quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Tecnologia na Educação: na sala de aula, não!

Por Rogério Tuma

Para o aprendizado, computadores, tablets e celulares atrapalham mais do que ajudam.

Estudo aponta que o uso de aparelhos digitais em sala de aula quase nunca objetiva o aprendizado

O professor associado da Universidade de Nebraska em Lincoln Bernard McCoy entrevistou 777 alunos de seis universidades em cinco estados americanos durante o outono de 2012 e descobriu que o uso de aparelhos digitais, como celulares, computadores e tablets durante a aula é muito mais frequente do que se imagina. Seu uso quase nunca objetiva o aprendizado.

Mais de 80% dos alunos admitem utilizar as engenhocas durante as aulas, o que interfere negativamente no seu aprendizado a ponto de piorar as suas notas, relata o estudo, publicado na edição digital do Journal of Media Education. Pelos questionários respondidos pelos alunos ficou confirmado: apenas 8% deles não usavam os aparelhos durante as aulas, 35% utilizavam de uma a três vezes ao dia, 27% utilizavam de quatro a dez vezes, 16% utilizavam de 11 a 30 vezes e 15% utilizavam os aparelhos durante as aulas do dia mais de 30 vezes.

Em relação ao objetivo do uso, 86% disseram que conversavam por texto durante as aulas, 68% checavam e-mails, 66% visitavam as redes sociais enquanto o professor tentava ensiná-los, 38% simplesmente navegavam na internet e 8% (os mais caras de pau) jogavam algum tipo de game durante as aulas. Um dado para os fabricantes de relógio: entre os alunos, o objeto virou passado. Apenas 67% deles utilizavam o aparelho para checar as horas.

Os alunos acham vantajoso utilizar os equipamentos digitais durante as aulas, pois 70% queriam permanecer conectados, 55% combatiam a monotonia com os tablets, e 49% diziam fazer algo ligado à aula. A maior desvantagem citada por 90% dos alunos é não prestar atenção na aula: 80% perdiam instruções importantes dadas pelo mestre e 32% eram advertidos pelo professor pelo mau comportamento e mais de 50% disseram que foram distraídos pelo uso das engenhocas por algum colega na sala.

Clique aqui para ler, na íntegra, a reportagem publicada pela revista Carta Capital


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Educação e trabalho: Sistema Indústria lança projeto para melhorar qualificação profissional


“Temos que melhorar a Educação básica para melhorar a Educação para o trabalho. Para atingir essa Educação para o trabalho precisamos, não apenas da Educação técnica, mas também envolver as pessoas em um patamar de cidadania”. A afirmação é do empresário Jorge Gerdau, feita nesta quarta (30/10/2013), durante o lançamento do projeto Educação para o Mundo do Trabalho, na sede do Sistema Indústria, em Brasília.

O projeto pretende combater a falta de qualificação no mercado de trabalho, uma preocupação do setor industrial. Entre os profissionais que estão empregados na indústria, 5,6 milhões não têm o ensino médio, de acordo com dados do Sistema Indústria.

Clique aqui para saber mais sobre a agenda do projeto do Sistema Indústria

A meta do projeto é qualificar quem está prestes a ingressar no mercado de trabalho, como jovens do ensino médio, industriários e também pessoas entre 18 e 24 anos que não estudam e não trabalham. Entre as ações a de disseminar informações para a orientação profissional dos jovens, elevar o nível de escolaridade e ampliar o conhecimento de inglês e português dos profissionais e desenvolver cursos presenciais e a distância.

A mobilização para a construção do plano foi iniciada em agosto deste ano e as federações das indústrias de todos os estados encaminharam sugestões. As ações do projeto serão desenvolvidas ao longo de 2014.

Uma das metas do Educação para o Mundo de Trabalho é envolver empresários, pais, estudantes e professores na busca de melhorar a Educação no país.

Fonte Agência Brasil


Inovação: para inovar é necessário aprender com o erro, diz economista chinesa

"Aceitar o fracasso é um dos primeiros passos para quem deseja ter sucesso na hora de inovar. A diferença entre o vencedor e o perdedor é que o vencedor não desistiu".

Esta foi uma das mensagens deixadas pela economista chinesa Ann Lee em sua participação no recente 1º Fórum de Inovação do Sistema Fiergs, em Novo Hamburgo.


Ann Lee é autora do livro O que os Estados Unidos têm a aprender com a China (Foto Sistema Fiergs)

Ela citou o exemplo de alguns bancos que têm como um dos pré-requisitos para a concessão de empréstimos a empreendedores é que eles já tenham falhado. "Faz parte desse processo", afirmou.

Para a economista, a riqueza de uma nação não pode ser medida apenas pelo PIB, pois esse valor não leva em consideração questões como lucro, distribuição de renda, níveis de felicidade e de Educação. Ressaltou que inovar é uma questão de sobrevivência no mercado atual e lembrou que a América Latina, especialmente o Brasil, tem alto potencial para inovar, com sua população numerosa e elevado índice de biodiversidade.

Ann informou ainda que a China está abrindo as portas para que pessoas de outros países se instalem em seu território, com o objetivo de estimular a troca de conhecimentos e ideias diferentes. Em 2012, pela primeira vez, o país asiático ultrapassou os Estados Unidos em número de imigrantes.

"A China está recrutando ativamente estrangeiros para seus centros de inovação e universidades. Professores qualificados são estimulados a trabalhar por lá, com salários elevados, por exemplo, algo que não acontece na América Latina", lamentou.

A burocracia foi apontada por ela como um dos grandes vilões contra a inovação. "A maioria das normas limitam a concorrência e bloqueiam o processo criativo", avaliou Ann, ao citar o caso do início da internet nos Estados Unidos, que gerou uma onda gigante de inovação e crescimento, entre outros fatores, por conta da falta de leis que a regulamentassem.

O presidente do Sistema Fiergs, Heitor José Müller, destacou no Fórum que as empresas precisam se preparar diante desse novo mundo. "Não buscamos mão de obra, mas sim cérebros criativos e construtivos". Segundo o industrial, o processo de globalização, acelerado pela tecnologia da informação, foi tão significativo que hoje o Sistema Fiergs já trabalha com o conceito de "economia planetária".

"Nesse contexto, tal como a órbita dos planetas, as nações têm laços tão fortes que se tornam dependentes entre si. Por isto, o tema deste Fórum é Inovação e a Interdependência na Economia. E o equilíbrio entre os países passa a ser a palavra de ordem mundial. A inovação está em todos os lugares, sem limites físicos ou de territórios, pois as fronteiras são digitais", salientou Müller, destacando que o desafio agora é saber como inovar nesse ambiente coletivo, respeitando e entendendo as assimetrias, a diversidade cultural, e ao mesmo tempo promovendo a integração econômica entre os países e os blocos regionais.

Os artistas e a inovação
Na palestra Conexões Improváveis gerando Inovação, o espanhol Roberto Gomes de La Iglesia defendeu a participação de artistas nas empresas como forma de gerar inovação. "Os artistas são criativos e catalisadores de criatividade entre os colegas".

Iglesias explicou que o contexto atual ainda é confuso e ninguém sabe para onde vai e que o momento é de mudanças. "Primeiro era preciso independência, competitividade e competência para inovar", destacou. Conforme ele, este cenário mudou com a cooperação e mais ainda com a multidisciplinariedade. "Temos que ser competentes competidores e cooperativos, sem barreiras entre setores como economia e arte", assegurou. "Aí estão grandes oportunidades de inovação".

Fonte Sistema Fiergs


Engenharia do futuro: conheça finalistas de concurso internacional de invenções



O Xarius foi desenvolvido na Alemanha. O objeto usa o vento para gerar energia, podendo depois ser usado para recarregar outros dispositivos, como um celular por exemplo (Foto James Dyson Award)

Vinte invenções foram pré-selecionadas para o prêmio James Dyson de engenharia deste ano. O vencedor ganhará o prêmio de 30 mil libras (R$ 105 mil).

Ao todo, 650 projetos competiram, de 18 países.

Entre os selecionados está o vencedor da rodada britânica, o gerador Renewable Wave Power, dispositivo que colhe energia das marés usando dois pistões.

O Biowool, que usa restos da indústria da lã e os transforma em material que pode ser usado como substituto para o plástico; o Cortex, um imobilizador impresso em 3D que pode ser usado como alternativa para o gesso; e o Mamori, um protetor de boca inteligente para atletas, equipado com sensores que pode alertar médicos caso seja detectado um alto risco de concussão.

O vencedor internacional será anunciado no dia 7 de novembro, juntamente com dois projetos que ficarão em segundo lugar.

Clique aqui para conhecer os indicados.

Fonte BBC Brasil


Cursos superiores de tecnologia: Senai-SP aceita inscrições em 16 faculdades com modelo inédito de financiamento

Vai até 25 de novembro o período das inscrições para 14 cursos superiores de tecnologia do Senai de São Paulo. Os candidatos aprovados podem se beneficiar de um modelo inédito de financiamento estudantil, aberto a alunos com renda familiar per capita de até três salários mínimos.

Para usufruir do benefício, os estudantes apenas se comprometem, sem a assinatura de nenhum instrumento jurídico, a pagar, após seis meses de formados, o equivalente à mensalidade em vigor.
 
Os estudantes também poderão solicitar bolsas de estudo por índice econômico familiar, monitoria ou iniciação científica. A partir deste processo seletivo, a organização também estendeu os benefícios para trabalhadores de empresas contribuintes. As bolsas são acumulativas e permitem descontos de até 48%.

Clique aqui para sabe mais sobre os cursos e as faculdades e fazer sua inscrição


Formação de professores: Impa abre inscrição para aperfeiçoamento gratuito de profissionais de matemática do ensino médio

Até 30 de novembro, estão abertas as inscrições para o Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Matemática do Ensino Médio (Papmem), do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). O objetivo do curso é aprimorar o ensino de matemática nas escolas.
 
O treinamento é semestral e ocorre sempre nas férias escolares, com aulas presenciais no Rio de Janeiro e via internet em todos os estados. Segundo a coordenadora administrativa do programa, Maria Celano Maia, os cursos – que começaram a ser ministrados em 1990 – vão oferecer 5 mil vagas para o próximo módulo.
 
Maria diz que a deficiência no ensino de matemática é tão grave no país que afeta os cursos universitários, já que, segundo ela, a maioria dos professores que participam do curso no Impa não sabe a matéria que vai ensinar. “O que esse curso faz é rever os conteúdos do ensino médio. A gente propõe problemas para os professores reverem e treinarem esses assuntos. A gente vê que eles têm bastante deficiência nesses assuntos”.
 
De acordo com ela, a procura pelo curso vem mais de professores do interior dos estados. O curso é gratuito e o Impa oferece ajuda de custo para transporte e alimentação, além do material didático. As aulas também podem ser acompanhadas pela internet e os cursos anteriores estão disponíveis na página de downloads do instituto. Podem participar professores de matemática do ensino médio e formandos do curso de licenciatura em matemática.
 
De acordo com a publicação Anuário Brasileiro da Educação Básica 2013, do movimento Todos pela Educação, a principal deficiência no ensino brasileiro é justamente a matemática no ensino médio.
 
Segundo os dados da Prova ABC de 2011, último disponível, que avalia os conhecimentos das crianças de 8 anos, 42,8% dos estudantes atingiram o conhecimento esperado em matemática, variando de 28,3% na Região Norte a 55,7% na Região Sul. Na comparação entre as redes de ensino, 32,6% dos estudantes de escolas públicas demostraram o conhecimento esperado, enquanto entre os de escolas particulares a proporção ficou em 74,3%.
 
Na Prova Brasil, avaliação aplicada pelo Ministério da Educação, 14,4% dos alunos tinham o conhecimento esperado para o 5º ano do ensino fundamental em 1999, número que passou para 36,3% em 2011, superando a meta de 35,4%. No 9º ano do ensino fundamental, o índice passou de 13,2% para 16,9%, além da meta de 25,4%. No 3º ano do ensino médio, no entanto, o percentual de estudantes com a aprendizagem esperada em matemática caiu de 11,9% em 1999 para 10,3% em 2011, abaixo da meta de 19,6%.
 
Maria destaca que muitos conteúdos ensinados estão distantes da realidade dos estudantes. “Seria bom se mudasse mesmo. A gente também procura ressaltar esse aspecto da praticidade, do uso da matemática nas coisas cotidianas. Hoje em dia, o ensino médio está voltado, praticamente, apenas para o Enem e para o vestibular, não é?”.
 
O curso do Impa será ministrado entre os dias 13 e 17 de janeiro. Foram oferecidas 150 vagas para professores no estado do Rio de Janeiro e entre 40 e 100 vagas para os centros multiplicadores nas universidades de todos os estados, que transmitem as aulas ao vivo, via internet. As inscrições podem ser feitas pela internet, em página do Impa.
 
Fonte Agência Brasil

sábado, 26 de outubro de 2013

Cursos a distância: 15 mil vagas abertas em diversos programas, inclusive gratuitos

 

O Senai está com as matrículas abertas para 15 mil vagas em cursos técnicos e de qualificação profissional, além de programas gratuitos de curta duração.

São diversas opções, como segurança do trabalho; redes de computadores e em automação industrial para formação de técnicos; ou desenhista de produção gráfica web, montador e reparador de microcomputadores e eletricista de automóveis, para o nível de qualificação profissional.

Se o seu interesse for formação profissional, selecione os cursos técnicos ou os cursos de qualificação; se já tenha uma profissão, selecione os cursos de aperfeiçoamento ou os cursos de pós-graduação; e se você ainda está se preparando para o mercado de trabalho, selecione os cursos de iniciação profissional. Tem inscrições que se encerrarão em novembro, dezembro e janeiro. As aulas terão início em 2014.

O primeiro passo é clicar aqui para conhecer as opções e fazer sua inscrição
Os conteúdos são apresentados com vídeos, animações, simulações e textos elaborados exclusivamente para as situações de aprendizagem dos cursos. As aulas práticas e avaliações, que correspondem a pelo menos 20% da carga horária, são ministradas em centros de Educação do Senai.
 
Cursos gratuitos
Estes serve para quem quer incrementar o currículo. Eles tratam de temas que desenvolvem capacidades para a iniciação no mundo do trabalho ou, no caso de quem já está trabalhando, para a atualização das competências profissionais.

Há cursos de Educação Ambiental, Empreendedorismo, TI e Comunicação, Propriedade Intelectual, Legislação Trabalhista e Segurança no Trabalho que podem ser iniciados ainda em 2013.

Fonte Senai Nacional

Financiamento da Educação: “recursos dos royalties não serão suficientes para cumprir meta de 10% do PIB para a Educação”, diz Mercadante

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta sexta (25/10/2013) que os recursos dos royalties do petróleo não serão suficientes para cumprir a meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a Educação nos próximos dez anos, como consta no Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Senado Federal. A área de Libra, a maior do pré-sal e de onde virá a maior parte dos recursos, atingirá o auge da produção nos próximos 12 anos. Segundo Mercadante, apenas em um próximo PNE será possível atingir a meta.

Em setembro, a presidenta Dilma Rousseff sancionou a lei que destina 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. O primeiro repasse, de R$ 770 milhões, deverá ser feito ainda em 2013; chegando a R$ 19,96 bilhões, em 2022, e a um total de R$ 112,25 bilhões em dez anos.

"A receita do petróleo é a melhor receita que nós podíamos ter. Mas Libra, que é a maior parte dessa receita, pelo menos nos próximos cinco anos, não terá produção. Então não resolve o problema dos 10% do PIB. Não é problema fiscal que está resolvido no Orçamento", disse Mercadante.

Segundo o ministro, atingir a marca de investimento de 10% do PIB significam R$ 240 bilhões a mais de prefeituras, estados e União. "Não há uma fonte segura que garanta esse recuso". Perguntado se a pasta tem outra fonte em vista, disse: "Penso nisso o dia inteiro".

O PNE estabelece metas para a Educação para os próximos dez anos. O plano tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) antes de ser votado em plenário. De acordo com ele, a estimativa é que Libra gere um acréscimo de R$ 20 bilhões em média por ano nos próximos 30 anos para a Educação. "Daqui a 20 anos, provavelmente resolverá [os 10% do PIB], mas nesses primeiros dez anos não resolve", diz Mercadante.

Fonte Agência Brasil

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