Entre 2002 e 2010, a rede federal de ensino
profissional cresceu 114% no país. O setor, em clara expansão no Brasil, ganhou
combustível com o anúncio pela presidenta Dilma Rousseff, em outubro do ano
passado (2011), do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(Pronatec), que propõe o fortalecimento da rede atual e a ampliação da oferta
de vagas nos próximos quatro anos.
É um incentivo positivo, analisa Maria Clara
Schneider (foto), reitora do Instituto Federal de Educação de Santa Catarina (IF-SC),
mas que impõe seus desafios, até pelos prazos relativamente exíguos.
Coordenadora-geral do II Fórum Mundial de Educação
Profissional e Tecnológica, que reuniu em Florianópolis, em junho, reitores,
professores e especialistas de todo o mundo, Schneider vê na área potencial
para fomentar e mudar economias locais. Contudo, diagnostica que ainda falta
reconhecimento. “O mercado valoriza o bacharelado de forma até discriminatória,
e há uma conjuntura cultural de achar que a formação acadêmica é mais
importante, mais nobre. É preciso mudar essa lógica.”
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a entrevista completa dada à Clarice Cardoso