quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Cursos em Rondonópolis: Senai abre 560 vagas em programas, na maioria, gratuitos

O Senai de Rondonópolis, em Mato Grosso, oferece diferentes oportunidades de qualificação e especialização profissional para quem busca conhecimentos aplicados ao mercado. Estão abertas as matrículas em cursos voltados tanto para aqueles que precisam conquistar uma profissão quanto para pessoas que já tem formação e querem incrementar o conhecimento.

São 530 vagas gratuitas na área têxtil e vestuário: Auxiliar de Costureiro, Corte de Confecção Industrial para Malha, Corte de Confecção Industrial para Tecido Plano, Costura Industrial de Camisetas, Costura Industrial de Tecido Plano, Costureiro Industrial Polivante, Desenhista de Moda, Modelagem Industrial para Tecido Plano, Modelagem Industrial para Malha, Modelista e Cortador de Confecção Industrial para Tecido Plano e Malha.

Na área de automação de sistemas de segurança predial, estão abertas 15 vagas para a especialização básica Eletricista de Automação Predial, com foco na instalação de sistemas de segurança patrimonial. O curso é para profissionais que atuam com instalação e manutenção de equipamentos e dispositivos de automação e sistemas elétricos em segurança eletrônica predial.

Na área de metalmecânica, o curso tem 15 vagas na especialização em Programador e Operador de Torno a CNC, cujo objetivo é preparar os profissionais, com conhecimento e prática em tornearia convencional, a executar operações básicas de programação e execução automatizada do equipamento, que vem sendo adquirido e utilizado pelas indústrias do município, aumentando a demanda das empresas por profissionais qualificados neste ramo.

Saiba mais: 66 2101-5000/5003/5004.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O ensino em debate: A Educação Proibida


Por Gisele Teixeira

Um dos filmes de maior recorde de público em Buenos Aires nas últimas semanas se chama A Educação Proibida, do diretor argentino Germán Doin.

Em pouco mais de duas semanas, foram 605 projeções independentes em cerca de 20 países, mais de 2,8 milhões de reproduções na web, 300 mil downloads e 55 mil fãs no Facebook (dados de domingo).

Tudo isso para um documentário de duas horas e meia sobre um tema que geralmente não dá grande bilheteria: a Educação.


O diretor tem apenas 24 anos e o projeto foi todo financiado coletivamente por 704 pessoas que colocaram US$ 62.700 para viabilizar as mais de 90 entrevistas com educadores de oito países.

O filme mescla animação, dramatização com voz em off, entrevistas e uma história de ficção para questionar o atual sistema educativo no Ocidente. Criado há mais de 200 anos, mantém até hoje uma estrutura vertical, baseada na competição, divisão de idades, classes obrigatórias, currículos desvinculados da realidade e sistema de prêmios e castigos.

Longe de responder às necessidades e desejos dos pequenos, a escola hoje é um estacionamento de crianças, onde elas ficam sendo adestradas até o momento de trabalhar. Se algum não se adapta ao sistema, fracassa. O que não se vê é que não é o estudante que fracassa, e sim o sistema que está mal pensado, resume um dos entrevistados, o investigador chileno Carlos Muñoz.

O documentário também se propõe a discutir outros modelos de ensino as experiências proibidas - como a logosofia, Montessori, Waldorf, Killpatrick e Paulo Freire, para citar alguns. Todos estão detalhados no site do filme, onde também se pode baixar o documentário ou vê-lo on line.

O diretor não defende nenhum método específico, somente pensar a educação retirando o professor e os conteúdos do centro da cena e colocando aí o aluno, com seus desejos e aptidões individuais. Esquecer a ideia de disciplina, autoridade e competência, e a substituir por respeito, liberdade e amor.

Em entrevistas ao jornal Página 12, Germán Doin afirma que tem duas teses para o sucesso do filme, uma pessimista e outra positiva. A primeira é que se trata de um fenômeno das redes sociais. A segunda, que há uma necessidade urgente de falar sobre educação.

No momento em que o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, instala um 0800 nas escolas públicas para denunciar atividades de cunho político entre os estudantes, não tenho a mínima dúvida sobre qual das duas opções está correta. O tema está na pauta. Por sorte.
Fonte DoLadoDeLá


Da Carta Capital: escola e cidadania*


Por Luiz Gonzaga Belluzzo

A Educação é cláusula pétrea do credo iluminista-republicano. Não há de existir cidadania sem Educação universal e pública. Sem ela estariam seriamente arriscadas a liberdade e a igualdade. O ideal da Educação para todos nasceu comprometido com o projeto de autonomia do indivíduo, o que supõe capacidade de compreensão do cidadão, enquanto titular de direitos e fonte do poder republicano.

Os fortes clamores que circulam pelo Brasil e pelo planeta em prol da Educação quase sempre estão inspirados numa versão bastarda dos valores originais do humanismo iluminista. Eles sublinham as exigências impostas pelas engrenagens da economia. A chamada Teoria do Capital Humano, por exemplo, cuida de atribuir os diferenciais de crescimento entre países e o agravamento das desigualdades à maior ou menor eficácia dos sistemas educacionais. A experiência dos países asiáticos (Japão, Coreia, Taiwan, China) é invocada como a comprovação da importância da Educação para o crescimento acelerado da produtividade da mão de obra, aquisição de vantagens comparativas dinâmicas e melhor distribuição de renda.

“Trate de conseguir boa Educação ou será um dos derrotados pela marcha do progresso.” Este é o desafio que os senhores do mundo lançam aos que lutam por bons empregos. Seria estúpido negar o papel da Educação enquanto instrumento da qualificação técnica da mão de obra. Mas os últimos estudos internacionais sobre emprego, produtividade e distribuição de renda mostram o óbvio: a boa Educação é incapaz de responder aos problemas criados pelos choques negativos que vulneram as economias contemporâneas.

Exemplos: desindustrialização, reestruturação das empresas imposta pela intensificação da competição, crise fiscal e perda de eficiência do gasto público. Em suma, se esses fatores reais do crescimento falham, a Educação naufraga como força propulsora do emprego e da distribuição de renda. A Europa e os Estados Unidos estão aí para demonstrar que pouco vale ter gente mais “empregável” se a economia patina e não cria novos empregos.

A visão simplória e simplista da educação obscurece a tragédia cultural que ronda o Terceiro Milênio. A especialização e a “tecnificação” crescentes despejam no mercado, aqui e no mundo, um exército de subjetividades mutiladas, qualificadas sim, mas incapazes de compreender o mundo em que vivem. Os argumentos da razão técnica dissimulam a pauperização das mentalidades e o massacre da capacidade crítica.

Na sociedade contemporânea esses trabalhos são executados pelos aparatos de comunicação de massa apetrechados para produzir o que Herbert Marcuse chamou de “automatização psíquica” dos indivíduos. Os processos conscientes são substituídos por reações imediatas, simplificadoras e simplistas, quase sempre fulminantes e esféricas em sua grosseria. Nesses soluços de presunção opinativa, a consciência inteligente, o pensamento e os próprios sentimentos desempenham um papel modesto.

Os indivíduos mutilados executam os processos descritos por Franz Neumann, em Behemoth, o livro clássico sobre o nazismo: “Aquilo contra o que os indivíduos nada podem – e que os nega – é justamente aquilo em que se convertem.” O mundo da vida aparece sob a forma farsista de um conflito entre o bem e o mal, objetivado em estruturas que enclausuram e deformam as subjetividades. A indignação individualista e os arroubos moralistas são expressões da impotência que, não raro, se metamorfoseia em violência. Convencidas da universalidade do seu particularismo, as “boas consciências” distribuem bordoadas nos que estão no mundo exatamente como eles, só que do lado contrário.

O domínio do espaço público pelos aparatos de comunicação procede à sistemática lobotomia das capacidades subjetivas que ensejam a crítica e resistem à manipulação. Trata-se de um procedimento de neutralização das funções de contestação massacradas pela publicidade travestida de informação.

Essa engrenagem entrega-se aos labores de remover quaisquer resíduos de razão crítica que os indivíduos livres porventura consigam preservar. Na sociedade de massa é preciso não sentir o que se “pensa”, nem “pensar” o que se sente. A educação dos iluministas, da República e da Democracia nasceu com o propósito de rejeitar essas forças que, nas palavras de Marshall Berman, “transformam a ação humana em repetições ­rançosas de papéis pré-fabricados, reduzindo os homens a indivíduos médios, reproduções de tipos ­ideais que incorporam todos os ­traços e qualidades de que se nutrem as comunidades ilusórias”.
*Luiz Gonzaga Belluzzo é economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.


Tecnologia e inovação: Itajubá receberá laboratório de alta tensão e potência


O Senai-MG e o Governo de Minas vão instalar o Centro Empresarial de Desenvolvimento e Inovação da Indústria Elétrica e Eletrônica (Cediiee). O empreendimento será construído pelo Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado de Minas Gerais (Sinaees) e pela Kema, multinacional do setor, em Itajubá. O espaço, que será um laboratório de testes de alta tensão e potência, estará pronto em janeiro de 2016.

A previsão de investimentos para a construção do Cediiee é de R$ 128,5 milhões, e vai atender a crescente demanda por ensaios e testes, que não é suprida totalmente pelos atuais laboratórios brasileiros. A localização estratégica do laboratório, no Sul de Minas, é estratégia: “fica entre os dois maiores centros fabricantes de equipamentos do Brasil, Minas Gerais e São Paulo, e em uma cidade produtora de conhecimento para o setor, com a presença de uma Universidade Federal”, explica o presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior.

O governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, ressaltou a economia da região. “O laboratório estará em um local onde a indústria agrega valor ao que produz”, afirmou. Para ele, o estado ganhará em tecnologia e em inovação. Ele destacou ainda a importância da presença do Senai-MG na liderança do projeto.

O projeto do laboratório, investimento de R$ 7,4 milhões, será feito pela Kema, empresa norte-americana e holandesa, especializada em energia e sustentabilidade.



Educação profissional e inovação: Senai-ES vai investir forte nos próximos anos

O Sistema Findes apresentou seu plano de investimentos do período 2012/2015, totalizando cerca de R$ 104 milhões. O anúncio foi feito pelo presidente Marcos Guerra. “Os recursos serão aplicados principalmente em Educação e qualificação profissional, que vão concentrar 82,07% do total, sendo que haverá um aumento de 74% na oferta de vagas gratuitas pelo Senai até 2014.”

“Além disso, vamos investir R$ 4,2 milhões em escolas móveis, que incluem carretas com laboratórios e salas climatizadas, além de escolas-contêineres para atender às demandas da indústria de todo o território capixaba, incluindo os mais distantes e que não possuem unidades ou instalações de Senai próximas”, completou o presidente da Findes em sua apresentação.

Guerra destacou várias vezes que o plano de investimentos do Sistema Findes visa também direcionar a indústria capixaba para outro patamar, principalmente no panorama pós-Fundap, em que grandes perdas são previstas para os municípios que não se beneficiarão com o fundo. “Estamos preparando um ambiente favorável a uma indústria com maior valor agregado e conteúdo tecnológico. Para isso, é preciso investir em pesquisa e inovação”.

O Espírito Santo vai abrigar um Instituto Senai de Tecnologia e Cetec Beira-Mar, em Vitória, será ampliado, com investimentos de R$ 13,7 milhões. Esta mesma unidade passará a contar, a partir do 2º semestre de 2013, com a Faculdade Senai de Engenharia. As unidades do Civit, em Serra, e Araçás, em Vila Velha completam os investimentos nas unidades do Senai da Grande Vitória com grande aporte tecnológico.

O interior do estado também é prioridade no plano de investimentos, com reformas, ampliações, modernizações e mesmo novas instalações, melhorias na acessibilidade para portadores de deficiência física, além do já citado apoio de novas unidades móveis que irão atender até aos municípios mais distantes. O aumento no número de vagas nas escolas do Sistema também ocorrerá em todas as unidades regionais.


Iniciação científica: alunos do Ciência Sem Fronteiras poderão fazer estágios nos EUA


Os estudantes que participam do programa de bolsas para iniciação científica Ciência sem Fronteiras terão apoio dos governos do Brasil e dos Estados Unidos para fazer estágios em empresas com atuação nos dois países.

O anúncio foi feito pelo subsecretário do Departamento de Comércio dos Estados Unidos (DoC), Francisco Sanchez, e pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil (MDIC), Tatiana Prazeres, em recente reunião (30/8/2012) com empresários na sede do Sistema Indústria, em Brasília.

A secretária informou que já existem 50 empresas brasileiras que atuam nos Estados Unidos interessadas em participar da iniciativa. Mas a expectativa do governo é elevar esse número. “O objetivo é aproximar os alunos brasileiros das tecnologias norte-americanas e vice-versa”, explicou Tatiana.

“Os Estados Unidos e o presidente Obama apoiam a iniciativa”, afirmou Sanchez. Ele anunciou que representantes de 66 universidades norte-americanas estão no Brasil para atrair estudantes e apoiar o Ciência sem Fronteiras, programa do governo brasileiro que financiará cem mil bolsas de iniciação científica no exterior em quatro anos. O Sistema Indústria apoia o programa financiando 6 mil das cem mil bolsas.


Plano Nacional de Educação: Dilma assume compromisso com 10% do PIB para a Educação


Pela primeira vez, a presidenta Dilma Rousseff assumiu, publicamente, o compromisso feito com a União Nacional dos Estudantes (UNE) de garantir os 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação. Ela mencionou duas fontes de recursos: todos os royalties do petróleo gerados a partir de novos contratos e 50% do fundo social do pré-sal. “É uma posição importante do governo, que entendemos como um compromisso com a Educação como eixo fundamental", comemorou Daniel Iliescu, presidente da UNE.

Ele participou da 39ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o chamado “Conselhão”, do qual é membro, na quinta (30/8/2012), quando Dilma deu a declaração.


“Nós, o governo brasileiro, somo sempre a favor de investimentos na Educação. E somos a favor de investimentos que tenham fonte de recursos. Por isso, nós concordamos com todas as políticas que impliquem em viabilizar que o Brasil possa gastar mais em Educação, possa até manter uma meta de dobrar até 2022 [de 5% para 10% do PIB], desde que tenha recursos para fazê-lo”, disse a presidenta durante a abertura do Conselhão, lembrando que sem fontes de recurso, não é possível se comprometer. “Caso contrário, estaríamos praticando uma imperdoável demagogia com uma questão essencial para o país que é a Educação”, completou.

Em seguida, Dilma Rousseff sinalizou com uma clara mensagem aos parlamentares: “Por isso, eu considero que seria muito oportuno que nós, no Congresso Nacional, aprovássemos o uso dos royalties e de uma parte do fundo social para garantir que esses recursos existam. Porque caso contrário, seria através da geração de impostos. Mas nós temos esses recursos passíveis de ser usados.”

A presidenta frisou que os recursos dos royalties que já têm destinação não serão tocados. Somente serão remanejados valores referentes aos novos contratos firmados “daqui para frente, de uma forma universal no país.”

“Porque a Educação não é algo desse ou daquele município, é algo geral para o país. Além dos royalties, é muito justo que uma parte do fundo social, que nós construímos para lá colocar os recursos do modelo de partilha seja destinado a Educação”, concluiu.

A UNE convocará para as próximas semanas uma grande blitz de estudantes e integrantes do movimento educacional para intensificar a campanha pelos 10% do PIB.

“Vamos mobilizar e unir todos os estudantes, nos Diretórios Centrais Acadêmicos e nos Diretórios Acadêmicos de todo o país, além de nos unirmos aos demais movimentos educacionais, em defesa de mais investimentos na educação via recursos do petróleo e do fundo social”, exclamou Iliescu.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Violência na sala de aula: professor sob ameaça*


Desde fevereiro de 2011, uma funcionária do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais passa o dia ao lado do telefone. Sua missão é receber e registrar denúncias de agressão feitas por docentes. O disque-denúncia foi uma das soluções encontradas para ajudar o professor mineiro a enfrentar esse tipo de situação.

Após aumento de casos, sindicatos criam centrais
de atendimento a docentes vítimas de violência física
e psicológica dentro da escola

“Já era do nosso conhecimento a violência no ensino público, mas as evidências de acontecimentos em escolas particulares nos preocuparam”, explica o presidente do Sinpro/MG, Marco Eliel. O assassinato do professor de Educação Física Kássio Vinícius Castro Gomes, atacado por um aluno a facadas nos corredores do centro universitário em que lecionava na capital mineira, em dezembro de 2010, também ajudou a catalisar o lançamento de uma campanha contra a violência nas escolas. De lá para cá, foram registradas 131 denúncias. Segundo Eliel, uma a cada três dias.

No Rio Grande do Sul, o Sindicato dos Professores do Ensino Privado (Sinpro/RS) criou o Núcleo de Apoio ao Professor Contra a Violência (NAP) no fim de 2007. “A razão foi o aumento do número de relatos de sofrimento”, conta Cecília Maria Martins Farias, diretora do Sinpro e coordenadora do NAP. Trata-se de uma equipe multidisciplinar responsável por oferecer assessoria psicológica e jurídica. O centro atende a cerca de 40 pessoas por ano.

Pesquisa realizada pelo sindicato gaúcho revelou que, para 37% dos entrevistados, as direções das escolas são omissas em relação à violência. Para 80% dos 440 docentes do ensino privado ouvidos, o encaminhamento é insatisfatório. Na opinião da coordenadora do NAP, são poucas as escolas privadas que enfrentam a questão. “É importante que haja momentos para falar sobre o assunto com a comunidade escolar.”

*Clique aqui para ler na íntegra a reportagem de Tory Oliveira publicada na Carta Capital


sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Economia criativa: especialistas internacionais estarão em Porto Alegre para debater inovação contemporâmea


As grandes inovações contemporâneas não surgiram da necessidade dos consumidores, mas da capacidade de sermos criativos com recursos que estão disponíveis. É o que defende Steven Johnson, professor da New York University, crítico cultural com coluna no New York Times e no The Wall Street Journal, e autor do livro De onde vem as boas ideias? Johnson, com sua experiência em neurobiologia, explica de modo simples, como a criatividade pode melhorar radicalmente o desempenho pessoal e organizacional, e como as novas formas de conexão influenciam os negócios e a economia.

Ele é uma das grandes atrações do 5º Congresso Internacional de Inovação, promovido pelo Sistema Fiergs, cujo tema é Economia Criativa: Ideias e Ideais Gerando Riquezas. O evento, que ocorrerá em 30 e 31 de outubro, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre, tem como pauta assuntos como consumo colaborativo, Educação e tecnologia na construção do futuro, economia verde e indústria do entretenimento, com especialistas de todo o mundo.

A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson, também estará no congresso falando sobre como o consumo colaborativo está influenciando a indústria e Gerd Leonhard, considerado um pensador líder e um dos principais futuristas de mídia do mundo, terá como foco a indústria do entretenimento. Lauren acredita que o consumo colaborativo fará mudanças tão significativas quanto a revolução industrial e Leonhard pensa que as plataformas tecnológicas serão cada vez mais complementares. Com o tema Educação e tecnologia na construção do futuro, a Khan Academy − uma escola totalmente virtual será apresentada pelo responsável por implementar e difundir seus métodos, Sundar Kabbarayan. O fundador da Physon Eletronics, empresa que produziu a primeira unidade flash USB com a tecnologia system on chip do mundo, K. S. Pua, também vai contar sua história. A empresa, da Malásia, valia mais de US$ 1 bilhão antes de completar 10 anos.

O congresso ainda receberá o americano Marc Weiss, que destacará a economia verde e as estratégias para o desenvolvimento econômico sustentável, e a diretora da Digital Media Zone (DMZ), Valerie Fox, que contará sua experiência de criar soluções digitais inovadoras para a indústria estarão no congresso. Do Brasil, Ana Carla Reis, sócia-diretora da Garimpo de Soluções, o presidente da Porto Digital, Francisco Saboya, o educador Rubem Alves e o empresário Ricardo Felizzola darão seus depoimentos.


Apoio à pesquisa: FBN oferece bolsas de R$ 6 mil a R$ 30 mil anuais a pesquisadores de diferentes níveis


Fundação Biblioteca Nacional (FBN) receberá até 29 de setembro inscrições para o edital do Programa Nacional do Apoio à Pesquisa (PNAP), que oferece 25 bolsas-auxílio de pesquisa em sete categorias, representando um investimento total de R$ 516 mil.

Criada há 8 anos, a bolsa incentiva trabalhos acadêmicos que se utilizem do acervo da FBN como principal fonte de pesquisa. Podem se escrever pesquisadores de qualquer nível do ensino superior – de graduandos a doutorados.

O programa engloba as áreas de biblioteconomia e ciências da informação, ciências sociais, comunicação, Educação, história e letras.

Os valores variam de acordo com o nível de formação de cada pesquisador – graduandos em iniciação científica serão financiados com R$ 6 mil; mestrandos receberão R$ 20.400; incentivos de R$ 22.800 serão destinados a pesquisadores mestres; e doutorandos e doutores serão contemplados, respectivamente, com R$ 26.400 e R$ 30 mil. Esses valores correspondem ao total de cada uma das bolsas, que duram um ano.

Além disso, duas vagas serão destinadas a pesquisadores estrangeiros que estejam fazendo mestrado e doutorado. Nesses casos, as bolsas têm duração de seis meses e valores totais de R$ 20.400 e R$ 26.400, respectivamente.

Serão avaliadas a consistência, base teórica, metodologia e planejamento dos projetos de pesquisa inscritos, que deverão ter relação, em qualquer enfoque disciplinar, com o estudo da formação da cultura letrada no Brasil. Clique aqui para saber mais.


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Cozinha Brasil: programa leva inovação e qualidade à mesa do brasileiro


Enriquecer a alimentação dos brasileiros, a partir do melhor aproveitamento dos alimentos. Essa é a proposta do Cozinha Brasil, programa do Sesi realizado por meio de cursos que ensinam a população a comer de uma maneira mais saudável, reduzindo desperdícios e gastando menos.




Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Visualizações