segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Qualificação profissional: Senai-ES oferece mais de duas mil vagas em cursos de verão

Já pensou em começar o ano aproveitando o Verão e investindo em qualificação profissional?

O Senai do Espírito Santo está oferecendo mais de duas mil vagas em cursos gratuitos ou com baixo custo. Os cursos terão início em janeiro e fevereiro, e duração que varia entre 16 e 240 horas.

Eletricista industrial é um dos cursos oferecidos no Espírito Santo (Foto Divulgação) 

Há vagas nas unidades do Senai em Vitória, Serra, Vila Velha, Colatina, São Mateus, Linhares, Cachoeiro de Itapemirim e Aracruz.

Clique aqui para conferir a lista de cursos e o contato das unidades.


Pesquisa e Inovação: especialista diz que até a geladeira pode denunciar o dono na internet

O brasileiro descobriu em 2013 que não existe privacidade na internet. As denúncias do site Wikileaks, de Julian Assange, e as de Edward Snowden, ex-analista de inteligência norte-americano, mostraram que vários programas dos Estados Unidos e de outros países fazem, há muito tempo, vigilância eletrônica dos cidadãos ao redor do mundo.
Charge de 1993

Agora, a troca do protocolo que permite a identificação de cada dispositivo na internet, o chamado Internet Protocol (IP), é uma nova mudança que deve deixar em alerta os usuários da rede. O Ipv4, padrão atual, que até então gerou pouco mais de 4 bilhões de endereços diferentes, já é insuficiente para mapear as máquinas do planeta – computadores, tablets, smartphones, por exemplo. Ele está sendo substituído pelo Ipv6, que permite um número infinitamente maior de endereços – 340 tera (34x10 elevado a 13ª potência) – abrindo espaço para que cada objeto possa ter seu próprio endereço na internet e, por isso, viabilizar o IP das coisas.

Demi Getschko, um dos membros do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), lembra que, já no final dos anos 90 do século passado, ficou claro que o IPv4 deveria ser extinto, pois não haveria mais IP suficiente. “Não se extinguiu e chegamos a 2013, mas vai de fato se extinguir no ano que vem, porque a internet se defende com algumas gambiarras.”

O cientista cita medidas como a que permite a escolha de um endereço válido para esconder vários outros endereços inválidos na internet, como os IPs usados nas redes domésticas por computadores e smartphones. Na prática, são endereços reservados para o usuário internamente, mas que não são visíveis externamente. Então, todo mundo pode usar vários IPs, teoricamente invisíveis para o ambiente externo em casa, mas precisará de um outro endereço (IPv4) válido para fazer a conexão com a internet.

“Tudo estará ligado com as coisas boas e ruins que isso traz. As boas coisas, de que todos falarão: conforto para todo mundo e conectividade ampla. Coisas ruins? Privacidade em alto risco. Tudo que você faz pode ser conhecido. Tudo que seus equipamentos fazem entre si poderá ser passado para outros equipamentos. São coisas complicadas. Nossa privacidade pode estar em risco”, alerta Getschko, que participou em dezembro de seminário em João Pessoa.

De acordo com Gestschko, com a nova geração de IPs, um televisor, por exemplo, poderá estar conectado ao fabricante e, quando pifar, poderá ser consertado remotamente. Mas, por outro lado, não se sabe o que o fabricante fará com os dados coletados, como suas preferências, os programas e horários, entre outras possibilidades.

Durante sua explanação no seminário, bem-humorado, Getschko lembrou de uma charge que trazia um cachorro, em 1993, dizendo a outro que, na internet, ninguém sabia que ele era um cachorro, indicando a possibilidade de privacidade. As coisas mudaram e agora, em 2013, todo mundo sabe que, na ponta, tem um cachorro, sabe a raça, que ração consome e o nome do veterinário, disse o cientista, atualizando a charge.

Esse falso anonimato, que se dizia existir em 1993, nunca foi real. “Agora, quebra-se de vez, com todo mundo conectado e todos os equipamentos plugados”, destacou. O representante do CGI.br disse ainda que não é verdade que existam novos delitos na internet. Segundo Getschko, o que existe são novas possibilidades de investigação.

Getschko, que é considerado um dos precursores da internet do Brasil, é de opinião que o Marco Civil da Internet*, discutido no Congresso Nacional, é uma vacina para futuros problemas, pois na internet tudo que se faz pode ser notado por alguém. O cientista acredita que, se não houver limite, por ser uma rede técnica, a internet sempre permitirá que se vasculhe a vida de qualquer um.

“O pessoal que não gosta de IPv6 diz que agora todo mundo terá um endereço fixo, todos saberão o que cada um faz. Eu também tenho uma impressão digital, que é fixa e também não posso trocar. Porém, isso não quer dizer que ela tenha que ser recolhida por todo mundo”, disse o cientista, ao defender o marco civil. Para ele, existem formas de impedir a invasão de privacidade que independem da tecnologia usada. “A tecnologia pode ser invasiva, mas a lei tem que impedir isso.”

Outro ponto relevante é o uso de ferramentas que, aparentemente, não deixam traços [rastros] na internet, como o Projeto TOR, que promete navegação anônima. "Tudo isso é algo falacioso. Não deixam traço porque alguém transformou seu IP em outro IP. Mas quem transformou tem a possibilidade de guardar essa transformação”, ressaltou. Segundo Getschko, a maioria dos roteadores da Onion [do Projeto TOR] é rodada em trechos de domínio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. “E eles querem ter aquilo na mão”, concluiu.

*Marco Civil da Internet é "vacina" contra problemas
O Marco Civil da Internet deve ser considerado "uma vacina" contra eventuais problemas, explica Demi Getschko. Para ele, é uma pena a “postergação da votação do marco civil”. Ele destacou que o Brasil ganhou notoriedade mundial ao mostrar que criou sua forma de gestão na rede mundial de computadores, que é multiparticipativa. “Criamos sem regulação, e coisas pesadas, na área. O Marco Civil da Internet, ao contrário do que alguns dizem, é contra a regulação pesada na internet. É uma vacina contra eventuais problemas."

O especialista admite que a rede tem seus problemas, que precisam ser consertados. "São problemas que ninguém gostaria que existissem, como a crescente invasão de privacidade." Por isso, é importante impor uma barreira, pois as coisas passaram dos limites, disse o representante do CGI.br.

“Se não houver um limite na cerca, a internet sempre permite que você vasculhe a vida de qualquer um, porque é uma rede técnica. Tudo que você faz tem que ganhar um IP, que permite saber o que fez, onde entrou ou deixou de entrar”, enfatizou. O IP é o um protocolo que permite a identificação de um dispositivo (computador, smartphone, tablet) nas redes privadas ou públicas.

Para ele, se não for tomada nenhuma medida, "se isso ficar solto, qualquer sujeito da cadeia que o cidadão usa para chegar à internet, poderá recolher informações de pessoas e empresas. Isso não é bom. Então, o marco civil deve ser algo profilático. Algo preventivo contra futuros problemas na rede. Então, neste sentido, pelas medidas que sugerimos, e isso ficou claro quando a presidenta Dilma falou na ONU [Organização das Nações Unidas], é uma pena isso estar se arrastando no Congresso Nacional".

Deixando claro que é bom o Brasil e para a democracia que o Congresso Nacional decida as coisas no país, pois faz parte da regra do jogo, mesmo assim, Getschko reclamou do atraso e lembra que, no primeiro semestre deste ano, o Brasil pode promover um evento internacional para discutir os direitos das pessoas que usam a internet. Porém, para ele, será um fiasco se o marco civil não for aprovado até lá.

“Se não for aprovado, nós vamos estar em uma situação muito desagradável, muito incômoda, ao sediar um encontro sobre princípios, sem ter aprovado a nossa carta de princípios. Espero que não seja alguma coisa embaraçosa para o Brasil”, afirmou.

Fonte Agência Brasil


Educação: Sisu alcança 607.210 inscritos no início da tarde

Com as inscrições abertas na madrugada desta segunda (6/1/2014), o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) registrou 607.210 inscritos até as 12h30. A inscrição é feita exclusivamente pela internet e vai até o dia 10. Na primeira edição de 2014, o Sisu oferece 171.401 vagas em 4.723 cursos de 115 instituições públicas de Educação superior.

Clique aqui para saber tudo sobre

Pode concorrer às vagas do Sisu quem fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 e não tirou nota 0 na redação. Para se inscrever, o estudante vai precisar do número de inscrição e da senha no Enem. Quem estiver sem esses dois números pode recuperá-los no site do exame.

O resultado da primeira chamada do Sisu será divulgado no dia 13 de janeiro e o da segunda, no dia 27. O prazo para a matrícula de quem foi selecionado na primeira chamada vai de 17 a 21 de janeiro e a matrícula da segunda chamada de 31 de janeiro a 4 de fevereiro.

Ao se inscrever no Sisu, o participante pode escolher até duas opções de curso, por ordem de preferência. O candidato que não for selecionado em nenhuma das duas opções de curso nas chamadas regulares ou for selecionado somente para a segunda opção poderá aderir à lista de espera entre os dias 27 de janeiro e 7 de fevereiro. A convocação pelas instituições dos candidatos em lista de espera vai ocorrer a partir do dia 11 de fevereiro.

Mais vagas
Nesta edição do Sisu, 54 das 59 universidades federais do país abriram vagas pelo programa. No ano passado, foram 43 as instituições que aderiram ao Sisu. Houve, também, a expansão de 32,5% no número de vagas, que passou de 129.319 em 2013 para 171.401 este ano.

As vagas estão distribuídas assim: Nordeste, 39,6%; Sudeste, 28,1%; Sul, 13%; Centro-Oeste, 12,6%; e Norte, 6,7%.

O Sisu teve a adesão de um total de 115 instituições públicas de Educação superior. Na primeira edição de 2013 foram 101 adesões. Além das 54 universidades federais, também há vagas para o Sisu em 20 universidades estaduais, 40 institutos federais e uma faculdade federal.

Houve, também, a expansão de 26% na oferta de cursos. Para 2014, são 4.723 cursos, frente a 3.752 no ano passado. Pedagogia, administração e matemática são os cursos com mais vagas oferecidas no Sisu. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou o crescimento na oferta de vagas nos cursos de medicina. “Tivemos forte crescimento das vagas para medicina, passando de 1.830 no ano passado, para 2.925. Isso representa uma expansão de 59,8%”, disse.

As universidades com maior número de vagas disponíveis para o Sisu são as Universidades Federais da Paraíba (UFPB), do Ceará (UFC) e da Bahia (UFBA). Os estados com maior oferta de vagas são Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.


Fonte Agência Brasil


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Vídeo da semana: Viciado em plástico

Por Doc Verdade


Addicted to Plastic (Canadá, 2008, 53min, na versão curta, direção de Ian Connacher) é um documentário sobre soluções para a poluição causada pelo plástico, detalhando o caminho deste durante os últimos 100 anos.




O filme recebeu o Prêmio do Júri para Documentário Internacional e foi considerado o Favorito da Audiência para Documentário Internacional no Amazonas Film Festival, no Brasil. Também, recebeu o Golden Sun Award de Melhor Documentário Internacional no Barcelona International Environmental Film Festival.

Para responder à questão do descarte, o diretor visitou lugares como o trecho de lixo oceânico que situa-se no Giro do Pacífico Norte, no qual há atualmente mais plástico do quê plâncton por milha quadrada.

Ele também visitou um depósito de lixo tóxico na Índia, localizado em uma vila, cujos moradores tem a expectativa média de vida é de 30 anos.

De acordo com o cineasta, há uma versão curta do filme que usa a perspectiva em terceira pessoa, sem que ele atue como guia. Neste também fica excluído o capítulo sobre ingredientes tóxicos do plástico.

Problemas de detritos marinhos, reciclagem e bioplásticos permanecem idênticos à versão mais longa. (Wikipedia)

Clique aqui para assistir a versão longa do documentário, com 85min.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Nelson Mandela: um advogado da Educação

Por Patrícia Gomes, para o Porvi

Dilma, Lula, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor de Melo e até José Sarney foram prestigiar. Barack Obama e Raul Castro também – e, inclusive, trocaram um aperto de mão histórico.

Na semana em que líderes de todo o mundo se mobilizaram para comparecer à cerimônia de despedida de Nelson Mandela, o Porvir preparou uma seleção com frases e feitos do sul africano em prol da Educação.

(Foto Nelson Mandela Foundation)

Símbolo da luta contra o Apartheid, regime de segregação racial que separava brancos e negros na África do Sul, Mandela foi sempre defensor de um sistema educacional mais equânime e digno. “Não está além do nosso poder a criação de um mundo no qual crianças tenham acesso a uma boa Educação. Os que não acreditam nisso têm imaginação pequena”, repetiria ele ao longo da vida. 

Ainda em 1953, antes de passar 27 anos preso por lutar pela democracia, ele disse no Congresso Sul Africano: “Façam com que todas as casas e todos os barracos se tornem um centro de aprendizado para nossas crianças”.

Já como presidente, cargo que exerceu entre 1994 e 1999, Mandela lutou por prover uma Educação mais equânime entre negros e brancos. “O presidente Mandela falou com paixão em todos os fóruns possíveis sobre seu compromisso de prover Educação de qualidade para todas as crianças da África do Sul, assim como propiciar também uma vida melhor para todos. Ele estabeleceu parcerias valiosas com o setor privado, especialmente para a construção de escolas nas comunidades rurais de todo o país”, diz o Departamento de Educação Básica em seu site.

Mesmo depois de seu período na presidência e já octogenário, Mandela não deixou de lado sua ligação com Educação. Em 2003, ele participou do lançamento da rede Mindset, uma organização sem fins lucrativos que provê material educativo e curricular para alunos e professores em vários temas, desde economia, matemática e física até tecnologia e orientação para a vida. 

Na ocasião, proferiu uma de suas aspas mais famosas e que resume parte de seus valores. “A Educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, disse ele. E avisou: “Vou usar o resto dos meus dias para ajudar a África do Sul a se tornar mais segura, saudável e educada”.

Sua militância na área continuou sendo frequente, mesmo depois de se retirar da vida pública em 2004. A instituição que leva seu nome e se responsabiliza por levar adiante seu legado ajudou a reformar escolas e a criar centros de excelência de estudos pela África do Sul.

No exterior, suas palestras em universidades foram muitas – no site de sua fundação, a Nelson Mandela Foundation, é possível acessar a transcrição de seus discursos. “As instituições de educação superior têm a obrigação de escancarar suas portas. As que oferecem a educação mais rigorosa é que têm a maior obrigação. Vocês têm a qualidade, a habilidade, o apoio necessário para pressionar por isso”, disse Mandela em 2005 a universidade norte-americana de Amherst.

Ainda em 2005, ele criou outra fundação, a Mandela Rhodes Scholarship, destinada a financiar os estudos de jovens líderes africanos. Dois anos depois, ele criou um instituto voltado para promover a Educação na área rural de seu país, o Nelson Mandela Institute for Rural Development and Education. “Ninguém pode se sentir satisfeito enquanto ainda houver crianças, milhões de crianças, que não recebem uma Educação que lhes ofereça dignidade e o direito de viver suas vidas completamente”, disse ele por ocasião da fundação da organização.

Além de ele em si ter sido um advogado da Educação, documentos relativos à sua vida e à sua contribuição para a história também estão disponíveis e organizados, num trabalho feito pela Nelson Mandela Foundation. Todo o material está disponível na plataforma http://archives.nelsonmandela.org/home e pode ajudar educadores de todo o mundo a recontar a importância do líder sul africano para os séculos 20 e 21.

O legado de Mandela para a Educação, portanto, passa pela defesa firme de uma Educação de qualidade para todos, seja na cidade no campo, na escola ou na universidade. A Educação, para ele, era uma forma de empoderar e libertar as pessoas, e a liberdade sempre foi sua maior bandeira. “Uma boa mente e um bom coração são sempre uma combinação formidável. Mas quando você adiciona a isso um idioma bem falado ou uma caneta, então você tem uma coisa realmente especial”, dizia ele.


Educação e cidadania: Programa Caminho da Escola já atende a 1,9 milhão de alunos

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta segunda (16/12/2013), em seu programa semanal de rádio, que o Programa Caminho da Escola já atende a 1,9 milhão de alunos em todo o país. Segundo ela, para atender a crianças e adolescentes que vivem nas áreas rurais e aqueles com deficiência que moram nas cidades, foram comprados, desde 2011, com recursos do governo federal, aproximadamente 17 mil ônibus.

Mais de um terço deles foram distribuídos a cidades do interior do Nordeste. O objetivo é combater a evasão escolar, garantindo transporte seguro aos estudantes. A verba é repassada, a fundo perdido, aos estados e às prefeituras, que ficam responsáveis por adquirir os veículos.

Populações ribeirinhas da Região Amazônica contam agora com lanchas viabilizadas pelo Programa Caminho da Escola (Foto Blog Edylima Radialista

"Garantir o transporte escolar seguro e de qualidade é um passo importantíssimo para diminuir as diferenças de oportunidades, inclusive a diferença entre a educação da cidade e do campo. Todas as crianças brasileiras, vivam elas nas cidades, nas áreas rurais ou em qualquer canto deste país, têm o direito de estudar, se qualificar, ter uma vida melhor e ter um belo futuro", disse Dilma, no Café com a Presidenta.

Ela lembrou que, antes de a iniciativa ser implantada, muitos desses alunos tinham que fazer longas caminhadas a pé ou eram transportados de forma improvisada, como em carrocerias de caminhonetes, caminhões pau de arara e lombo de burro, o que acabava desestimulando ou impedindo que chegassem às escolas.

A presidenta destacou que os ônibus do Caminho da Escola são preparados para circular em estradas de terra. Alguns deles são 4x4, com tração nas quatro rodas, fabricados para enfrentar atoleiros e buracos que podem aparecer no período das chuvas.

Dilma destacou que dos cerca de 17 mil ônibus do Caminho da Escola, quase 15 mil estão nas áreas rurais. Dois mil são usados nas áreas urbanas para levar as crianças com deficiência para a escola e fazem parte do Programa Viver sem Limite. Todos eles têm plataforma elevatória para garantir o acesso das cadeiras de rodas.

Segundo a presidenta, o Caminho da Escola também financia a compra de lanchas para atender às regiões ribeirinhas, principalmente na Região Norte, e de bicicletas, para as crianças de municípios com até 20 mil habitantes que moram longe da escola.

"As bicicletas também são padronizadas, têm quadro reforçado, selim anatômico, paralamas e bagageiro, além dos itens de segurança, como espelho retrovisor, campainha e refletores. A nossa preocupação com a segurança das crianças é tão grande, que, junto com a bicicleta, cada aluno também recebe um capacete", explicou.

Fonte Agência Brasil



Mercado de trabalho: negócio em casa é realidade para milhões de brasileiros

Quase 80% dos artesãos trabalham na própria residência, porém vale separar ambiente doméstico daquele dedicado à atividade profissional

Por Marcelo Araújo

Com organização e disciplina, trabalhar em casa pode ser uma alternativa para reduzir custos e tempo gasto com longos deslocamentos, engarrafamentos e outros problemas da vida moderna. Dois dados do Sebrae mostram que essa se torna cada vez mais uma opção de empreender para milhões de brasileiros.

Dos 3,5 milhões de microempreendedores individuais (MEI), 48,6% trabalham na própria residência. Ainda segundo a instituição, 77% dos profissionais de artesanato também utilizam o lar como espaço criativo.

Por conta do crescimento da demanda no período que antecede ao Natal, é preciso que o empresário estabeleça critérios de gestão para controlar possíveis conflitos na utilização do espaço de trabalho e moradia, o que pode acarretar em diminuição da produtividade. “O trabalho em casa abre uma série de possibilidades para os donos de pequenos negócios, como atuar com certa flexibilidade de horário e reduzir gastos que teria, por exemplo, com a manutenção de um escritório.

Clique aqui para saber tudo sobre

Mas vale ficar atento à capacidade produtiva e aos prazos de entrega, principalmente no final de ano, quando há crescimento forte das demandas para atender o cliente de forma satisfatória”, afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Com 12 anos de mercado, a artesã carioca Teresa Merheb trabalha na própria casa, no Itanhangá, na zona oeste do Rio de Janeiro, há seis anos. Com a premissa de não misturar os ambientes profissional e doméstico e atuar de forma mais profissional, a artista transformou a garagem no local de trabalho, com acesso independente.

No local, estão os fornos e tornos que ela utiliza para produzir peças em cerâmica, como pratos, vasos e luminárias. "Com pequenas reformas para aumentar a área útil, montei o espaço de produção, onde também dou aulas e recebo clientes de forma adequada”, conta.

Paulo César Alfeu, também do Rio de Janeiro, é outro empreendedor que utiliza a moradia como espaço para criação de suas peças artesanais, no bairro carioca de Jacarepaguá. Ele confecciona em torno de 3 mil sacolas e 800 caixas decoradas por mês.

Por conta da grande quantidade de matéria-prima, o artesão admite que nem sempre consegue impedir que seu trabalho acabe se expandindo por toda a casa. “Minha preocupação maior e de minha esposa, Luciana, com quem trabalho, é não deixar que o lado profissional afete o familiar, particularmente a relação com o nosso filho, Lucas”, afirma.

Paulo diz que, durante o dia, o casal divide a atenção entre o artesanato e tarefas particulares, como deixar e pegar o filho na escola, onde Lucas cursa o oitavo ano do Ensino Fundamental, e levá-lo à escolinha de basquete do Flamengo, na Gávea. “À noite e nos fins de semana, damos um gás na produção. Às vezes, ficando no batente até tarde, para não deixar a peteca cair e nem faltar com atenção ao garoto”, revela o artista.

Dicas para quem trabalha em casa
Importante para quem trabalha em casa, a formalização pode ser feita por meio do registro como Microempreendedor Individual, no Portal do Empreendedor. A regularização traz mais segurança ao dono do pequeno negócio, deixa as regras a serem cumpridas mais claras e amplia mercado por conta da possibilidade de se emitir nota fiscal. Quem pretende montar um negócio nessa circunstância também deve se informar na prefeitura do município sobre normais locais para licenciamento e funcionamento das atividades. 

  • Uma dica importante é separar o ambiente de negócio do familiar. Se puder, instale uma entrada própria para receber os clientes e os fornecedores, em um cômodo independente e bem organizado, com uma estrutura de móveis, computador e material de escritório. Essa medida dá um aspecto mais profissional à empresa e evita constrangimentos como um visitante se deparar com a família almoçando ou alguém deitado no sofá da sala vendo TV.
  • O empresário não pode misturar a rotina do escritório com questões familiares. Ele também não deve confundir o caixa da empresa com o da família.
  • Estabeleça horários para o início e o fim das atividades. A disciplina contribui não só para que o trabalho flua com mais eficiência, como para que o empreendedor consiga usufruir o tempo livre ao lado da família.
  • O empreendedor também tem que ficar atento ao cumprimento de prazos, à qualidade do produto e à competitividade do preço da mesma forma que o empresário responsável por um comércio, escritório ou fábrica. 
  • Cuidado com a aparência torna-se fundamental. Não é por trabalhar em casa que o dono do empreendimento pode apresentar-se com trajes excessivamente informais, como bermuda ou chinelo. O ideal é vestir-se da mesma maneira como se fosse trabalhar em um escritório. Essa postura ajuda a conquistar a confiança das pessoas com quem se trabalha.
  • Se possível, mantenha um número de telefone exclusivo para a empresa. Sugere-se que se instale uma secretária eletrônica para atender às ligações na ausência do empresário, ao invés de se recorrer às pessoas de casa para essa tarefa.
  • O Sebrae recomenda a capacitação e disponibiliza uma série de soluções para os pequenos negócios, como cursos, palestras, seminários, consultorias e educação a distância. No caso de quem busca aproveitar o aquecimento das vendas nos últimos meses do ano, indicam-se, especificamente, cursos como Gestão do Estoque, Atendimento ao Cliente e Técnicas de Vendas. Para ter acesso a esses conteúdos basta ir ao ponto de atendimento mais próximo do Sebrae ou se informar pelo telefone 0800 570 0800 e pelo Portal Sebrae.


Fonte Agência Sebrae


Educação: adesão a programa do livro didático será encerrada nesta quarta

Acaba nesta quarta (18/12/2013) o prazo para que os gestores das secretarias municipais de Educação façam a adesão ao Programa Nacional do Livro Didático para Jovens e Adultos (PNLD-EJA) 2013-2014. A adesão é requisito para que o município possa escolher os livros didáticos no próximo ano. Serão contempladas todas as séries da Educação de jovens e adultos – das classes de alfabetização ao ensino médio.

Dados da diretoria de políticas de alfabetização e Educação de jovens e adultos da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), de sexta (13/12/2013), mostram que, enquanto 100% dos municípios do Ceará já aderiram ao programa, secretarias de Educação de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo não atingiram nem 50% de suas redes. A adesão é ainda menor em municípios de Goiás, Mato Grosso, Bahia e Maranhão, segundo a Secadi.

A adesão garante ao gestor senha específica emitida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que dá acesso à escolha dos livros. Ao fazer a adesão, o gestor deve informar: nome do dirigente municipal que escolherá as obras didáticas, CPF, RG, telefone de contato e e-mail. A informação da senha será comunicada pelo e-mail informado.

Em 2014, o FNDE, autarquia responsável pelo Programa, distribuirá livros para todos os estudantes matriculados na Educação de jovens e adultos – classes de alfabetização, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental, e ensino médio. Em janeiro, as secretarias terão acesso ao Guia do Livro Didático, que é um instrumento que orienta a escolha das obras, com indicações e resenhas dos livros aprovados pelo MEC.

Vinte editoras cadastraram obras para o programa do livro dirigido a jovens e adultos. O PNLD-EJA 2013-2014 contempla também obras regionais das diversas áreas do conhecimento.

Fonte Ministério da Educação




Desenvolvimento sustentável: Educação para combater a desigualdade

Por Washington Castilhos, da Agência Fapesp

Qual a melhor estratégia para enfrentar a desigualdade social, uma das grandes barreiras para a sustentabilidade global? Cientistas reunidos no 6º Fórum Mundial de Ciência (FMC), que ocorreu no Rio de Janeiro, no final de novembro (27/11/2013) sob o tema Ciência para o desenvolvimento sustentável, concordam que um dos caminhos é por meio da redução das iniquidades em áreas como saúde e Educação.

Sir John Burns (foto divulgação)
“Precisamos compartilhar o conhecimento científico”, defendeu o geneticista inglês John Burn, professor de genética clínica na Newcastle University, no Reino Unido, e um dos colaboradores do consórcio do Projeto Varioma Humano, iniciativa global criada em 2006, em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que visa à redução de doenças de origem genética por meio do compartilhamento de dados sobre alterações genômicas.

“O sequenciamento do genoma humano nos permitiu dar respostas. Conhecemos inteiramente o DNA do homem, mas isso não é a solução. É preciso saber como interpretá-lo. Todos nós carregamos uma mutação genética, mas o importante é saber quantas variações podem levar a doenças. Se todos compartilharem essa informação, podemos reduzir em muito o risco de doenças”, afirmou o cientista, que em 2009 foi condecorado com o título de Sir pelos serviços prestados à Medicina.

Burn salientou o quanto a ciência tem se tornado cada vez mais inclusiva, citando como exemplo o teste de sequenciamento genético. “Há dez anos, quem podia fazer o seu mapeamento genético? A tecnologia de um teste de DNA custava US$ 100 mil. Hoje custa cerca de US$ 5 mil”, observou. Ele lembrou o quanto o teste genético se tornou popular após ter permitido à atriz Angelina Jolie se livrar do risco de desenvolver um câncer de mama com uma mastectomia, depois da descoberta de uma mutação genética hereditária no gene BRCA1. Mulheres com mutação neste gene têm um risco de 55% a 85% de ter câncer de mama. Com a cirurgia, o risco de a atriz desenvolver a doença caiu para 5%.

“Angelina Jolie prestou um grande serviço. Mas a mutação que ela apresentava era conhecida e, portanto, mais fácil de ser detectada. No entanto, temos que reconhecer que todas as pessoas são diferentes, daí a importância do compartilhamento de informações. Sobretudo para o Brasil, país de etnias tão diferentes”, disse Burn.

“Recentemente, tivemos conhecimento de que uma em cada 300 mulheres do sul do Brasil carregavam a mutação R337H no gene p53, responsável por um em cada 12 casos de câncer de mama. Tal informação pode ser importante para mulheres do outro lado do mundo. Compartilhar o conhecimento pode salvar vidas”, disse o geneticista.

No projeto Varioma Humano (HVP) a informação é coletada da literatura, dos laboratórios ou dos registros dos pacientes e compartilhada para todo o mundo. Com sede em Melbourne, Austrália, fazem parte do HVP 18 países e o consórcio conta com a colaboração de 1.200 membros em todo o mundo. O Brasil não faz parte do consórcio.

Se a genética tem se mostrado um instrumento de eliminação de desigualdades, no Brasil os avanços no campo da Educação podem ser relacionados à crescente inclusão social, afirmou o economista Ricardo Paes de Barros, secretário de assuntos estratégicos da Presidência da República. “O progresso na Educação brasileira, aliado ao aumento de renda da população, é o que tem nos permitido reduzir as iniquidades sociais”, disse Paes de Barros, em sua apresentação no FMC.

Ainda há, no entanto, segundo ele, muitos desafios a serem superados. “Embora a renda atual tenha aumentado aproximadamente 30% em relação a 2003, o país ainda enfrenta problemas relacionados à produtividade. E como podemos ter um país onde os salários aumentam mais que a produtividade?”, questionou.

Diferentemente do representante brasileiro, a economista chinesa Linxiu Zhang, vice-diretora do Centro Chinês para Políticas de Agricultura, assumiu que as desigualdades na China – país que forma com o Brasil, a Rússia, a Índia e a África do Sul o bloco conhecido como Brics – persistem. “Ainda falta alcançarmos a equidade no que diz respeito ao capital humano, ou seja, em relação à Educação e à saúde”, disse Zhang.

“Em dez anos, nossa renda aumentou somente 10% e apenas 40% dos alunos do ensino médio de áreas rurais vão para a universidade. Nossos estudos também mostram que 40% dos alunos não completam nem sequer o ensino médio”, afirmou.

De acordo com a economista, “diferentemente de países que, com sucesso, conseguiram alcançar o status do crescimento com equidade – como Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Irlanda, Nova Zelândia –, a China segue os passos de países que alcançaram o crescimento com alto nível de desigualdades – como a Argentina (nos anos 1950), Venezuela, Brasil e Chile (nos anos 1960/1970) e o México de hoje em dia”.

Outro tema abordado na mesa da qual participaram John Burn, Ricardo Paes de Barros e Linxiu Zhang foi a relação entre o aumento populacional e a desigualdade social. Os cientistas discutiram se o tratamento igualitário na solução do problema é que vai produzir a igualdade entre as pessoas ou se é o tratamento diferenciado do problema que vai fazer chegar à solução das desigualdades sociais. Os cientistas apostam na segunda alternativa.

“Depende de qual país estamos falando. A taxa de fecundidade no Brasil está em constante declínio e já se encontra abaixo do nível de reposição. Ou seja, em alguns anos seremos um país de idosos. Então, dependendo do país, há de se desenvolver políticas de redução ou de aumento populacional”, afirmou Barros. “O tratamento para cada família deve ser diferente, porque elas têm necessidades diferentes”, avaliou Zhang.


O Fórum Mundial de Ciência 2013 é organizado pela Academia de Ciências da Hungria em parceria com a Unesco, o International Council for Science (ICSU), a Academy of Sciences for the Developing World (Twas), a European Academies Science Advisory Council (Easac), a Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a American Association for the Advancement of Science (AAAS), com a missão de promover o debate entre a comunidade científica e a sociedade.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Automação: empregabilidade será um dos temas de encontro da Sociedade Internacional em Campina Grande

O International Society of Automation (ISA), o Núcleo de Automação Industrial do Senai da Paraíba, a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e a Datasonic Indústria e Distribuição de Eletrônicos promoverão na próxima segunda (16/12/2013), em Campina Grande, o Encontro Técnico Profissional ISA Seção Recife.

Duas palestras serão ministras das 14h às 17h, no Centro de Treinamento Rosiélio Porto: a primeira, Automação de Sistemas Industriais: Visões, Empregabilidade e Oportunidades no Mercado Técnico Futuro no Nordeste Brasileiro, será ministrada pelo mestre em Controle e Automação Industrial, Wilsom Campos, consultor europeu pelo Centro Interdisciplinar de Estudos Econômicos (Cidec), e pesquisador do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, ambos de Portugal.

Em seguida, engenheiro de aplicação da empresa Datasonic falará sobre Medição Desafios da Aquisição de Dados. Podem participar profissionais da área de automação, professores, estudantes de nível técnico e superior e representantes de empresas. As inscrições para o encontro, que é gratuito, podem ser realizadas pelo prbarros@dee.ufcg.eedu.br.

O ISA atua no mercado desde 1945, promovendo a normatização internacional nas áreas de instrumentação, automação e controle e processos; em mais de 380 países, com ênfase na capacitação e transmissão de tecnologia por meio de seminários, cursos, palestras e encontros técnicos realizados em seus núcleos.

Saiba mais: 83 3182-3712.
 
Fonte Senai-PB

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visualizações