Beatriz Mantovanini tem 23 anos, mas ao contar
suas experiências, parece ter muito mais. Formada em Administração em Ribeirão
Preto, no interior paulista, seu primeiro trabalho foi aos 17 anos, quando deu
aula de dança para deficientes auditivos.
Um ano depois, já na faculdade,
entrou para uma organização estudantil e fez intercâmbio na Polônia, onde
conviveu com gente do mundo inteiro. Aos 21 anos, encarou a aventura do Projeto Rondon: morou durante um mês em Brejinho do Nazaré, no interior de Tocantins.
Tudo isso foi decisivo para que conseguisse uma
vaga como trainee na Shell, em janeiro. Essas experiências talvez não sejam
iguais ao estágio numa multinacional, mas contam tantos pontos quanto. O
mercado de trabalho valoriza, cada vez mais, experiências além do campo
técnico. A vice-presidente de RH da Shell para América Latina, Milena Martins,
explica que esta é uma forma de avaliar quem está no início da carreira.