O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na terça (22/8/20120) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na Educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor.
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Mercadante, presidenta Dilma, Iliescu e outras
lideranças
estudantis (Foto Roberto Stuckert Filho/PR)
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“O governo está disposto a colocar todos os
royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do
petróleo para Educação, exclusivamente para Educação, isso para os municípios,
os estados e a União. Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos
defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro,
após reunir-se nesta quarta (23/8/2012) com a presidenta Dilma e o presidente
da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em
caráter conclusivo no fim de junho em uma comissão especial da Câmara dos
Deputados, determinou que o governo deve investir 10% do PIB em Educação até
2022. Segundo Mercadante, os recursos dos royalties – valor cobrado das
empresas que exploram petróleo – permitiriam alcançar a meta de investimento estipulada
pelo PNE, que ainda depende de aprovação do Senado.
“É muito melhor colocar os royalties do petróleo
na sala de aula do que desperdiçar na máquina pública. A função prioritária dos
royalties é preparar a economia pós-petróleo, o petróleo é uma fonte de energia
não-renovável e o melhor caminho para preparar o Brasil para o pós-petróleo é o
investimento em Educação”, disse.
Fonte Blog do Planalto