senai.”

O coordenador do Ciência Sem Fronteiras nas faculdades do Senai-BA, Tarso Nogueira, ressalta que “a importância desse programa está em promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência, tecnologia, inovação e competitividade brasileira”.

De acordo com o gestor do Senai Cimatec, Alex Bandeira Santos, a organização vem, nos últimos anos, investindo em ações que viabilizem o intercâmbio e a mobilidade internacional entre pesquisadores e estudantes.

O Ciência sem Fronteiras promove a expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é viabilizada pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC).



Educação e tecnologia: Sistema Fiesc lança movimento em prol do crescimento profissional e industrial

Com foco na Educação como uma ferramenta de crescimento profissional o Sistema Fiesc lança nesta sexta (28/9/2012) o movimento A indústria pela Educação.

Veja a reportagem do Bom Dia SC.




Mundo Senai: Guga abre projeto em Santa Catarina

Com a presença do tenista Gustavo Kuerten, o Guga, foi aberta oficialmente nesta quarta (26/9/2012), em Joinville, a edição catarinense do evento Mundo Senai. Até esta sexta, as unidades da organização em Santa Catarina estarão abertas à comunidade. "Às vezes, a gente não se dá conta, mas as oportunidades estão próximas", afirmou Guga, ao defender que os jovens precisam aproveitar as chances que surgem em suas vidas. Ele lembrou dos cursos de tênis que fez quando se preparava para a carreira. "Eu sonhava ser, talvez, o número um do Brasil. Acabei sendo o número um do mundo", disse.

Guga (centro): exemplo para a comunidade (Foto Zenilde Petri)

Em todo o país, cerca de 400 unidades do Senai participam do evento e abrirão suas portas até amanhã (29/9/2012) para mostrar à população as oportunidades da Educação profissional e tecnológica e o universo da inovação e tecnologia industrial. Em palestras, minicursos, oficinas, exposições e conversas com professores, os visitantes receberão orientações para escolher uma profissão, buscar aperfeiçoamento profissional ou até mesmo mudar de atividade.

São oportunidades que podem fazer a diferença na vida das pessoas. O presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, destaca, citando pesquisa do Sistema Indústria, que "os alunos que realizam o ensino médio e um curso técnico, como os do Senai, obtêm remuneração média 15% superior à dos que concluem apenas o ensino médio". Côrte salientou que a indústria brasileira precisa ampliar sua modernização, com a implantação de novas tecnologias, o que só será possível com a existência de profissionais qualificados para operar as novas máquinas. "Essa ampliação da competitividade da indústria só será alcançada com a Educação".

O presidente do Sistema Fiesc explicou também que Kuerten foi convidado a participar do evento pelo exemplo que transmite. "Guga não é apenas um campeão no esporte, é um cidadão engajado na comunidade e que valoriza a família. O Senai tem a preocupação de formar não apenas bons profissionais, mas também bons cidadãos", disse.

Para o Mundo Senai em Santa Catarina são esperadas 100 mil pessoas. Em todo o país, a estimativa é que 500 mil pessoas conheçam o Mundo Senai. Atualmente, as 809 unidades operacionais móveis e fixas da organização espalhadas pelo país contabilizam cerca de 2,5 milhões de matrículas em 3 mil cursos que preparam trabalhadores para 28 áreas industriais. Os cursos vão desde a aprendizagem, incluem o ensino técnico de nível médio e chegam à formação superior e à pós-graduação.

“Nossos jovens precisam ver a formação profissional como uma excelente oportunidade para o mercado de trabalho”, afirma o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi. Segundo ele, na Alemanha 53% dos jovens estão em cursos de formação profissional. No Brasil, apenas 6,6% das pessoas com idade entre 15 e 19 anos buscam essa opção, apesar da grande procura das empresas por profissionais com formação técnica ou de média qualificação.

Pesquisa divulgada pelo Senai neste mês de setembro revela que a indústria precisará formar 7,2 milhões profissionais para atuarem no setor até 2015. O número diz respeito a técnicos e trabalhadores de média qualificação. Do total dessa necessidade, 1,1 milhão será para jovens que buscam o primeiro emprego.


Telecomunicações: agências reguladoras não acompanham expansão da tecnologia, diz diretor da Fiesp

Cavalcanti debate o futuro das nossas
telecomunicações (Fotos Everton Amaro)

De um lado, uma vertiginosa evolução do setor de telecomunicações do Brasil, com destaque para os mais de 250 milhões de chips de telefonia móvel licenciados no país.

Do outro, salta aos olhos a ineficiência dos instrumentos de regulação no Brasil, que atua com dinâmica desproporcional à velocidade das tecnologias de informação e comunicação. A avaliação é do diretor-titular do Departamento de Infraestrutura (Deinfra) do Sistema Fiesp, Carlos Cavalcanti.

“Isso forma um ambiente regulatório permanentemente desatualizado, às vezes omisso em relação a questões cruciais, impondo obstáculos com relação ao desenvolvimento do setor [de telecomunicações] e do país”, alertou Cavalcanti, em seu discurso de abertura do IV Seminário de Telecomunicações da Fiesp – Qual o futuro das nossas telecomunicações?”, evento que acontece nesta terça-feira (25/9/2012) na sede da organização.

Alvarez: qualidade do serviço inda
tem um longo caminho a percorrer
 
Ao comentar a reivindicação do Sistema Fiesp, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, afirmou também no evento que os regulamentos podem, sim, ficar defasados. Ele pondera, no entanto, que faltou cuidado ao setor de telecomunicações na hora de mensurar o consumo.

“O regulamento surge e depois é que a vida mostra que precisa mudar ou adaptar. Mas percebendo o jeito que estava a curva do consumo, [o setor] tinha que fazer mais rede, discutir com o governo, discutir juntos no BNDES. Lamentavelmente, o setor foi imprevidente”, afirmou o secretário a jornalistas após abertura do seminário.

O tema do seminário ganha destaque uma vez que as atenções do setor estão voltadas para a votação do Marco Civil da Internet no Congresso, adiada para outubro.

De acordo com Cavalcanti, a animosidade do sistema regulatório e a excessiva burocracia explicam por que ainda não foi concluída a implementação de tecnologia de terceira geração (3G). Segundo ele, os instrumentos de regulação não atuaram devidamente para que “os investimentos das concessionárias fossem feitos em tempo adequado”.

“O Brasil foi obrigado a acompanhar os avanços tecnológicos da telefonia móvel 4G sem que o sistema 3G tivesse sido plenamente implantado”, comentou Cavalcanti, acrescentando que a qualidade do serviço ainda tem um caminho longo a percorrer.

“Sem falar na grande deficiência no atendimento ao consumidor. Não é à toa que em várias enquetes realizadas neste ano constataram a insatisfação de mais de 60% dos usuários, os quais consideram ruim ou péssima a qualidade de banda larga móvel.”

Qualidade do serviço
Na visão do titular do Deinfra, para que a prestação de serviços, sobretudo em telefonia móvel, seja eficiente e satisfaça o consumidor, o governo deve atuar como planejador, regulador e fiscalizador dos serviços públicos, enquanto os municípios têm papel importante na desburocratização. Já o setor privado deve participar intensamente dos investimentos e da prestação de serviços na medida em que o governo realiza concessões ou autorizações.

“O governo federal, que representa o poder concedente, precisa buscar o interesse social público em vez de assumir o papel de agentes do mercado em atividades que poderiam e deveriam ser realizadas por iniciativa privada”, ressaltou o diretor.

Cavalcanti classificou como “desproporcional e polêmica” a medida adotada em julho deste ano pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que suspendeu a vendas de serviços de operadoras de telefonia móvel por má qualidade.



Pronatec no Tocantins: Senai quer preparar mais de 3.300 profissionais no estado


A meta do Senai de Araguaína para este ano é atender 3.310 pessoas por meio dos cursos do Pronatec. Em outubro, os municípios de Angico, Ananás, Luzinópolis, Nazaré, Santa Terezinha, Riachinho e Xambioá também receberão novos cursos, que serão ministrados nos turnos matutino, vespertino e noturno.

Nesta quinta (27/9/2012), cerca de 600 pessoas participaram em Tocantinópolis da aula inaugural dos cursos de Pedreiro de Alvenaria, Auxiliar Administrativo e Costura Industrial do Vestuário, que o Senai do Tocantins em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Participam pessoas cadastradas no CadÚnico da Assistência Social.

Estão sendo atendidos cerca de 1.578 alunos em 16 municípios das regiões norte e extremo norte do Tocantins, beneficiando assim, segundo o gerente do Senai de Araguaína, Evandro Lima, um dos objetivos do Pronatec: levar ao interior programas de qualificação profissional. “Estamos cumprindo esse objetivo e somos recebidos de forma muito positiva nos municípios, onde tivemos apoio integral das prefeituras que, além de disponibilizarem os alunos, oferecem todo o espaço físico e logístico para o pleno desenvolvimento dos cursos”.


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Gestão da inovação: Novo núcleo vai apoiar indústrias do Paraná
O Núcleo de Apoio à Gestão da Inovação (Nagi) do Paraná promoveu a última etapa do treinamento para formação de 34 profissionais que irão atuar como consultores nas empresas.

Criado para apoiar indústrias de diferentes portes e segmentos com foco na competitividade e sustentabilidade, o Nagi-PR é resultado de ampla parceria entre o Senai, que é o executor, e diversas organizações públicas e privadas. Indústrias de todo o estado podem se inscrever para receber as ações do programa.

Para estimular a adesão e garantir que o Núcleo possa ter grande repercussão no estado, o Senai promove palestras de sensibilização com empresários. Nos encontros, além de mostrar a importância da gestão da inovação como ferramenta para elevação da competitividade e sustentabilidade dos negócios, os especialistas detalham as ações do Nagi – que envolvem desde a identificação de oportunidades de inovação, capacitação e consultoria para a implantação de um plano de gestão da inovação.

Clique aqui para saber mais sobre o Nagi-PR e o processo de adesão.

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