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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Inovação: baseado na técnica do Origami, estudante de design cria embalagem inovadora para ovos

Gil Rodrigues, estudante de design português, desenvolveu o conceito do que pode ser uma nova embalagem para acomodar os ovos que compramos com frequência nos supermercados.

Rodrigues se inspirou nos origamis para criar uma embalagem dobrável e que ainda por cima é mais amigável com o meio ambiente.

Amigável pois, feita a partir de cartolina, pode substituir as tradicionais embalagens de isopor e plástico. O projeto também é inovador ao permitir, justamente por ser dobrável, que cada ovo seja embalado individualmente, o que aumentaria a proteção do produto.


De acordo com o site da revista Fast Company, o principal problema da inovação de Rodrigues é justamente a maneira como ela foi desenvolvida. A embalagem é totalmente dobrável e não há colas ou emendas. E isso pode dificultar a aplicação comercial do produto.


Fonte original O Estado de São Paulo


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Inovação e tecnologia: Centro de São José dos Campos receberá investimentos de 50 milhões de euros

O presidente do Sistema Fiesp,  Paulo Skaf; e o diretor regional do Senai-SP, Walter Vicioni Gonçalves, assinaram memorando de entendimento com a ministra do Ensino Superior e da Pesquisa da França, Geneviève Fioraso, em dezembro passado (13/12/2013), para dois convênios: um com o Senai-SP e outro com o Sistema Firjan


“Haverá investimento de 50 milhões de euros no Centro de Inovação e Tecnologia de São José dos Campos. Essa parceria também inclui o Sistema Firjan, com a formação de mão de obra para o setor naval, mais especificamente em submarinos. O Senai-SP focará na formação profissional para o setor aéreo”, explicou Skaf.


sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Tecnologias do gás: Fapesp e BG Brasil debatem propostas para criação de centro de pesquisa

A Fapesp e a BG Brasil, membro do BG Group, sediado no Reino Unido, realizaram na terça-feira (10/12/2013) reunião com pesquisadores e lideranças acadêmicas para debater questões sobre a chamada de propostas, lançada em outubro pelas duas instituições, para a criação de um centro de pesquisa para inovação em gás.

Para a implementação do centro, a ser instalado no Estado de São Paulo no ano que vem, e para o desenvolvimento de pesquisas sobre gás natural em diferentes áreas, serão investidos até US$ 20 milhões ao longo de cinco anos, a contar da aprovação das propostas para sua constituição. O investimento será feito em partes iguais entre as duas instituições.

As propostas de pesquisa deverão ser apresentadas em áreas voltadas para o aprimoramento do consumo de energia limpa, visando à redução da emissão de gases de efeito estufa; ao desenvolvimento de gás natural como combustível para transporte marítimo; à melhoria de técnicas de engenharia para a produção de gás natural; e à conversão de gás em matérias primas para a indústria química, incluindo hidrogênio.

Resultado de um acordo de cooperação assinado em setembro pela FAPESP e pela BG Brasil, a chamada de propostas foi debatida em encontro realizado na sede da Fundação. Estiveram reunidos pesquisadores e lideranças acadêmicas, que discutiram as condições para a apresentação de projetos, os pré-requisitos dos proponentes, os contornos acadêmicos e científicos esperados das propostas e os critérios de seleção.

Clique aqui para ler a reportagem completa publicada na Agência Fapesp



Tecnologia: empresas podem obter financiamentos subsidiados para investir em eficiência energética

Empresas interessadas em desenvolver projetos de eficiência energética ou de redução de impactos ambientais podem recorrer a linhas de financiamento, por da Agência Estadual de Fomento (AgeRio). O valor de financiamento pode chegar a R$ 30 milhões por projeto, se o recurso for captado diretamente pela agência, com taxa mensal de 0,93% ao mês e até cinco anos para pagar o empréstimo.

Clique aqui para saber tudo sobre  as formas de obtenção das linhas de financiamento

De acordo com o presidente da AgeRio, Domingos Vargas, o tomador também pode optar por mais duas fontes de recursos. Por meio do Inovacred, da Agência Brasileira da Inovação (Finep), podem ser obtidos até R$ 10 milhões, com juros de 0,41% e até 96 meses para quitação, e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), até R$ 20 milhões, com juro de 0,67% ao mês e até 60 meses para pagar.

“A eficiência energética tem uma série de componentes fundamentais, entre elas a de melhorar a rentabilidade e a produtividade das empresas, além do respeito ao meio ambiente. É uma oportunidade para que se tenha financiamento que a coloque em sintonia ao que há de mais adequado hoje no mundo”, disse Vargas.

Entre os projetos que podem ser financiados, estão melhorias em sistemas de iluminação, de fornecimento de energia e de refrigeração. Um exemplo é a troca de parte do fornecimento de energia pela rede habitual por placas solares. Também a instalação de iluminação por tecnologias mais eficientes, como lâmpadas de LED (light emitting diode). Ou ainda podem ser financiados sistemas de reutilização da água, dentro do conceito de redução de impacto ambiental.


Fonte Agência Brasil


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Inovação e saúde: pastilha de vaso sanitário pode ajudar a diagnosticar o diabetes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que dez milhões de brasileiros tenham diabetes. E muitos desses nem sabem que são portadores da doença crônica. Uma das equipes participantes do Grand Prix Senai de Inovação, que está sendo realizado em São Paulo, de sábado até o final desta tarde de quarta (23 a 27/11/2013), apresentou uma proposta para modificar essa realidade.

Clique aqui para saber as novidades apresentadas no evento

O grupo criou uma pastilha de vaso sanitário, do tipo aromática. Mas, além de deixar o banheiro com cheiro agradável, é feita de substância que, em contato com a urina, muda de cor e mostra o grau de glicose no sangue. A invenção pode ser útil aos diabéticos – que substituiriam o furo no dedo – e também como alerta a quem eventualmente possa ter a doença sem saber.

O Grand Prix Senai de Inovação é inspirado em modelo sueco e reúne seis equipes com sete integrantes cada. Elas têm 72 horas consecutivas para buscar soluções para questões relacionadas a três grandes desafios do mundo moderno: Envelhecimento da População, Desastres Ambientais e Mega Eventos. As tarefas envolvem as áreas de saúde humana, mobilidade urbana, segurança e meio ambiente.

Quem não pode visitar o Grand Prix, que acontece no WTC, em São Paulo, durante a Open Innovation Week, consegue acompanhar a produção de todas as ideias, votar nas preferidas e dar sugestões para incrementá-las. Tudo isso é feito no site do Grand Prix Senai de Inovação. Basta criar uma senha de acesso.


Fonte Portal Indústria


Universidade-Empresa: Sistema Fiec lança Portal da Inovação do programa

Está no ar o Portal de Inovação, iniciativa do programa Universidade- Empresa (UniEmpre) para integrar os diversos atores responsáveis pela inovação, tais como incubadoras, aceleradoras, startups, empresas, instituições de ensino e pesquisa, fundos de fomento à inovação e entidades governamentais.

Clique aqui para saber mais sobre

A ferramenta é uma realização do Instituto de Desenvolvimento Industrial do Ceará (Indi), em parceria com o Senai-CE, como uma das ações UniEmpre, conduzido pelo Indi.

O site presta serviços como bolsa de inovação; mercado virtual, espaço para oferecer e divulgar necessidade por inovação; fórum de inovação, para o debate sobre os principais temas na área; mapa da inovação, um retrato de onde estão concentrados os atores de inovação; a seção fique por dentro, com acervo de livros, vídeos, legislação, notícias e informativo de eventos; e plataformas colaborativas voltadas à resolução de problemas, mapeamento de atores da inovação, etc.

O UniEempre foi pensado a partir da necessidade de um modelo de desenvolvimento que integre academia e empresa, com vistas à geração de um ecossistema propício à inovação e, consequentemente, maior competitividade das indústrias cearenses.

Entre outras ações em desenvolvimento pelo Programa UniEmpre destacam-se o Agentes de Inovação, Inovação Aberta e Polos de Inovação.

Fonte Sistema Fiec


Pesquisa e inovação: países ricos e pobres enfrentam o desafio de atrair jovens para a iniciação científica

Os desafios da Educação científica e a democratização da informação foram os tópicos mais abordados nesta segunda (25/11/2013) no primeiro dia de palestras da sexta edição do Fórum Mundial de Ciência, reunido no Rio. Em maior ou menor grau, países ricos e pobres são afetados pela dificuldade em atrair jovens para a iniciação científica por meio da Educação formal.

O evento, que reúne cerca de 600 cientistas de todo o mundo, termina nesta quarta (27/11/2013), com o temas Desigualdades como barreiras para a sustentabilidade, Políticas para a ciência e governança, Integridade científica e ética na ciência, bioenergia, Academia e empresas, entre outros. Clique aqui para assistir as sessões do fórum

De acordo com o presidente do Conselho de Ciências do Japão, Takashi Onishi, os investimentos em Educação científica em seu país são significativos, mas as escolas enfrentam concorrência desleal com a internet, quando o assunto é a atenção e dedicação do estudante. No Brasil, segundo o diretor da Academia Brasileira de Ciências, Luiz Davidovich, os problemas são mais complexos, porque incluem os baixos salários dos professores e a pouca valorização da Educação pela sociedade como um todo.

“É um tema extremamente importante que tem sido negligenciado há séculos na história do Brasil. A valorização significa aumentar os salários e promover a Educação continuada dos professores”, disse ele. “Sendo cientista, conheço o fascínio da ciência. Acho muito importante o processo pelo qual a fascinação da ciência chega às crianças. Os professores devem transmitir a magia da ciência”.

Um dos participantes do fórum, o professor de física Jorge Flores, da Universidade Nacional Autônoma de México, defendeu investimentos na Educação informal, para que o conhecimento seja repassado de maneira eficaz. “Pelo menos na América Latina, os sistemas educativos são incapazes de produzir um ensino correto das ciências”, disse ele. O professor acredita que “o uso de centros pequenos e interativos de ciência podem ajudar os estudantes a fazer experimentos”.

Para a assessora científica da União Europeia, Anne Glover, Educação e democratização da informação científica são parceiras na diminuição das desigualdades e na prosperidade das nações. “Não há futuro sem Educação. O mundo está mudando tanto que e a ciência, engenharia e tecnologia são o nosso futuro. Para permitir que o futuro chegue a todos os cidadãos, eles precisam entender a ciência, como ela funciona e o que ela tem a oferecer para escolher o que querem e o que não querem”, comentou ela.

A cientista ressaltou que a ciência traz enormes possibilidades aos seres humanos que vão além da conquista de um emprego ou avanços tecnológicos. “A ciência é parte da nossa cultura assim como a música, as artes plásticas, e pode proporcionar verdadeira alegria e muita diversão”, disse Glover.

A diretora do Centro de Políticas de Agricultura para Crianças da China, Linxiu Zhang, defendeu mais investimento em Educação e acesso à informação. Ela explicou que, embora ninguém passe fome em seu país, a dieta em alguns lugares é pobre devido à falta de informação. “Na China, a falta de uma dieta balanceada tem prejudicado a performance acadêmica de alguns alunos. Por isso, é importante Educar os pais para que eles saibam qual tipo de comida é boa para o filho”, explicou Zhang.

Para o subsecretário de Ações Estratégicas da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Ricardo Paes de Barros, o acesso universal ao conhecimento é sucesso inegável para a redução das desigualdades, bem como o livre fluxo mundial de conhecimento. “É muito importante o trabalho conjunto para problemas globais e o compartilhamento de tecnologias sociais. Está clara a necessidade de documentar-se melhor as tecnologias e torná-las mundialmente conhecidas”, declarou Barros.

Fonte Agência Brasil


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Tecnologia em alimentos: sorvete diferente é destaque em concurso de inovação

Tatiane Michele Bonavita é educadora física, Thayse Cristine Fernandes Nunes é bióloga e Paula Fernanda da Silva Irenti é fisioterapeuta. Em comum, a idade, 29 anos, e o desejo de fazer chegar ao consumidor uma opção diferente de sorvete, mais saudável e que pode ser consumido por quem tem intolerância à lactose. Tudo isso com muito sabor, claro.

Ex-alunas do Senai da Barra Funda, na capital paulista, Tatiane, Thayse e Paula, junto com Killian Colombo Maciel, criaram o gelado comestível simbiótico elaborado com extrato de arroz.

A equipe responsável pelo sorvete na escola da Barra Funda (Foto Everton Amaro/Fiesp)

Ou seja, um sorvete sabor chocolate preparado com o leite do grão em vez do leite de vaca. A ideia se destacou e venceu a edição paulista do Inova Senai 2013, na categoria Alimentos. A premiação foi realizada em setembro, no Anhembi, durante a São Paulo Skills, maior competição de Educação profissional e tecnológica do estado.

“A ideia é não caracterizar esse sorvete como um remédio ou uma alternativa para intolerantes à lactose, mas sim como uma opção saudável de alimento”, conta Thayse, explicando que o grupo “tentou chegar o mais próximo possível do sabor de um sorvete comum”.

E parece ter chegado. O gelado comestível tem a textura de um sorvete à base de leite de vaca, mas o sabor do chocolate nessa versão, por exemplo, é mais encorpado, com massa de cor mais escura.  O grupo optou pelo sabor chocolate por essa ser uma “preferência nacional”. “Pesquisamos e descobrimos que 70% do público brasileiro prefere o sabor chocolate”, afirma Tatiane.

A educadora física explica que a substituição do leite de vaca pelo extrato de arroz aumentou a eficiência do gelado na garantia de saúde e do bem estar. “A ideia era criar um alimento funcional também. A gente optou pelo leite de arroz por ele ser rico em cálcio e fibras, além de adicionar fibra de milho, aumentando o valor de fibra do sorvete e reduzindo o teor de gordura”, diz Tatiane.

Segundo a orientadora do grupo, a professora de alimentos no Senai Bárbara Mesquita, se comercializado, o sorvete com extrato de arroz faria parte da “categoria premium” de gelados. “Até porque o sabor dele é diferente dos tradicionais de chocolate, tem mais fibras e menos gordura”.

Loja de doces
Apesar de terem outras profissões, as meninas do sorvete de arroz também possuem formação em Técnico de Alimentos pelo Senai. Isso como forma de agregar valor à carreira.

A fisioterapeuta Paula, por exemplo, decidiu não seguir na área depois da experiência com manipulação de alimentos. Influenciada pela mãe, uma doceira que estava prestes a abrir sua loja, a mais tímida integrante do grupo resolveu ficar com o negócio da família e ser empreendedora. “Minha mãe trabalha há 30 anos com doces. E quando eu estava me formando na faculdade ela montou uma loja. Comecei a ajudar na loja e a fazer algumas coisas com chocolate”, lembra.

Fonte Portal Sistema Fiesp



terça-feira, 12 de novembro de 2013

Inovação: indústria têxtil terá um novo Centro de Tecnologia

Como principal suporte ao fortalecimento da competitividade da indústria têxtil brasileira, o Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Cetiqt), unidade do Senai instalada no Rio de Janeiro, vai aplicar mais de R$ 50 milhões em projetos de Educação profissional, tecnologia, conhecimento e inovação.

O valor é cinco vezes maior que os R$ 10 milhões registrados no triênio anterior.

Os investimentos para os próximos três anos fazem parte do Plano Estratégico 2013-2016. A meta é reforçar os serviços do Centro para o atendimento da indústria e das demandas dos consumidores.

Serão ampliadas para 33 mil as matrículas em programas de Educação profissional a distância e em cursos semipresenciais para atender a um leque maior de empresas em todo o país. Nos últimos três anos foram 24 mil inscritos.

Do investimento total, R$ 14 milhões vão para a ampliação e modernização dos laboratórios de ensaios, calibração e avaliação de performance, que fazem os testes laboratoriais de atendimento a requisitos legais e normativos. 

Mais R$ 18 milhões serão destinados ao desenvolvimento de programa de apoio ao setor de confecção, desenvolvido em parceria com o Sebrae. Outros R$ 18 milhões serão empregados na modernização das plantas-piloto de confecção, fiação e tecelagem e enobrecimento.

O foco é manter equipamentos e sistemas de produção compatíveis com as principais tecnologias empregadas na indústria.

Fundado em 1940, no bairro do Riachuelo, o Senai Cetiqt conta com plantas-piloto completas que reproduzem o ambiente fabril, além de rede integrada de laboratórios e área de inovação, estudos e pesquisas.

Também com unidade na Barra da Tijuca, O Centro tem cursos técnicos, de qualificação e aperfeiçoamento profissional, graduação e pós-graduação. As empresas contam com serviços técnicos e tecnológicos, como consultorias e design e testes laboratoriais.


Fonte Portal da Indústria


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tecnologia: ‘A escola precisa preparar os alunos para programar’, diz especialista em TI

Por Tatiana Klix

O pesquisador e engenheiro de software Silvio Meira é um dos principais pensadores brasileiros sobre a tecnologia da informação e seu impacto na sociedade. Ele escreve artigos científicos e para a imprensa, dá consultorias e profere palestras concorridíssimas em universidades e fora delas.

Paraibano de 58 anos, ele também nunca saiu da escola – Silvio é formado em Engenharia Eletrônica pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica, tem mestrado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Pernambuco, doutorado em Computação pela University of Kent at Canterbury, da Inglaterra, e é professor titular de Engenharia de Software da UFPE.

Mas tem convicção de que a tecnologia da informação está questionando a utilidade do sistema escolar clássico.

“O que a gente vê claramente acontecendo hoje é um processo em que nós entendemos – talvez de uma vez por todas – que se aprende por toda vida, não só na escola”, diz Silvio.

Aprende-se durante uma discussão na mesa de bar que suscita uma dúvida solucionada pelo Google, aprende-se russo pelo Google Translate durante uma viagem, aprende-se assistindo a vídeos pelo Youtube, exemplifica o pesquisador. “A tecnologia existe fora da escola, em larga escala, profundamente na sociedade”, disse em entrevista ao Porvir. “O mundo não está esperando pela escola, quem está atrasada é a escola”, acrescentou.

Durante a conversa de quase uma hora, que evoluiu sobre questões relacionadas a processos de aprendizagem, problemas do ensino público brasileiro, ferramentas como Youtube e Bing, inovações na área educacional como o EdX (plataforma de cursos online de Harvard e MIT), games, robôs e programação, Silvio foi categórico em afirmar que  o “sistema educacional está falido de maneira catastrófica”.


Mas o engenheiro, que ainda é cientista chefe do centro privado de inovação C.E.S.A.R, acredita que mais difícil do que atualizar os professores ou as próprias instituições tecnologicamente é fazer com que a escola seja um ambiente de aprendizado de processos de percepção, interação, compreensão e de intervenção no mundo.

E já está preocupado com uma demanda futura, a necessidade de disseminar a cultura da programação. Para Sílvio, numa prazo de 30 a 40 anos será necessário, para exercer qualquer profissão, ter criatividade e capacidade de socialização com softwares de robôs. E é papel da escola preparar os alunos para essa realidade.

“O desafio de usar ou tecnologia da informação não existe mais. As pessoas já usam. Elas precisarão programar também”, prevê. Silvio é autor do recém lançado livro Novos negócios inovadores de crescimento empreendedor no Brasil, no qual trata do tema explicando porque o empreendedorismo virou moda no país.

Clique aqui para ler, na íntegra, a entrevista publicada no portal Porvir.


Tecnologia na Educação: na sala de aula, não!

Por Rogério Tuma

Para o aprendizado, computadores, tablets e celulares atrapalham mais do que ajudam.

Estudo aponta que o uso de aparelhos digitais em sala de aula quase nunca objetiva o aprendizado

O professor associado da Universidade de Nebraska em Lincoln Bernard McCoy entrevistou 777 alunos de seis universidades em cinco estados americanos durante o outono de 2012 e descobriu que o uso de aparelhos digitais, como celulares, computadores e tablets durante a aula é muito mais frequente do que se imagina. Seu uso quase nunca objetiva o aprendizado.

Mais de 80% dos alunos admitem utilizar as engenhocas durante as aulas, o que interfere negativamente no seu aprendizado a ponto de piorar as suas notas, relata o estudo, publicado na edição digital do Journal of Media Education. Pelos questionários respondidos pelos alunos ficou confirmado: apenas 8% deles não usavam os aparelhos durante as aulas, 35% utilizavam de uma a três vezes ao dia, 27% utilizavam de quatro a dez vezes, 16% utilizavam de 11 a 30 vezes e 15% utilizavam os aparelhos durante as aulas do dia mais de 30 vezes.

Em relação ao objetivo do uso, 86% disseram que conversavam por texto durante as aulas, 68% checavam e-mails, 66% visitavam as redes sociais enquanto o professor tentava ensiná-los, 38% simplesmente navegavam na internet e 8% (os mais caras de pau) jogavam algum tipo de game durante as aulas. Um dado para os fabricantes de relógio: entre os alunos, o objeto virou passado. Apenas 67% deles utilizavam o aparelho para checar as horas.

Os alunos acham vantajoso utilizar os equipamentos digitais durante as aulas, pois 70% queriam permanecer conectados, 55% combatiam a monotonia com os tablets, e 49% diziam fazer algo ligado à aula. A maior desvantagem citada por 90% dos alunos é não prestar atenção na aula: 80% perdiam instruções importantes dadas pelo mestre e 32% eram advertidos pelo professor pelo mau comportamento e mais de 50% disseram que foram distraídos pelo uso das engenhocas por algum colega na sala.

Clique aqui para ler, na íntegra, a reportagem publicada pela revista Carta Capital


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