terça-feira, 18 de setembro de 2012

Mercado de trabalho: Senai divulga as profissões da indústria em Santa Catarina


O guia apresenta as principais áreas de atuação profissional na indústria de Santa Catarina, uma das mais modernas do Brasil. As características de cada indústria, o tipo de trabalho a ser exercido, as competências necessárias, os cursos certos para o mercado de trabalho e os salários pagos aos profissionais.

Clique aqui e faça suas escolhas.


Da Carta na Escola: O desafio do ensino técnico

Entre 2002 e 2010, a rede federal de ensino profissional cresceu 114% no país. O setor, em clara expansão no Brasil, ganhou combustível com o anúncio pela presidenta Dilma Rousseff, em outubro do ano passado (2011), do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que propõe o fortalecimento da rede atual e a ampliação da oferta de vagas nos próximos quatro anos.

É um incentivo positivo, analisa Maria Clara Schneider (foto), reitora do Instituto Federal de Educação de Santa Catarina (IF-SC), mas que impõe seus desafios, até pelos prazos relativamente exíguos.

Coordenadora-geral do II Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica, que reuniu em Florianópolis, em junho, reitores, professores e especialistas de todo o mundo, Schneider vê na área potencial para fomentar e mudar economias locais. Contudo, diagnostica que ainda falta reconhecimento. “O mercado valoriza o bacharelado de forma até discriminatória, e há uma conjuntura cultural de achar que a formação acadêmica é mais importante, mais nobre. É preciso mudar essa lógica.”

Leia aqui a entrevista completa dada à Clarice Cardoso 



sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Não à corrupção: desvio de verbas em Educação e saúde poderá ser crime hediondo

É o que estabelece o projeto de dei do Senado (PLS 676/11) do senador Lobão Filho (PMDB-MA), que obteve, nesta terça (11/9/2012), parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto será ainda analisado, em decisão terminativa, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

O projeto altera a Lei 8072/1990, que define os crimes considerados hediondos. Caso a proposição venha a converter-se em lei, passarão a ser considerados hediondos crimes de corrupção já previstos na Lei das Licitações (8666/1993), “quando a prática estiver relacionada a licitações, contratos, programas e ações nas áreas da saúde pública ou Educação pública”. Os crimes hediondos são insuscetíveis de anistia, graça, indulto ou fiança.

Durante a reunião, o relator da proposta, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), apresentou seu voto favorável. Ele observou que, além dos mecanismos de controle já existentes e da fiscalização para combater os desvios de recursos públicos, “cabe tornar a legislação ainda mais rígida, na tentativa de coibir essas práticas nefastas”.

Na exposição de motivos do projeto, Lobão Filho lembrou que, recentemente, o Departamento de Patrimônio e Probidade da Advocacia Geral da União (AGU) divulgou que cerca de 70% dos recursos públicos desviados no país são das áreas de Educação e saúde.

A Controladoria Geral da União (CGU), segundo o senador, informou ainda que, entre 2007 e 2010, foram desviados, por prefeitos ou ex-prefeitos, R$ 662,2 milhões nesses dois setores. Essas verbas, como comentou Lobão Filho, seriam destinadas para a reforma de escolas e hospitais, compra de merenda escolar e remédios, e procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ao concluir a votação, o presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-PR), anunciou o envio do projeto à CCJ. Em sua opinião, a matéria deverá ser analisada no âmbito da comissão especial que discute a proposta de reforma do Código Penal.

IPI
Também recebeu parecer favorável da comissão o PLS 4/2007, do senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) a aquisição de veículos destinados ao transporte escolar, quando estes forem adquiridos por governos estaduais, prefeituras ou pelo governo do Distrito Federal.

O projeto, que tramitou em conjunto com 15 propostas semelhantes, será ainda examinado pelas Comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional, Serviços de Infraestrutura (CI), Agricultura e Reforma Agrária (CRA), Assuntos Sociais (CAS) e Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e, em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

O texto aprovado pela CE é um substitutivo elaborado pelo relator da matéria, senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que isenta ainda do IPI diversos outros produtos, como máquinas e equipamentos destinados à produção de leite.

Professores
Outro projeto que recebeu parecer favorável foi o PLS 312/2009, de autoria do então senador Marcelo Crivella, que isenta do pagamento do Imposto de Renda, no caso de acúmulo de empregos, os professores com pós-graduação das escolas de ensino básico da rede pública. O projeto teve voto favorável do relator, Cristovam Buarque, para quem a isenção prevista pode ser considerada “mais uma forma de revalorizar os professores”.



Escola da construção civil: Unidade de Chapecó vai atender 90 alunos por dia


O Senai de Santa Catarina inaugura oficialmente na próxima terça (18/9/2012), às 14h30, a Escola da Construção Civil de Chapecó. Em 296 metros quadrados, a Escola tem capacidade de atendimento de cerca de 90 alunos por dia.

Esta é a nona unidade da organização focada na construção civil. São unidades fixas em Balneário Camboriú, Blumenau, Joinville e Criciúma, e quatro móveis, que entraram em operação no início do ano. Outras duas unidades fixas, em Itajaí e Palhoça, estão com obras em andamento.

As atividades na escola de Chapecó já se iniciaram ainda antes da inauguração oficial. Estão em andamento três turmas do curso de mestre de obras (área de gestão), com cerca de 25 alunos cada; duas turmas do curso de eletricista predial, com cerca de 15 alunos cada, e uma turma do curso de aprendizagem em Oficial da Construção Civil, com 30 alunos.

Estão programados para o próximo ano cursos de qualificação e aperfeiçoamento, como mestre de obras, pedreiro, instalador hidráulico, eletricista predial, desenhista da construção civil e mais duas turmas do curso de aprendizagem em oficial da construção civil. O Senai de Chapecó também está trabalhando no projeto do curso técnico em edificações. Além das novas instalações, os cursos voltados à construção civil ocupam os demais laboratórios da unidade, como os de eletricidade e de informática.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção e de Artefatos de Concreto Armado do Oeste de Santa Catarina (Sinduscon), Lenoir Broch, a escola civil beneficiará diretamente 5,5 mil trabalhadores, além daqueles que atuam na informalidade. A partir de conversas com funcionários de sua própria construtora, o empresário observa uma mudança no comportamento dos profissionais que realizam algum curso profissionalizante. "Eles debatem os temas relacionados ao trabalho com mais propriedade, adquirem segurança, inclusive para conversar".

Broch constata ainda uma mudança na visão dos funcionários no que diz respeito ao emprego. "Eles percebem que a relação de trabalho não apenas uma questão de tempo trabalhado versus salário, mas também de tarefas bem executadas, de entrega de produtos bem acabados. O profissional formado nos cursos valoriza mais o resultado do trabalho que faz". O Oeste catarinense tem cerca de 500 construtoras.

O empresário entende que a escola da construção civil atende as expectativas de qualificação e profissionalização do setor. "Nos cursos, eles utilizam equipamentos que ainda não chegaram a muitos canteiros de obras devido à falta de profissionais que saibam operá-los". O presidente do Sinduscon ressalta que a entidade está comprometida em sensibilizar as construtoras filiadas a mobilizar seus trabalhadores e outros interessados para a realização dos cursos.

Open house: Samaúma vai levar o Mundo Senai ao interior do Amazonas

O Senai vai promover nos dias 27 a 29 de setembro em todo o país a abertura de suas unidades à visitação pública. No Amazonas, o barco-escola Samaúma também participa da campanha Mundo Senai, cujo objetivo é divulgar cursos, serviços, tecnologias e a importância da Educação profissional e tecnológica para a competitividade da indústria do Brasil.

Os amazonenses poderão visitar as instalações e participar de atividades sobre as ações desenvolvidas em cinco unidades operacionais da organização em Manaus, três Agências de Treinamento no interior do estado e no Samaúma.

Foto Senai do Amazonas
O coordenador do barco-escola, Saulo Ramos (foto), será o anfitrião da unidade móvel fluvial no sábado (29/9/2012), em Maués, município distante 268 quilômetros de Manaus.

“Esperamos receber cerca de 300 maueenses para conhecer o Samaúma, unidade pioneira do Senai que dissemina a educação profissional pelos rios da Amazônia. Vamos apresentar nossas oficinas embarcadas e estamos planejando uma feira cultura com a exposição de trabalhos desenvolvidos pelos alunos, mostrando o que já aprenderam ao longo dos 16 cursos em andamento no município”.

O barco-escola conta com tripulação máxima de 14 multiprofissionais, sendo marinheiros, instrutores e administrativos, que contribuem com a formação profissional da população ribeirinha por onde chega, aporta e permanece por 45 dias.

Neste ano, o Samaúma certificou 1.648 alunos nos municípios de Novo Airão, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Manaquiri. As atividades realizadas pela unidade fluvial contam com a parceria da Petrobras, Prefeituras atendidas, Schneider, Amanco, Sebrae e SESI. Segundo o coordenador do barco-escola, a meta é atender mais de 400 maueenses até outubro.

O Mundo Senai no Amazonas chegará a às Agências de Treinamento de Itacoatiara, a 234 quilômetros da capital, e de Parintins, a 369 quilômetros distantes de Manaus, no dia 28. No dia 29, o evento ocorrerá na Agência de Iranduba, município próximo da capital, a 22 quilômetros.

Na agenda nesses municípios oficinas, palestras, distribuição de kits informativos de cursos nas modalidades de iniciação, aprendizagem, qualificação e aperfeiçoamento profissional nas áreas de informática, administrativo, mecânica, construção civil, alimentos, confecção do vestuário, refrigeração, madeira/móvel, transporte pesados, atendimento ao cliente, entre outros ações.

Educação e tecnologia: Brasil pode perder R$ 115 bilhões por falta de profissionais de tecnologia da informação


Se a escassez de profissionais qualificados no setor de tecnologia da informação (TI) persistir, o Brasil pode deixar de arrecadar R$ 115 bilhões em receitas, em 2020, por causa da falta de profissionais. O alerta é da gerente do Observatório Softex, Virginia Duarte, durante a abertura da recente Rio Info.

A estimativa se baseia na publicação Software e Serviços de TI – A indústria brasileira em perspectiva, em que o observatório faz uma análise do mercado de trabalho de TI, considerando faixa etária, o perfil do profissional, carreira, condições de contratação, modelo de negócio, nível de escolaridade e remuneração.

“É um apanhado do perfil do profissional e do mercado”, disse à Agência Brasil a gerente da Softex, associação gestora do Programa para a Promoção da Excelência do Software Brasileiro, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com foco no desenvolvimento de mercados e em aumentar a competitividade da indústria brasileira de software e TI. “O quadro mostra que vai existir uma escassez [de profissionais] e ela é tanto quantitativa como qualitativa. Tem a ver com as competências que se espera do profissional do futuro”.

Virginia Duarte acrescentou que já existe uma distância entre os profissionais esperados pelas empresas e o contingente formado nas instituições de ensino.

De acordo com a gerente, se o quadro não mudar, o déficit de receitas, em decorrência da falta de profissionais de TI, atingirá R$ 115 bilhões em 2020, levando em consideração valores de 2010.“Isso [déficit] é um mínimo, só se baseando na escassez do profissional de TI”.

Para evitar o colapso, é necessário dobrar a quantidade atual de profissionais na área até 2020, tanto de nível superior como de técnicos. Atualmente, existem um milhão de profissionais contratados formalmente (incluindo assalariados, sócios e cooperados), desconsiderando o mercado informal.

A receita média do setor tende a crescer 8,5% ao ano, excluindo uma possível falta de mão de obra, informou Virginia. Para acompanhar esse ritmo, estima-se ser necessário crescimento anual de 13% na quantidade de profissionais dedicados ao desenvolvimento de software e TI. Em bancos, no comércio e nas telecomunicações, segmentos que usam programas de computador e TI, a demanda por novos profissionais é da ordem de 5% ao ano.

Diante da dificuldade de captar alunos e interessados nos cursos profissionalizantes e de nível superior, uma alternativa para evitar a escassez de mão de obra é a qualificação dos atuais profissionais, aprimorando as competências do funcionário e os processos internos.

“O foco tem sido muito na tecla de formar gente, no sentido quantitativo. Essa é uma vertente importante, mas existe outra, que é a discussão de produtividade e qualidade”, apontou Virginia. Ela ponderou que melhorar da produtividade pode significar a demanda por menos profissionais. “É um plano B para você resolver a questão da necessidade de gente.”

Fonte Agência Brasil


Robótica: mostra nacional vai premiar trabalhos de estudantes de todos os níveis de escolaridade

A Mostra Nacional de Robótica está programada para o período de 17 a 21 de outubro, em Fortaleza, e ocorrerá simultaneamente às competições Brasileira e Latino-Americana de Robótica, voltadas para estudantes de nível superior; às finais da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), que envolvem 50 mil alunos do ensino fundamental, médio e técnico de todo o país; ao Simpósio Latino-Americano de Robótica e ao 1º Simpósio Brasileiro de Robótica.

De acordo com o professor Alexandre Simões, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), um dos coordenadores da mostra, o objetivo é “que a gente divulgue ciência e tecnologia para os jovens, de uma forma geral, e promova o reconhecimento dos jovens talentos”. O evento pretende também estimular os jovens para a área da engenharia “que, sabidamente, não vai ter profissionais em número suficiente na próxima década, ante o crescimento do Brasil”.

Veja como foi a edição de 2011 da Mostra



O interesse demonstrado pelo público levou à prorrogação, até nesta sexta (14/9/2012), das inscrições para a mostra. As inscrições devem ser feitas pelo www.mnr.org.br. Esta é a segunda vez que o evento ocorre no país, ressaltou Simões.

As inscrições estão abertas a estudantes dos níveis fundamental, médio, técnico, superior, pós-graduandos ou pesquisadores de qualquer instituição do país com trabalhos na área da robótica. A ideia, acrescentou o professor, é que a mostra seja o mais inclusiva possível, funcionando como um fórum para professores e alunos. Podem ser inscritos trabalhos sob vários formatos, como vídeo, por exemplo, e também no modelo tradicional de artigos científicos, mais usado por estudantes do ensino superior e da pós-graduação, informou o coordenador.

Os prêmios para os melhores trabalhos englobam desde certificados de menção honrosa até a distribuição de 48 bolsas de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no valor de R$ 100 por mês, para estudantes do ensino fundamental e médio. São distribuídas também passagens para que grupos possam participar da mostra presencial. Simões esclareceu que os alunos que forem contemplados com as bolsas do CNPq terão um ano para aprimorarem seus trabalhos, para apresentá-los na mostra de 2013.

A Mostra Nacional de Robótica é promovida pelo CNPq, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica (SEB) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com apoio da Sociedade Brasileira de Computação (SBC) e da Sociedade Brasileira de Automática (SBA).

De acordo com o professor, a expectativa é que a edição deste ano supere o resultado registrado no ano passado, quando 200 instituições e mais de 300 estudantes participaram da mostra, realizada em São João del-Rei, em Minas Gerais.        

Fonte Agência Brasil
Economia: novo presidente do Ipea diz que qualidade da Educação é o maior desafio para a política pública

O economista Marcelo Neri (foto), empossado em 12/9/2012, em Brasília, como presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), quer aumentar a participação do órgão como formulador e assessor dos ministérios para concepção e monitoramento de políticas públicas, especialmente na área da Educação. “Essa é a política pública que mais gera efeito sobre as outras”.

Segundo Neri, a preocupação é fazer os “dois brasis” avançarem: o país que ainda tem um grande passivo (grande número de analfabetos, pessoas com baixa escolaridade e má qualidade do ensino); e o país que, para crescer, precisa de força de trabalho qualificada. “O Brasil velho e Brasil do futuro têm que andar juntos”.

O economista diz que o gargalo de profissionais capacitados ocorre em todos os setores, inclusive entre os segmentos menos qualificados (empregadas domésticas, operários da construção civil e trabalhadores da agricultura) – o que já pode ser sinal da elevação do padrão de vida e aspirações das camadas mais baixas na distribuição de renda. “É um bom apagão no sentido de que o Brasil vai ter que mudar suas tecnologias”.

Neri, que admite “não ter nascido no Ipea, mas ter sido criado no instituto”, avalia que o órgão tem “massa crítica” e “uma tradição impressionante” para reflexão sobre os problemas socioeconômicos e pretende orientar o Ipea para que ajude o país a “avançar mais na vertical”.

Segundo Neri, continua ocorrendo um movimento de ascensão social verificado nos últimos anos, mas que ainda não foi bem captado pela pesquisa social. “Há mais coisas acontecendo no Brasil do que os nossos olhos conseguiram enxergar até agora”, disse, após citar os impactos do Programa Brasil Carinhoso, da queda da mortalidade, o crescimento da renda dos analfabetos e a elevação do padrão de vida dos 20% mais pobres de forma mais acelerada do que ocorre na China, na Rússia e na Índia (os países que, com o Brasil, formam o Bric, bloco das economias emergentes).

O estudo desses fenômenos podem gerar surpresas entre os pesquisadores do Ipea. “Do ponto de vista do pesquisador, o Brasil é um país que oferece todas as surpresas. A gente acha aquilo que não esperava achar. Para o pesquisador, o grande momento não é quando você confirma o que esperava achar, mas quando descobre algo que não sabia”.

Fonte Agência Brasil


TV e criança: programas infantis alteram o desenvolvimento dos pequenos
Um em cada quatro brasileiros acredita que os desenhos e programas infantis ajudam o desenvolvimento de crianças de 0 a 3 anos, de acordo com pesquisa divulgada pelo Ibope.


Fonte Reporter Brasil Online


terça-feira, 11 de setembro de 2012


Educação por competência: Senai-SC vai consolidar proposta de atividades desafiadoras em seus cursos


Já conhecidos pelo viés prático, os cursos do Senai de Santa Catarina estão cada vez mais voltados para o desenvolvimento de competências. Desde o início do ano, docentes e profissionais de apoio pedagógicos trabalham juntos para elaboração e implementação das denominadas Situações de Aprendizagem, que são atividades desafiadoras, interdisciplinares e contextualizadas, que estimulam o aluno a tomar decisões e testar hipóteses.

As Situações de Aprendizagem são uma forma de consolidar a metodologia de formação profissional com base em competências, utilizada pelo Senai. Este ano, estão sendo realizados pilotos nos cursos técnicos de Eletrotécnica e de Modelagem do Vestuário. A intenção é que, até 2017, a prática faça parte das atividades dos cursos de todos os níveis oferecidos pelo Senai-SC, dinamizando o processo de ensino e de aprendizagem.

Nesse processo, o aluno passa a ter um papel mais ativo, de buscar o conhecimento, tendo a orientação e complementação do docente, quando necessário. Com isso, professor passa a atuar como um mediador do processo de ensino e aprendizagem. "Sentimos que o aluno se envolve mais nas atividades, o que o torna mais motivado e ajuda a reduzir a evasão dos cursos", ressalta o coordenador pedagógico do Senai de Jaraguá do Sul, Cláudio Olívio Piotto.

Em Jaraguá do Sul, docentes de diversas unidades curriculares do curso técnico de Eletrotécnica se uniram para planejar as Situações de Aprendizagem. O desafio colocado aos alunos foi de criar usinas elétricas que utilizassem fontes renováveis de energia. À medida que cumpriam as atividades propostas – que envolveram estudos de normas de segurança, compreensão de conceitos de energia e uso de instrumentos de medição – os alunos eram avaliados quanto ao desenvolvimento de capacidades previstas no desenho curricular do curso. A avaliação durante o processo possibilitou aos docentes dar o feedbacks imediatos e retomar os conhecimentos necessários.

A metodologia de formação profissional com base em competências adota uma prática pedagógica que emprega estratégias de ensino ativas, desenvolvendo no aluno a iniciativa e a pró-atividade como ferramentas para resolver situações desafiadoras. Com isso, conduz o aluno a um processo de autoformação e o ajuda a alcançar a autonomia.

Inovação e tecnologia: programa vai atender empresas de confecção de MS de olho na competitividade


No âmbito do Programa Sebraetec, que oferece serviços de inovação e tecnologia para empresários, o Senai, a ApexBrasil, o Sebrae/MS e o Sindivest/MS (Sindicato Intermunicipal das Indústrias do Vestuário, Tecelagem e Fiação de Mato Grosso do Sul) lançaram, ontem à noite (10/09), na sede da FatecSenai Campo Grande, o Programa de Qualidade e Produtividade para o Setor de Confecções, atendendo a 10 empresas do segmento. Serão abordados os temas design, processo produtivo, modelagem e gestão de custos, por meio de serviços de capacitação, diagnóstico técnico e consultoria.

Para o gerente de tecnologia e inovação do Senai-MS, Dax Peres Goulart, o objetivo principal dessa ação é contribuir para o aumento da competitividade das indústrias de confecção do Estado. “A consultoria vem somar conhecimento para as empresas e funcionários no intuito de elevar a capacitação, e consequentemente, aprimorar a produtividade com a melhora da qualidade do processo produtivo”. Goulart explica ainda que os serviços de consultoria estão sendo realizados por uma equipe de técnica da FatecSenai e do Cetiqt, centro de referência do Senai para o setor, instalado do Rio de Janeiro.

A colaboradora da unidade de atendimento da ApexBrasil-MS, Flávia Bertoni Mazzaro, ressalta a necessidade de fortalecer as empresas para o mercado interno, tornando-as mais adequadas para competir no mercado externo. “Percebe-se que as empresas não exportam, porque desconhecem o ambiente internacional e também por haver uma inadequação do próprio mercado interno. Então, o intuito desse programa é incrementar a competitividade internamente, que é o primeiro passo primordial para que as empresas se tornem interessantes e adequadas para competir no acirrado mercado internacional.”

A analista técnica da unidade de indústria do Sebrae/MS, Cintia Guedes, explica que o Sebraetec é um instrumento que permite ampliar o acesso das microempresas e empresas de pequeno porte à inovação e tecnologia, promovendo a competitividade e o desenvolvimento sustentável. “Isso contribui para a redução de desperdícios, aumento da produtividade e também da lucratividade, além da adequação de produtos para competir no mercado interno e externo”, disse, lembrando que o Sebraetec tem um diferencial, pois o programa oferece acesso facilitado às soluções tecnológicas com subsídio de 80% do valor da consultoria.

O diretor do Sindivest/MS, Claudio Braz Salomão, destacou que a consultoria vem atender a uma demanda das empresas de confecção, a fim de suprir uma deficiência de profissionalização. “Há uma carência no processo de produtividade, ou seja, é importante levar esse conhecimento para as empresas para que elas possam de adequar, elevando o nível de competitividade com a melhora da produtividade, do rendimento, e logo, com o resultado final mais positivo”, afirmou.

A assessora de atendimento empresarial do Senai, Adriane Salazar, explica que a consultoria se divide em três etapas: oficina tecnológica de capacitação, diagnósticos nas empresas e consultoria, sendo que serão abordados os focos de processo produtivo, custos e indicadores, modelagem e produtos. “Essas empresas estarão recebendo as metodologias e tecnologias por meio dessa consultoria, que proporcionará um diferencial no desenvolvimento do setor na região de Campo Grande”, ressaltou.

Durante o lançamento do programa, o consultor do Cetiqt, Luís Cláudio de Almeida Leão, deu início as aulas da oficina tecnológica sobre processo produtivo, oferecendo informações às empresas para que elas possam adotar sistemas de trabalho otimizados. “De hoje (10/9/2012) até quinta, serão trabalhados os temas relacionados à confecção industrial, à visão estratégica, à supervisão, ao alicerce, à matéria-prima e ao controle de número de peças produzidas. Ela também prossegue na próxima segunda.”

Leão acrescenta ser fundamental o empresário mudar de atitude, desde a mudança da cor do ambiente de trabalho, pois influencia em todo clima, até a entrega do produto, na casa do consumidor. “É preciso pensar nos detalhes”, declarou, pontuando que irá trabalhar durante as aulas métodos inteligentes de costura, além de simulação de produção e treinamento cruzado. Para ele, o funcionário dentro da empresa deve ter conhecimento de diversas funções para que a capacitação se torne mais completa.

Rodrigo da Costa, de 38 anos, proprietário da Planet Bordados, levou funcionários de todas as áreas da empresa para que eles possam se inteirar do processo. “É buscar mais informações para que possamos nos aperfeiçoar e conseguir solucionar os problemas que encontramos no dia a dia”, disse. A funcionária da Ki Bella, Daiane Rodrigues, de 31 anos, também acredita que entender todo o processo de produção é importante para o seu trabalho. “Isso vai me ajudar a conhecer melhor todas as áreas de atuação dentro da fábrica, e quem sabe me tornar mais capacitada para diversificar minha função”.



Bolsas de pesquisa: Canadá inscreve alunos brasileiros para intercâmbio científico

Esta oportunidade de estágio de pesquisa, remunerado, no Canadá, é aberta a alunos com destaque acadêmico, do terceiro e quarto ano de graduação universitária. O Acordo-Quadro para Cooperação em Ciência, Tecnologia e Inovação, entre o Canadá e o Brasil, entrou em vigor em 2010 e uma das premissas é fortalecer as parcerias acadêmicas, intercâmbios e programas de cooperação financiados por ambos os governos.

O Mitacs Globalink de estágio de pesquisa recebeu a primeira turma em 2009. Atualmente opera com 29 universidades canadenses, em parcerias com Brasil, China, Índia e México. O programa recebeu quase 40 alunos brasileiros em 2012, mas a meta para o próximo ano é receber mais de 375 estudantes internacionais, de diversas áreas acadêmicas.

As inscrições para as bolsas de pesquisa do programa Mitacs Globalink - 2013 devem ser feitas viawww.mitacs.ca/globalink. Os requisitos básicos são:
  • O programa somente aceita os melhores alunos.
  • Os pretendentes serão selecionados pelo critério de excelência acadêmica, pela avaliação das cartas de referência, justificativa de inscrição, a média das notas (deve ser> 8 / 10), e excelência numa disciplina específica.
  • Os estudantes deverão ficar no Canadá por 10/12 semanas, trabalhando em tempo integral como pesquisadores, sob a supervisão de um professor canadense.
  • Embora haja diversas oportunidades para alunos das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, estudantes de todos os cursos podem participar do programa.
  • As inscrições exigem a apresentação de duas cartas de referência, e o histórico escolar digitalizado.
Esta experiência fortalece a rede de pesquisadores entre o Brasil e o Canadá, abrindo aos alunos oportunidades para trabalhar sob a supervisão de pesquisadores canadenses, colaborar com pesquisadores internacionais em universidades de prestígio reconhecido, e fortalecer seus conhecimentos por meio de seminários de desenvolvimento profissional, apresentações de diversas indústrias, e sessões de networking durante a conferência anual do programa Globalink.

Clique aqui para saber mais, ou envie via globalink@mitacs.ca

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Educação leva fábrica da Audi para o México


A Audi anuncia a construção de uma nova fábrica em San José Chiapa (184 km da Cidade do México), no Estado de Puebla, no México. A decisão foi tomada após mais de 12 regiões analisadas. Entre os critérios que pesaram na escolha, estão condições locais, logística, infraestrutura, colaboradores qualificados e qualidade de vida. "Com a unidade, estamos preenchendo requisitos elementares da nossa estratégia de crescimento global e expandiremos nossas operações nas Américas", afirma Rupert Stadler, presidente mundial da Audi AG.

SUVs que substituirão Q5 serão feitos no México

Essa região é base para abastecer os demais mercados mundiais. As obras começam já no próximo ano, mas a produção começa apenas em 2016. A nova fábrica terá capacidade de produção anual de 150 mil veículos. Nela serão feitos os sucessores do utilitário esportivo Q5. Assim que os acordos forem assinados, a preparação do local em São José Chiapa terá início, provavelmente até o final deste ano.

A decisão abre a possibilidade para que modelos da marca premium, que mantém acordo de importação com o México, cheguem ao Brasil a preços mais acessíveis, como já ocorre com veículos de outras marcas, como Fiat, Ford, Volkswagen e Chevrolet.

"Parabenizamos a Audi pela escolha e temos certeza de que o local oferece as melhores condições para o cumprimento dos objetivos estratégicos da empresa", diz Rafael Moreno Valle, governador de Puebla. "A nova fábrica no México será a mais moderna da fabricante alemã no que diz respeito aos métodos de produção e utilização de recursos", completa Frank Dreves, vice-presidente mundial de produção da Audi AG.

Contou muito para a escolha do local a proximidade com universidades conceituadas e faculdades de tecnologia avançada. "Na região da futura fábrica é possível encontrarmos candidatos bem qualificados, além de escolas reconhecidas internacionalmente", diz Thomas Sigi, vice-presidente mundial de Recursos Humanos da Audi AG. "Boas condições de Educação para os filhos de nossos futuros funcionários que trabalharão conosco no México são essenciais."

Fonte Carpress


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Não ao desperdício: trabalhadores de companhias de águas e saneamento aprendem como evitar perdas de água em curso do Senai


Agora é a vez de um grupo de 200 funcionários da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), de 111 municípios do estado, aprender medidas que podem ser adotadas para evitar perdas de água em redes de abastecimento. O curso é realizada a distância, pelo Senai de Santa Catarina, que venceu um edital de licitação.

Esse programa já treinou 504 pessoas de companhias de abastecimento de água de todo o país, em programas em parcerias com entidades como a Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento (Assemae).

O coordenador do núcleo Ambiental do Senai de Blumenau, Rodrigo de Bortoli, explica que a média nacional de perda de água tratada é de aproximadamente 30%. "As principais razões estão relacionadas a perdas por vazamento, leitura inadequada de medidores de vazão e transbordo em reservatórios. E em um momento em que se teme tanto a escassez de água, essa questão passa a ter importância tanto econômica quanto ambiental".

Na pauta do curso as principais causas das perdas encontradas nesses sistemas, relacionando-as às medidas de controle necessárias para combatê-las. Na metodologia de ensino a distância desenvolvida pelo Senai os alunos estudam em ambiente virtual de aprendizagem e contam com o acompanhamento de um docente especialista na área e material didático digital. No decorrer do curso, os alunos realizam exercícios de aprendizagem, participaram de chats e tiram dúvidas. 



Da Fórum: diretora de universidade mexicana defende ações afirmativas e cita exemplo brasileiro



A diretora-geral do Instituto Politécnico Nacional do México, professora Yoloxóchitl Bustamante Diez, fez uma defesa enfática de políticas de ação afirmativa para ingresso nas instituições de ensino superior do seu país. Segundo ela, em um mundo marcado pela diversidade cultural, as instituições de ensino superior precisam refletir o contexto da multiculturalidade. Para ela, Educação não é apenas transmissão de conhecimentos, mas fundamentalmente processos de socialização sucessiva de gerações. Por isto, é preciso socializar as gerações nos contextos multiculturais.

A fala da diretora ocorreu na abertura do III Foro Internacional de Multiculturalidad, realizado na Cidade do México, evento que este blogueiro participou na semana passada [final de agosto de 2012]. A diretora citou, como exemplo positivo, a aprovação pelo Congresso brasileiro, da lei que institui as cotas sociais e raciais nas universidades federais brasileiras. Outra medida importante lembrada pela diretora-geral foi o projeto das universidades interculturais no México.

Estas instituições de ensino superior têm como objetivo principal a formação de intelectuais comprometidos com o desenvolvimento local – para isso, o sistema de ingresso procura refletir a diversidade étnico-cultural da região, bem como os projetos desenvolvidos priorizam temas vinculados às demandas da comunidade. Como o programa é recente, a diretora afirmou não ter ainda elementos para avaliar a sua eficácia.

De qualquer forma, vai ficando nítido que o modelo clássico de universidade de formação de uma elite intelectual dissociada da realidade e que se legitima única e exclusivamente pela erudição e pelo repertório acumulado perde espaço. A luta pelas ações afirmativas feita pelo movimento negro brasileiro está impondo a discussão de um novo modelo de universidade. Infelizmente, percebe-se, ainda, a pequena participação de organizações não ligadas diretamente ao movimento anti-racista neste debate – entidades estudantis, de docentes e de servidores das universidades não colocaram este tema no centro das suas agendas políticas.

A organização Educafro lançou um mapa das ações afirmativas nas instituições de ensino superior (IES). Segundo levantamento da entidade, atualmente 129 IES tem sistemas de ações afirmativas, que vão desde cotas sociais e raciais a bônus ou outros mecanismos de atendimento especial para determinados segmentos. Segundo a entidade, o número grande de instituições que adotou este mecanismo é fruto da pressão do movimento negro organizado pela democratização do acesso ao ensino superior.



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