quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Financiamento do ensino: CCJ aprova Plano Nacional de Educação

O projeto de lei que institui o Plano Nacional de Educação (PNE) foi aprovado nesta manhã de quarta (25/9/2013) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Agora, o projeto, que tramita no Senado como PLC 103/2012, será analisado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

O PNE determina que ao menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) será destinado às políticas educacionais. Além disso, estabelece uma série de obrigações a serem cumpridas nessa área. A proposta possui 14 artigos e 20 metas.

Um dos obstáculos à votação da matéria era o impasse em torno da Meta 4 do PNE, que visa garantir o acesso à Educação básica para os estudantes com deficiência (os alunos especiais) de 4 a 17 anos. Após negociações com senadores, o Ministério da Educação e entidades que se dedicam a essas crianças e adolescentes, como a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), o relator do projeto, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) chegou a um texto de consenso. Vital é presidente da CCJ.

Fonte Agência Senado



Ciência e magistério: MEC lança programa para incentivar estudo de matemática, física, química e biologia

Com a oferta inicial de 30 mil bolsas em 2014, o Ministério da Educação está promovendo o Programa Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor para incentivar nas escolas públicas o estudo de disciplinas como matemática, física, química e biologia. O valor repassado aos estudantes de ensino médio será R$ 150. As bolsas serão concedidas a partir de fevereiro de 2014.

(Foto Sesi-RJ)

O programa será voltado principalmente aos estudantes do Programa Ensino Médio Inovador, que são aquelas com jornada de ensino ampliada. A ideia é que as atividades sejam consolidadas nas três horas do contraturno. Alunos matriculados nos anos finais do ensino fundamental que se destaquem também poderão participar. Terão prioridade ainda estudantes premiados em olimpíadas científicas.

Um dos objetivos do programa é reduzir o déficit de cerca de 170 mil docentes na rede pública nessas áreas, de acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “A matemática, física e química precisam de estímulo específico, e o programa é para tentar construir esse estímulo desde o ensino médio, com o objetivo de despertar o interesse pelas ciências para, no futuro, quem sabe, serem professores dessas disciplinas”, explicou.

A participação dos estudantes será estimulada em atividades de monitoria, pesquisa científica e tecnológica. Os bolsistas terão orientação e supervisão de professores e estudantes universitários que já recebem bolsas de estímulo à pesquisa. A seleção dos bolsistas será feita pelas secretarias estaduais de Educação e por universidades.

Atualmente, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) concede 10 mil bolsas do Programa de Iniciação Científica Júnior. Com as 30 mil do Quero Ser Cientista, Quero Ser Professor, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, serão 40 mil nessa modalidade ao final de 2014, com investimento em torno de R$ 66 milhões. A expectativa é ampliar gradualmente a concessão até atingir 100 mil bolsas.


Fonte Agência Brasil


Urbanismo: quer melhorar SP? Dê mais tempo às pessoas

Cidade pode ser próxima Nova York, mas sua população está presa no trânsito, diz David Sim, sócio do Gehl Architects, escritório que fez de Copenhague um modelo

David: SP precisa de planejamento onde quem constrói devolve algo positivo para a cidade (Foto Divulgação)

Por muito tempo, os planejadores e urbanistas construíram cidades para serem vistas de uma escala sobre-humana, do alto de um avião. O arquiteto escocês David Sim faz o inverso, ele projeta em escala humana. Longe de ser um dom, a habilidade foi adquirida a partir de anos de observação da vida em sua manifestação mais cotidiana: na maneira como as pessoas andam pelas ruas, vão ao trabalho, pegam o ônibus ou o carro, atravessam um cruzamento e se divertem em um parque.

Arquiteto especialista em urbanismo, David é sócio do escritório dinamarquês Gehl Arquitects, que fez de Copenhague exemplo mundial de cidade sustentável, uma transformação que começa nos anos 1960, protagonizada pelo urbanista que dá nome à consultoria, Jan Gehl, hoje com 76 anos.

"Todo nosso trabalho se desenvolve em torno do princípio da humanização do espaço público", explica Sim. Com uma carreira dedicada a essa ideia, ele sabe dizer se uma cidade é boa ou não para pessoas. Sua receita para melhorar São Paulo ou outra grande metrópole? “Dê mais tempo para as pessoas”. Em passagem pela cidade para participar do 4ª Greenbuilding Brasil, o arquiteto conversou com EXAME.com.

EXAME.com - Como você define projetos baseados na humanização das cidades?

David Sim - Hoje em dia, há uma grande preocupação com se construir prédios sustentáveis e mais eficientes no consumo de energia. Mas nossa maior preocupação é o que acontece no espaço entre todos esses prédios verdes, que tipo de vida você tem nas cidades. Diferente de muitos arquitetos que estão apenas focados nos prédios como objetos, monumentos, nós queremos construir coisas que afetam a vida das pessoas.

Estamos interessados no dia a dia, em todas essas coisas meio banais e simples. Como se atravessa uma rua? Como você faz compras no supermercado? Como os filhos vão para a escola, como você vai ao trabalho? O que você faz na hora do almoço? Porque são todas essas coisas da vida cotidiana que compõem a nossa vida.

EXAME.com - Mobilidade é tema central nos grandes centros urbanos. Segundo estudo do IBGE, um morador de São Paulo perde pelo menos 17 dias preso no trânsito por ano. O que isso diz sobre a cidade?

David Sim - O transporte é um desafio aqui. São Paulo é provavelmente o dínamo da economia na América Latina e, quem sabe, na próxima geração, pode tornar-se a nova Nova York do mundo. O potencial que a cidade tem é imenso.

Porém, a maior parte da população está presa no trânsito. E isso pode ter grandes consequências, com empresas mudando para outros lugares, uma vez que seus empregados também não querem mais ficar na cidade, por sentirem que estão perdendo qualidade de vida.


Clique aqui para ler na íntegra a entrevista feita por Vanessa Barbosa para o Exame.com


segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Pronatec: Brasil Maior abre 118 mil vagas até 2014 em cursos técnicos gratuitos


Ministro Pimentel, no lançamento do programa
(Foto Divulgação)
O governo federal, na busca por atender à demanda por profissionais qualificados em setores estratégicos da economia, acaba de lançar (19/9/2013) nova modalidade do Pronatec, o Brasil Maior.

Serão ministrados cursos técnicos gratuitos direcionados especificamente às áreas definidas pelos setores industriais como mais carentes de profissionais qualificados. Até 2014, estarão disponíveis 118 mil, que podem ser acessadas pelo site do Pronatrec.

Um mapa feito com a ajuda das empresas colaborou com a definição das áreas carentes de profissionais nos municípios e quais cursos são mais adequados para a região. O programa vai permitir tanto a formação de trabalhadores quanto a requalificação. O setor têxtil terá a maior oferta de vagas (47.337), seguido da construção civil (29.615), de energias renováveis (18.583), do complexo eletrônico (13.273), de calçados (3.788) e de celulose e papel (3.563).

"Estamos vendo o maior esforço educacional que esse país já deu para qualificar mão de obra de ensino médio e superior”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

Entre os estados com mais vagas disponíveis para o Pronatec Brasil Maior estão São Paulo (38.025), Santa Catarina (12.286), Minas Gerais (10.952) e Rio de Janeiro (10.566). Os que com menor oferta são Alagoas (58), Rio Grande do Norte (40) e Maranhão (20).

“O objetivo é ampliar cada vez mais a oferta de educação profissional. O Brasil conseguiu avançar muito na educação superior e precisamos fazer o mesmo com a educação profissional”, disse o secretário executivo do Ministério da Educação, Henrique Paim, no lançamento do programa.

O Pronatec Brasil Maior tem as parcerias dos Ministérios da Educação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Sistema S.

Fonte Agência Brasil


OIT: trabalho infantil no mundo é reduzido em um terço entre 2000 e 2013

Os casos de trabalho infantil no mundo tiveram redução de um terço entre 2000 e 2013, segundo dados do estudo Medir o Progresso na Luta contra o Trabalho Infantil: Estimativas e Tendências, divulgado nesta segunda (23/92013) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

O número de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos trabalhando nos últimos 13 anos caiu de 246 milhões para 168 milhões.


Para a OIT, o avanço no combate ao trabalho infantil foi possível devido à intensificação de políticas públicas e da proteção social das crianças e dos adolescentes nos últimos anos, acompanhada pela adesão a convenções da organização e pela adoção de marcos legislativos sólidos no âmbito nacional. A instituição verificou que os maiores progressos na queda do uso desse tipo de mão de obra ocorreu entre 2008 e 2012.

De acordo com a OIT, essa redução, no entanto, não é suficiente para eliminar as piores formas de trabalho infantil – meta assumida pela comunidade internacional em parceria com a organização, por meio da Convenção 182. A estimativa é que mais da metade das crianças envolvidas em algum tipo de trabalho exercem atividades consideradas perigosas.

“Estamos nos movendo na direção correta, mas os progressos ainda são muito lentos. Se realmente queremos acabar com o flagelo do trabalho infantil no futuro próximo, é necessário intensificar os esforços em todos os níveis. Existem 168 milhões de boas razões para fazê-lo”, declarou o diretor-geral da OIT, Guy Ryder.

As piores formas de trabalho infantil são as consideradas perigosas – atividade ou ocupação, por crianças ou adolescentes, que tenham efeitos nocivos à segurança física ou mental, ao desenvolvimento ou à moral da pessoa. O trabalho doméstico, por exemplo, é considerado uma das piores formas. Segundo a OIT, aproximadamente 15 milhões de crianças estão envolvidas nesse tipo de atividade. Só no Brasil, são quase 260 mil.

A divulgação do estudo levou em consideração a proximidade da 3ª Conferência Global sobre Trabalho Infantil, que será realizada em Brasília, em outubro.

Regionalmente, o maior número de crianças em atividade no mercado de trabalho está na Ásia - 78 milhões, cerca de 46% do total. Proporcionalmente à população, no entanto, o Continente Africano é o que concentra o maior percentual de menores de 18 anos envolvidos nesse tipo de atividade, 21%.


Em relação ao setor em que crianças e adolescentes são encontrados trabalhando com maior frequência, a agricultura é o que tem a maior concentração, 59% dos casos (98 milhões). Os setores de serviços (54 milhões) e da indústria (12 milhões) também mostram incidência de uso de mão de obra infantil, especialmente na economia informal.

Fonte Agência Brasil


Frase de Hoje


"Quem tem mais do que precisa ter,
quase sempre se convence que não tem o bastante..."
Renato Russo – 1960/1996, músico e líder da banda Brasileira Legião Urbana


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Dica de design: a toalha flutuante

De uma folha de acrílico, o designer alemão John Brauer cria a mesas Illusion. São peças únicas, em cores diversas.




No site www.essey.com você encontra mais novidades inteligentes produzidas por Brauer e do designer australiano Tarmo Likki.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Educação a distância: EAD cresce mais que a presencial

A Educação a distância (EAD) cresceu mais que a Educação presencial de 2011 a 2012. Em um ano, houve aumento de 12,2% nas matrículas da EAD, enquanto a Educação presencial teve aumento de 3,1%. Apesar do crescimento, o ensino a distância ainda representa 15,8% das matrículas. Os dados são do Censo da Educação Superior de 2012, divulgados nesta terça (17/9/2013) pelo Ministério da Educação (MEC).

O índice do ensino fora de sala de aula ainda é baixo, segundo o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. "Quando olha para a OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico], quase a metade das vagas é a distância. Temos espaço para crescer". Ele ressalta que é preciso garantir a qualidade do ensino. A intenção é ampliar a oferta nas instituições federais. De acordo com o censo, a maior parte das matrículas em EAD está na rede privada (83,7%) e é oferecida por universidades (72,1%).

No ensino presencial, o ministro destacou o crescimento das matrículas nos cursos tecnológicos, que aumentaram 8,5% de 2011 a 2012. Segundo Mercadante, o crescimento foi significativo, embora os cursos concentrem apenas 13,5% das matrículas. As matrículas de bacharelado cresceram 4,6% e representam 67,1% do total, enquanto nos cursos de licenciatura, o crescimento foi 0,8% – 19,5% das matrículas são em licenciatura.

Quanto ao turno, em 2012, mais de 63% dos alunos dos cursos presenciais de graduação estudavam à noite. Na rede privada, 73% das matrículas são nesse turno. Na rede federal, a maior parte das matrículas, 70% é no turno diurno. O ministro explica que o ensino noturno é importante para que parcela da população que precisa trabalhar tenha acesso ao ensino superior.

"Temos aumentado a oferta de ensino noturno nas federais também, mas essas instituições mantêm também o diurno", diz. "O ensino diurno permite mais tempo ao estudo. Quem estuda no noturno em geral trabalha durante o dia. No diurno, estuda-se em um turno e trabalha-se no contraturno. Na média, o diurno tem desempenho acadêmico melhor que o noturno".

Os cursos com maior número de alunos no Brasil são administração (833.042), direito (737.271) e pedagogia (602.998). Em seguida ciências contábeis (313.174), enfermagem (234.714), engenharia civil (198.326), serviço social (172.979), psicologia (162.280), gestão de pessoal (157.753) e engenharia de produção (129.522).

O censo aponta que o ensino superior atingiu, no ano passado, 7.037.688 de matrículas na graduação, o que representa crescimento de 4,4% em relação a 2011. O número de calouros foi 2.747.089, um crescimento de novas matrículas de 17,1% em relação a 2011. O número de concluintes teve uma variação menor, 3,3%, passando de 1.016.713 em 2011 para 1.050.413 em 2012.

Fonte Agência Brasil


Tecnologia na escola: MEC recebe propostas de aplicativos para tablets

O Ministério da Educação abriu inscrições até 21 de setembro para o recebimento de propostas de aplicativos educativos para tablets, que tenham por objetivo enriquecer o currículo dos alunos, bem como contribuir para a formação continuada dos professores.

De acordo com o edital publicado no Diário Oficial da União, o aplicativo deve ser totalmente gratuito para o usuário, funcionar no sistema operacional Android 4.0 e ficar hospedado na loja virtual Google Play. Os aplicativos inscritos devem estar redigidos em língua portuguesa, ou traduzidos para o português do Brasil. Também serão aceitos aplicativos educativos nos idiomas inglês e espanhol, desde que sejam aplicativos de cursos dos respectivos idiomas.

Os aplicativos podem ser desenvolvidos para quatro áreas diferentes. A primeira delas é de enriquecimento curricular, voltada para as diferentes etapas da Educação básica. Há também duas áreas voltadas para a capacitação dos professores e por fim, uma área para desenvolver aplicativos acessíveis para alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades-superdotação.

Em 23 de setembro, haverá a instalação de um comitê técnico, que avaliará as propostas inscritas. A homologação dos resultados será publicada no DOU em 22 de novembro. O prazo para recursos vai de 25 de novembro a 2 de dezembro. Os resultados finais sairão em 10 de dezembro.

Experiência
O professor Rony Claudio de Oliveira Freitas, do Instituto Federal do Espírito Santo, desenvolveu aplicativo de matemática baseado no Material Dourado, criado pela educadora italiana Maria Montessori, utilizado para ensinar conceitos de número e operações aritméticas nas séries iniciais do Ensino Fundamental.

Segundo ele, a intenção é transformar o processo de aprendizagem de matemática em algo interativo e lúdico. Rony explica que o professor pode utilizar o aplicativo como forma complementar ao que já realiza em sala de aula com os materiais tradicionais. Ele pretende também criar um software para que o professor possa acompanhar o desenvolvimento da atividade nesse aplicativo, fornecendo dados sobre o desempenho dos alunos, o tempo gasto, e a trajetória de resolução.

A criação do aplicativo é fruto da continuação da pesquisa de mestrado do professor Rony, intitulada Um Ambiente para Operações Virtuais com o Material Dourado. A pesquisa de mestrado resultou em um software.

Em 2012, o docente participou de um edital de incentivo a projetos de pesquisa do campus Vitória do Instituto Federal do Espírito Santo, em que foi contemplado e recebeu apoio financeiro para o projeto Um aplicativo para Android como potencializador da aprendizagem de conceitos de número e operações aritméticas.

A parte técnica do aplicativo foi desenvolvida por José Alexandre Macedo, estudante do mestrado em Informática da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). O aplicativo é gratuito e pode ser baixado no Google Play.

Fonte Portal MEC



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Responsabilidade Social: universidades vão prestar serviços a comunidades em todo o país

Instituições de Ensino Superior (IES) de todo o país estão se preparando para a 9ª edição do Dia da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular, em 21 de setembro. Organizada anualmente pela Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes), a campanha estimula as IES a promover ações socialmente responsáveis que contribuam, efetivamente, para a melhoria da qualidade de vida da população durante todo o ano.

Durante o Dia, as IES promovem debates com seus professores, alunos e funcionários sobre a importância de projetos socialmente responsáveis. Além disso, a campanha proporciona o envolvimento da comunidade acadêmica com a sociedade, conferindo mais visibilidade às ações.

Veja exemplo de instituição que participou do evento em 2012



Desde a primeira edição do projeto, em 2005, participaram cerca de 1.260 instituições com a realização de 8,5 milhões de atendimentos comunitários. A média é de cinco mil atividades voluntárias por ano, com a participação de mais de 180 mil professores, alunos e técnicos.

É importante considerar que o Dia é uma mostra das ações que já são desenvolvidas durante o ano todo nas faculdades, centros universitários e universidades. As IES têm autonomia para montar a programação, elaborar as atividades e definir o local, de acordo com seu público e com o tipo de evento a ser promovido.

A participação na campanha confere às IES o selo Instituição Socialmente Responsável, que certifica o envolvimento do estabelecimento com a comunidade e comprova que a instituição cumpre seu compromisso social.

Todas as IES, associadas ou não à Abmes, podem aderir gratuitamente à campanha. Em algumas regiões do país, instituições públicas e organizações do Sistema S também participam do evento.

A Abmes oferece uma área exclusiva e aberta no site da campanha para que cada instituição possa divulgar suas ações.

Concurso
Para estimular e envolver ainda mais a comunidade acadêmica na campanha, a Abmes criou o Concurso Silvio Tendler de Vídeos sobre Responsabilidade Social das IES. O prêmio destaca os melhores registros dos projetos e atividades realizados pelas instituições no Dia.

As inscrições estarão abertas logo após a realização da campanha. São quatro as categorias: vídeo institucional, cobertura jornalística, documentário e videoclipe.

Para aderir à campanha basta enviar os dados da sua instituição para dia@abmes.org.br, e a Abmes encaminhará as informações de acesso. Mais informações: imprensa@abmes.org.br ou dia@abmes.org.br

Fonte Abmes


domingo, 15 de setembro de 2013

Educação profissional: a PEC 4.330 e a terceirização do Estado

Por Mauro Santayana

O recente escândalo envolvendo o Ministério do Trabalho, com o uso e a criação de ONGs e Oscips, como instrumentos de aplicação da política social do governo na área de Educação profissional, mostra a que ponto o Estado se rebaixou, com relação às suas responsabilidades precípuas e a uma parcela da imprensa majoritariamente avessa a qualquer iniciativa “estatizante”, que não aceita e não entende que o Estado, com todos os seus defeitos, é o agente executor da vontade do cidadão.

Respeitadas uma ou outra circunstância, como uma contratação emergencial, normalmente a terceirização de uma tarefa pelo Estado para uma ONG ou uma empresa privada nada mais é que, por um lado, a transferência, legal (e às vezes ilegal), de dinheiro público para particulares; ou a institucionalização da mais valia, sob beneplácito oficial, da  exploração de mão de obra por particulares; ou, na melhor das hipóteses, uma confissão de  incompetência do Estado com relação a um determinado tema, programa ou projeto.

Isso é válido tanto para a realização de um concurso quanto para a prestação de serviços de segurança, com a contratação de empresas que podem até mesmo possuir laços com empresas estrangeiras, o que — como vimos no recente escândalo de espionagem da cúpula do governo pelos Estados Unidos — equivale a chamar a raposa para tomar conta do galinheiro.

Interessado em ampliar a terceirização do Estado, o lobby do setor luta, no Congresso Nacional — e ali enfrenta a resistência das centrais sindicais — para aprovar a PEC 4.330, que abre caminho para banalizar, em todo o país, a subcontratação e a terceirização de mão de obra pelo setor público.

Com certeza, não vai ser tornando mais precárias as relações de trabalho — e institucionalizando o aluguel de escravos, prática comum no Brasil pré-abolição da escravatura — com fabulosos lucros para os intermediários, que o setor público vai cumprir melhor suas funções.

O que precisamos fazer é modernizar o Estado — o que não se resolve simplesmente desmontando-o — e retirar os entraves que o impedem de trabalhar com a mesma agilidade e facilidades da iniciativa privada.

E isso é verdade tanto para a seleção, o treinamento e a contratação de mão de obra quanto para a realização de projetos de infra-estrutura, por exemplo.

Há países como a China, em que o Estado — associado à iniciativa privada e ao setor financeiro — é o elemento indutivo e catalisador de um projeto de desenvolvimento que está assegurando as mais altas taxas de crescimento do mundo e a transformação daquela nação na maior economia do planeta.

O que não podemos deixar que ocorra — como vem ocorrendo — é que, no Brasil, o discurso de enfraquecimento e terceirização do Estado venha a facilitar a vida de quem está, na verdade, interessado em colocar a mão, espertamente, no dinheiro do contribuinte, como temos visto em tantas ocasiões.


Direito à Educação inclusiva: proposta de consenso já está fechada e será levada ao Senado

O Ministério da Educação, em conjunto com uma série de entidades e instituições da Educação, construiu, nesta semana, proposta de consenso sobre a meta 4 do Plano Nacional de Educação (PNE), que trata do direito à educação inclusiva. O documento será apresentado à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, que neste momento examina o PNE.

Mediador do diálogo entre diferentes posições de entidades e organizações não governamentais (ongs) que atuam na Educação, o MEC recebeu, em Brasília, representantes da Associação Brasileira para Ação por Direitos das Pessoas com Autismo (Abraça), Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, Mais Diferenças, Centro de Apoio a Mães e Portadores de Eficiência (Campe), Fórum Nacional de Educação Inclusiva, a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O acordo que resultou na nova redação da meta 4 do PNE foi subscrito por esses representantes.

Ao tomar conhecimento do teor do documento durante a semana, as seguintes entidades decidiram apoiar: Associação Nacional dos Membros do Ministério Público de Defesa dos Direitos dos Idosos e Pessoas com Deficiência (Ampid), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Instituto Rodrigo Mendes, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diferenças da Unicamp, Coordenação da Área de Educação Especial e Inclusão (Debas) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Clique aqui para ler na íntegra a reportagem publicada no portal do MEC


Pronatec: termina nesta 2ª prazo de inscrição para vagas do Sisutec

Quem está procurando um curso técnico gratuito buscando subir de patamar na carreira ou entrar no mercado de trabalho pode se inscrever no Pronatec. Mas a chance vai somente até amanhã (16/9/2013). Tem vaga em diversas cidades das cinco regiões do país e serão preenchidas por ordem de inscrição.

Se você pretende fazer a inscrição, só terá terça e quarta para fazer a matrícula. As vagas são remanescentes do Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec), que selecionou os estudantes pelas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

O MEC elaborou o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, que contém informações sobre cada curso, habilidades exigidas do candidato, atividades e número de horas da formação e outros dados.

Pronatec permanente



A presidenta Dilma Rousseff anunciou recentemente que o Pronatec vai se tornar permanente. Segundo a presidenta, o Brasil precisa de ensino técnico para ser competitivo e para desenvolver a economia, por isso há a necessidade de a formação dos trabalhadores ser constante.

Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Inovação e tecnologia: UFRJ produzirá energia solar para carros elétricos e hospital pediátrico

A energia solar vai abastecer parte da demanda do campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na Ilha do Fundão, zona norte do Rio. A instalação de painéis solares na área dos estacionamentos e na cobertura do hospital pediátrico poderá gerar até 200 quilowatts de energia, que será aproveitada nas instalações universitárias e também injetada na rede da companhia distribuidora Light. A montagem dos painéis começa nos próximos meses e a expectativa é que a produção de energia começará no início de 2014.

Uma das aplicações será destinada a abastecer frota de carrinhos elétricos utilizada para transporte dentro do campus. Na cobertura do hospital pediátrico, também haverá painéis com a finalidade de gerar energia e de aquecer a água utilizada dentro da unidade.

O recurso virá do Fundo Verde, criado pela UFRJ a partir da renúncia fiscal do governo estadual, que deixará de cobrar ICMS da conta de luz da universidade, um total de R$ 7 milhões por ano, segundo explicou o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc. No total, a universidade gasta R$ 25 milhões em luz por ano.

“O Rio criou um fundo sustentável verde para a UFRJ. Nós abrimos mão de R$ 7 milhões por ano do ICMS cobrado em cima da energia. Criou-se um conselho e projetos são aprovados. A UFRJ vai se converter em uma pequena geradora de energia”, disse Minc. O secretário, que foi ministro do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acredita que o uso da energia solar terá a mesma aceleração na matriz nacional que registrou a energia eólica.

“Em breve, vai acontecer com a energia solar o que já aconteceu com a eólica: um grande salto rumo à energia limpa e renovável. Como temos a energia hidrelétrica barata, as pessoas achavam que a eólica nunca ia se popularizar sem subsídio. Hoje a eólica é competitiva sem subsídio, porque o governo retirou os impostos, garantiu leilão todo ano, simplificou o licenciamento e criou vários estímulos. Na energia solar, vai acontecer a mesma coisa”, declarou.

Minc explicou que em alguns casos o uso da energia solar já é financeiramente viável, como em locais afastados, com poucos moradores, onde se torna muito caro a instalação de postes e fios conectados à rede principal ou de geradores a combustível fóssil.

A coordenação do projeto é do engenheiro eletrônico Edson Watanabe, vice-diretor do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe). “O objetivo básico [dos painéis nos estacionamentos] é fazer sombra, gerar energia elétrica na rede. Também é uma boa oportunidade de dar visibilidade para aumentar o conhecimento sobre a energia solar e mudar a forma como as pessoas encaram esse tipo de energia”, disse Watanabe.

O engenheiro relatou que os painéis solares precisarão ser importados, provavelmente da China. Outro equipamento vital para o projeto é o conversor, que vai conectar a energia de corrente contínua na rede, com participação de empresas nacionais na produção.


“É possível produzir os painéis aqui. Já visitei um laboratório no Sul que tem tecnologia para fabricar. Acredito que é preciso uma política de governo e a conscientização das pessoas, começando a usar mais a energia solar, o que ajuda a baixar os custos”, disse o engenheiro. Watanabe explicou que as placas solares são feitas em silício, material presente inclusive na areia e muito abundante no Brasil.

“O desafio é o processamento, que ainda é caro e gasta muita energia. Mas já estão sendo desenvolvidos outros tipos de materiais, que gastam menos energia no processo. O problema não é tanto como fazer, mas sim fazer barato”, explicou.

Fonte Agência Brasil


Encontro de Educomunicação: especialistas vão debater 28 experiências de 12 estados

O V Encontro Brasileiro de Educomunicação vai reunir na próxima semana (19 a 21/9/2013), na Fapcom, São Paulo, 171 agentes culturais e educomunicadores em 34 atividades acadêmicas.

Clique aqui para saber tudo sobre e fazer sua inscrição

As atividades compreendem quatro mesas redondas, com 12 palestrantes; 20 painéis, com 88 palestrantes autores de papers; sete grupos com 28 relatos de experiências; e quatro sessões, com nove especialistas.

Haverá ainda a Assembleia Geral da ABPEducom – Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais da Educomunicação.


Na abertura do evento, os editores da revista Comunicação & Educação irão lançar concurso para o selo comemorativo dos 20 anos da publicação. 

A promoção é da Associação Brasileira de Pesquisadores e Profissionais em Educomunicação (ABPEducom) e do Núcleo de Comunicação e Educação da  e a Licenciatura em Educomunicação da ECA/USP.



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