![]() |
Madeira serve de material construtivo, no lugar do aço e do concreto (Foto Reprodução internet) |
O desafio do Brasil: Educação para a Ciência, a Inovação, a Tecnologia e a Sustentabilidade. Fale com a gente: robertoford@hotmail.com
sábado, 6 de abril de 2013
Inovação na construção: arquiteto americano propõe construção de edifício de madeira
Projeto pode servir de modelo para
criação de novo padrão construtivo
Clique
aqui para ler reportagem no O Globo.
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Inovação em energia: governo vai investir R$ 3 bilhões no financiamento de pesquisas
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou na segunda (1/4/2013) o termo de cooperação do Plano Inova Energia, que vai investir R$ 3 bilhões no desenvolvimento da área energética no país.
Para o projeto, o BNDES dispõe de orçamento de R$ 1,2 bilhão, que formará o fundo de financiamento com mais R$ 1,2 bilhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 600 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com esse orçamento, empresas sediadas no Brasil poderão receber créditos com taxas reduzidas, subvenções e dinheiro não reembolsável para o desenvolvimento de pesquisas.
Segundo Coutinho, o foco do plano é a empresa privada. “Esses recursos estão sendo oferecidos para que o setor privado assuma a liderança. No Brasil, em geral, o gasto em ciência, tecnologia e inovação está muito concentrado nas universidades, no setor público. Ele precisa, agora, da liderança das empresas”, declarou.
O plano abrange quatro linhas de inovação: redes inteligentes, que distribuem a energia de maneira mais eficiente; melhoria na transmissão de longa distância em alta tensão; energias alternativas, como a solar e termossolar; e desenvolvimento de dispositivos eficientes para veículos elétricos, que possam contribuir para a redução na emissão de poluentes nas cidades.
O lançamento do plano ocorreu durante fórum promovido pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee).
O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, disse que o plano de energia é parte do programa Inova Empresa, cujo investimento de R$ 32,5 bilhões é focado em campos estratégicos. “O governo conduz esse programa com mais 11 ministérios. São recursos substanciais que estão sendo disponibilizados”, disse.
O presidente do BNDES espera que, em um prazo de dois anos, os investimentos do Plano Inova Energia comecem a dar resultados. Segundo ele, em 2013, haverá crescimento do investimento em projetos semelhantes. “No ano passado, foram gastos R$ 2,6 bilhões em projetos de inovação. Este ano, esperamos chegar a pelo menos R$ 3,5 bilhões em várias áreas”, estimou.
Coutinho disse ainda que estão previstos outros planos que estimulam inovação nas áreas da saúde, como de vacinas e fármacos; aeroespacial e defesa; tecnologia da informação e comunicações; e agronegócio.
Fonte Rede Brasil
Marcadores:
ciência,
inovação,
pesquisa,
tecnologia
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Tecnologia na Educação: Moocs mudam o ensino dentro e fora da universidade
O Brasil recebe nesta quarta (4/4/2013),
pela primeira vez, Anant Agarwal, presidente do edX e palestrante principal do
Transformar, evento que o Porvir, o Inspirare e a Fundação Lemann realizam em
São Paulo. Agarwal é indiano, professor do Departamento de Engenharia Elétrica
e Ciência da Computação no MIT e, não por acaso, a pessoa que está à frente dos
Moocs (cursos on-line, grátis e de nível superior dados a grandes públicos)
criados por Harvard e MIT e que hoje contam com o sistema de universidade do
Texas, Berkeley, GeorgeTown, Universidade Nacional da Austrália, entre outras.
Veja aqui, ao vivo, a palestra de Agarwal a partir das 17h.
Em um ano de existência, as aulas dessas
universidades chegaram a 800 mil pessoas, de 192 países do mundo. Apenas no
primeiro curso on-line da plataforma, ministrado pelo próprio Agarwal, 155 mil
alunos se inscreveram e 7.200 foram aprovados. Achou que poucos terminaram? O
MIT levaria 35 anos para formar esse contingente nesta disciplina. E não se
iluda quanto ao público principal que frequentou esses e os outros cursos do
edX. Ao contrário da expectativa inicial, que era atender majoritariamente
estudantes, metade das pessoas que fazem os Moocs está acima dos 25 anos,
pessoas em busca de um complemento à formação inicial. Dado esse perfil de
usuários, não é de se estranhar que as horas em que mais alunos estão on-line
não sejam de manhã ou à tarde. Os picos de acesso estão entre meia noite e 2h
da manhã.
O que isso impacta no ensino superior?
Não só traz o acesso em massa a uma educação de qualidade oferecida por
instituições extremamente seletivas e cobiçadas, mas também altera
completamente a forma como se ensina nas universidades. A possibilidade que os
Moocs está trazendo é transformadora, acredita o professor, mas a experiência
presencial tem um valor importante que precisará ser repensado – o que já está
acontecendo.
Com os cursos on-line, as universidades
passam a usar o ensino híbrido (ou blended learning) e a serem mais cobradas
por seus próprios alunos, que já chegam com mais conhecimento na sala de aula.
Elas também precisam rever a forma como creditam alguns cursos. E não é só.
Agarwal chega a dizer que cursos universitários blocados nos tradicionais 4 e 5
anos podem deixar de fazer sentido, assim como os diplomas fechados.
Segundo ele, o ensino on-line quase tudo
será possível. Seja a tão discutida avaliação de cursos das áreas de humanas,
que o edX já começa a praticar, até modalidades mais inusitadas de testes, como
sensores de movimento para dar e avaliar aulas de tênis. Por que não?
![]() |
Clique aqui para conferir entrevista exclusiva com o professor |
Tecnologia na sala de aula: ‘Games devem ser aceitos dentro da escola’
Fazer um game não parece ser uma tarefa
muito fácil para ninguém. Inserir dados educativos que, de fato, consigam
ensinar os jogadores parece ser ainda mais complexo. Durante o SXSWedu, três
especialistas deram algumas dicas que mostram que, apesar de difícil,
desenvolver um jogo para ser usado na sala de aula não é impossível.
Para
tanto, é preciso ter em mente que, apesar de o jogo reunir diversos conteúdos,
o professor precisará complementar aquela experiência do aluno com algumas
informações. Mas a ferramenta não pode ser um trabalho a mais para o educador,
mas uma ajuda para sua aula. Acima de tudo, os games precisam ser divertidos.
Confira abaixo esses e outros conselhos
de Katherine McMillan Culp, cientista de pesquisa sênior do Center for
Children; Greg Chung, diretor adjunto de pesquisa e inovação do National Center
for Research on Evaluation, Standards, and Student Testing (Cresst); Scot
Osterweil, diretor de pesquisa de mídia comparativa no MIT.
1. Divertido, acima de tudo
“Se você não achar que aprender é
divertido, você vai falhar. Esse é o desafio atual. Jogar é o principal meio
pelo qual nós aprendemos, eu sempre começo um projeto pensando onde uma pessoa
pode se divertir e jogar com esse conteúdo.” Scot Osterweil
2. O conteúdo não se esgota
“Fizemos um game sobre um robô que
precisa de luz solar e água para quebrar moléculas e gerar energia. Não é
preciso dizer o que é fotossíntese e que a molécula é glicose no game, esse
será o papel do professor. O game não precisa entregar todo o conteúdo. Os
alunos jogam e o professor que vai explicar o que é glicose, a molécula etc. O
game constrói a lógica e faz tudo isso fazer mais sentido.” Katherine McMillan Culp
3. Uma ajuda na vida do professor
“Quando desenho um game, penso que o
professor já se preocupa com várias coisas e que o game tem que ser
facilitador, tem que ajudar e que ele não precise ser comprometido com aquilo.
Uma inversão interessante é chamar os alunos para aprender a jogar e desafiar
eles a ensinarem os professores a jogar. Os professores não precisam saber
jogar, eles podem aprender.” Scot Osterweil
4. A motivação de fora da escola dentro
dela
“Estamos vivendo em um tempo em que os
jovens estão jogando muito. Não quer dizer que eles estejam aprendendo muito,
mas também não devemos pensar que todo esse tempo é desperdiçado. Eles levam
para o game algumas das habilidade do século 21, como a resolução de problemas,
trabalho em equipe, e nós gostaríamos que eles tivessem esse mesmo pensamento
na sala de aula. Eles deixam isso lá fora, acham que a escola não tem nada a
ver com essas questões. Temos que trazer isso para dentro das escolas.” Scot
Osterweil
5. A importância do erro
“Um bom game dá oportunidades de falhas
sem transformar o aluno em um perdedor. Quando ele para num ponto que não
consegue avançar, ele vira para o amigo e pergunta: ‘Como eu passo dessa fase?’
Os professores devem aproveitar esse momento para ensinar algo de matemática
que eles precisam saber para passar de nível. A oportunidade de errar é
importante porque eles vão aprendendo com as dificuldades.” Greg Chung
6. A capacidade de adaptação
“Depois de 20 anos desenhado games, acho
que gastamos muito tempo na frente da tela. O desafio das escolas também é
pensar qual o formato terão acesso, se é uma tela digital, tablet, computador.
Podemos usar uma pequena tela para grupos isso também pode ser bem
interessante. Times competindo com outros times, por exemplo. Escolas com pouca
tecnologia precisam pensar em outros formatos e o game precisa acompanhar essas
adaptações.” Scot Osterweil
Fonte Porvir
Transformar 2013 – A Educação está em evolução
A Educação transforma o mundo. E a
inovação transforma a Educação. Experiências inovadoras concretas, que já estão
transformando a aprendizagem no Brasil e no mundo, compartilham suas
metodologias e resultados no Transformar 2013. Aqui você acompanha o evento ao
vivo, direto de São Paulo.
O encontro é promovido pela Fundação Lemann e pelo
Inspirare/Porvir com o propósito de oferecer novas referências e apoiar a
sociedade brasileira a continuar avançando no esforço de trazer a educação no
país para o século XXI.
Plano Inova Empresa: meta do governo é investir R$ 32,9 bilhões em pesquisa nas áreas industrial, agrícola e serviços
Lançado em meados de março de 2013, o
Plano Inova Empresa evidencia a necessidade de criação de parques tecnológicos
no país, diz o diretor executivo do Parque Tecnológico do Rio/Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Guedes. O plano prevê investimentos
de R$ 32,9 bilhões nos próximos dois anos para incentivar o desenvolvimento de
pesquisas nos setores industrial, agrícola e de serviços.
Ao estruturar um programa para aumentar a
capacidade de inovação da economia brasileira, o governo propiciará,
indiretamente, a expansão do Parque Tecnológico do Rio, que poderá chegar a
atrair investimentos adicionais de R$ 2 a R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos,
diz Guedes à Agência Brasil. Segundo ele, o tema "parques
tecnológicos" está entrando com força total na agenda nacional.
"É importante que o país tenha um
programa estruturado para aumentar a capacidade de inovação de sua economia, e
o aumento da capacidade de inovação se dá com investimentos, integração com as
universidades e formação de mestres e doutores. E o Brasil vem tendo uma
evolução importante nestes últimos anos”, destaca.
Para este ano, lembra Guedes, o
investimento federal em inovação está em torno de R$ 100 milhões em parques
tecnológicos. Para ele, ainda é pouco, até porque existem hoje no Brasil propostas
para criação de mais de 100 parques tecnológicos em todo o país, embora seja um
avanço. A UFRJ faz sua parte, procurando expandir as áreas de atividade.
“Estamos caminhando para a expansão de nossas fronteiras, negociando a entrada
de novas empresas, agregando novas áreas territoriais para esse crescimento.”
De acordo com Guedes, o governo do estado
está adquirindo uma área de propriedade do Exército, com 240 mil metros
quadrados de extensão, na Ilha do Fundão, para atrair novas empresas para o Parque
do Rio. Já existem empresas instalando-se na área e construindo centros globais
de pesquisa, como a General Eletric (GE).
A empresa, que tem pesquisas em
indústrias de petróleo, construção de turbinas de aviões, na área médica e em
biotecnologia, está aplicando R$ 500 milhões nas obras do centro construção do
centro, a ser inaugurado em março do próximo ano. Considerada uma das maiores
empresas de cosméticos do mundo, a L’Oréal também vai se instalar no polo,
informa Guedes. "Chegaremos facilmente aos R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões em
investimento nos próximos quatro a cinco anos. Praticamente, dobraremos,
triplicaremos os investimentos que foram feitos de 2003 até hoje”, destaca
Guedes.
Da Carta Capital: governo israelense implementa ciber-Educação nas escolas
A segurança cibernética vem se tornando
uma preocupação maior em Israel, levando o governo a iniciar projeto de
ciber-Educação para adolescentes. Os professores do curso foram todos treinados
pela agência de inteligência israelense.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Do G1: lei que cria Secretaria da Micro e Pequena Empresa é publicada
A pasta será o 39º ministério do governo federal
A presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União nesta segunda (1/4/2013) a lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, o 39º do governo.
A nova pasta, segundo prevê a lei, formulará políticas de apoio a microempresas e empresas de pequeno porte e de artesanato. Cuidará, por exemplo, de promover a qualificação, aumentar a competitividade e incentivar as exportações de bens e serviços.
Recursos do Pronatec: MEC destina recursos ao Sistema S para oferta de cursos técnicos
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação publicou na edição de hoje (1/4/2013) do Diário Oficial da União portaria que destina R$ 405 milhões a organizações do Sistema S para a oferta de cursos por meio do Pronatec. Vão receber os recursos Senac (comércio), Senai (indústria), Senar (rural) e Senat (transporte). O valor é destinado ao custeio das atividades ao longo de 2013.
![]() |
Clique aqui para saber mais |
Os recursos são destinados ao custeio da ação Bolsa Formação do Pronatec que oferece cursos de Educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.
O Pronatec foi criado em 2011 pelo governo federal com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Até 2014, a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores.
Fonte Agência Brasil
Mercado de trabalho: quase 90% dos egressos do Senai-RS estão empregados
Um ano após terminarem seus cursos técnicos 89,21% dos alunos do Senai do Rio Grande do Sul estão no mercado de trabalho, conforme levantamento feito pela organização entre 1,5 mil concluintes e egressos de 2010, entre 2011 e 2012. Com renda em média de 2,81 salários, estes estudantes tiveram um incremento na renda de 13,31% após o período de um ano.
A pesquisa, divulgada na última quarta (27/3/2013), analisa os impactos da Educação profissional em sua empregabilidade. Com base nessas informações, os programas educacionais serão adequados às expectativas dos futuros profissionais às exigências das empresas.
O estudo mostra ainda que muitos continuam estudando (38,27%), 89,52% estão no mercado formal, 83,4% trabalham na área de formação e 59,81%, no setor industrial. Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), a formação do Senai-RS oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos segmentos da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.
A pesquisa apontou também que 93,75% das empresas preferem contratar egressos do Senai. "Os resultados demonstram a satisfação das indústrias com o trabalho do Senai", destaca o diretor regional da organização, José Zortéa. Ele lembra ainda que a nota média de satisfação dos alunos com a instituição é de 8,16 e que a taxa de estudantes fidelizados com a instituição alcança 54,17%.
Cursos via Pronatec
A cada ano, o Senai oferece em todo o Brasil cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir 2.950 vagas gratuitas somente dentro do Pronatec no Rio Grande do Sul.
Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático e uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou no pronatec.mec.gov.br.
Fonte Sistema Fiergs
Ciência e tecnologia: Senai capta know-how para o desenvolvimento das pequenas empresas
Desde 2012, o Senai de São Paulo envia especialistas a feiras de tecnologia e inovação dentro e fora do país para acompanhar os progressos do setor. O objetivo é o de apresentar as novidades para alunos do Senai e empresários, de acordo com Nivaldo de Freitas, representante da Diretoria Técnica (Ditec) da organização.
Freitas apresentou o método Observatório de Ciência e Tecnologia ao Conselho Superior de Inovação de Tecnologia (Conic) do Sistema Fiesp, em recente encontro: somente no ano de 2012, o Observatório envolveu 50 especialistas do Senai em visitas a mais de 10 feiras.
Em 2013, o plano é envolver 80 especialistas em exposições no Brasil e no exterior. O projeto busca disseminar o conhecimento adquirido nesses eventos aos alunos e às pequenas e médias empresas por meio de workshops. “A Alemanha, por exemplo, é uma referência mundial em desenvolvimento tecnológico e tem as feiras mais importantes mundialmente”, disse Freitas.
“Para esses pequenos empresários é difícil [viajar com essa finalidade]. Então, se o Senai tem o recurso para mandar um especialista e pode trazer [esse conteúdo] principalmente para o pequeno empresário, é isso o que a gente quer oferecer”, completou.
Sugestões
Segundo o presidente do Conic, Rodrigo Rocha Loures, o Observatório da Ciência e Tecnologia é uma “boa notícia”, mas o programa precisa de uma estratégia de comunicação.
“O conselho nitidamente validou a iniciativa do Senai, mas fez algumas sugestões, como a necessidade de ter um plano de comunicação no sentido de ter uma imagem”, afirmou Loures.
Outras recomendações, segundo Loures, passam pela interação com outros modelos de observatórios praticados no país e a aproximação de empresários. “É importante despertar o conhecimento e o interesse dos empresários para esse aspecto”, disse. “O Senai tem recursos humanos e financeiros. Tem uma historia que o credencia para ser um agente promotor de inovação no Brasil.”
Fonte Sistema Fiesp
Mais Educação: prazo de recadastramento para as 32 mil escolas é 30 de abril
As 32 mil escolas que participam do
Programa Mais Educação têm prazo até 30 de abril para realizar o
recadastramento via internet na página do Sistema de Informações Integradas de
Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec) do Ministério da Educação. Sem o
novo cadastramento, as escolas deixarão de receber recursos financeiros e
material didático de apoio para a Educação integral, que amplia a jornada
escolar para 35 horas semanais.
“Esse recadastramento é importante para
que não haja em 2013 descontinuidade das ações que vêm sendo realizadas por
meio do programa”, explicou Jaqueline Moll, diretora de currículos e Educação
integral do MEC. Ela informou que o Mais Educação traz novidades para este ano
letivo. Os macrocampos de atividades de cultura, lazer e de esporte foram
agrupados em um eixo comum, chamado de orientação de estudos e de leitura.
O que se espera é que um estudante
universitário, preferencialmente de um curso de pedagogia, atue como monitor
para acompanhar os alunos do Mais Educação. “Um acompanhamento pedagógico
orientado, em que haja diálogo entre professores e esses meninos e meninas que
têm mais tempo na escola”, esclareceu Jaqueline Moll. “Terminadas as quatro
horas habituais de aulas, é preciso ter um tempo a mais para retomar operações
matemáticas que exigem um tempo maior de aprendizagem, assim como as atividades
de leitura, principalmente no ciclo de alfabetização", ressalta.
O Mais Educação teve início em 2008, com
a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente já está presente em 32 mil
unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante
aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em
atividades orientadas no contraturno, inclusive com acompanhamento pedagógico.
As novas escolas, pré-selecionadas pelo
MEC para aderir ao Mais Escola, teve até 31 de março para fazer o cadastramento
na página do Simec. A meta é chegar até o final deste ano com 45 mil escolas
públicas, situadas em regiões de vulnerabilidade social, participando do Mais
Educação.
Fonte Ministério
da Educação
Defasagem no aprendizado: desempenho dos alunos do ensino médio ficou abaixo do nível adequado, revela pesquisa
Os alunos do ensino médio são os
que apresentam maior defasagem no aprendizado. Menos de um terço, 29,2%, dos
estudantes conhecem a língua portuguesa da forma adequada ao período de estudo
e apenas 10,3% sabem matemática proporcionalmente ao ano de ensino. Os dados
foram divulgados em 6/3/2013 no relatório De Olho nas Metas do movimento Todos
pela Educação (TPE).
O estudo é divulgado anualmente pela
entidade. Nele, o TPE monitora o cumprimento de cinco metas consideras
fundamentais: o atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, a alfabetização
na idade correta, o desempenho dos alunos nos ensinos fundamental e médio, a
conclusão dos estudos e o financiamento da Educação. Este ano, o desempenho dos
estudantes do ensino médio chamou a atenção por se distanciar da meta
considerada adequada pela entidade.
Com base em dados do Sistema de Avaliação
da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil de 2011, o TPE constatou a maior
defasagem em matemática. No relatório divulgado em 2011, com dados de 2009, a
porcentagem de estudantes com conhecimento adequado ao terceiro ano do ensino médio
era 11%, inferior à meta de 14,3%. Neste ano, no entanto, além da redução da
porcentagem (10,3%), a diferença para a meta do período (2011) aumentou: é de
quase 10 pontos percentuais (19,6%).
Em português, a meta foi cumprida no
último relatório, 28,9% dos estudantes tinham o conhecimento adequado e a meta
era de 26,3%. Nesse ano, também houve piora. A porcentagem de estudantes teve
um leve aumento, 29,2%, mas não foi suficiente para cumprir a meta para o
período, que era de 31,5%.
“No ensino médio observamos um
descolamento enorme. Para melhorar essa fase do ensino, é preciso melhorar todo
o sistema de educação. A defasagem vem desde a Educação infantil e vai se
acentuando”, explica a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila
Cruz.
A informação de Priscila pode ser
comprovada pelos dados dos anos anteriores de ensino. No quinto ano do ensino
fundamental, em português, 40% tem o conhecimento adequado diante da meta de
42,2%. Já em matemática, a meta de 35,4% foi superada por 36,3% dos alunos. No nono ano do ensino fundamental, em português, 27% dos estudantes detinham o
conhecimento necessário e a meta era de 32%. Em matemática foram 16,9% para uma
meta de 25,4%.
“Diversas pesquisas educacionais
comprovam que alunos com maior defasagem tendem a apresentar desempenho escolar
inferior ao dos que se encontram no ano adequado”, informa o relatório. Ainda
segundo o estudo, “o problema da defasagem precisa ser combatido na partida. Ou
seja, se os alunos aprendem o que têm direito de aprender, diminui a repetência
e, consequentemente, a defasagem. Por sua vez, alunos que já estão defasados
precisam ter acesso a reforço escolar”.
A entidade alerta para a diferença entre
as regiões e entre os estados e o Distrito Federal. De acordo com Priscila, não
se trata de algo recente, pelo contrário, foi observado em outros relatórios do
TPE, no entanto “observamos pouco avanço no sentido de melhorar essa
desigualdade. Se quisermos que as regiões mais pobres elevem o desempenho em vários
setores, precisamos melhorar a Educação. Essa é uma grande preocupação”, diz.
O Rio de Janeiro é o estado com maior
índice de alunos com conhecimento adequado de matemática no terceiro ano
(16,6%), enquanto o Acre é a unidade da Federação com o menor índice (3%), uma
diferença de 13,6 pontos percentuais.
*Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é
um movimento da sociedade civil brasileira que tem a missão de contribuir para
que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o país assegure a
todas as crianças e jovens o direito a educação básica de qualidade.
Rede de fibras óticas: última semana para inscrição de municípios no Cidades Digitais – PAC

Para se inscrever, é preciso conferir as
informações no www.mc.gov.br/inclusao-digital/noticias-inclusao-digital/26398-aberta-nova-chamada-para-o-programa-cidades-digitais
e acessar o sistema pela internet. A cidade é considerada cadastrada quando
envia todas as informações ao Ministério das Comunicações (MinCom).
Até hoje, 1.528 municípios se inscreveram
no sistema, mas somente 355 finalizaram o cadastro. As cidades que ainda não
terminaram o procedimento devem ficar atentas para encaminharem todas as
informações dentro do prazo.
O coordenador-geral de Infraestrutura
para Inclusão Digital, José Tarcísio Trindade, afirma que o sistema para
inscrição das cidades é explicativo e fácil de ser preenchido. "Não há
nenhuma dificuldade. O portal do ministério traz todas as explicações, os
manuais de como preencher o cadastro. As prefeituras têm uma grande
oportunidade de participar desse programa".
O programa
O programa Cidades Digitais – PAC é a
segunda chamada do programa Cidades Digitais. A primeira seleção escolheu 80
cidades para fazerem parte do projeto-piloto. O objetivo do programa é, por
meio da construção de uma rede de fibras óticas nas cidades, modernizar a
administração dos municípios e o acesso aos serviços públicos com o uso da
internet, aplicativos de governo eletrônico e capacitação de servidores.
Parque Tecnológico do Rio: complexo completa 10 anos com investimentos de R$ 1 bi
Inaugurado em 2003 para estimular a
interação entre a universidade – alunos e professores – e empresas, promovendo
a transformação de conhecimento em riqueza, o Parque Tecnológico do Rio
completará 10 anos, agora em 2013, chegando a R$ 1 bilhão em investimentos.
![]() |
O Parque está instalado na Cidade Universitária da capital fluminense (Foto Divulgação)
|
“O ambiente de inovação garante às
empresas um acesso diferenciado a laboratórios, profissionais de alta
qualificação, e gera oportunidades de negócios e de pesquisas de ponta”,
destaca Maurício Guedes, diretor executivo do parque.
O sucesso do empreendimento é medido pela
presença de unidades de pesquisas de grandes organizações e de empresas
inovadoras de pequeno e médio porte. Este movimento foi impulsionado pela
presença de uma empresa âncora – a Petrobras, por meio de seu centro de
pesquisas.
Além de abrigar centros de pesquisa de
multinacionais, o parque gera oportunidades para empresas de base tecnológica
de menor porte. Para ampliar o apoio ao setor, os dirigentes reservaram parte
área para o desenvolvimento de projetos de incentivo às pequenas e médias
empresas.
Uma delas é a Torre da Inovação, que vai
abrigar uma centena de pequenas empresas de diversos setores. O objetivo é
apoiar as nacionais em busca por novos mercados e as internacionais
interessadas no mercado brasileiro.
Os planos de expansão da área física do
parque incluem um terreno de 240 mil metros quadrados na Ilha do Bom Jesus, que
virá se somar à área original. “A ocupação desta área seguirá um modelo
ecologicamente sustentável, transformando o espaço no primeiro Polo Verde do
país e criando um importante marco no avanço da economia verde”, ressalta
Guedes.
Assinar:
Postagens (Atom)