quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Cursos gratuitos: Senai-MT abre vagas para estudantes e pessoal de baixa-renda


A população de baixa-renda e os estudantes do ensino médio da rede de ensino de Mato Grosso têm mais uma oportunidade de qualificar-se para o mercado de trabalho em cursos do Senai. Até sexta (31/8/2012), a organização está de plantão para matricular interessados em se capacitar pelo Pronatec. São 910 vagas gratuitas disponíveis em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Curvelândia e Mirassol D'Oeste.

Os cursos são das áreas de construção civil, administração, hospedagem, hidráulica, informática, vendas e outras. Clique aqui para saber mais.


Inovação e tecnologia: indústrias sugerem plataformas para Instituto de Inovação em Laser


Representantes de mais de uma dezena de indústrias catarinenses e de outros estados apresentaram, nesta segunda (27/8/2012), as demandas atuais e futuras que têm em relação às tecnologias a laser. O encontro foi mais um passo na construção do projeto do Instituto Senai de Inovação (ISI) que os Sistemas Fiesc e  Indústria vão instalar na Grande Florianópolis. A proposta é, a partir de sua inauguração, em 2014, transformará Santa Catarina no polo brasileiro de tecnologia para o setor.

"Hoje, 95% da tecnologia a laser utilizada no Brasil é importada, o que significa que temos um grande espaço de crescimento", afirma Carlos Alberto Schuch Bork, especialista em desenvolvimento industrial do Senai Nacional. Ele explica que alguns setores, como os de equipamentos para a exploração do pré-sal, indústria hospitalar, indústria de defesa, automotiva e aeronáutica, têm elevado potencial de atendimento, embora saliente que todos os segmentos econômicos apresentem demandas relacionadas às novas tecnologias.

Potenciais usuárias dos serviços do ISI, as empresas apresentaram no encontro mais de uma centena de aplicações, que agora passam a ser analisadas pela perspectiva de suas potencialidades e viabilidade e podem compor as plataformas tecnológicas do ISI. O próximo passo do projeto ocorre nesta quinta e sexta (30 e 31/8/2012) com a presença de profissionais do Instituto Fraunhofer, da Alemanha. Na pauta a elaboração do plano de negócios do instituto.

O Senai vai instalar 23 institutos de inovação em todo o país nos próximos anos, atendendo também as áreas de produção, materiais e componentes, engenharia de superfícies e fotônica, microeletrônica, tecnologia da comunicação e da informação, tecnologias construtivas, energia e defesa. Florianópolis receberá ainda o ISI de Segurança Integrada. A instalação dos ISIs também conta com o apoio do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT, na sigla inglesa), dos Estados Unidos.

Além dos ISIs, o Senai vai lançar mais 60 institutos de tecnologia - oito dos quais em Santa Catarina. "Os ISIs são voltados a áreas transversais da economia, têm foco em pesquisa aplicada e são referência em âmbito nacional. Já os ISTs são orientados para setores industriais específicos, são referência estadual ou regional e atuarão com consultorias e serviços laboratoriais e na replicação das tecnologias desenvolvidas nos institutos de inovação", explica Carlos Alberto Bork.

Robert Banfield, da Mahle, indústria de filtros e componentes para motores automotivos, observa que existe uma grande expectativa no setor para a "redução de consumo de combustível e emissão de poluentes”. Segundo ele, “O desafio do setor é obter melhor desempenho dos componentes do motor – redução de atrito e durabilidade".

Atuando há mais de 30 anos no desenvolvimento de tecnologias a laser, o professor Rudimar Riva, do Instituto de Estudos Avançados (IEAv) da Aeronáutica observa que a atividade ficou estagnada a partir dos anos de 1980 e 1990. "Houve um descompasso entre o desenvolvimento que era feito na academia e as necessidades industriais", afirma. Ele se diz otimista com a iniciativa do ISI, pois "o Senai tem essa grande tradição e a facilidade de interação com a indústria".
Por Ivonei Fazzioni/Sistema Fiesc


terça-feira, 28 de agosto de 2012

Qualificação de recrutas: Senai-RJ vai qualifica jovens das 3 armas para entrar no mercado depois do serviço militar

(Foto Antonio Batalha)
No Rio de Janeiro, cerca de 3 mil recrutas deixam o serviço militar a cada ano, sem outra qualificação para ingressarem no mercado de trabalho. Essa lacuna na formação desses jovens será preenchida pelo Senai-RJ, que vai ministrar cursos gratuitos a esse público. Uma parceria acaba de ser firmada (24/8/2012) pelo ministro da Defesa, Celso Amorim (foto), e o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que vai beneficiar recrutas do Exército, da Marinha e da Aeronáutica com qualificação profissional. A proposta é oferecer cursos nos próprios quartéis.

Outro resultado do programa é preencher demandas exigidas pelo crescimento econômico que ocorre no Rio de Janeiro, suprindo necessidades de empresas.
As áreas são: construção civil, eletricidade, refrigeração, panificação, informática e outras.

Os termos da parceria serão alinhavados e detalhados até o fim do ano, visando à realização dos cursos no início de 2013.

O ministro Amorim afirmou que as relações do ministério com o Rio tendem a se estreitar. “Nossa missão é proteger país de ameaças externas, mas as Forças Armadas são chamadas também para outras iniciativas como em grandes eventos, como foi a Rio+20, que fazem do Rio a Cidade Maravilhosa e a projetam como maravilhosa no exterior.”

Celulose e papel: Klabin vai priorizar trabalhadores e fornecedores locais em sua nova fábrica


A instalação da nova unidade de produção de celulose da Klabin, no município de Ortigueira, no Paraná, deu mais um passo para sua concretização nesta segunda (27/8/2012). Uma reunião da direção da empresa com o primeiro escalão do governo estadual e executivos do Sistema Indústria reforçou a disposição do poder público e do setor produtivo de dar suporte para a instalação deste que será o maior investimento privado da história do estado no valor de R$ 6,8 bilhões.

As obras da nova fábrica da Klabin terão início em novembro, e devem empregar, nesta fase, cerca de 8 mil trabalhadores. A previsão é que a unidade comece a operar em 2014, com capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano. Serão três tipos de produto: celulose de fibra curta, de fibra longa e do tipo Fluff, esta última usada na fabricação de absorventes e fraldas.

Segundo o diretor-geral da Klabin, Fabio Schvartsman, a instalação da nova unidade da empresa irá fomentar o desenvolvimento econômico e social de Ortigueira, que detém o pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Paraná. “A Klabin já ajudou Telêmaco Borba a se tornar uma cidade com bom IDH, agora é hora de ajudar Ortigueira”, afirmou, referindo-se à outra unidade da empresa no Paraná.

A empresa pretende usar o máximo de profissionais locais na produção. A formação e capacitação dos trabalhadores será por meio do Pronatec com as parcerias do governo estadual e do Senai, além de outras organizações do Sistema S.


Do Twitter

Educação integral neste início do século 21 deve compreender inovaçao no método pedagógico com cultura digital


segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Petróleo e gás: setor precisa de profissionais e fornecedor qualificados


A capacitação de pessoal especializado e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao desenvolvimento dos fornecedores são decisivas para o Brasil construir uma indústria de petróleo e gás de nível internacional. Essa é uma das conclusões do estudo apresentado pelo Sistema Indústria e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (Onipro) no recente seminário Conteúdo Local e Políticas para Competitividade na Cadeia de Petróleo e Gás, realizado no BNDES, no Rio de Janeiro.

O trabalho, intitulado A Indústria e o Brasil – Cadeia Produtiva de Petróleo e Gás, é uma contribuição para o aperfeiçoamento do Plano Brasil Maior, lançado em agosto do ano passado, explicou o gerente-executivo de Política Industrial do Sistema, Pedro Alem. O estudo destaca que o país precisa adotar políticas que estimulem a inovação, desenvolvam as empresas de engenharia básica e promovam a atração de investimentos.

Entre as propostas da indústria estão a desoneração de produtos destinados à prospecção, exploração e refino de petróleo que incorporem tecnologias desenvolvidas no país, e a criação de institutos tecnológicos voltados para a pesquisa e desenvolvimento do setor.

A agenda também propõe a realização de um estudo sobre a estrutura industrial e os padrões de concorrência na cadeia internacional de fornecedores que permita estabelecer prioridades, metas e responsabilidades de uma política de atração de investimentos diretos estrangeiros. A indústria sugere ainda a capacitação de mão de obra especializada e a articulação de uma rede de instituições de apoio à qualificação e ao desenvolvimento dos fornecedores da cadeia de petróleo e gás.

Segundo Ricardo Cunha da Costa, vice-coordenador do Plano Brasil Maior para a indústria de petróleo e gás, as medidas anunciadas pelo governo em agosto de 2011 começam a dar resultados. O Plano, explicou ele, busca o aumento da produtividade e da participação no mercado dos fornecedores da cadeia de petróleo e gás e incentiva a inovação e a internacionalização das empresas brasileiras.


Salários em alta: técnicos têm remuneração média inicial acima de R$ 2 mil

O certificado de conclusão de nível técnico garante salários mais altos do que os pagos aos profissionais de cursos superiores em muitos estados. Levantamento feito pelo Senai em 18 estados mostra que a remuneração média de admissão dos trabalhadores das 21 ocupações técnicas mais demandas pela indústria é de R$ 2.085,57, valor superior ao que recebem muitos profissionais com nível superior nessas unidades da federação.

E os salários compensam. Em Pernambuco, o salário médio pago aos técnicos em início de carreira é de R$ 2.545,00 – superior ao recebido pelos médicos que ingressam no mercado no estado. Em Goiás, a renda média inicial dos técnicos, de R$ 2.465,12, é superior à dos advogados que também estão começando. Em São Paulo, o valor médio pago aos técnicos, de R$ 2.838,78, supera o que recebem os analistas de sistema ou os desenhistas industriais. Os valores se referem ao salário bruto.

A pesquisa foi feita com 18 regionais do Senai e considerou ainda as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ambos do Ministério do Trabalho. Foram levantados nos estados o salário médio pago aos profissionais de nível técnico no momento da contratação e após dez anos no emprego. Para efeito de comparação, foi levantado o valor médio pago aos trabalhadores com nível superior a partir das informações do Caged e da Rais.

A grande procura por parte das empresas industriais está fazendo com que diversas ocupações fiquem bem atrativas. Além de entrarem no emprego ganhando o equivalente a R$ 2.085,57, em média, o que equivale a mais de três salários mínimos, o diploma de curso técnico garante um ganho salarial significativo à medida que adquirem experiência.

Os técnicos com dez anos de experiência recebem, em média, salários de R$ 5.690,07, ou seja, mais de nove salários mínimos.  Um cirurgião dentista que está no mercado de Alagoas há dez anos, por exemplo, ganha menos que um trabalhador de nível técnico que atua no mesmo estado. Segundo o levantamento do Senai, os técnicos recebem, em média, R$ 5.857,14 em Alagoas. Já os técnicos que trabalham em São Paulo, na média, ganham R$ 6.018,33, mais que os engenheiros mecatrônicos. Os arquitetos de Mato Grosso, por sua vez, recebem menos do que os técnicos, que têm, naquele estado, renda média de R$ 6.119,05.

Nos últimos 12 meses, o mercado de trabalho gerou 1,04 milhão de postos de trabalho para pessoas com nível técnico em todo o país. Há no país mais de 2,4 milhões de trabalhadores com curso técnico atuando em suas profissões, de acordo com o levantamento.

Na média nacional, os salários iniciais mais elevados são pagos aos técnicos em manutenção de aeronaves, em mineração e em mecatrônica. Eles recebem acima de R$ 2,3 mil, na média. Os técnicos em mineração, os projetistas e os técnicos em naval são os que ganham mais depois de dez anos de profissão. Na média, esses profissionais têm salários superiores a R$ 6,8 mil.

Em São Paulo, os técnicos mais demandados são os projetistas e técnicos em manutenção. Na média, os salários iniciais giram em torno de R$ 4,1 mil e R$ 3,5 mil, respectivamente. No Rio de Janeiro, os salários iniciais mais altos são pagos aos técnicos em mineração e aos técnicos em mecatrônica – R$ R$ 8,6 mil e R$ 4 mil. Em Minas Gerais, os técnicos em mineração e os técnicos em petróleo e gás ganham, em média, R$ 4 mil, quando entram na carreira. No Amazonas os técnicos em ferramentaria e os técnicos em montagem industrial são os mais procurados. As indústrias pagam, em média, R$ 2,5 mil para os profissionais em início de carreira.

Como é no mundo
O levantamento Education at a glance feito pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que, enquanto metade dos estudantes dos países desenvolvidos opta por cursos de educação profissional de nível médio, no Brasil esse volume é inferior a 30%. Nos países desenvolvidos a procura pelos cursos técnicos que substituem o ensino médio é grande porque boa parte deles têm programas voltados para proporcionar aos jovens as competências adequadas às demandas do mercado de trabalho.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Tecnologia e Educação: livros eletrônicos poderão ter benefícios fiscais


Os livros eletrônicos poderão ser equiparados aos livros tradicionais na legislação brasileira, inclusive no que se refere à isenção de impostos. É o que estabelece o Projeto de Lei do Senado (PLS), 114/2010, do senador licenciado Acir Gurgacz, que está na pauta da reunião de terça (28/8/2012) da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).


Segundo o projeto, passam a ser equiparados a livro periódicos impressos no sistema Braille, dedicados a pessoas com deficiência visual, e equipamentos cuja “função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico, estes apenas para o acesso de deficientes visuais”.

O projeto modifica a Lei 10.753/03, que institui a Política Nacional do Livro. A definição de livro contida nessa lei, de acordo com o autor, não é compatível com os avanços tecnológicos que se registraram nos últimos anos, especialmente no que se refere aos leitores eletrônicos.

Como observa em seu voto favorável o relator do projeto, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), o projeto poderá levar à imunidade de impostos dos novos produtos, além da redução a zero das alíquotas do PIS-Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Essa medida, na opinião do relator, é compatível com o benefício tributário concedido por meio da Medida Provisória 534/2011 aos tablets produzidos no país.

- Se a tributação sobre tablets é mais branda, também deve ser a daqueles equipamentos cuja função exclusiva ou primordial seja a leitura de textos em formato digital ou a audição de textos em formato magnético ou ótico – compara Arruda em seu voto favorável.

A pauta da comissão inclui ainda 12 outros itens, entre projetos de lei e requerimentos. Um deles é o PLS 706/2007, de autoria do então senador Arthur Virgílio, que estabelece porcentagens mínimas, nas universidades, para doutores, mestres e docentes com regimes de trabalho em tempo integral. Um dos requerimentos em pauta, de autoria do senador João Capiberibe (PSB-AP), pede a realização de audiência pública com a participação de atletas olímpicos que obtiveram medalhas nos Jogos de Londres.


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