segunda-feira, 11 de junho de 2012

Indústrias criativas: Fórum discutirá ecossistema e regulamentação do setor

O ecossistema das indústrias criativas no Brasil, a economia criativa e a regulação de conhecimentos tradicionais e a reflexão sobre a brasilidade na próxima década. Esses são os principais temas do 25º Fórum de Debates Brasilianas.org sobre Indústrias Criativas.


O evento, que será promovido na próxima quarta (13/6/2012), em São Paulo, terá os seguintes palestrantes:

Cláudia Sousa Leitão: secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura; Ana Maria Magni Coelho: gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae; Jéthero Miranda: coordenador do curso de Design da Belas Artes; João Paulo Rodrigues Matta, analista de Desenvolvimento da Desenbahia, Agência de Fomento do Estado da Bahia, e pesquisador do Cult/UFBA; Álvaro Guillermo: professor de pós-graduação, dos cursos de Ciências do Consumo e Designer Estratégico da ESPM; Hecliton Santini Henriques: presidente do Instituto Brasil de Economia Criativa; e Pedro Berti: atual organizador do App Date SP e Be My App World Cup.

Um dos próximos desafios que o Brasil terá que enfrentar para a consolidação da economia está no desenvolvimento das Indústrias Criativas e de seus Arranjos Produtivos Locais (APL). Diante da vasta produção cultural disseminada em todo território e do potencial turístico decorrente, principalmente, das políticas de desenvolvimento regional no Nordeste e Norte, o país é dono de vasto material cultural e simbólico gerado a partir do trabalho criativo. Essa massa de informações, serviços e artes possui dinâmica econômica própria, e, portanto, exige estratégias específicas para seu desenvolvimento.

Além de participação importante no PIB, essas indústrias tem forte capacidade para a exportação de produtos que carregam em si modos de vida, simbologia brasileira e, com isso, despertam culturalmente o país para o mundo. Heterogêneo, o setor criativo compreende uma série de segmentos: design, cinema, música, turismo, indústria de softwares, artes performativas, televisão, rádio e entretenimento em geral, museus, patrimônio histórico, tradições e artesanato.

O conceito de Indústria Criativa surgiu nos anos 1990, na Austrália, mas foi no final da década que adquiriu mais força, ao constar nas políticas definidas pelo Department for Culture, Media and Sport (DCMS) do Reino Unido, que, em 1997, criou o Creative Industries Unit and Task Force, divisão para cuidar particularmente do setor.

De acordo com o DCMS, trata-se de atividades que tem na origem a criatividade e talentos individuais. Ao contrário da indústria manufatureira tradicional, cujo foco está na linha de produção, as indústrias criativas dizem respeito à sociedade do conhecimento, com valorização do indivíduo e da exploração da propriedade intelectual.

“As indústrias criativas tem por base indivíduos com capacidades criativas e artísticas, em aliança com gestores e profissionais da área tecnológica, que fazem produtos vendáveis e cujo valor econômico reside nas suas propriedades culturais ou intelectuais”.

A tendência de “comoditizar” a criatividade e de se enfatizar o potencial de comercialização da arte, porém, não é algo novo. Theodor Adorno, no fim da década de 1940, cunhou o termo Indústria Cultural, que depois foi reforçado por outros autores da Escola de Frankfurt. Foi apontada, assim, a comodificação dos bens culturais e a absorção pelo capitalismo e seus meios de produção.

A convergência entre artes, negócios e tecnologia, contudo, é hoje um estágio novo da indústria cultural e que deve ser estudado de maneira sistêmica, uma vez que articula diversas disciplinas e áreas do conhecimento humano maiores do que o pensamento simplista de uma economia financista.

Para participar do seminário, ligue para 0800 169966 ou via eventos@advivo.com.br.




Planejamento urbano: construção de novo bairro em Rio Branco vai impulsionar a economia acreana

Um projeto audacioso irá beneficiar 60 mil pessoas e envolver a maioria dos segmentos da indústria acreana, estimulando seu crescimento contínuo. Este é o conceito que o Sistema Fieac tem a respeito do projeto Cidade do Povo, primeiro bairro planejado de Rio Branco, que promete revolucionar o conceito de planejamento urbano da região.

O projeto será executado em três anos e cercado de cuidados com as leis ambientais – com 35% de área verde institucional, quando a Lei de Uso e Ocupação do Solo estipula uma média de 10%. A primeira fase de execução do bairro se concentrará mais especificamente na infraestrutura, exigindo bastante terraplanagem, pavimentação e saneamento.

As etapas seguintes serão dedicadas à construção de aproximadamente 11 mil unidades habitacionais, além dos equipamentos comunitários, como creches, igrejas, praças, escolas e outros.

Conforme a diretriz principal do Plano Municipal de Habitação de Interesse Social, a prioridade do projeto é beneficiar a parcelada população que hoje não tem acesso à moradia digna, com direito a acessibilidade urbana, aos serviços e à promoção humana.

Além disso, está inserido em uma área de intenso crescimento, ligada por eixos viários de enorme relevância e fácil acesso ao centro da cidade, como a via Chico Mendes, com caráter comercial e de serviços, e a Rodovia BR-364, onde existe uma rede logística e de distrito industrial instalada.

O projeto beneficiará aproximadamente 60 mil pessoas, sendo o público-alvo a parcela da população que se enquadra na faixa 1 (0-3 salários mínimos), faixa 2 (3-6 salários mínimos), faixa 3 (6-10 salários mínimos) do programa Minha Casa, Minha Vida e principalmente a parcela da população que mais sofre com os fenômenos da natureza, causados pela enchente e os impactos gerados todos os anos no período do “inverno amazônico”, desabrigando milhares de pessoas.

Um levantamento realizado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-AC) e o Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da Ufac mostra uma projeção do impacto que a construção da cidade planejada causará na economia local. Estimado em aproximadamente R$ 1 bilhão, o projeto, segundo o economista Carlos Estevão Castelo, impressiona no atual cenário econômico acreano.

“Podemos apresentar algumas considerações preliminares acerca do efeito multiplicador desse investimento na economia acreana com base nas estimativas”, explica Castelo. “Se considerarmos apenas a construção das habitações, podemos perceber que o otimismo do segmento industrial não é por acaso”.

O Sinduscon contabiliza o mínimo necessário de três homens para a construção de uma unidade habitacional. Com essa base, tem-se uma previsão média de 7 a 8 mil pessoas empregadas durante as três fases de execução do projeto. Isso numa visão bastante conservadora e também porque serão verificados momentos de picos e de baixas na oferta de empregos gerados. Considerando ainda que cada emprego direto origine mais dois indiretos nas etapas da obra, em média, a oferta de empregos total estará girando em torno de 21 mil.

“O que esta obra vai trazer de reflexo e impacto para a economia acreana pode ser mensurado pelo volume de empregos que ela vai gerar ao longo desses três anos. Além da oportunidade para as industriais que, tomando a frente deste projeto, vão otimizar os recursos investidos, sendo, por sua vez, reinvestidos e circularão internamente por um tempo muito superior do que em projetos anteriores”, analisa o presidente do Sistema Fieac, Carlos Sasai.

O Sesi e o Senai, e outras organizações do Sistema S no Acre, deverão qualificar para o trabalho os futuros moradores, que poderão ser empregados e aproveitados para dar continuidade às obras. “Este é um fator agregador que enxergamos no projeto e uma oportunidade do Sistema Fieac desenvolver diversas ações”, destacou Sasai.

As oportunidades para os diversos segmentos industriais do Acre são visíveis. Será necessário que empresas forneçam café da manhã e almoço para os trabalhadores. Para o setor de confecções, a ocasião lhe exigirá a produção de uniformes, e, dentro da cadeia da construção civil, prevê-se um grande aquecimento do setor cerâmico e mineral não-metálico, uma vez que as primeiras estimativas indicam cerca de 22 milhões de tijolos para a construção somente das casas, sem considerar os equipamentos públicos.

Além disso, o setor florestal e de móveis verá suas demandas aumentadas por madeira e esquadrias diversas. Os demais segmentos produtivos deverão atender exigências diversas, como o fornecimento de transporte, equipamentos, peças de manutenção, materiais de limpeza e escritório. Sem mencionar as oportunidades indiretas, como o aumento de consumo de bens e serviços devido ao aumento da renda per capita.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Frase de Hoje




"Ensina a criança no caminho que deve andar,
  e ainda quando for velho não se desviará dele " 
Provérbios 22.6

Mercado de trabalho: estudantes podem conhecer melhor o mundo profissional em cursos EAD do IEL

O IEL de Santa Catarina vai ministrar cursos a distância (EAD) sobre mercado de trabalho. Estudantes de todo o país podem participar das capacitações, que são gratuitas e vão preparar universitários para enfrentar os desafios do mundo profissional.

Os módulos oferecidos pelo IEL são Marketing pessoal, Prepare-se para o mercado, Conheça a empresa, Aprenda com o estágio e Construa sua carreira. Os módulos de educação ambiental, empreendedorismo, legislação trabalhista, segurança no trabalho, TI e comunicação e propriedade intelectual, que também estão disponíveis, são realizados em parceria com o Senai.

Alunos de nível técnico, médio e superior podem participar fazendo suas inscrições pelo iel@ielsc.org.br. Mais informações: 48 3231-4119.

Confira os períodos de matrículas e de realização dos cursos:

 Matrículas > Realização
 4/6 a 6/7 > até 31/7
 6/8 a 7/9 > até 30/9
 8/10 a 30/11 > até 31/12


quarta-feira, 6 de junho de 2012

Técnico em metalurgia: Senai abre inscrições para curso em Maracanaú

Estudantes de nível médio e profissionais da indústria ou liberais têm até 13 de julho para se inscreverem no curso Técnico em Metalurgia, do Senai de Maracanaú, no Ceará. Para participar do processo seletivo, os candidatos devem ter concluído o ensino médio ou estar cursando o segundo ano, além de possuir comprovação de curso de Informática Básica (60h/a, no mínimo) ou mediante avaliação do Senai.

O profissional formado pelo curso estará apto a trabalhar na área metalmecânica, com conhecimentos teóricos e práticos e habilidades para o planejamento, execução e controle relativos aos processos de produção e tratamento de artigos provenientes da metalurgia do aço e processos correlatos.

A duração do curso é de um ano e sete meses, além de 400 horas de estágio, e as aulas serão à noite, das 18h às 21h. O investimento é de 1 + 21 parcelas de R$ 350. Mais informações: 85 3421-5001/5002.


Cursos técnicos: Senai está com inscrições abertas no Paraná

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Dia da Logística: data lembra o Dia D e o término da II Guerra Mundial*

No dia 6 de junho é comemorado o Dia da Logística. A data é uma referência ao dia em que ocorreu possivelmente o maior movimento logístico já conhecido na história que foi o desembarque das forças aliadas na Europa, ao término da 2ª Guerra Mundial, imortalizado como o “Dia D”.

Desde os tempos bíblicos, no entanto, os líderes militares já se utilizavam da logística. As guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e constantes deslocamentos de recursos.


O programa Brasilianas.org debate a logística no Brasil:


Para transportar as tropas, armamentos e carros de guerra pesados aos locais de combate eram necessários um planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de equipamentos e suprimentos.

Na antiga Grécia, Roma e no Império Bizantino, por exemplo, os militares com o título de Logistikas eram os responsáveis por garantir recursos e suprimentos para a guerra.

Essa visão da logística relacionada apenas com as questões táticas e estratégias militares acabou com o fim da 2ª Guerra Mundial.

Com o avanço tecnológico e a necessidade de suprir os locais destruídos pela guerra, a logística passou também a ser adotada pelas organizações e empresas civis, entrando no dia a dia de todas as instituições, públicas e privadas e, diretamente na vida das pessoas.

É impensável enxergar o mundo atual sem a presença da atividade logística com todos os seus níveis de especialidade e de serviços. A origem grega de seu nome – logos, ou seja, calcular, pensar e analisar - abriga o conceito moderno que serve, inclusive, de base para a ação de pessoas, instituições e empresas que desejam atingir a excelência.

As novas tecnologias, novas necessidades impostas pelo mercado criam, a cada dia, novos papéis para a logística que acaba influenciando no projeto dos produtos, das parcerias e das  alianças estratégicas, além de outros processos vitais para o desenvolvimento das empresas e da própria sociedade. E, à medida que os recursos produtivos estão cada vez mais dispersos pelo globo, a logística torna-se mais integração e coordenação.

Em suma: é o diferencial que faz as empresas e pessoas efetivamente terem o desempenho desejado num mundo cada vez mais competitivo e globalizado em todas as áreas do conhecimento e do empreendedorismo.

A logística é uma ciência, cujo resultado final, como toda ciência, serve à melhoria do homem frente aos seus constantes desafios de crescimento, tanto individuais como coletivos. Ela torna o mundo melhor ao fazê-lo menor, compacto, completo, interligado e ao alcance de todos.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Qualificação em construção naval: Senai vai formar 3.100 no Norte Fluminese

O setor de construção naval do Estado do Rio de Janeiro aponta o surgimento de 33 mil emprego até 2014. Até 2020, um milhão de chances serão oferecidas. As funções para iniciantes podem ter remuneração mensal a partir de R$ 1,8 mil, chegando a R$ 10 mil conforme a especialização escolhida.

Veja a evolução do setor:



O Senai do Rio de Janeiro vai ministrar 23 cursos gratuitos via Programa de Qualificação Profissional em Construção Naval, em parceria com o Instituto Tecnológico Naval (ITN) e patrocínio da OSX. São 3.100 vagas em diversas áreas: metalmecânica, eletricidade, metalurgia, automação/instrumentação, petróleo, operação automotiva, construção civil e gestão.

Segundo o Senai, os profissionais formados em seus centros de Educação e tecnologia apresentam altos índices de inserção no mercado de trabalho. Seus cursos são criados e estruturados com base na formação por competências e de acordo com as demandas das indústrias.


Durante os estudos, serão concedidos aos alunos auxílio financeiro, inclusive para transporte e lanche, desde que apresentem desempenho de, no mínimo, 70% e assiduidade de, no mínimo, 75%, em toda a fase escolar, com aprovação nos cursos.

Os candidatos selecionados para as primeiras turmas serão convocados a participar da Reunião de Informação Profissional (RIP), na próxima semana (11 a 14/6/2012), no Senai de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense. Mais informações sobre o processo seletivo: 0800 729 6106. 


Propriedade intelectual estratégica: Conferência Anpei vai mostrar como inovar usando tecnologias não patenteadas

Usar tecnologia não patenteada é um caminho para acelerar o aprendizado das empresas quando se trata de inovar. Essa estratégia é o foco da apresentação do presidente da Intellectual Assets Inc., de Paul Germeraad, na XII Conferência Anpei, que ocorrerá na próxima semana (11 a 13/6/2012), em Joinville, Santa Catarina. A Intellectual Assets presta consultoria especializada em integrar negócios, pesquisa e desenvolvimento e propriedade intelectual.

Clique aqui para saber mais sobre

Germeraad fará sua apresentação no segundo dia do evento, das 9h às 10h, no espaço aberto para discussão dos assuntos relacionados aos comitês temáticos Anpei. A coordenadora do Comitê Temático de Gestão da Propriedade Intelectual, Letícia Socal da Silva, explica que “Germeraad sempre trata do assunto propriedade intelectual do ponto de vista estratégico, olhando patentes como estratégia de negócio, que é a nossa visão no comitê temático.”

Para Germeraad, o Brasil tem uma oportunidade excepcional para acelerar o processo de tornar suas empresas mais inovadoras. "Esta oportunidade é oferecida por uma lacuna existente entre o grande desenvolvimento econômico do Brasil e sua ainda discreta proteção da propriedade intelectual.”

"O Brasil tem uma base econômica sólida para absorver novos produtos e serviços. As empresas brasileiras têm a oportunidade de utilizar documentos em domínio público para aprender exatamente como implementar, em seus negócios, as mais recentes inovações do mundo", prossegue.

Segundo ele, as empresas são livres para utilizar a literatura internacional porque muitas companhias estrangeiras ainda não depositaram suas patentes no Brasil e seus produtos e processos, portanto, não estão protegidos no mercado brasileiro.

"Na medida em que as empresas brasileiras explorem tecnologia de ponta para satisfazer as necessidades dos consumidores brasileiros, elas vão naturalmente fazer suas próprias melhorias na tecnologia de base, permitindo-lhes, posteriormente, comercializar os seus produtos em todo o mundo", diz.

Ele lembra que países considerados hoje avançados tecnologicamente já passaram por esse processo de aprendizado, como Estados Unidos, nos anos 1800, Japão, nos anos 1900, Coreia, nos anos 2000. "O Brasil é o próximo país que pode seguir este caminho para a prosperidade", destaca.

Depois de Germeraad, o empreendedor brasileiro Eduardo de Mello e Souza, hoje atuando em um dos maiores escritórios de propriedade intelectual do Brasil, o Dannemann Siemsen, falará sobre como patentes ajudaram um grupo de empreendedores brasileiros a por um pé em um mercado de US$ 3.4 bilhões.

Souza vai contar como um grupo de cinco empreendedores brasileiros - quatro engenheiros e um cirurgião dentista - conseguiu usar patentes para atrair a atenção de grandes multinacionais do ramo protético.


Educação 3.0: Escola do Senai-SC terá plataforma educacional da Cisco

Maior fabricante mundial de equipamentos para redes de computadores, a Cisco desenvolverá plataforma no conceito da educação 3.0 exclusiva para apoiar a Escola Profissional do Futuro do Senai de Santa Catarina.

Especialistas da empresa em vários países, inclusive do Brasil e Índia, estarão envolvidos no projeto, cujo piloto deverá ser apresentado no próximo semestre.

O vice-presidente de mundial da Cisco para a área da Educação, Michael Stevenson, esteve na sede do Senai-SC, em Florianópolis, para ratificar o apoio da empresa à iniciativa da organização.

Stevenson e Arruda: tendências pedagógicas na pauta 
As duas organizações, que já são parceiras em cursos da Academia Cisco, identificaram aspectos convergentes em modelos educacionais que vêm desenvolvendo. De um lado, o Senai-SC realiza pesquisas e busca um modelo pedagógico para a Educação profissional do futuro.

A proposta prioriza a Educação por competências em sua essência, na qual o aluno desenvolve sua capacidade de resolução de problemas, o espírito empreendedor e liderança. "O professor e a escola se tornam facilitadores num processo de ensino em que aluno tem maior autonomia e responsabilidade pelo aprendizado", afirma o diretor regional do Senai-SC, Sérgio Roberto Arruda.

Já a Cisco tem adotado o conceito da Educação 3.0, proposta educacional que aproxima a escola do mundo real, conectado e tecnológico. Nesse modelo, a Cisco observou a convergência com a proposta do Senai e as duas organizações passaram a tratar do desenvolvimento de uma plataforma educacional, que envolve alta tecnologia, mas que tem sua essência em uma proposta pedagógica alinhada às necessidades do mundo moderno.
Reportagem e foto de Ivonei Fazzioni/Sistema Fiesc



O Brasil que Inova 6

Revista norte-americana coloca quatro brasileiros entre os cem mais criativos do mundo

Pessoas que pensam diferente criam negócios inovadores. Eles correm riscos, mas descobrem surpreendentes novas soluções para velhos problemas. Este ano, a revista norte-americana Fast Company elegeu quatro brasileiros entre os cem empreendedores que mais se destacaram:
  • Lourenço Bustani, sócio-fundador da Agência Mandalah, consultoria de inovação em sustentabilidade, na 48ª posição;
  • Flávio Pripas e Renato Steinberg, sócios-criadores do Fashion.me, rede social de moda, na 54ª colocação;
  • Carla Schmitzberger, diretora da unidade de sandálias da Alpargatas, no 97º lugar.
Conheça um pouco da Agência Mandalah




segunda-feira, 4 de junho de 2012

Economia Verde: ela te inclui?

Por Irina Bokova, diretora-geral da Unesco, sobre o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado em 5 de junho

Sabemos o futuro que queremos para todos. Queremos um futuro onde cada menina e menino possa cumprir seus direitos e capacidades e fazer uma contribuição gratificante para a sociedade.

Queremos um futuro em que possamos viver em um ambiente saudável, com fortes laços com a natureza e uma rica diversidade de relações sociais. Para isso, precisamos de um ambiente florescente. Precisamos criar economias verdes.

Veja o vídeo do Desafio WED



Esta é a nossa mensagem para o Dia Mundial do Meio Ambiente 2012. Essa é a bandeira que iremos içar na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio de Janeiro.

A Rio+20 deve redesenhar o mapa do desenvolvimento e definir novos rumos para a sustentabilidade – construção de novas formas de agricultura, novas fontes e usos de energia, novas formas de construção e transporte. Alcançar esses objetivos requer novas abordagens para a água doce e do mar, para as terras e para o clima.

Convoca para um novo pensamento sobre o significado de progresso. Exige novas fontes de inovação e de resistência que tenham raízes mais profundas que os recursos econômicos e materiais. Temos de construir economias verdes sobre as bases das sociedades verdes.

A agenda é crescente. A Educação para o desenvolvimento sustentável deve promover os valores e comportamentos para uma nova cultura de sustentabilidade. Ciência, tecnologia e engenharia devem ser mobilizadas para encontrar respostas inovadoras para questões complexas.

A cultura deve ser integrada em todas as iniciativas de desenvolvimento. Os meios de comunicação devem ajudar a construir a conscientização e elaboração de políticas. Devemos promover a inclusão social através de políticas integradas. A sustentabilidade só virá se trabalhada em todos esses níveis. A Unesco atua em cada um deles.

Na ciência, tecnologia, inovação e engenharia, a Unesco incentiva soluções verdes para os desafios de hoje e de amanhã. A Organização está liderando a Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) para proporcionar a todos as ferramentas e habilidades para fazer a diferença.

Estamos trabalhando para reforçar a interface entre ciência e política, e apoiar ativamente a recém-criada Plataforma de Política da Ciência Intergovernamental sobre Serviços de Ecossistemas e Biodiversidade (IPBES, na sigla em inglês).

Economias verdes devem incluir todos. Nenhuma sociedade, nenhum homem ou mulher pode ser deixado para trás. Nós todos devemos proteger o planeta para o futuro que queremos.


Competitividade: Brasil cai no ranking mundial do IMD 2012*

O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional de acordo com a última edição do Índice de Competitividade Mundial 2012 (World Competitiveness Yearbook - WCY), divulgado recentemente pelo International Institute for Management Development (IMD). A pesquisa mostra que o Brasil caiu duas posições, ocupando, em 2012, o 46º lugar no ranking geral.

Considerado o mais renomado e abrangente guia do mercado mundial, o World Competitiveness Yearbook, publicado anualmente desde 1989, avalia as condições de competitividade de 59 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e uma ampla pesquisa de opinião realizada junto a executivos. No Brasil, a pesquisa é coordenada pela Fundação Dom Cabral.

Na edição de 2012, o ranking geral aponta Hong Kong, Estados Unidos e Suíça como as economias mais competitivas do mundo. Apesar de os EUA ocuparem o segundo lugar no ranking, a nação permanece no centro da competitividade mundial, em função do seu poder econômico, do dinamismo de suas empresas, da sua capacidade de inovação e do relacionamento singular desta economia com todas as demais economias avançadas ou emergentes.

*Clique aqui para ver a reportagem publicada no site da Fundação Dom Cabral


Cursos técnicos: demanda por profissionais continua crescendo no Brasil

Formação técnica ganha destaque entre os profissionais. Senai explica no Jornal Hoje quais as principais áreas e como se inscrever em cursos gratuitos via Pronatec.

Clique aqui para ver a reportagem

MIT no Brasil: Mercadante volta a dizer que instituto norte-americano vai abrir centro de pesquisas no Brasil

O ministro da Educação, Alozio Mercadante, disse na quinta (31/5/2012) que recebeu correspondência do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) reiterando o projeto de abrir um instituto de pesquisa no Brasil. O e-mail foi enviado a Mercadante e ao ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Raupp, pelo próximo reitor da instituição, Rafael Reif.

“Como futuro presidente do MIT, estou muito interessado em novas formas de colaboração com o Brasil, incluído a instalação de um centro de pesquisa”, diz Reif que atualmente ocupa o cargo de vice-reitor, mas foi escolhido para assumir o cargo a partir de julho.

As conversar entre uma possível parceria entre o governo brasileiro e o MIT teve início durante a viagem da presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos em abril. Na ocasião, Mercadante anunciou que o MIT iria abrir uma “filial” no Brasil, mas em seguida a instituição divulgou nota negando a informação.

Durante a visita em abril, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) assinou acordo com o MIT, com o objetivo de expandir a formação de engenheiros no Brasil. Mercadante disse que convidará um representante do instituto norte-americano para visitar o Brasil depois da Rio+20, quando a agenda do governo estará menos cheia.
Reportagem de Amanda Cieglinski, com edição de Rivadavia Severo/Agência Brasil
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