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quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Tecnologia social: Finep premia Portal de apoio ao combate à fome e à miséria no municípios

O Sesi do Paraná recebeu neste domingo (13/10/2013), no Rio de Janeiro, o Prêmio Finep de Inovação 2013, na categoria Tecnologia Social Região Sul com o Portal ODM. Lá estão informações e indicadores sociais, ambientais e econômicos sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), para acabar com a fome e a miséria no mundo.

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O Portal tem abrangência nacional, reunindo informações e indicadores de 5.565 municípios, praticamente todos os municípios brasileiros. Agora, o Sesi-PR concorre à grande final nacional que ocorrerá em novembro, em Brasília.

“O grande objetivo do Portal ODM é orientar a definição de políticas públicas e a elaboração de projetos de responsabilidade social corporativa e de organizações não governamentais em sintonia com a realidade dos municípios”, destaca o superintendente do Sesi-PR, José Antônio Fares. Segundo ele, muitas vezes empresas e entidades desenvolvem projetos desta natureza, mas, por falta de informações sobre os indicadores sociais, estes projetos acabam sendo dissociados das reais e mais urgentes demandas das comunidades.

“Todos os municípios já acessaram o Portal e tiveram a possibilidade de conhecer alguns dos principais indicadores relacionados ao desenvolvimento e à qualidade de vida”, explica Diva da Paz Vieira, coordenadora do Portal ODM. Os municípios paranaenses já puderam contar com alguma ação de mobilização proporcionada pelo Sesi. “São os três setores da sociedade propondo ações e iniciativas para o alcance dos objetivos do milênio tomando como base os indicadores fornecidos pelo Portal”, explica Maria Aparecida Zago Udenal, coordenadora do Movimento Nós Podemos Paraná.

O presidente da Finep, Glauco Arbix,  explicou que a entidade tem se empenhado para atender a demanda dos setores público e privado, o que levou a agência a multiplicar por sete os recursos disponíveis para a inovação.

“Em 2013, vamos injetar na economia R$ 10 bilhões porque há demanda e o Brasil precisa disso”, afirmou. Arbix também destacou a importância de parceiros como Federações das Indústrias, Sebraes e Bancos de Desenvolvimento que contribuíram para o sucesso da iniciativa.

Com a premiação, o Sesi-PR recebeu o Troféu Ouro e R$ 200 mil.

Fonte Agência Fiep

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Tecnologia e inovação: Itajubá receberá laboratório de alta tensão e potência


O Senai-MG e o Governo de Minas vão instalar o Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Cediiee). O empreendimento será construído pelo Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sinaees) e pela Kema, multinacional do setor, em Itajubá. O espaço, que será um laboratório de testes de alta tensão e potência, estará pronto em janeiro de 2016.

A previsão de investimentos para a construção do Cediiee é de R$ 128,5 milhões, e vai atender a crescente demanda por ensaios e testes, que não é suprida totalmente pelos atuais laboratórios brasileiros. A localização estratégica do laboratório, no Sul de Minas, é estratégia: “fica entre os dois maiores centros fabricantes de equipamentos do Brasil, Minas Gerais e São Paulo, e em uma cidade produtora de conhecimento para o setor, com a presença de uma Universidade Federal”, explica o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior.

O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, ressaltou a economia da região. “O laboratório estará em um local onde a indústria agrega valor ao que produz”, afirmou. Para ele, o estado ganhará em tecnologia e em inovação. Ele destacou ainda a importância da presença do Senai-MG na liderança do projeto.

O projeto do laboratório, investimento de R$ 7,4 milhões, será feito pela Kema, empresa norte-americana e holandesa, especializada em energia e sustentabilidade.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tecnologia e inovação: Bahia vai sediar 7 institutos e centors de apoio à indústria


Nos próximos cinco anos, o Senai da Bahia terá R$ 200 milhões para, pelo menos, estruturar sete institutos de tecnologia e inovação, que vão funcionar em unidades na capital e no interior do estado. Os investimentos serão aplicados na ampliação da agência de Camaçari e na instalação de duas unidades no oeste da Bahia (Barreiras e em Luís Eduardo Magalhães); uma no sul, entre Ilhéus e Itabuna; uma no sudoeste; e uma em Juazeiro. Também estão sendo projetadas uma 8unidade para atender ao polo naval e outra, ainda em estudo, para o Extremo Sul.

Centro de referência, o Cimatec será o primeiro instituto de inovação
da organização (Foto José Paulo Lacerda)

O anúncio foi feito em recente encontro de presidentes de 19 federações de indústria realizado no Senai Cimatec, centro de excelência em Salvador, para discutir a criação de 43 institutos de tecnologia e 23 de inovação em todo o país. Dos R$ 1,2 bilhões que o Senai irá aportar nos centros, R$ 120 milhões ocorrerão na Bahia.

Os outros R$ 80 milhões serão investimentos próprios. "Do total, são R$ 80 milhões só na planta do Cimatec, que vai concentrar as competências tecnológicas do Senai na Bahia, e o outro foco é o interior, visando a descentralização do desenvolvimento industrial", revelou o diretor regional da organização, Leone Peter Andrade.

Parte do programa do Senai de apoio à competitividade industrial, os institutos de inovação e tecnologia vão atender às demandas oferecendo serviços de alto valor agregado e desenvolvendo pesquisa aplicada de produtos e processos em áreas de conhecimentos transversais. “Os centros vão atuar em rede com as empresas, universidades e outros institutos tecnológicos criando zonas de inovação e incentivando a retenção de talentos na indústria", disse o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Tecnologias na escola: Pierre Lévy prevê substituição do livro didático e do caderno por computadores e tablets nas salas de aula

As mudanças tecnológicas tão aceleradas do mundo moderno vão chegar de vez à sala de aula e é bem possível que computadores, tablets e outras plataformas substituam o livro didático e o caderno. A previsão é do sociólogo e professor da Universidade de Ottawa, Canadá, especialista em internet, que participou do recente 5º Congresso Internacional da Rede Católica de Educação, em Brasília.

Lévy: "os alunos do futuro serão pessoas criativas, abertas e colaborativas"

“É difícil dizer o que será a civilização no futuro. Aquilo que vamos construir não é imaginável agora. Nós estamos em um momento de grande transformação cultural”, avalia o especialista. Ele não descarta, no entanto, que as crianças continuem aprendendo habilidades básicas do mundo pré-digital, como a escrita à mão. “A priori, eu diria que é importante ensinar a escrever a mão. É importante manter isso assim como fazer o cálculo mental, apesar de todo mundo ter calculadora”, defende.

Para Lévy, mudarão os materiais pedagógicos e mudarão as competências dos estudantes. “Os alunos do futuro serão pessoas criativas, abertas e colaborativas. Ao mesmo tempo, serão capazes de se concentrar com uma mente disciplinada. É necessário equilibrar os dois aspectos: a imensidão das informações disponíveis, colaborações e contatos; com (a capacidade de) planejamento, realização de projetos, disciplina mental e concentração”.

O sociólogo defende o uso das redes sociais para ensino e aprendizagem. Ele mesmo obriga os seus alunos a criarem grupos no Facebook, postarem textos ou vídeos e participarem de grupos de discussão. “O Facebook é apenas uma das mídias sociais em um contexto de participação. Não são as novas mídias que terão impacto negativo. São as pessoas que postam coisas negativas. É como se perguntar qual o impacto negativo da linguagem porque tem muita mentira. Não é a linguagem que tem impacto negativo, são os mentirosos!”, comparou.

Pierre Lévy acredita que a nova cultura baseada na informática e a economia do conhecimento impliquem novas formas de sociabilidade: ambientes mais colaborativos, em rede e autoorganizados formando uma memória coletiva.

Essas transformações exigirão habilidades que precisam ser ensinadas como a capacidade dos alunos em avaliar as fontes de informação, identificar orientações, ter atitude crítica quanto aos conteúdos.

Ao ser indagado pela Agência Brasil se o país, com baixo índice de aprendizagem generalizado e ainda com número elevado de adultos analfabetos, conseguirá formar seus estudantes com essas capacidades Pierre Lévy foi otimista: “Eu fico sempre surpreso ao ver até que ponto os brasileiros têm uma ideia negativa do seu próprio país. Primeiramente, vocês estão se transformando na quinta potência econômica do mundo, com uma taxa de crescimento muito elevada. Sim, tem analfabetismo, mas, apesar disso, há um esforço muito importante focado na educação, e o que eu vejo sempre que venho para cá é um monte de pessoas dedicadas para trabalhar na educação.”

Para o sociólogo, o Brasil está ciente de que o futuro do país está no investimento na educação. “Não fiquem desesperados e continuem com esse entusiasmo extraordinário”, completou. Lévy reconhece que os problemas existem, mas ressalta que eles têm que ser resolvidas com “as ferramentas de hoje e com a visão do futuro”.
Reportagem de Gilberto Costa, com edição de Lana Cristina/Agência Brasil


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