O Nova
África desta semana mostra como o continente africano tem buscado novas
perspectivas e investido em pesquisas científicas e tecnológicas. Cabo Verde é
um exemplo de país que pretende modernizar a sua realidade com um projeto
ambicioso: tornar-se uma das primeiras nações do planeta totalmente conectada
na internet.
O país disponibiliza gratuitamente para a
sociedade acesso a rede mundial, com um programa piloto, o Konecta, que visa
melhorar a qualidade do ensino cabo-verdiano por meio da internet. A política
adotada já dá sinais positivos com um terço da população conectada.
De Cabo Verde, o programa segue viagem para o
Quênia e mostra como uma empresa de tecnologia da informação está desenvolvendo
softwares com o objetivo de mudar não só a realidade da África, mas também de
outros 132 países.
A plataforma pioneira é o Ushahidi que, com a
colaboração de pessoas comuns de todo o mundo, ajuda a construir mapas
informativos que podem salvar vidas em locais de conflito ou em situações de
desastre. O diretor de projetos do Ushahidi, Dadi Were, conta como nasceu esse
sistema e quais são os seus principais atributos.
Ainda no Quênia, um outro sistema facilita a vida
das pessoas na hora de fazer pagamentos. Com a precariedade da rede financeira,
a solução foi utilizar telefones celulares para pagar despesas no comércio com
uma simples troca de mensagens.
Conheça o principal sistema de pagamento
eletrônico, o M-Pesa. A diretora de marketing e desenvolvimento de produtos,
Angela Nzioki, explica como funciona essa troca e quais são as vantagens para
os quenianos.
E do Quênia para Uganda, o Nova África mostra o
sistema de rastreamento de informações de saúde, M-trac. Desenvolvido no país
por técnicos locais, o M-trac funciona como uma espécie de banco de dados em
que são registrados desde o número de ocorrências de malária, febre amarela e
AIDS, até casos de desnutrição.
Veja ainda como o sistema, presente em 50 postos
de saúde, é abastecido com milhares de reclamações feitas pela população por
meio de mensagens de texto SMS.
O programa também traz uma entrevista com Herman
Chinery-Hesse, proprietário da Softribe e considerado por muitos como o “Bill
Gates” africano. O empresário nos conta a sua trajetória e como uma pequena
ideia se transformou em uma das maiores empresas de tecnologia e
desenvolvimento de softwares da África.
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África para ler a reportagem completa.