quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Do O Globo: empresas valorizam habilidades que vão além das capacidades técnicas*


Beatriz Mantovanini tem 23 anos, mas ao contar suas experiências, parece ter muito mais. Formada em Administração em Ribeirão Preto, no interior paulista, seu primeiro trabalho foi aos 17 anos, quando deu aula de dança para deficientes auditivos.

Um ano depois, já na faculdade, entrou para uma organização estudantil e fez intercâmbio na Polônia, onde conviveu com gente do mundo inteiro. Aos 21 anos, encarou a aventura do Projeto Rondon: morou durante um mês em Brejinho do Nazaré, no interior de Tocantins.

Tudo isso foi decisivo para que conseguisse uma vaga como trainee na Shell, em janeiro. Essas experiências talvez não sejam iguais ao estágio numa multinacional, mas contam tantos pontos quanto. O mercado de trabalho valoriza, cada vez mais, experiências além do campo técnico. A vice-presidente de RH da Shell para América Latina, Milena Martins, explica que esta é uma forma de avaliar quem está no início da carreira.

Cursos gratuitos: Senai-MT abre vagas para estudantes e pessoal de baixa-renda


A população de baixa-renda e os estudantes do ensino médio da rede de ensino de Mato Grosso têm mais uma oportunidade de qualificar-se para o mercado de trabalho em cursos do Senai. Até sexta (31/8/2012), a organização está de plantão para matricular interessados em se capacitar pelo Pronatec. São 910 vagas gratuitas disponíveis em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Curvelândia e Mirassol D'Oeste.

Os cursos são das áreas de construção civil, administração, hospedagem, hidráulica, informática, vendas e outras. Clique aqui para saber mais.


Inovação e tecnologia: indústrias sugerem plataformas para Instituto de Inovação em Laser


Representantes de mais de uma dezena de indústrias catarinenses e de outros estados apresentaram, nesta segunda (27/8/2012), as demandas atuais e futuras que têm em relação às tecnologias a laser. O encontro foi mais um passo na construção do projeto do Instituto Senai de Inovação (ISI) que os Sistemas Fiesc e  Indústria vão instalar na Grande Florianópolis. A proposta é, a partir de sua inauguração, em 2014, transformará Santa Catarina no polo brasileiro de tecnologia para o setor.

"Hoje, 95% da tecnologia a laser utilizada no Brasil é importada, o que significa que temos um grande espaço de crescimento", afirma Carlos Alberto Schuch Bork, especialista em desenvolvimento industrial do Senai Nacional. Ele explica que alguns setores, como os de equipamentos para a exploração do pré-sal, indústria hospitalar, indústria de defesa, automotiva e aeronáutica, têm elevado potencial de atendimento, embora saliente que todos os segmentos econômicos apresentem demandas relacionadas às novas tecnologias.

Potenciais usuárias dos serviços do ISI, as empresas apresentaram no encontro mais de uma centena de aplicações, que agora passam a ser analisadas pela perspectiva de suas potencialidades e viabilidade e podem compor as plataformas tecnológicas do ISI. O próximo passo do projeto ocorre nesta quinta e sexta (30 e 31/8/2012) com a presença de profissionais do Instituto Fraunhofer, da Alemanha. Na pauta a elaboração do plano de negócios do instituto.

O Senai vai instalar 23 institutos de inovação em todo o país nos próximos anos, atendendo também as áreas de produção, materiais e componentes, engenharia de superfícies e fotônica, microeletrônica, tecnologia da comunicação e da informação, tecnologias construtivas, energia e defesa. Florianópolis receberá ainda o ISI de Segurança Integrada. A instalação dos ISIs também conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla inglesa), dos Estados Unidos.

Além dos ISIs, o Senai vai lançar mais 60 institutos de tecnologia - oito dos quais em Santa Catarina. "Os ISIs são voltados a áreas transversais da economia, têm foco em pesquisa aplicada e são referência em âmbito nacional. Já os ISTs são orientados para setores industriais específicos, são referência estadual ou regional e atuarão com consultorias e serviços laboratoriais e na replicação das tecnologias desenvolvidas nos institutos de inovação", explica Carlos Alberto Bork.

Robert Banfield, da Mahle, indústria de filtros e componentes para motores automotivos, observa que existe uma grande expectativa no setor para a "redução de consumo de combustível e emissão de poluentes”. Segundo ele, “O desafio do setor é obter melhor desempenho dos componentes do motor – redução de atrito e durabilidade".

Atuando há mais de 30 anos no desenvolvimento de tecnologias a laser, o professor Rudimar Riva, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) da Aeronáutica observa que a atividade ficou estagnada a partir dos anos de 1980 e 1990. "Houve um descompasso entre o desenvolvimento que era feito na academia e as necessidades industriais", afirma. Ele se diz otimista com a iniciativa do ISI, pois "o Senai tem essa grande tradição e a facilidade de interação com a indústria".
Por Ivonei Fazzioni/Sistema Fiesc


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Qualificação de recrutas: Senai-RJ vai qualifica jovens das 3 armas para entrar no mercado depois do serviço militar

(Foto Antonio Batalha)
No Rio de Janeiro, cerca de 3 mil recrutas deixam o serviço militar a cada ano, sem outra qualificação para ingressarem no mercado de trabalho. Essa lacuna na formação desses jovens será preenchida pelo Senai-RJ, que vai ministrar cursos gratuitos a esse público. Uma parceria acaba de ser firmada (24/8/2012) pelo ministro da Defesa, Celso Amorim (foto), e o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que vai beneficiar recrutas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com qualificação profissional. A proposta é oferecer cursos nos próprios quartéis.

Outro resultado do programa é preencher demandas exigidas pelo crescimento econômico que ocorre no Rio de Janeiro, suprindo necessidades de empresas.
As áreas são: construção civil, eletricidade, refrigeração, panificação, informática e outras.

Os termos da parceria serão alinhavados e detalhados até o fim do ano, visando à realização dos cursos no início de 2013.

O ministro Amorim afirmou que as relações do ministério com o Rio tendem a se estreitar. “Nossa missão é proteger país de ameaças externas, mas as Forças Armadas são chamadas também para outras iniciativas como em grandes eventos, como foi a Rio+20, que fazem do Rio a Cidade Maravilhosa e a projetam como maravilhosa no exterior.”

Celulose e papel: Klabin vai priorizar trabalhadores e fornecedores locais em sua nova fábrica


A instalação da nova unidade de produção de celulose da Klabin, no município de Ortigueira, no Paraná, deu mais um passo para sua concretização nesta segunda (27/8/2012). Uma reunião da direção da empresa com o primeiro escalão do governo estadual e executivos do Sistema Indústria reforçou a disposição do poder público e do setor produtivo de dar suporte para a instalação deste que será o maior investimento privado da história do estado no valor de R$ 6,8 bilhões.

As obras da nova fábrica da Klabin terão início em novembro, e devem empregar, nesta fase, cerca de 8 mil trabalhadores. A previsão é que a unidade comece a operar em 2014, com capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Serão três tipos de produto: celulose de fibra curta, de fibra longa e do tipo Fluff, esta última usada na fabricação de absorventes e fraldas.

Segundo o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, a instalação da nova unidade da empresa irá fomentar o desenvolvimento econômico e social de Ortigueira, que detém o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Paraná. “A Klabin já ajudou Telêmaco Borba a se tornar uma cidade com bom IDH, agora é hora de ajudar Ortigueira”, afirmou, referindo-se à outra unidade da empresa no Paraná.

A empresa pretende usar o máximo de profissionais locais na produção. A formação e capacitação dos trabalhadores será por meio do Pronatec com as parcerias do governo estadual e do Senai, além de outras organizações do Sistema S.


Do Twitter

Educação integral neste início do século 21 deve compreender inovaçao no método pedagógico com cultura digital


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Petróleo e gás: setor precisa de profissionais e fornecedor qualificados


A capacitação de pessoal especializado e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao desenvolvimento dos fornecedores são decisivas para o Brasil construir uma indústria de petróleo e gás de nível internacional. Essa é uma das conclusões do estudo apresentado pelo Sistema Indústria e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onipro) no recente seminário Conteúdo Local e Políticas para Competitividade na Cadeia de Petróleo e Gás, realizado no BNDES, no Rio de Janeiro.

O trabalho, intitulado A Indústria e o Brasil – Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, é uma contribuição para o aperfeiçoamento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto do ano passado, explicou o gerente-executivo de Política Industrial do Sistema, Pedro Alem. O estudo destaca que o país precisa adotar políticas que estimulem a inovação, desenvolvam as empresas de engenharia básica e promovam a atração de investimentos.

Entre as propostas da indústria estão a desoneração de produtos destinados à prospecção, exploração e refino de petróleo que incorporem tecnologias desenvolvidas no país, e a criação de institutos tecnológicos voltados para a pesquisa e desenvolvimento do setor.

A agenda também propõe a realização de um estudo sobre a estrutura industrial e os padrões de concorrência na cadeia internacional de fornecedores que permita estabelecer prioridades, metas e responsabilidades de uma política de atração de investimentos diretos estrangeiros. A indústria sugere ainda a capacitação de mão de obra especializada e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao desenvolvimento dos fornecedores da cadeia de petróleo e gás.

Segundo Ricardo Cunha da Costa, vice-coordenador do Plano Brasil Maior para a indústria de petróleo e gás, as medidas anunciadas pelo governo em agosto de 2011 começam a dar resultados. O Plano, explicou ele, busca o aumento da produtividade e da participação no mercado dos fornecedores da cadeia de petróleo e gás e incentiva a inovação e a internacionalização das empresas brasileiras.


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