A produção de robôs no Japão é sinônimo,
pelo menos na imaginação da maioria das pessoas, de um cenário de ficção
científica, com laboratórios modernos e um entra e sai de pesquisadores bem
pagos para planejar um futuro dominado por androides. Essa imagem desaparece
assim que se entra na Tmsuk, uma empresa no subúrbio de Fukuoka, cidade no Sul
do país. É uma companhia pequena, que luta para sobreviver sem verba oficial
para pesquisas, mas tem conseguido avanços em áreas que ainda engatinham. Nem
só de grandes corporações internacionais e dinheiro sobrando vive a alta
tecnologia japonesa.
No país que simboliza a vanguarda da
robótica, pesquisadores de pequenos grupos regionais, sem ligação com gigantes
tecnológicos ou universidades bem equipadas, também tentam desenvolver máquinas
que fazem o que os humanos não são capazes. Seu principal desafio é criar robôs
de uso cotidiano, que não custem milhões de dólares. Os inventores da Tmsuk têm
chamado a atenção de outros países por perseguirem inovações que mantêm um pé
na realidade.
— Robôs têm que ser máquinas simples, que
qualquer pessoa pode manipular. Não adianta planejar coisas caras demais. E
eles não precisam parecer com os de “Guerra nas Estrelas” — avisa Yasutoshi
Kume, diretor executivo da pequena fábrica que anda batendo grandes
conglomerados no setor de assistência hospitalar.
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aqui para ler na íntegra a reportagem de Claudia Sarmento, do O
Globo.