Vinte e um novos profissionais acabam de receber do Senai de Videira, em Santa Catarina, seus certificados de operadores de computador. O curso foi oferecido gratuitamente por meio do Pronatec e ministrado na Biblioteca Pública Municipal, graças a parceria firmada entre os governos estadual e municipal.
Os formandos estudaram aplicativos de escritório e utilitários na edição de textos, elaboração de planilhas eletrônicas, apresentação de slides e compactação de arquivos, pesquisa e navegação na internet; utilização do correio eletrônico e instalação e configuração do sistema operacional, aplicativos de escritório e periféricos.
Também integraram o escopo do curso a organização da entrada e da saída de dados em sistemas de informação, seleção de programas de aplicação a partir da avaliação do usuário, de acordo com as normas e procedimentos técnicos de qualidade, além de segurança, higiene e saúde. Aulas foram realizadas de maio a outubro (Foto Senai de Videira)
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O desafio do Brasil: Educação para a Ciência, a Inovação, a Tecnologia e a Sustentabilidade. Fale com a gente: robertoford@hotmail.com
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Pronatec em Videira: Senai forma primeiros profissionais em curso gratuito
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Pesquisa e inovação 2: estudantes de escola públicas e particulares expõem projetos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
Pondo em prática os ensinamentos obtidos em sala
de aula, alunos de escolas públicas e particulares montaram stands na Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia, que se realiza no ExpoBrasília, no Parque da
Cidade, até domingo. O material apresentado pelos alunos ilustram práticas e
estudos que compõem o tema da feira este ano: sustentabilidade, economia verde
e erradicação da pobreza. A exposição ocorre também em outros estados
brasileiros.
Clique aqui para saber tudo sobre a Semana (Foto Divulgação) |
Mais do que expor projetos, os estudantes agregam
conhecimento e põem em prática as disciplinas estudadas nas salas de aula. É o
caso dos alunos da 4ª serie da Escola Classe 55 de Ceilândia, cidade localizada
a 26 quilômetros de Brasília. Eles apresentaram um separador de material
reciclável, projeto desenvolvido ao longo de três meses em aula, enquanto
aprendiam sobre reciclagem.
A aluna Isabela Autino, de 10 anos, explicou como
funciona o separador. “É uma esteira que tem três detectores, um para plástico,
outro para vidro e um para metal. Quando a gente coloca essas coisas aqui na
esteira, o sensor aciona a alavanca que empurra o material para um cesto
específico”. Segundo a aluna, o equipamento montado com a ajuda do professor de
física, seria uma boa alternativa para as cooperativas de coleta de material
reciclável. “Com este equipamento, os coletores não correriam o perigo de se
cortar e facilitaria o trabalho”, avaliou.
A preocupação dos alunos na feira também passa
pelo uso racional da água. O Colégio Adventista Milton Afonso montou uma
estrutura voltada para economia da água e energia. Uma das maquetes construídas
pelos estudantes do terceiro ano do ensino médio apresenta um projeto a ser montado
em uma casa para reaproveitar a água da chuva, utilizando calhas e um
reservatório.
João Oliveira, de 14 anos, contou que todos os projetos foram
desenvolvidos no clube de ciências da escola. Ele disse que é bom poder compartilhar
o que fizeram. “Trabalhamos esta apresentação ao longo do ano, já planejando
participar da semana. Fico muito feliz em poder contribuir, principalmente, em
ajudar outros estudantes que estão aqui visitando”, conta.
O professor de física do Centro Educacional 310 de
Santa Maria, a 26 quilômetros de Brasília,
Adilson Neiva, que acompanhava os alunos com o projeto gerador de
hidrogênio, lembrou que o empenho dos alunos é fundamental para a exposição.
Ele ressaltou que parte da escolha e da pesquisa é dos próprios alunos. “No
nosso projeto, indiquei em que poderíamos trabalhar, e eles foram atrás,
pesquisaram, trouxeram o material. Os alunos ficam motivados porque podem ver a
aplicação prática do que estudam”, disse.
A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
proporcionou a um grupo de alunos participar pela primeira vez de uma feira.
Estudantes do Centro Educacional 06 de Ceilândia, na modalidade Educação para
Jovens e Adultos (EJA), expõem formas alternativas de produção de energia. Sebastião Mendes, 60 anos, estava animado com
a participação.
“A maior moeda de troca do homem é o conhecimento. Sinto-me
orgulhoso de poder estar aqui apresentando este trabalho junto com os colegas.
Isto aqui é uma porta para o conhecimento”. Mendes, que voltou a estudar aos 56
anos, está prestes a se formar no ensino médio e já pensa em uma faculdade.
“Minha inscrição no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] já está feita, no
próximo ano vou estar cursando Direito”, prevê.
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Pesquisa e inovação 1: Semana de Ciência e Tecnologia vai até domingo em todo o país
Os cientistas, pesquisadores e curiosos têm lugar
garantido na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), no Centro de
Exposições do Parque da Cidade, em Brasília, ou em diversas cidades de todo o pais, até domingo (21/10/2012). Com o
tema Economia Verde, Sustentabilidade e Erradicação da Pobreza, a nona edição
da semana engloba debates sobre segurança alimentar e nutricional, energias
renováveis, biodiversidade, água, educação, reciclagem e tecnologias. A entrada
é gratuita.
Clique aqui para sabe tudo sobre a Semana (Foto Divulgação) |
O evento reúne estandes, locais para discussões,
workshops e oficinas. Está programada, por exemplo, a palestra A Influência da
Ciência na Linguagem do Cinema, às 18h30, desta sexta (19/10/2012), promovida
pela Academia Taguatinguense de Letras, que também fará saraus poéticos nos
últimos dias do evento.
O público pode participar de oficinas sobre
reaproveitamento de alimentos, inclusive com degustação de produtos feitos com
a casca, sementes e derivados do maracujá-do-mato, fruta nativa das áreas secas
do Nordeste. A oficina será no sábado (20/10/2012), às 8h30. Outra oficina,
também no dia 20, às 16h, vai ensinar a montar uma horta em garrafas PET.
No total, 96 instituições públicas e privadas
participam da semana, que acontece simultaneamente em outras cidades do país.
Promovida desde 2004, a semana tem o objetivo de
estimular o debate, principalmente, entre crianças e jovens sobre atividades de
ciência e tecnologia.
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Tecnologia verde: nova lâmpada dura 40 anos e economiza 90% de energia*
Sistema de iluminação da Firefly pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e empresas Foto Divulgação |
Que tal passar décadas sem precisar trocar uma
lâmpada? Uma empresa norte-americana desenvolveu a Firefly LED, uma luz que
dura até 40 anos e economiza cerca de 90% da energia utilizada para iluminar os
cômodos da sua casa.
No começo deste mês, a Firefly lançou um novo
modelo em LED que pretende acabar com as constantes queimas e trocas de
lâmpadas, e ainda reduzir, de forma significativa, os gastos com iluminação
residencial e os problemas com os descartes de lâmpadas.
Desenvolvida no Texas, a longa duração do novo LED
depende de uma tecnologia capaz de reduzir o calor que se forma ao redor da
luz: um dissipador reduz a temperatura em 32%, prolongando a vida da lâmpada
por até quatro décadas.
Não obstante, a Firefly, empresa responsável pela
criação, também patenteou um sistema que permite que a lâmpada funcione com
apenas 5% de sua capacidade energética, economizando uma grande quantidade de
eletricidade.
Caso seja necessário melhorar o desempenho da luz,
deve-se apenas trocar o dispositivo de LED que fica dentro da estrutura, também
fabricado pela empresa. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são
fáceis de trocar e eliminam a preocupação de reciclagem, sempre associada às
incandescentes, fluorescentes e até LEDs convencionais.
O sistema de iluminação desenvolvido pela Firefly
pode ser utilizado não apenas por residências, como também por edifícios e
empresas. O produto deverá custar cerca de US$ 35 (R$ 70). Embora o preço no
mercado seja superior ao das lâmpadas convencionais, a tecnologia permite uma
economia de eletricidade em até 90%, o que diminuirá as despesas de iluminação
na conta de luz. Com informações do TreeHugger.
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Design Gráfico: Rio debate novidades e tendências para o setor
O Senai do Rio Janeiro vai promover na próxima
semana (22 a 25/10/2012), a Semana de Design Gráfico, destinada a quem está
estudando Publicidade ou Design. As inscrições são gratuitas e as vagas
limitadas.
Na pauta do evento oficinas e palestras com
profissionais. As oficinas, das 15h às 18h, terão como temas pintura digital,
fechamento de arquivo, identidade visual e carimbo gravura. O objetivo é
promover o encontro dos universitários com profissionais consagrados.
As palestras ocorrerão sempre às 19h, com a
participação de nomes de destaque da publicidade e do design: Tico Moraes (Criando
o hábito de criar); Mateus Moretto (Começar é sempre difícil... ou não); Ailton
Henriques e João Faraco (Identidade Visual: do Caligrafiti ao Insert); e Fábio
Lopez (O legado visual dos Jogos Olímpicos de Londres 2012).
Mais informações: 0800 0231 231 e 4002 0231.
Ecoauditoria: Senai capta tecnologia italiana para o setor moveleiro
Pedro César de Paiva e Willy Catani Romeiro, técnicos da gerência de tecnologia e inovação do Senai de Mato Grosso do Sul, acabam de passar por capacitação em ecoauditoria e análise do ciclo de vida (LCA) por meio da aplicação das ferramentas Everdee e Tespi (softwares). A qualificação, que faz parte da segunda etapa do treinamento de transferência de tecnologia entre Brasil e Itália, foi realizada no início deste mês em Linhares, no Espírito Santo, e reuniu técnicos do Senai de outros cinco estados.
Agora Paiva e seus colegas de capacitação estão aptos a fazer análises em empresas do segmento moveleiro. “A LCA faz o exame do impacto no meio ambiente desde a retirada da matéria-prima, transporte e também no processo produtivo. São avaliados vários impactos, como a emissão de gases na atmosfera, o consumo de energia, a geração de resíduos, a geração de esgoto e o consumo de água.”
Ele explica que a ferramenta Everdee faz o levantamento das informações e a Tespi cruza subsídios para verificar qual parte do processo precisa ser adaptada para gerar menos impacto. “A ecoauditoria aliada com a aplicação da LCA de um produto nas indústrias do Mato Grosso do Sul buscará inserir um novo conceito baseado completamente na sustentabilidade.”
Para Catani, o principal objetivo do treinamento foi entender a filosofia da metodologia da LCA e a necessidade das empresas se adaptarem às normas técnicas relativas aos parâmetros de segurança, qualidade e emissão de formaldeído.
A capacitação foi ministrada pelo especialista Paolo Masoni, presidente do Enea (Agência Nacional Italiana de Novas Tecnologias, Energia e Desenvolvimento Sustentável), e por uma especialista responsável técnica pelo laboratório de LCA e de Ecodesign do Enea. Os dois são responsáveis por todas as análises e pesquisas realizadas para o desenvolvimento das ferramentas da LCA e pela aplicação dos softwares nos diversos segmentos industriais da Itália.
Para os técnicos, as indústrias e o próprio Mato Grosso do Sul adiantam-se no fator readequação das empresas quanto à sustentabilidade frente ao mercado, comparado aos demais estados devido à seleção que receberam durante o treinamento em ecoauditoria e na aplicação da metodologia LCA.
“Diante deste cenário, as indústrias terão a oportunidade de se integrarem quanto aos aspectos ambientais e de planejamento estratégico de novos negócios e terá como opção, trabalhando aliado ao Senai, de tratar as questões ambientais, após adquirirem total conhecimento do processo produtivo e do produto”, destacou Paiva.
Arte em 5 minutos: Festival promove filmes gratuitos e testar jogos inéditos
Na Mostra Competitiva serão apresentados 50 vídeos
que possuem temáticas e estéticas livres, com representações de gêneros
variados como documentário, animação, videoclipe, videoarte e videodança.
Salvador e outras 11 cidades baianas são palco das atividades do 15º Festival Nacional 5 Minutos, de 15 e 20 de outubro. A programação do evento conta com mostras, debates, oficinas, exposição e espaço para jogos eletrônicos, além da presença de artistas e pesquisadores do Brasil e do exterior.
Salvador e outras 11 cidades baianas são palco das atividades do 15º Festival Nacional 5 Minutos, de 15 e 20 de outubro. A programação do evento conta com mostras, debates, oficinas, exposição e espaço para jogos eletrônicos, além da presença de artistas e pesquisadores do Brasil e do exterior.
Compõem a Mostra Competitiva 50 vídeos com temáticas
e estéticas livres, com representações de gêneros variados como documentário,
animação, videoclipe, videoarte e videodança. As produções, selecionadas por
meio de edital público, começam a ser exibidas em 17 locais de todas as cidades
participantes, às 20h, até 19 de outubro.
Para aqueles que se interessam por jogos
eletrônicos, o Festival reserva um espaço para a interação com games
desenvolvidos na Bahia e em São Paulo. Em homenagem ao centenário de Jorge
Amado, muitos jogos têm temas ligados à sua obra Capitães da Areia. As
inscrições são por ordem de chegada, com turmas de 10 participantes formadas a
cada 20 minutos. A Lanrrauzze estará montada na Biblioteca Pública do Estado da
Bahia.
O evento, realizado pela Secretaria de Cultura da
Bahia, estimula a experimentação na área e difundir a produção audiovisual
brasileira.
Clique aqui
para conhecer a programação completa e os locais de atividades.
Fonte Radioagência
NP
Plano Nacional de Educação: Comissão da Câmara aprova redação final do PNE destinando 10% do PIB para a área
A Câmara concluiu, nesta terça (16/10/2012), a
votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10), que destina 10%
do Produto Interno Bruto (PIB) do país para políticas de Wducação. A proposta
segue agora para o Senado.
A conclusão da votação ocorreu com a aprovação da
redação final do projeto pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
(CCJ). A proposta, que tramitava em caráter conclusivo, foi aprovada por uma
comissão especial no dia 26 de junho.
O índice de 10% vinha sendo reivindicado por
deputados da oposição, parte da base aliada do governo e entidades da sociedade
civil. Hoje, a União, os estados e os municípios aplicam juntos cerca de 5% do
PIB na área. Na proposta original do Executivo, a previsão era de investimento
de 7% do PIB em Educação. O índice foi sendo ampliado gradualmente pelo
relator, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), que chegou a sugerir a aplicação de
8% em seu último parecer.
Um acordo entre governo e oposição, no entanto,
garantiu o apoio do relator aos 10%. Pelo texto aprovado, o governo se
compromete a investir pelo menos 7% do PIB na área nos primeiros cinco anos de
vigência do plano e 10% ao final de dez anos.
Outro destaque do novo PNE foi a antecipação da
meta de equiparação do salário dos Professores ao rendimento dos profissionais
de escolaridade equivalente. O relatório de Vanhoni previa o cumprimento dessa
meta até o final da vigência do plano. Um destaque aprovado, por sua vez,
estabelece a equiparação até o final do sexto ano do PNE.
A comissão especial aprovou ainda o prazo de um
ano após a sanção do PNE para a aprovação da Lei de Responsabilidade
Educacional. O projeto, que já está em tramitação na Câmara (7420/06),
estabelece responsabilidades de gestores públicos na melhoria da qualidade do
ensino. Ambos os destaques aprovados receberam o apoio de Vanhoni.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Mercado de trabalho: falta de qualificação entre jovens é causa de desemprego, mostra Unesco
não investir nas habilidades de jovens tem efeitos de longo prazo visíveis em todos os países (Foto José Paulo Lacerda) |
completaram o ensino primário, equivalente ao ensino fundamental no Brasil, e precisam de caminhos alternativos para adquirir habilidades básicas para o emprego.
O número representa 20% da população desses países nessa faixa etária. Essa realidade foi apontada pelo 10º Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos, publicado nesta terça (16/10/2012) pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).
O relatório mostra que a população jovem do mundo é a maior que já existiu e que um em cada oito jovens está desempregado. Além disso, mais de 25% estão em trabalhos que os deixam na linha da pobreza ou abaixo dela, equivalente a um rendimento inferior a US$ 1,25 por dia.
O documento ressalta que “a profunda falta de qualificação da juventude é mais nociva do que nunca”, neste momento de crise econômica que continua afetando sociedades de todo o mundo.
A publicação avalia que houve progresso significativo em algumas regiões, mas poucas estão no caminho para atingir as seis metas previstas no Acordo de Dacar (Senegal), assinado por 164 países durante a Conferência Mundial de Educação de 2000. Pelo acordo, até 2015 devem ser cumpridas as seguintes metas:
- expandir cuidados na primeira infância e Educação;
- universalizar o ensino primário;
- promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos;
- reduzir o analfabetismo em 50%; alcançar a paridade e igualdade de gênero;
- melhorar a qualidade da Educação.
Em todo o mundo, 250 milhões de crianças em idade escolar primária não sabem ler ou escrever, frequentando ou não a escola. Entre os adolescentes, 71 milhões estão fora da escola secundária, perdendo, segundo a pesquisa, a oportunidade de adquirir habilidades vitais para um emprego digno no futuro.
As populações jovens pobres são as que mais precisam de capacitação, principalmente das áreas rurais. “Muitos jovens fazendeiros, com problemas de escassez de terras e efeitos da mudança climática, não têm sequer as habilidades básicas necessárias para se proteger e se sustentar”, conclui o estudo. No Brasil, aqueles que moram na zona rural têm o dobro de chance de ser pobres e 45% não completaram o ensino fundamental.
Segundo a diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, o mundo está testemunhando uma geração jovem frustrada pela disparidade crônica entre habilidade e emprego. “A melhor resposta à crise econômica e ao desemprego de jovens é assegurar a capacitação básica e relevante de que precisam para entrar no universo do trabalho com confiança”, disse. Para ela, esses jovens precisam ter caminhos alternativos para a Educação, para conseguir as habilidades necessárias à sobrevivência, a viver com dignidade e contribuir com suas comunidades.
O relatório mostra ainda que não investir nas habilidades de jovens tem efeitos de longo prazo visíveis em todos os países. Mesmo nas nações desenvolvidas, a estimativa é que 160 milhões de adultos, ou 20% deles, não tenham requisitos mínimos para se candidatar a um emprego, como ler um jornal, escrever ou fazer cálculos. Por isso, a Unesco defende que investir no desenvolvimento das habilidades de jovens é uma estratégia inteligente para países que querem impulsionar seu desenvolvimento econômico.
A partir dos dados, a entidade alerta que apesar de a área econômica ser a primeira a se beneficiar com profissionais mais qualificados, o setor privado contribui muito pouco na Educação dos jovens, com apenas 5% dos fundos oficiais. Além disso, recomenda que governos e países doadores de fundos globais para a Educação se empenhem para garantir o investimento necessário.
Fonte Agência Brasil
Cerâmica vermelha: fórum mineiro abordará produção e consumo sustentável
Economia criativa: congresso internacional de inovação debaterá consumo colaborativo
A diretora do Collaborative Lab, Lauren Anderson (foto),
defende que as novas relações comerciais da sociedade trarão mudanças
profundas. A australiana, que estará no 5º Congresso Internacional de Inovação,
diz que essas relações já foram "buy" (comprar), passaram a
"rent" (alugar) e agora estão fortemente inclinadas ao
"share" (compartilhar).
O encontro é uma promoção do Sistema Fiergs,
por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL-RS), Sesi-RS e Senai-RS, e ocorrerá nos
dias 30 e 31/10/2012, no Teatro do Sesi, em Porto Alegre.
Lauren, que trabalha com o fornecimento de
soluções sociais e rentáveis no espaço do consumo colaborativo, destaca que o
sistema de acesso se sobrepõe ao de posse. Sua empresa foi considerada pela
revista Time como uma das "10 ideias que vão mudar o mundo". A
diretora foca suas palestras na maneira como a colaboração tecnológica irá
influenciar a maneira como vivemos, criamos e consumimos. Conforme ela, tudo,
ao que parece, está se tornando colaborativo, e esta mudança pode ser tão
profunda como a revolução industrial.
Com o tema Economia Criativa: Ideias e Ideais
Gerando Riquezas, o Congresso vai abordar, além do consumo colaborativo,
assuntos como Educação e tecnologia na construção do futuro, economia verde e
indústria do entretenimento, com especialistas de todo o mundo. Entre os
convidados, o Professor da New York University e crítico cultural, Steven
Johnson, fará a palestra De onde vem as boas ideias?.
Jonhson, que é colunista dos jornais The New York
Times e do The Wall Street Journal e autor do livro que tem o mesmo nome da
palestra, defende que as grandes inovações contemporâneas não surgiram da
necessidade dos consumidores, mas da capacidade de sermos criativos com
recursos que estão disponíveis. Com sua experiência em neurobiologia, explica
de modo simples, como a criatividade pode melhorar radicalmente o desempenho
pessoal e organizacional, e como as novas formas de conexão influenciam os
negócios e a economia.
Também estará no congresso Gerd Leonhard,
considerado um pensador líder e um dos principais futuristas de mídia do mundo,
abordará a indústria do entretenimento. Leonhard pensa que as plataformas
tecnológicas serão cada vez mais complementares.
Com o tema Educação e
tecnologia na construção do futuro, a Khan Academy − uma escola totalmente
virtual será apresentada pelo responsável por implementar e difundir seus
métodos, Sundar Kabbarayan. O fundador da Physon Eletronics, empresa que
produziu a primeira unidade flash USB com a tecnologia system on chip do mundo,
K. S. Pua, também vai contar sua história. A Physon, da Malásia, valia mais de
US$ 1 bilhão antes de completar 10 anos.
Outros nomes como o americano Marc Weiss, que
destacará a economia verde e as estratégias para o desenvolvimento econômico
sustentável, e a diretora da Digital Media Zone (DMZ), Valerie Fox, que contará
sua experiência de criar soluções digitais inovadoras para a indústria, também
estarão no congresso. Do Brasil, a sócia-diretora da Garimpo de Soluções, Ana
Carla Reis, o presidente da Porto Digital, Francisco Saboya, o educador Rubem
Alves (foto) e o empresário Ricardo Felizzola darão seus depoimentos.
Clique
aqui para saber mais sobre o Congresso e fazer sua inscrição.
Da Folha: para escolher a carreira certa, vestibulando precisa pesquisar*
É como um jogo de videogame. A primeira fase da
escolha da profissão costuma ser a mais tranquila para a maioria dos
vestibulandos.
Se você detesta matemática no colégio, fugirá
facilmente de engenharia. Se não é atraído pela leitura, desviará de letras ou
filosofia.
Ao vencer essa primeira etapa, o passo seguinte
costuma ser o dos gostos e afinidades do estudante – quem gosta de escrever
pensa em jornalismo; quem adora bichos quer veterinária.
Peneirados esses cursos, chega-se à fase mais
complexa: como escolher entre carreiras que têm área de atuação semelhante ou
nomes tão parecidos que é difícil até entender a diferença entre eles?
Para ajudar a buscar essa resposta, a Folha ouviu
profissionais, coordenadores de graduações e também universitários para
explicar as singularidades de cada carreira.
Clique
aqui para ver a reportagem completa do Guia de Profissões da Folha de
S.Paulo.
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
Ideias para a Educação 3: Professora usa CD de Maria Bethânia para ensinar história
A música está presente na vida de todos. Na adolescência, ela passa a ter uma importância maior ainda. Com essas observações, a Professora Vânia Aparecida Silva Corrêa Pinto resolveu fisgar seus alunos pelo ouvido. A tarefa não foi simples, mas rendeu bons frutos, como o Prêmio Professores do Brasil.
O projeto Brasileirinho começou em 2005, quando a Professora de história e filosofia no Colégio Estadual Vicente Jannuzzi, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, propôs estudar na escola as raízes populares da cultura brasileira. “Percebi no aluno um desinteresse muito grande com relação ao universo da leitura, à cultura popular brasileira. Eu sentia que o aluno não percebia a cultura, a escola, a Educação, a leitura como um valor.”
Então, Vânia propôs criar uma estratégia que pudesse agregar o valor da leitura à família e à escola como um todo. O repertório escolhido foi o de Maria Bethânia. “No CD Brasileirinho, que ela estava lançando em 2005, era um convite para você conhecer o Brasil multicultural. É o Brasil do índio, do negro, do mulato, do branco. E ali eu tinha tudo pra trabalhar desde o descobrimento do Brasil, o espanto que o índio sente ao encontrar os portugueses, depois ela passa pelo povo africano, navio negreiro, Castro Alves e tudo mais, até chegar aos dias atuais.”
Apesar de produção da cantora baiana não ter como foco o público adolescente, a professora afirma que só o fato de chegar com um aparelho de som e dizer que vai ter música na aula o aluno já se interessa. A partir daí, o projeto ganhou desdobramentos que passaram pela produção teatral, de dança, pintura, música e literatura. “Cada ano tem uma nuance, no ano passado teve um enfoque muito grande na literatura, fizemos um sarau musical na escola. Esse ano homenageamos Jorge Amado, que faria 100 anos, e Caetano Veloso, que fez 70. O trabalho deles dialoga entre si. Fizemos [também] mostra de cultura africana.”
O projeto de Vânia ocorre na sala de aula, em paralelo aos conteúdos da disciplina e, esporadicamente, ocorrem atividades no turno contrário, como passeios, shows e eventos. “Levamos um livro com a nossa produção para a Academia Brasileira de Letras e fizemos uma visita guiada com o presidente”, lembra a professora.
De acordo com ela, é preciso trabalhar da melhor forma possível para fazer a diferença na vida do aluno. “O que me motiva é justamente o movimento, a ação, porque senão a gente fica naquela coisa de samba de uma nota só. Particularmente, [como] estou na escola todos os dias, tenho que estar em um lugar que me traga emoção, que me traga alegria, que me traga felicidade.”
E a música foi um instrumento que canalizou a mudança. “Consegui quebrar com isso a rigidez dos currículos, porque os currículos são rígidos, os livros estão ali, a gente tem que cumprir aquele currículo, então porque não cumprir de uma forma mais lúdica, mais prazerosa? Então eu pensei nisso aí. E o aluno gosta.”
Para a professora Vânia, a educação é um investimento de longo prazo. “O que desanima são as políticas públicas, que ainda não perceberam a educação como a grande base para o Brasil melhorar, o Brasil prosperar. Acho que isso é cultural”, explicou.
Fonte Agência Brasil
Ideias para a Educação 2: com criatividade e tecnologia, Professor desperta interesse de alunos pela física e matemática
Jogos eletrônicos, filmes em 3D e realidade
aumentada, tecnologias que ainda são desconhecidas por parte dos jovens
brasileiros. Ao perceber que seus alunos, de Petrópolis, no Rio de Janeiro, não
entendiam o que é um filme em 3D por nunca terem assistido a uma produção com
essa tecnologia, o Professor de matemática Guilherme Erwin Hartung decidiu
mostrar a eles O Fantástico Mundo 3D.
O projeto deu tão certo que Hartung recebeu, no
ano passado, o Prêmio Professores do Brasil, concedido pelo Ministério da
Educação (MEC). Durante as atividades oferecidas fora do horário das aulas, sem
valer nota, 15 estudantes montaram um site com imagens em 3D produzidas por
eles mesmos.
Hartung usa lousa digital e o software canadense iME (math education) criado
pelo doutor Georges Touma, da Universidade de Ottawa (Foto Divulgação)
|
Antes tiveram oficinas de biologia, para saber
como funciona o olho humano, de física, sobre polarização da luz, e, claro, de
matemática, para entender e calcular a geometria envolvida na produção das
imagens com a sensação de profundidade. Também foram feitas visitas a
institutos de pesquisa e a laboratório de computação, além de participarem de videoconferência
com especialista em 3D de Hollywood, nos Estados Unidos. Tudo graças ao empenho
do Professor, que também é orientador tecnológico no Colégio Estadual
Embaixador José Bonifácio, de ensino médio.
“Os alunos gostaram, alguns disseram que a questão
da física mudou, tem muito aluno que diz que odeia física, mas, quando vê a
física aplicada, uma coisa interessante, palpável, passa a ver a física com
outros olhos. A Professora de biologia também comentou que os alunos realmente
aprenderam o sistema de visão. Em matemática, os 15 que frequentaram o projeto
todo realmente aprenderam as razões trigonométricas”, contou Hartung.
Para ele, o incentivo de um Professor é suficiente
para mudar o destino de um aluno. “Com certeza, [entre] os alunos que
participaram do [projeto] 3D, muitos falam em fazer faculdade na área de TI
[tecnologia da informação], já estão correndo atrás, escolheram faculdade, Enem
[Exame Nacional do Ensino Médio], vestibular. Fiquei feliz. Não sei se o
projeto contribuiu para isso, mas com certeza abriu um pouco a cabeça deles
nesse sentido.”
Outro projeto desenvolvido por ele no colégio de
Petrópolis envolve uma atração irresistível para praticamente todo adolescente:
os jogos eletrônicos. O Professor observou o quanto é diferente o comportamento
do aluno enquanto joga e quando está na escola.
“Quando joga, ele 'morre' na mesma fase cem vezes
e continua tentando. Quando ensino matemática e o aluno erra o exercício, fica
frustrado e não quer mais fazer. Outra coisa é a concentração, quando o
adolescente joga está muito focado, o que não acontece na aula. Tem também o
desafio, a próxima fase precisa ser mais difícil do que a anterior. Na aula, se
você dá primeiro um exemplo fácil para entender a mecânica e depois dá exemplos
mais difíceis, dizem 'está complicando a nossa vida'."
A ideia do Professor, que tem formação técnica em
TI, foi estimular os alunos a produzirem seus próprios jogos. “A única regra
que tinha era: esse jogo que você vai criar tem que ensinar alguma coisa para
alguém”. O Professor usou softwares livres e fáceis de trabalhar, em que é
possível montar a estrutura de um jogo. Nesse caso, também foram dadas oficinas
sobre matemática aplicada, indústria de games, programação, desenho e linguagem
visual de um jogo.
Com isso, no primeiro ano do projeto foram
produzido cerca de 30 joguinhos. “Percebi a melhora de alguns alunos em
matemática depois do projeto. O interessante é que muitos dos jogos foram
aproveitados pelos Professores em sala de aula e alguns foram demandados. Isso
é bem inovador, o aluno participar da prática do Professor, e também a visão
inovadora de usar jogos em sala de aula”.
A motivação para Hartung vem do próprio exercício
da profissão. “Com o cargo de orientador tecnológico, eu tinha 12 horas e um
laboratório de informática, não podia deixar os alunos jogando e entrando no
Facebook, então comecei a inventar coisas. Eu tinha que ajudar de alguma forma
a melhorar esses índices horrorosos que o Brasil amarga nessas avaliações
externas.”
Segundo ele, o seu maior incentivo é conseguir
despertar no aluno o prazer de aprender. “Eu costumo dizer que eu jogo iscas –
tecnologia 3D, jogos, realidade aumentada – para trazer o aluno, para ele pelo
menos tentar se envolver com aquilo, com os conteúdos que estão ali por trás. A
partir do momento em que ele começa a experimentar, começa a ter essa sensação
boa de 'agora eu sei um pouco mais do que eu sabia antes', aí você vê uma
transformação interessante.”
O Professor acredita que a Educação no Brasil tem
melhorado, mas de uma forma muito lenta. “O ensino médio passou a ser
obrigatório, a falta de Professor que havia cinco anos atrás já não acontece
tanto, as escolas estão com uma estrutura melhor. Mas a motivação dos alunos eu
acho que não é grande coisa, pelo contrário, eu acho até que na minha época a
gente não era tão desmotivado”.
O trabalho do Professor Guilherme Erwin Hartung
com os alunos do Colégio Estadual Embaixador José Bonifácio podem ser
conferidos nos sites http://www.guilhermeeh.blogspot.com.br/,
http://petropolis3d.webnode.com.br/ e
http://www.fractalmultimidia.blogspot.com.br/, que oferece os jogos
desenvolvidos para download.
Fonte Agência
Brasil
Lei de Cotas: publicado decreto que regulamenta obrigatoriedade para universidades e escolas técnicas
Estudantes de baixa renda e os que se declaram
pretos, pardos ou indígenas terão prioridade no caso de não preenchimento das
vagas reservadas às escolas públicas em instituições de ensino superior e
técnico. A determinação é da nova Lei de Cotas, regulamentada pelo Decreto nº
7.824 publicado hoje (15/10/2012) no Diário Oficial da União. Há, ainda, portaria
do Ministério da Educação de número 18, que detalha o decreto.
Os textos informam que 50% das vagas disponíveis
nas instituições de ensino superior devem ser destinadas a quem cursou
integralmente o ensino médio em escolas públicas. Metade das vagas das escolas
técnicas será reservada a quem cursou o ensino fundamental.
As cotas serão preenchidas de acordo com as notas
dos alunos. As vagas remanescentes estarão disponíveis aos autodeclarados
pretos, pardos ou indígenas, seguindo a ordem de menor renda. Em seguida, terão
prioridade os demais estudantes de baixa renda.
A renda será calculada com base nos três meses
anteriores ao da inscrição no processo seletivo. A portaria estabelece exclusão
do cálculo os programas sociais, como o Bolsa Família, Pró-Jovem e demais
programas de transferência de condicionada de renda implementada por estados ou
municípios.
As instituições de ensino terão, a partir de hoje,
prazo de 30 dias para iniciar a implementação das disposições. As reservas
serão graduais, 25% das cotas por ano, ou seja 12,5% das vagas totais. O prazo
final é 30 de agosto de 2016.
Fonte Agência
Brasil
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