O desafio do Brasil: Educação para a Ciência, a Inovação, a Tecnologia e a Sustentabilidade. Fale com a gente: robertoford@hotmail.com
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Da Carta Capital: governo israelense implementa ciber-Educação nas escolas
A segurança cibernética vem se tornando
uma preocupação maior em Israel, levando o governo a iniciar projeto de
ciber-Educação para adolescentes. Os professores do curso foram todos treinados
pela agência de inteligência israelense.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Do G1: lei que cria Secretaria da Micro e Pequena Empresa é publicada
A pasta será o 39º ministério do governo federal
A presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União nesta segunda (1/4/2013) a lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, o 39º do governo.
A nova pasta, segundo prevê a lei, formulará políticas de apoio a microempresas e empresas de pequeno porte e de artesanato. Cuidará, por exemplo, de promover a qualificação, aumentar a competitividade e incentivar as exportações de bens e serviços.
Recursos do Pronatec: MEC destina recursos ao Sistema S para oferta de cursos técnicos
A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação publicou na edição de hoje (1/4/2013) do Diário Oficial da União portaria que destina R$ 405 milhões a organizações do Sistema S para a oferta de cursos por meio do Pronatec. Vão receber os recursos Senac (comércio), Senai (indústria), Senar (rural) e Senat (transporte). O valor é destinado ao custeio das atividades ao longo de 2013.
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Os recursos são destinados ao custeio da ação Bolsa Formação do Pronatec que oferece cursos de Educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.
O Pronatec foi criado em 2011 pelo governo federal com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Até 2014, a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores.
Fonte Agência Brasil
Mercado de trabalho: quase 90% dos egressos do Senai-RS estão empregados
Um ano após terminarem seus cursos técnicos 89,21% dos alunos do Senai do Rio Grande do Sul estão no mercado de trabalho, conforme levantamento feito pela organização entre 1,5 mil concluintes e egressos de 2010, entre 2011 e 2012. Com renda em média de 2,81 salários, estes estudantes tiveram um incremento na renda de 13,31% após o período de um ano.
A pesquisa, divulgada na última quarta (27/3/2013), analisa os impactos da Educação profissional em sua empregabilidade. Com base nessas informações, os programas educacionais serão adequados às expectativas dos futuros profissionais às exigências das empresas.
O estudo mostra ainda que muitos continuam estudando (38,27%), 89,52% estão no mercado formal, 83,4% trabalham na área de formação e 59,81%, no setor industrial. Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), a formação do Senai-RS oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos segmentos da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.
A pesquisa apontou também que 93,75% das empresas preferem contratar egressos do Senai. "Os resultados demonstram a satisfação das indústrias com o trabalho do Senai", destaca o diretor regional da organização, José Zortéa. Ele lembra ainda que a nota média de satisfação dos alunos com a instituição é de 8,16 e que a taxa de estudantes fidelizados com a instituição alcança 54,17%.
Cursos via Pronatec
A cada ano, o Senai oferece em todo o Brasil cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir 2.950 vagas gratuitas somente dentro do Pronatec no Rio Grande do Sul.
Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático e uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou no pronatec.mec.gov.br.
Fonte Sistema Fiergs
Ciência e tecnologia: Senai capta know-how para o desenvolvimento das pequenas empresas
Desde 2012, o Senai de São Paulo envia especialistas a feiras de tecnologia e inovação dentro e fora do país para acompanhar os progressos do setor. O objetivo é o de apresentar as novidades para alunos do Senai e empresários, de acordo com Nivaldo de Freitas, representante da Diretoria Técnica (Ditec) da organização.
Freitas apresentou o método Observatório de Ciência e Tecnologia ao Conselho Superior de Inovação de Tecnologia (Conic) do Sistema Fiesp, em recente encontro: somente no ano de 2012, o Observatório envolveu 50 especialistas do Senai em visitas a mais de 10 feiras.
Em 2013, o plano é envolver 80 especialistas em exposições no Brasil e no exterior. O projeto busca disseminar o conhecimento adquirido nesses eventos aos alunos e às pequenas e médias empresas por meio de workshops. “A Alemanha, por exemplo, é uma referência mundial em desenvolvimento tecnológico e tem as feiras mais importantes mundialmente”, disse Freitas.
“Para esses pequenos empresários é difícil [viajar com essa finalidade]. Então, se o Senai tem o recurso para mandar um especialista e pode trazer [esse conteúdo] principalmente para o pequeno empresário, é isso o que a gente quer oferecer”, completou.
Sugestões
Segundo o presidente do Conic, Rodrigo Rocha Loures, o Observatório da Ciência e Tecnologia é uma “boa notícia”, mas o programa precisa de uma estratégia de comunicação.
“O conselho nitidamente validou a iniciativa do Senai, mas fez algumas sugestões, como a necessidade de ter um plano de comunicação no sentido de ter uma imagem”, afirmou Loures.
Outras recomendações, segundo Loures, passam pela interação com outros modelos de observatórios praticados no país e a aproximação de empresários. “É importante despertar o conhecimento e o interesse dos empresários para esse aspecto”, disse. “O Senai tem recursos humanos e financeiros. Tem uma historia que o credencia para ser um agente promotor de inovação no Brasil.”
Fonte Sistema Fiesp
Mais Educação: prazo de recadastramento para as 32 mil escolas é 30 de abril
As 32 mil escolas que participam do
Programa Mais Educação têm prazo até 30 de abril para realizar o
recadastramento via internet na página do Sistema de Informações Integradas de
Planejamento, Orçamento e Finanças (Simec) do Ministério da Educação. Sem o
novo cadastramento, as escolas deixarão de receber recursos financeiros e
material didático de apoio para a Educação integral, que amplia a jornada
escolar para 35 horas semanais.
“Esse recadastramento é importante para
que não haja em 2013 descontinuidade das ações que vêm sendo realizadas por
meio do programa”, explicou Jaqueline Moll, diretora de currículos e Educação
integral do MEC. Ela informou que o Mais Educação traz novidades para este ano
letivo. Os macrocampos de atividades de cultura, lazer e de esporte foram
agrupados em um eixo comum, chamado de orientação de estudos e de leitura.
O que se espera é que um estudante
universitário, preferencialmente de um curso de pedagogia, atue como monitor
para acompanhar os alunos do Mais Educação. “Um acompanhamento pedagógico
orientado, em que haja diálogo entre professores e esses meninos e meninas que
têm mais tempo na escola”, esclareceu Jaqueline Moll. “Terminadas as quatro
horas habituais de aulas, é preciso ter um tempo a mais para retomar operações
matemáticas que exigem um tempo maior de aprendizagem, assim como as atividades
de leitura, principalmente no ciclo de alfabetização", ressalta.
O Mais Educação teve início em 2008, com
a adesão de 1.380 escolas públicas. Atualmente já está presente em 32 mil
unidades de ensino, incluindo quase 10 mil escolas do campo. O programa garante
aos estudantes do primeiro ao nono ano das escolas públicas a participação em
atividades orientadas no contraturno, inclusive com acompanhamento pedagógico.
As novas escolas, pré-selecionadas pelo
MEC para aderir ao Mais Escola, teve até 31 de março para fazer o cadastramento
na página do Simec. A meta é chegar até o final deste ano com 45 mil escolas
públicas, situadas em regiões de vulnerabilidade social, participando do Mais
Educação.
Fonte Ministério
da Educação
Defasagem no aprendizado: desempenho dos alunos do ensino médio ficou abaixo do nível adequado, revela pesquisa
Os alunos do ensino médio são os
que apresentam maior defasagem no aprendizado. Menos de um terço, 29,2%, dos
estudantes conhecem a língua portuguesa da forma adequada ao período de estudo
e apenas 10,3% sabem matemática proporcionalmente ao ano de ensino. Os dados
foram divulgados em 6/3/2013 no relatório De Olho nas Metas do movimento Todos
pela Educação (TPE).
O estudo é divulgado anualmente pela
entidade. Nele, o TPE monitora o cumprimento de cinco metas consideras
fundamentais: o atendimento escolar à população de 4 a 17 anos, a alfabetização
na idade correta, o desempenho dos alunos nos ensinos fundamental e médio, a
conclusão dos estudos e o financiamento da Educação. Este ano, o desempenho dos
estudantes do ensino médio chamou a atenção por se distanciar da meta
considerada adequada pela entidade.
Com base em dados do Sistema de Avaliação
da Educação Básica (Saeb) e da Prova Brasil de 2011, o TPE constatou a maior
defasagem em matemática. No relatório divulgado em 2011, com dados de 2009, a
porcentagem de estudantes com conhecimento adequado ao terceiro ano do ensino médio
era 11%, inferior à meta de 14,3%. Neste ano, no entanto, além da redução da
porcentagem (10,3%), a diferença para a meta do período (2011) aumentou: é de
quase 10 pontos percentuais (19,6%).
Em português, a meta foi cumprida no
último relatório, 28,9% dos estudantes tinham o conhecimento adequado e a meta
era de 26,3%. Nesse ano, também houve piora. A porcentagem de estudantes teve
um leve aumento, 29,2%, mas não foi suficiente para cumprir a meta para o
período, que era de 31,5%.
“No ensino médio observamos um
descolamento enorme. Para melhorar essa fase do ensino, é preciso melhorar todo
o sistema de educação. A defasagem vem desde a Educação infantil e vai se
acentuando”, explica a diretora executiva do Todos pela Educação, Priscila
Cruz.
A informação de Priscila pode ser
comprovada pelos dados dos anos anteriores de ensino. No quinto ano do ensino
fundamental, em português, 40% tem o conhecimento adequado diante da meta de
42,2%. Já em matemática, a meta de 35,4% foi superada por 36,3% dos alunos. No nono ano do ensino fundamental, em português, 27% dos estudantes detinham o
conhecimento necessário e a meta era de 32%. Em matemática foram 16,9% para uma
meta de 25,4%.
“Diversas pesquisas educacionais
comprovam que alunos com maior defasagem tendem a apresentar desempenho escolar
inferior ao dos que se encontram no ano adequado”, informa o relatório. Ainda
segundo o estudo, “o problema da defasagem precisa ser combatido na partida. Ou
seja, se os alunos aprendem o que têm direito de aprender, diminui a repetência
e, consequentemente, a defasagem. Por sua vez, alunos que já estão defasados
precisam ter acesso a reforço escolar”.
A entidade alerta para a diferença entre
as regiões e entre os estados e o Distrito Federal. De acordo com Priscila, não
se trata de algo recente, pelo contrário, foi observado em outros relatórios do
TPE, no entanto “observamos pouco avanço no sentido de melhorar essa
desigualdade. Se quisermos que as regiões mais pobres elevem o desempenho em vários
setores, precisamos melhorar a Educação. Essa é uma grande preocupação”, diz.
O Rio de Janeiro é o estado com maior
índice de alunos com conhecimento adequado de matemática no terceiro ano
(16,6%), enquanto o Acre é a unidade da Federação com o menor índice (3%), uma
diferença de 13,6 pontos percentuais.
*Fundado em 2006, o Todos Pela Educação é
um movimento da sociedade civil brasileira que tem a missão de contribuir para
que até 2022, ano do bicentenário da Independência do Brasil, o país assegure a
todas as crianças e jovens o direito a educação básica de qualidade.
Rede de fibras óticas: última semana para inscrição de municípios no Cidades Digitais – PAC

Para se inscrever, é preciso conferir as
informações no www.mc.gov.br/inclusao-digital/noticias-inclusao-digital/26398-aberta-nova-chamada-para-o-programa-cidades-digitais
e acessar o sistema pela internet. A cidade é considerada cadastrada quando
envia todas as informações ao Ministério das Comunicações (MinCom).
Até hoje, 1.528 municípios se inscreveram
no sistema, mas somente 355 finalizaram o cadastro. As cidades que ainda não
terminaram o procedimento devem ficar atentas para encaminharem todas as
informações dentro do prazo.
O coordenador-geral de Infraestrutura
para Inclusão Digital, José Tarcísio Trindade, afirma que o sistema para
inscrição das cidades é explicativo e fácil de ser preenchido. "Não há
nenhuma dificuldade. O portal do ministério traz todas as explicações, os
manuais de como preencher o cadastro. As prefeituras têm uma grande
oportunidade de participar desse programa".
O programa
O programa Cidades Digitais – PAC é a
segunda chamada do programa Cidades Digitais. A primeira seleção escolheu 80
cidades para fazerem parte do projeto-piloto. O objetivo do programa é, por
meio da construção de uma rede de fibras óticas nas cidades, modernizar a
administração dos municípios e o acesso aos serviços públicos com o uso da
internet, aplicativos de governo eletrônico e capacitação de servidores.
Parque Tecnológico do Rio: complexo completa 10 anos com investimentos de R$ 1 bi
Inaugurado em 2003 para estimular a
interação entre a universidade – alunos e professores – e empresas, promovendo
a transformação de conhecimento em riqueza, o Parque Tecnológico do Rio
completará 10 anos, agora em 2013, chegando a R$ 1 bilhão em investimentos.
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O Parque está instalado na Cidade Universitária da capital fluminense (Foto Divulgação)
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“O ambiente de inovação garante às
empresas um acesso diferenciado a laboratórios, profissionais de alta
qualificação, e gera oportunidades de negócios e de pesquisas de ponta”,
destaca Maurício Guedes, diretor executivo do parque.
O sucesso do empreendimento é medido pela
presença de unidades de pesquisas de grandes organizações e de empresas
inovadoras de pequeno e médio porte. Este movimento foi impulsionado pela
presença de uma empresa âncora – a Petrobras, por meio de seu centro de
pesquisas.
Além de abrigar centros de pesquisa de
multinacionais, o parque gera oportunidades para empresas de base tecnológica
de menor porte. Para ampliar o apoio ao setor, os dirigentes reservaram parte
área para o desenvolvimento de projetos de incentivo às pequenas e médias
empresas.
Uma delas é a Torre da Inovação, que vai
abrigar uma centena de pequenas empresas de diversos setores. O objetivo é
apoiar as nacionais em busca por novos mercados e as internacionais
interessadas no mercado brasileiro.
Os planos de expansão da área física do
parque incluem um terreno de 240 mil metros quadrados na Ilha do Bom Jesus, que
virá se somar à área original. “A ocupação desta área seguirá um modelo
ecologicamente sustentável, transformando o espaço no primeiro Polo Verde do
país e criando um importante marco no avanço da economia verde”, ressalta
Guedes.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Pronatec na Copa do Mundo: programa de qualificação profissional será ampliado além das cidades-sede
O Ministério do Turismo vai levar o Pronatec Copa Turismo para 120 municípios. O objetivo é expandir o programa de qualificação profissional para além das cidades-sede da Copa do Mundo Fifa 2014 e atender a outras áreas de serviços essenciais para o setor, com a oferta de 75 cursos.
O anúncio foi feito nesta terça (26/3/2013), pelo secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Fabio Mota, em debate no Congresso Nacional de Hotéis (Conotel), em São Paulo. “Vamos firmar convênios com os municípios que estão fora do calendário dos grandes eventos para alcançar 100% dos serviços relacionados ao turismo”, disse o secretário.
Mota citou como exemplos áreas como a de segurança pública, do transporte urbano (especificamente táxi) e do comércio, entre as contempladas; e detalhou as três vertentes do programa Pronatec: Copa, na empresa e social. Este último voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade. “Precisamos do apoio das entidades da hotelaria para o levantamento de demanda e treinamento nestas áreas. A participação do empresariado é fundamental para o sucesso do programa”, destacou.
Em resposta, o presidente da Associação Brasileira de Hotéis (Abih), Henrico Fermi, se colocou como interlocutor do MTur no esforço de mobilizar a rede hotelaria. “A Abih será proativa, convocando seus filiados a colaborarem com o ministério nesse amplo processo de qualificação”, disse.
O objetivo do Ponatec é treinar 240 mil profissionais até 2014. São cursos ofertados para profissionais do setor (Empresa); para pessoas que buscam oportunidades no mercado de trabalho do turismo (Copa); e para pessoas em situação de vulnerabilidade (Social).
Do Valor Econômico: escolas investem em cursos de inovação voltados para gestão
A necessidade de ganhos de produtividade
em um cenário de concorrência acirrada e de participação crescente dos países
emergentes na economia mundial está levando as empresas a enxergar a
necessidade de inovar em caráter permanente, integrar e internacionalizar suas
atividades de pesquisa e desenvolvimento - além de adotar mecanismos para
controlar e mensurar o processo.
Nesse contexto, as instituições
acadêmicas brasileiras têm aumentado a oferta de programas de educação e
treinamento voltados para a gestão da inovação.
"Nos últimos anos tem sido grande a
demanda nessa área", afirma Ruy Quadros, coordenador do curso de gestão
estratégica da inovação, especialização do departamento de política científica
e tecnológica da Unicamp. Segundo ele, o objetivo das empresas é fazer mais e
melhor em uma área de recursos nem sempre fartos e de resultados incertos.
O programa da Unicamp está em sua sétima
turma, sem contar as versões "in company", e tem sido aperfeiçoado
para ganhar perfil cada vez mais "mão na massa", como define seu
coordenador. "É um curso muito prático, que discute os desafios das
empresas na gestão de pesquisa e desenvolvimento (P&D)". Voltado para
profissionais com experiência, ele funciona como uma espécie de laboratório, no
qual são simuladas, testadas e debatidas questões como custeio à pesquisa,
acesso ao financiamento e relacionamento com órgãos de fomento, além da
interface com outras áreas, unidades ou empresas. Além de professores
especialistas da própria instituição, alguns módulos são ministrados por
professores convidados e profissionais de empresas inovadoras.
Emprego e salário: curso técnico aumenta em 24% renda do profissional
Estudo realizado com técnicos formados no Senai mostra que, um ano depois de obterem o diploma, esses profissionais conseguem aumentar sua renda em 24%. O levantamento – feito pela organização entre 2010 e 2012 – acompanhou metade das quase 40 mil pessoas que terminaram os cursos em 2010 buscando analisar os impactos da Educação profissional na empregabilidade. Com base nessas informações, é possível adequar os programas educacionais às expectativas profissionais dos estudantes e às exigências do mercado de trabalho.
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(Foto Sistema Fieb) |
A pesquisa aponta ainda que 72% dos ex-alunos dos cursos técnicos conseguem trabalho no primeiro ano depois da formatura e têm renda média de 2,6 salários mínimos, o que, na época do estudo equivalia a R$ 1,6 mil. Além disso, 73% estão ocupados em atividades relacionadas à área de formação. A renda média desses profissionais é 19% maior do que a os ocupados em outras áreas. Já na Bahia, o resultado ainda é maior, pois mais de 77% dos egressos do Senai-BA estão no mercado de trabalho, e deste número, mais 75% atuam na área de formação e 52% estão no setor industrial.
Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de até dois anos, a formação do Senai oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos setores da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.
“Os resultados reforçam a ideia de que o ensino técnico pode sim ser uma escolha para os jovens brasileiros”, afirma o diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi. Ele destaca que hoje apenas 17,6% dos jovens de 18 a 24 anos seguem para a universidade. Um contingente de 5,3 milhões não trabalha e nem estuda – e formam o que demógrafos chamam de “geração nem nem”. “Para esses jovens, especialmente, a Educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade”, diz Lucchesi, referindo-se ao fato de que 42% das pessoas estavam estudando no ano seguinte à conclusão do curso técnico.
A pesquisa também consultou as empresas nas quais os ex-alunos do Senai estão empregados. Quarenta e dois por cento dos supervisores entrevistados consideram esses trabalhadores superiores aos demais empregados. Além disso, 94% das empresas contatadas preferem contratar profissionais formados na instituição.
A cada ano, o Senai abre cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir mais 83 mil vagas gratuitas somente dentro do Pronatec. Neste caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático, uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou pelo site do Pronatec.
Na Bahia
No próximo semestre, o Senai-BA está abrir 1.030 vagas nos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio. As inscrições podem ser realizadas até 30 de abril, a taxa de inscrição para o Processo Seletivo é R$ 15 e a prova será realizada em 19 de maio.
Já em Salvador, os beneficiários do Bolsa Família ainda podem realizar a inscrição nos cursos de qualificação gratuitos oferecidos pela prefeitura da capital baiana por meio do Pronatec. No Senai-BA, são 400 vagas para diversos cursos. As matrículas devem ser realizadas na unidade Mouraria, onde os cursos serão ministrados, das 8h às 12h e das 13h às 17h. Os candidatos devem ter entre 16 e 59 anos de idade, ensino fundamental incompleto e Número de Inscrição Social (NIS).
Cursos oferecidos: Auxiliar de transporte, movimentação e distribuição de cargas; Operador de Edit. Eletrônica; Estofador de móveis; Desenhista de móveis; Modelista; Montador de móveis; Operador de Equip. de guindar; Aplicador de Revest. cerâmico; Confeiteiro; Encanador instalador predial; Confeccionador de Lingerie e moda praia; Açougueiro; Prod. de Frutas e Hort. Proc. pelo uso de calor; Ajustador mecânico; Operador de computador; Eletricista de automóveis; Montador e reparador de computadores; Agente de inspeção de Qualidade; Bombeiro Civil; Caldeireiro; Mecânico de transmissão manual automotiva; Assist. de Planej. e controle de produção; Instalador e reparador de redes de computadores; Operador de tele atendimento; Almoxarife; Mecânico de Máquinas Industriais; Mecânico de Sist. de freios, susp. e dir. de veículos leves; Eletricista de automóveis; Mecânico de automóveis leves; Agente de observação de segurança; Eletricista Inst. predial de baixa tensão; Operador de Petróleo e Gás; Instalador de refrigeração/climatização doméstica; Auxiliar de fiscalização ambiental.
Marcadores:
cursos profissionalizantes,
cursos técnicos,
Educação
Pronatec: programa oferece 860 mil vagas para beneficiários do Bolsa Família
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino
Técnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Miséria), executado pelo Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o Ministério da
Educação (MEC), oferece este ano 863 mil vagas para beneficiários do Bolsa
Família. No ano passado, o programa teve 266,7 mil inscritos.
São 448 cursos diferentes em 2.034
cidades de todo o país. Entre eles, auxiliar administrativo, eletricista,
manicure e pedicuro, pedreiro, operador de computador, montagem e manutenção de
computadores, almoxarife, instalador predial de baixa tensão e auxiliar de
pessoal. Para participar dos cursos, o candidato deve procurar o Centro de
Referência de Assistência Social (Cras) mais próximo.
As prefeituras podem aderir ao programa a
qualquer momento. Segundo o diretor de Inclusão Produtiva do MDS, Luiz Müller,
o trabalho dos municípios é fundamental para que as pessoas extremamente pobres
tenham acesso aos cursos. “Em cada município, a assistência social tem um papel
muito importante no processo de mobilização para acessar as vagas.”
Além da mobilização, a assistência social
é responsável pela articulação entre o Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Sesc,
Sest e Senar, entre outros), escolas técnicas e empresários para definir os
postos de trabalho disponíveis no município. “Cada município tem sua
particularidade. Há oportunidades especificas de emprego em cada um”, destaca
Müller. “Com o Brasil Sem Miséria, passamos a olhar localmente [a demanda de
mão de obra] e conseguimos detectar possibilidades de inclusão produtiva das
pessoas nesses mercados específicos.”
De acordo com Müller, a cada trimestre o
governo fará um processo de repactuação, com objetivo de identificar novos
mapas de oportunidades e especificidades locais. Isso pode resultar na abertura
de mais vagas.
terça-feira, 26 de março de 2013
Da revista Crescer: pais valorizam mais leitura do que matemática
Apesar de pesquisas apontarem a
importância do contato com a matemática desde o jardim de infância para o
desenvolvimento da criança, os pais não estão dando a devida atenção a essa
habilidade. O dado é de uma pesquisa divulgada recentemente pela PBS Kids,
parte infantil da PBS, empresa pública de mídia dos Estados Unidos.
Eles conversaram com mais de mil pais que
tinham filhos com entre 2 e 12 anos durante o mês de fevereiro. Quando
perguntados sobre o que viam como o maior indicador de que seus filhos seriam
bem sucedidos na vida, 47% responderam “capacidade de prestar atenção e
trabalhar duro”, 26% acham que “leitura e alfabetização” são os mais importante
e apenas 14% citaram habilidades matemáticas.
A pesquisa também mostrou que os pais
tendem a não apoiar as habilidades matemáticas dos filhos quando eles são mais
novos e que a maioria fica angustiada ao ensinar matemática em casa – 30% dos
entrevistados responderam que não se sentiam à vontade fazendo isso. Apenas
metade dos pais com filhos de entre 2 e 4 anos disseram fazer atividades que
envolvem matemática com as crianças.
“Os primeiros anos de vida são muito
importantes para a alfabetização e o aprendizado da matemática. Muitas crianças
não alcançam todo seu potencial em matemática porque não estão sendo
estimuladas corretamente desde pequenas”, afirmou em nota Lesli Rotenberg,
gerente-geral de programação infantil da PBS.
Se você quer ajudar seu filho a
desenvolver essa habilidade, separamos três dicas para fazer seu filho adorar
matemática:
> Insira os conceitos matemáticos desde cedo
O dia a dia está cheio de oportunidades.
Ele pode querer MAIS leite, ou MENOS pão no café da manhã. Tudo isso são
operações de adição e subtração!
> Use dinheiro
A ideia é ensinar seu filho a lidar com
as finanças, já que muito cedo ele percebe que o dinheiro faz o mundo girar.
Brinque, por exemplo, com a mesada: "Quanto você precisa economizar por
mês para comprar tal brinquedo?"
> Esconda o pânico
Se você sempre odiou números na escola – e continua não gostando – tente não deixar a crianças perceber. Evite frases
como "eu nunca fui bem em matemática". Especialmente na hora de
ajudar no dever de casa.
Fonte Crescer
Pesquisa e inovação: sistema eletrônico agiliza exames de patentes no país
Pedido de patente de empresa japonesa
apresentado às 10h25 desta segunda (25/3/2013) foi o primeiro feito via o
e-Patente, ferramenta do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) aberto
na Internet. A Aisan Kogyo Kabushiki Kaisha tem uma série de
pedidos de patentes registradas no escritório americano relacionadas a
aparelhos de tratamento de vapor como forma de combustível.
A plataforma online de pedidos de
patentes foi colocada no último dia 20, como parte de pacote de medidas para
reduzir pela metade o prazo de concessão dos certificados. O e-Patentes foi
inspirado no sistema adotado pelo Escritório Europeu de Patentes.
Vencedor do XI Prêmio Excelência em
Governo Eletrônico (e-Gov) 2012, o e-Patentes tem, entre outras vantagens em
relação aos processos em papel, a identificação imediata de possíveis erros no
preenchimento das solicitações, além de permitir que os pedidos sejam
realizados em qualquer lugar via Internet.
O método é rápido, prático e totalmente
seguro, com conexões que utilizam os mais altos padrões de criptografia de
dados, garantindo total inviolabilidade das informações enviadas. Ao final do
procedimento, o sistema emite comprovante com código QR, por meio do qual é
possível acompanhar o pedido no sistema. As informações sobre pedidos de
patente também são veiculadas na Revista da Propriedade Industrial (RPI).
O presidente do INPI, Jorge Ávila,
ressaltou que o depósito online traz vantagens em relação ao depósito em papel.
“Quando você faz o preenchimento dos formulários eletrônicos, o formulário
critica o que está sendo preenchido e os erros que a máquina consegue
identificar são evitados já na hora do preenchimento. Além disso, como o
formulário é transmitido por via eletrônica, não tem manuseio, não tem que
digitalizar. Então, não tem extravio, não tem perda de informação na
digitalização.”
A meta do INPI, enfatizou Ávila, é chegar
ao fim de 2014 com capacidade de processamento de 50 mil patentes por ano,
englobando o arquivamento administrativo, o indeferimento técnico e a
concessão. “Se a gente atingir essa marca, vamos entregar ao usuário que
depositar pedidos de patente em 2014 o resultado do pedido dele em um tempo tão
curto como o oferecido em qualquer escritório eficiente do mundo. Isso
significa quatro anos a partir do depósito ou entre 12 meses e 18 meses a
partir do pedido de exame, o que é uma marca bastante boa”.
O INPI oferece também, para os clientes
que tiverem o órgão como primeiro escritório de depósito, o serviço de avaliação
preliminar da patenteabilidade. “O exame preliminar dá informação para ele até
12 meses, a partir do depósito, de maneira que tenha possibilidade de
aperfeiçoar o seu pedido e de fazer negócio com aquele pedido de patente, mesmo
antes de essa patente ser decidida”.
No ano passado, as decisões sobre
patentes envolveram 32.574 processos, devido a um estoque elevado de pedidos de
patentes de anos anteriores para ser arquivado. Para 2013, o volume de processamentos
é estimado em 22 mil.
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