Fonte Agência Brasil
As inscrições para a Olimpíada de Língua Portuguesa foram prorrogadas
até o dia 15 de maio para garantir a inscrição e a adesão a todos os
professores e secretarias municipais e estaduais de Educação, como informou a
coordenação da competição. Podem participar professores e estudantes de escolas
públicas de turmas do 5º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio.
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Segundo informação do portal da olimpíada, nas duas últimas semanas o
site teve um grande aumento no número de inscrições. Ao mesmo tempo, o serviço
de atendimento por telefone registrou o dobro do número de ligações entre os
dias 24 e 29 de abril, passando de 300 para 700 ligações por dia. A Central de
Atendimentos da Olimpíada (0800-771931) trabalha com até oito pessoas recebendo
ligações simultaneamente. Nesses dias, em vários horários todas as linhas
ficaram ocupadas.
As demais datas da competição foram mantidas. As escolas devem enviar
os textos produzidos às comissões julgadoras até o dia 15 de agosto. Ao longo do
ano, haverá várias etapas de seleção de textos. A fase final da olimpíada será
em Brasília, em dezembro, com a divulgação dos 20 vencedores nacionais. Os
alunos e professores escolhidos receberão medalhas de ouro, notebook e impressora,
e as escolas, laboratório de informática.
O programa trabalha com gêneros literários específicos, de acordo com
a série. No caso do ensino fundamental, os alunos do 5º e 6º anos deverão
produzir poema; os do 7º e 8º anos, memórias literárias; e os do 9º ano, crônica.
No ensino médio, será a crônica para o 1º ano e o artigo de opinião para o 2º e
3º anos.
O professor é quem se inscreve na olimpíada. Para que ele participe do
concurso, é preciso que a Secretaria de Educação do município ou do estado faça
a adesão ao projeto no mesmo período de inscrição. O docente poderá também se
cadastrar no portal para ter acesso a material didático de capacitação
destinado a orientar os estudantes e participar ainda de cursos de formação
online. As oficinas de leitura e de produção de textos deverão ser
desenvolvidas pelos professores durante as aulas de língua portuguesa.
A competição foi lançada em 2002 pela Fundação Itaú Cultural e pelo
Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec),
em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação
(Undime), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e o Canal
Futura. A iniciativa ganhou a adesão, em 2007, do Ministério da Educação. Na
última edição, em 2012, foram recebidas 90.391 inscrições de professores, de
40.433 escolas brasileiras. O programa teve a participação de cerca de 3
milhões de estudantes.