Educação integral neste início do século 21 deve compreender inovaçao no método pedagógico com cultura digital
O desafio do Brasil: Educação para a Ciência, a Inovação, a Tecnologia e a Sustentabilidade. Fale com a gente: robertoford@hotmail.com
terça-feira, 28 de agosto de 2012
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Petróleo e gás: setor precisa de profissionais e fornecedor qualificados
A capacitação de pessoal especializado e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao desenvolvimento dos fornecedores são decisivas para o Brasil construir uma indústria de petróleo e gás de nível internacional. Essa é uma das conclusões do estudo apresentado pelo Sistema Indústria e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onipro) no recente seminário Conteúdo Local e Políticas para Competitividade na Cadeia de Petróleo e Gás, realizado no BNDES, no Rio de Janeiro.
O trabalho, intitulado A Indústria e o Brasil –
Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, é uma contribuição para o aperfeiçoamento
do Plano Brasil Maior, lançado em agosto do ano passado, explicou o
gerente-executivo de Política Industrial do Sistema, Pedro Alem. O estudo
destaca que o país precisa adotar políticas que estimulem a inovação,
desenvolvam as empresas de engenharia básica e promovam a atração de
investimentos.
Entre as propostas da indústria estão a
desoneração de produtos destinados à prospecção, exploração e refino de
petróleo que incorporem tecnologias desenvolvidas no país, e a criação de
institutos tecnológicos voltados para a pesquisa e desenvolvimento do setor.
A agenda também propõe a realização de um estudo
sobre a estrutura industrial e os padrões de concorrência na cadeia
internacional de fornecedores que permita estabelecer prioridades, metas e
responsabilidades de uma política de atração de investimentos diretos
estrangeiros. A indústria sugere ainda a capacitação de mão de obra especializada
e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao
desenvolvimento dos fornecedores da cadeia de petróleo e gás.
Segundo Ricardo Cunha da Costa, vice-coordenador
do Plano Brasil Maior para a indústria de petróleo e gás, as medidas anunciadas
pelo governo em agosto de 2011 começam a dar resultados. O Plano, explicou ele,
busca o aumento da produtividade e da participação no mercado dos fornecedores
da cadeia de petróleo e gás e incentiva a inovação e a internacionalização das empresas
brasileiras.
Salários em alta: técnicos têm remuneração média inicial acima de R$ 2 mil
O certificado de conclusão de nível técnico
garante salários mais altos do que os pagos aos profissionais de cursos
superiores em muitos estados. Levantamento feito pelo Senai em 18 estados
mostra que a remuneração média de admissão dos trabalhadores das 21 ocupações
técnicas mais demandas pela indústria é de R$ 2.085,57, valor superior ao que
recebem muitos profissionais com nível superior nessas unidades da federação.
E os salários compensam. Em Pernambuco, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545,00 – superior ao recebido pelos médicos que ingressam no mercado no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos, de R$ 2.465,12, é superior à dos advogados que também estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos, de R$ 2.838,78, supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.
A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que diversas ocupações fiquem bem atrativas. Além de entrarem no emprego ganhando o equivalente a R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência.
E os salários compensam. Em Pernambuco, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545,00 – superior ao recebido pelos médicos que ingressam no mercado no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos, de R$ 2.465,12, é superior à dos advogados que também estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos, de R$ 2.838,78, supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.
A pesquisa foi feita com 18 regionais do Senai e
considerou ainda as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ambos do Ministério
do Trabalho. Foram levantados nos estados o salário médio pago aos
profissionais de nível técnico no momento da contratação e após dez anos no emprego.
Para efeito de comparação, foi levantado o valor médio pago aos trabalhadores
com nível superior a partir das informações do Caged e da Rais.
A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que diversas ocupações fiquem bem atrativas. Além de entrarem no emprego ganhando o equivalente a R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência.
Os técnicos com dez anos de experiência recebem,
em média, salários de R$ 5.690,07, ou seja, mais de nove salários mínimos. Um cirurgião dentista que está no mercado de
Alagoas há dez anos, por exemplo, ganha menos que um trabalhador de nível
técnico que atua no mesmo estado. Segundo o levantamento do Senai, os técnicos
recebem, em média, R$ 5.857,14 em Alagoas. Já os técnicos que trabalham em São Paulo,
na média, ganham R$ 6.018,33, mais que os engenheiros mecatrônicos. Os
arquitetos de Mato Grosso, por sua vez, recebem menos do que os técnicos, que
têm, naquele estado, renda média de R$ 6.119,05.
Nos últimos 12 meses, o mercado de trabalho gerou
1,04 milhão de postos de trabalho para pessoas com nível técnico em todo o
país. Há no país mais de 2,4 milhões de trabalhadores com curso técnico atuando
em suas profissões, de acordo com o levantamento.
Na média nacional, os salários iniciais mais
elevados são pagos aos técnicos em manutenção de aeronaves, em mineração e em
mecatrônica. Eles recebem acima de R$ 2,3 mil, na média. Os técnicos em
mineração, os projetistas e os técnicos em naval são os que ganham mais depois
de dez anos de profissão. Na média, esses profissionais têm salários superiores
a R$ 6,8 mil.
Em São Paulo, os técnicos mais demandados são os
projetistas e técnicos em manutenção. Na média, os salários iniciais giram em
torno de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente. No Rio de Janeiro, os
salários iniciais mais altos são pagos aos técnicos em mineração e aos técnicos
em mecatrônica – R$ R$ 8,6 mil e R$ 4 mil. Em Minas Gerais, os técnicos em
mineração e os técnicos em petróleo e gás ganham, em média, R$ 4 mil, quando
entram na carreira. No Amazonas os técnicos em ferramentaria e os técnicos em
montagem industrial são os mais procurados. As indústrias pagam, em média, R$
2,5 mil para os profissionais em início de carreira.
Como é no mundo
O levantamento Education at a glance feito pela
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que,
enquanto metade dos estudantes dos países desenvolvidos opta por cursos de
educação profissional de nível médio, no Brasil esse volume é inferior a 30%.
Nos países desenvolvidos a procura pelos cursos técnicos que substituem o
ensino médio é grande porque boa parte deles têm programas voltados para
proporcionar aos jovens as competências adequadas às demandas do mercado de
trabalho. sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Tecnologia e Educação: livros eletrônicos poderão ter benefícios fiscais
Os livros eletrônicos poderão ser equiparados aos livros tradicionais na legislação brasileira, inclusive no que se refere à isenção de impostos. É o que estabelece o Projeto de Lei do Senado (PLS), 114/2010, do senador licenciado Acir Gurgacz, que está na pauta da reunião de terça (28/8/2012) da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo o projeto, passam a ser equiparados a livro periódicos impressos no sistema Braille, dedicados a pessoas com deficiência visual, e equipamentos cuja “função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico, estes apenas para o acesso de deficientes visuais”.
O projeto modifica a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro. A definição de livro contida nessa lei, de acordo com o autor, não é compatível com os avanços tecnológicos que se registraram nos últimos anos, especialmente no que se refere aos leitores eletrônicos.
Como observa em seu voto favorável o relator do projeto, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o projeto poderá levar à imunidade de impostos dos novos produtos, além da redução a zero das alíquotas do PIS-Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Essa medida, na opinião do relator, é compatível com o benefício tributário concedido por meio da Medida Provisória 534/2011 aos tablets produzidos no país.
- Se a tributação sobre tablets é mais branda, também deve ser a daqueles equipamentos cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico – compara Arruda em seu voto favorável.
A pauta da comissão inclui ainda 12 outros itens, entre projetos de lei e requerimentos. Um deles é o PLS 706/2007, de autoria do então senador Arthur Virgílio, que estabelece porcentagens mínimas, nas universidades, para doutores, mestres e docentes com regimes de trabalho em tempo integral. Um dos requerimentos em pauta, de autoria do senador João Capiberibe (PSB-AP), pede a realização de audiência pública com a participação de atletas olímpicos que obtiveram medalhas nos Jogos de Londres.
Fonte Agência Senado
quarta-feira, 22 de agosto de 2012
Plano Nacional de Educação: governo defende 100% dos royalties do pré-sal para o setor
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou na terça (22/8/20120) que o governo defende a aplicação de todos os recursos provenientes dos royalties do petróleo e do pré-sal na Educação. O objetivo é ter uma receita que permita ao governo investir 10% do Produto Interno Bruto (PIB) no setor.
Mercadante, presidenta Dilma, Iliescu e outras
lideranças
estudantis (Foto Roberto Stuckert Filho/PR)
|
“O governo está disposto a colocar todos os
royalties do petróleo e do pré-sal e pelo menos metade do fundo social do
petróleo para Educação, exclusivamente para Educação, isso para os municípios,
os estados e a União. Essa é a posição do governo, é isso que nós vamos
defender no Congresso Nacional, é uma posição da presidenta”, disse o ministro,
após reunir-se nesta quarta (23/8/2012) com a presidenta Dilma e o presidente
da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu.
O Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado em
caráter conclusivo no fim de junho em uma comissão especial da Câmara dos
Deputados, determinou que o governo deve investir 10% do PIB em Educação até
2022. Segundo Mercadante, os recursos dos royalties – valor cobrado das
empresas que exploram petróleo – permitiriam alcançar a meta de investimento estipulada
pelo PNE, que ainda depende de aprovação do Senado.
“É muito melhor colocar os royalties do petróleo
na sala de aula do que desperdiçar na máquina pública. A função prioritária dos
royalties é preparar a economia pós-petróleo, o petróleo é uma fonte de energia
não-renovável e o melhor caminho para preparar o Brasil para o pós-petróleo é o
investimento em Educação”, disse.
Fonte Blog do Planalto
Novo ensino médio: currículo poderá ser inspirado no Enem
Após a divulgação dos resultados insuficientes das
escolas de ensino médio na última edição do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação (MEC) planeja uma modernização
do currículo, propondo a integração das diversas disciplinas em grandes áreas.
A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.
A inspiração deverá vir do próprio Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que organiza as matrizes curriculares em quatro grandes grupos: linguagens, matemática, ciências humanas e da natureza. Essa é a divisão que segue a prova, diferentemente do modelo tradicional por disciplinas como química, português, matemática e biologia.
O debate não é novo: no ano passado, o Conselho
Nacional de Educação (CNE) aprovou as novas diretrizes curriculares do ensino
médio que propõem uma flexibilização do formato atual. O diagnóstico é que o
currículo do ensino médio é muito inchado – em média são 13 disciplinas – o
que, na avaliação do secretário de Educação Básica do MEC, César Callegari,
prejudica a aprendizagem. “O Enem é uma referência importante, mas não é o
currículo, ele avalia o currículo. Mas ele traz novidades que têm sido bem
assimiladas pelas escolas”, diz o secretário.
De acordo com Callegari, a ideia é propor uma
complementação às diretrizes aprovadas pelo CNE, organizando as diferentes
disciplinas em grandes áreas. “O que tem que ficar claro é que não estamos
propondo a eliminação de disciplinas, mas a integração articulada dos
componentes curriculares do ensino médio nas quatro áreas do conhecimento em
vez do fracionamento que ocorre hoje”.
Na próxima semana, o ministro Aloizio Mercadante
se reúne com os secretários de Educação com o objetivo de discutir os caminhos
para articular a mudança. Uma providência já foi tomada para induzir essa
modernização dos currículos. Segundo Callegari, a próxima compra de livros
didáticos para o ensino médio dará prioridade a obras que estejam organizadas
nesse formato. O edital já está sendo preparado. O MEC tem um programa que
distribui os livros para todas as escolas e a próxima remessa será para o ano
letivo de 2015 – as obras são renovadas a cada três anos.
Para o secretário de Educação do Espírito Santo,
Klinger Barbosa Alves, uma das explicações para os maus resultados da etapa em
diferentes indicadores, além do Ideb, está na própria estrutura organizacional
do ensino médio que se baseia na preparação para o vestibular e tem pouca
atratividade para o projeto de vida do adolescente.
“A visão de que o ensino médio serve para formar
pessoas para ingressar na universidade não se aplica à realidade de muitos. Os
jovens têm necessidades econômicas e sociais diferentes. Existe uma pressão
para que parte dos jovens ingresse no mercado de trabalho e aí o curso superior
entra como uma segunda possibilidade” explica Alves, que é vice-presidente do
Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed).
O secretário do Espírito Santo, um dos estados em
que a nota do Ideb caiu de 2009 para 2011, defende um modelo de ensino médio
que dialogue com as diferentes necessidades dos estudantes e inclua também a
preparação para o mundo do trabalho, já que para muitos o ingresso na
universidade pode não estar na lista de prioridades.
Para que a escola possa abranger essa formação
diversificada - que inclua a aprendizagem dos componentes curriculares, a
articulação com o mundo do trabalho e a formação cidadã –, Callegari defende
que é indispensável a ampliação do número de horas que o estudante permanece na
escola, caminhando para o modelo de tempo integral.
“Temos consciência de que os conteúdos e as
habilidades que os estudantes precisam desenvolver não cabem mais em um formato
estreito de três ou quatro horas de aula por dia. É assim [com ensino em tempo
integral] que os países com um bom nível de qualidade do ensino fazem”, diz.
Fonte Agência Brasil
terça-feira, 21 de agosto de 2012
Mercado de trabalho: Petrobras é empresa dos sonhos dos jovens pela sexta vez
A Petrobras foi eleita a “empresa dos sonhos dos
jovens”, segundo pesquisa realizada entre fevereiro e maio deste ano pela Cia
de Talentos, consultoria em Recursos Humanos com atuação em toda a América
Latina, em parceria com a empresa de pesquisa Nextview People.
A Companhia
encabeçou a lista pela primeira vez em 2005. Este ano, foi destaque entre os
jovens por oferecer salários e benefícios diferenciados, além de proporcionar
desenvolvimento profissional.
“Qual é a empresa dos seus sonhos e que motivos o levaram a escolhê-la?” foi a pergunta feita a mais de 46 mil jovens, entre 17 e 26 anos, universitários e recém-formados de todo o Brasil.
O gerente executivo de Recursos Humanos da Petrobras, Diego Hernandes, representou a Companhia na cerimônia de premiação que foi realizada na última segunda (20/8/2012), no Teatro Alfa, em São Paulo. “Acredito que a Petrobras tem dois grandes atributos que atraem os jovens: os desafios, por ser uma empresa de sucesso e oferecer um leque de oportunidades, e um conjunto de políticas de recursos humanos que valorizam seus trabalhadores.”
Veja o ranking das 10 empresas dos sonhos dos jovens:
1. Petrobras; 2. Google; 3. Vale; 4. Itaú; 5.
Nestlé; 6. Unilever; 7. Odebrecht; 8. Natura; 9. Ambev; 10. Rede Globo.
Aulas gratuitas: jovens estudantes de Singapura compartilham videoaulas
Um grupo de jovens estudantes do ensino médio e de
universidades de Singapura está compartilhando aulas gratuitas em vídeo pela
internet. O site OpenLectures [http://openlectures.org/] (Aulas Abertas, em
tradução livre) conta com mais de 740 vídeos sobre conceitos de economia,
química, matemática e biologia abordados no ensino médio.
“Nossa crença é que a educação deve ser gratuita e
acessível a todos, e o esforço, não os recursos financeiros, deve decidir o
sucesso”, afirma Samantha Ting, da equipe do OpenLectures, em entrevista ao
site Porvir.
O projeto é apoiado pelo Conselho de
Desenvolvimento Econômico de Singapura, Conselho Nacional da Juventude
(associação popular) e pelo Conselho de Desenvolvimento da Comunidade do
Noroeste, mas segue “estritamente não-lucrativo”. Segundo a equipe, o
patrocínio é utilizado para a produção das videoaulas
Fonte Evento Conecta
A Educação que funciona: Sem tecnologia, escola do ES é a primeira do estado no Ideb
Sem o auxílio de equipamentos tecnológicos, e com
criatividade de sobra, a escola pública municipal Ana Araújo, do no município
de Alfredo Chaves, no Espírito Santo, foi a que apresentou a nota mais alta
entre as instituições do estado, segundo a avaliação feita pelo Ministério da
Educação (Mec), por meio do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
de 2011.
A nota da escola ficou acima da média nacional,
com 7,1 pontos até a 4ª série e 5,2 pontos até a 8ª série.
De acordo com a instituição, 100% dos alunos até 8
anos de idade sabem ler, escrever e interpretar. O resultado satisfatório vem
de ideias simples, como a "Maleta Viajante".
"No caso da maleta, os alunos são sorteados e
todos os dias alguém leva a maleta para casa, junto com um livro de história e
o caderno de registros. Eles fazem esse registro e apresentam na aula no dia
seguinte", explicou a professora Cibele Destefani.
Nessa escola, a matemática não é um bicho-papão.
Segundo os educadores, a média das notas é acima de 8,0 pontos.
"A minha aula não é forçada, dou aula em um
clima de amizade. Primeiro escuto as dúvidas dos alunos para depois desenvolver
a aula em cima disso", explicou a professora Priscila Costa, frisando que
o clima das aulas ficou melhor depois que a barreira aluno/professor foi
quebrada.
"A gente consegue, em uma escola de 500
alunos, conseguir chamar todos pelo nome. Conhecemos nossos alunos, conhecemos
as famílias, aqui todo mundo trabalha, de fato, muito junto", afirma a
diretora Shirlei Nascimento frisando o bom relacionamento escolar.
Fonte Evento Conecta
Ciência e tecnologia: falta de profissionais qualificados é o "calcanhar de aquiles" do Brasil
O déficit de profissionais brasileiros com
conhecimento na área de ciência e tecnologia é o “calcanhar de aquiles” do
desenvolvimento do país, na avaliação de especialistas ouvidos no recente Congresso
Internacional do Centro Celso Furtado, cujo tema foi A Crise e os Desafios para
um Novo Ciclo do Desenvolvimento.
De acordo com a professora da Universidade Federal
de Pernambuco (UFPE), Tânia Bacelar, a falta de profissionais qualificados no
mercado desafia a transição do Brasil para a sociedade do conhecimento.
Principalmente, porque a migração implica mudanças no atual modelo industrial e
de Educação. "Essa mudança desafia, sobretudo, a fragilidade e a
insuficiência do sistema de Educação, ciência tecnologia".
Convidado para a palestra inaugural, o economista
e professor da Universidade Jawaharlal Nehru, de Nova Deli, na Índia, Deepak
Nayyar, destacou que a grande diferença entre o desenvolvimento das nações
asiáticas e as da América Latina é o investimento em tecnologia.
Para o indiano, porém, além de investir nessa
área, o Brasil precisa enfrentar a desigualdades de renda e a pobreza. Diante
da crise econômica, a população (o mercado interno), na avaliação de Nayyar, é
o grande ativo dos países em desenvolvimento. "Se estes alcançarem um o
estado de bem-estar social, o céu é o limite. Do contrário, o mundo será mais
do mesmo".
O diretor-presidente do Centro Celso Furtado e
professor da Universidade de Brasília (UnB), Marcos Formiga, reforçou que a
tecnologia é a aposta da humanidade para alavancar o desenvolvimento, calcado
em avanços sociais, como a qualidade educacional. "Conhecimento é a chave.
Não há dúvida, é a tecnologia que molda o futuro".
Fonte Agência Brasil
Pesquisa e inovação: governo vai aplicar R$ 500 milhões para estimular produção de softwares no Brasil
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
lançou nesta segunda (20/8/2012), em São Paulo, o Programa TI Maior para
estimular o desenvolvimento de softwares no Brasil. Com investimento de R$ 500
milhões até 2015, o programa terá como meta desenvolver a tecnologia da
informação no país.
“Queremos que a produção de software cresça no
Brasil a uma taxa muito alta. Queremos que esse crescimento represente divisas
para o Brasil, geração de renda para as empresas e criação de postos de
trabalho qualificados para os brasileiros”, disse o ministro, Marco Antonio
Raupp.
Para estimular a produção de softwares em
território nacional, o governo utilizará legislações já existentes como a que
trata da margem de preferência em licitações, que oferece adicional de preferência
de até 25% para produtos com tecnologia desenvolvida no país, e o Decreto 7.174
que regulamenta a contratação de bens e serviços de informática pela
administração pública federal.
As empresas beneficiárias dessas leis não
precisarão ser necessariamente brasileiras. Basta que os softwares
desenvolvidos por elas sejam considerados nacionais, mesmo que parte da criação
tenha ocorrido no exterior. Os casos serão analisados pelo Centro de Tecnologia
da Informação Renato Archer (CTI), de Campinas (SP), que oferecerá o
Certificado de Tecnologia Nacional em Softwares e Serviços aos produtos.
De acordo com o ministro, o CTI partilhará sua
atividade com outras autoridades certificadoras pelo país, de modo a evitar o
surgimento de gargalos burocráticos. “Será uma rede”, definiu. Os critérios
dessa certificação passarão ainda por consulta pública durante 30 dias.
Outro ponto do Programa TI Maior é a criação de
quatro empresas aceleradoras, que ainda serão selecionadas a partir de editais
públicos. Segundo Virgílio Almeida, secretário de Políticas de Informática do
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação as aceleradoras se diferem das
incubadoras por terem funções adicionais que agilizam a comercialização das
tecnologias. Cada uma dessas empresas trabalhará com oito a dez startups,
núcleos criados em parcerias com universidades. O programa das startups terá
investimento de R$ 40 milhões e deve ter início dentro de 60 dias.
O modelo de startups é usado nos Estados Unidos,
em Israel, no Chile e em Cingapura. Países como a Índia e Coreia do Sul também
adotam programas de estímulo à tecnologia da informação. “A análise das
políticas públicas desses países nos inspirou a formular as políticas que aqui
fazem parte desse programa estratégico”, disse Virgílio Almeida.
O plano brasileiro levou 15 meses para ficar
pronto e recebeu sugestões de consultores do mercado, entidades setoriais, do
setor privado e da academia. De acordo com Almeida, o Programa TI Maior está em
consonância com outros planos do governo federal. “Esse programa nada mais é do
que uma agenda de tópicos para o futuro, em que o governo atua como um maestro
tentando orquestrar as várias ações”.
Um desses setores é o da educação, já que haverá
estímulo da capacitação de novos profissionais de TI no Brasil. Segundo o
ministro Raupp, um portal feito em colaboração com a Associação Brasileira de
Empresas de Tecnologias da Informação de Comunicação estará no ar em breve,
trazendo informações sobre capacitação no segmento. O objetivo é formar 10 mil
estudantes em cursos com duração de seis meses a um ano.
Além disso, serão criados no país novos centros
globais de pesquisa, desenvolvimento e inovação, tanto públicos quanto
privados. Já existem no Brasil centros de empresas internacionais como a International
Business Machines (IBM), General Electric (GE), Google e Hewlett-Packard (HP).
E o país buscará ainda se relacionar com centros de localidades avançadas no
segmento de TI. O Vale do Silício, nos Estados Unidos, será o primeiro deles.
Outra meta do ministério é incentivar as empresas
a aumentar a participação na balança comercial de modo a reverter os déficits
anuais crescentes do setor. “Temos a expectativa de que as empresas
estrangeiras instaladas no Brasil também passem a exportar o software que elas
desenvolverem aqui”, destacou o ministro. Em 2011, segundo Raupp, o saldo
negativo chegou a US$ 3 bilhões. “Para um país com a nossa capacidade
intelectual, criativa e empreendedora, a reversão desse déficit deve ser apenas
uma questão de tempo”.
Fonte Agência Brasil
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