quarta-feira, 10 de abril de 2013

Financiamento da Educação: Mercadante volta a pedir voto pela vinculação dos royalties

Em audiência pública nesta quarta (10/4/2013), na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, reiterou o apelo aos deputados no sentido de votar pela vinculação integral dos royalties do petróleo à Educação.  

“Independentemente de como vai ser a repartição entre estados produtores e não produtores, todos os recursos dos royalties devem ir para a Educação”. Ainda segundo ele, “é evidente que há outras áreas prioritárias, mas não podemos colocar os recursos dos royalties no custeio da máquina pública.”

De acordo com o ministro, o país deve ter recursos para viabilizar o Plano Nacional de Educação (PNE). “Os royalties são o melhor passaporte para o futuro porque preparam o Brasil para a sociedade do conhecimento”, salientou. “É um imenso desafio, que tem de ser republicano e suprapartidário, como temos feito com os secretários de Educação de todos os estados.”

Alfabetização na idade certa
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa também foi abordado por Mercadante diante da comissão. O pacto é compromisso formal assumido pelos governos federal e do Distrito Federal, estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do ensino fundamental, é prioridade para o MEC este ano.

O pacto foi firmado por todas as unidades da Federação e por 5.393 municípios. Serão atendidos mais de 7 milhões de estudantes de 400 mil turmas das três primeiras séries do ensino fundamental, em 108 mil escolas.

Mais de 14 mil, de 16.814 orientadores de estudo, atuarão como formadores locais. Eles foram capacitados em cursos de 38 universidades públicas. O restante será formado ainda este mês.

O orçamento de R$ 3,3 bilhões do programa prevê a distribuição de livros didáticos e bolsas para professores alfabetizadores, orientadores de estudo e coordenadores. O pacto prevê avaliações anuais e premiações para escolas e professores que obtiverem bons resultados.

De volta para a escola
Outro tema abordado pelo ministro Mercadante diante da comissão trata-se do pacto que está em processo com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) para reformular o ensino médio brasileiro. Hoje 86% da oferta de ensino médio cabe às redes estaduais de ensino. A meta da parceria é atrair cerca de 970 mil jovens de 15 a 17 anos de idade que estão fora da escola.

Mercadante falou também da integração curricular nas quatro áreas temáticas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo ele, é uma mudança em estudo.

Entre as ações em análise para reformulação do ensino médio está a oferta de bolsas de estudo e de pesquisa para estimular a vocação de jovens para as carreiras de professor e de cientista. Outra proposta é a ampliação do ensino profissionalizante, que pode ser feito paralelamente ao ensino médio. A meta é abrir 8 milhões de vagas até 2014, junto com o Sistema S.

O MEC tem investido na formação continuada de professores e em bolsas de estudo para capacitação no exterior e em universidades brasileiras. Uma aposta para os próximos anos é a ampliação da Educação digital. Em 2012, foram adquiridos mais de 644 mil tablets e computadores interativos.

Fonte MEC


Jogos e aprendizagem: portal gratuito traz tabuleiro virtual para todos os níveis de estudantes

Ensinar aos jovens os benefícios de uma alimentação saudável, alertar sobre os perigos da dengue, e incentivar o cuidado com o meio ambiente. Nem sempre são tarefas fáceis para educadores e pais, em um mundo cheio de estímulos que soam mais atraentes aos jovens.

Identificando a carência de boas soluções nesse campo, uma equipe formada por alunos e professores de grandes universidades paulistas: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e Instituto Federal de São Paulo (IFSP), fundou o portal Ludo Educa Jogos – www.ludoeducajogos.com.br –, que reúne jogos que pretendem educar enquanto divertem.

Portal contabiliza mais de 3 milhões de acessos (Foto Marcos Santos/USP Imagens)

O site surgiu em 2010, por iniciativa do professor Elson Longo, da Unesp, e conta com o apoio do Centro Multidisciplinar de Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC), centro de pesquisa científica e tecnológica financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O professor acredita que o portal cumpre o papel de toda iniciativa parceira da Fapesp, que inclui difundir conhecimento para toda a sociedade, além da Universidade.

Vestibular
Segundo Longo, o objetivo inicial do projeto era auxiliar os jovens que estavam prestando vestibular. Surgiu, então, o primeiro jogo do portal, o LudoEducativo. Como em um jogo de tabuleiro, o participante ia respondendo as perguntas e avançando na brincadeira. As perguntas, porém, reuniam conteúdo do terceiro ano do ensino médio, divididas por matérias. Atualmente, o portal conta com opções para estudantes das demais séries do ensino médio e também para alunos do ensino fundamental. Antes da ampliação, o portal já contava com 800 mil acessos.

O portal também é uma ferramenta para os professores. O histórico de questões respondidas pelo jogador é salvo no sistema e, assim, os professores cadastrados podem ver o desempenho de seus alunos. Pelo desempenho ele pode acompanhar como foi o aprendizado e identificar alguma falha no processo. Atualmente, há pelo menos um professor de cada estado do Brasil cadastrado, cerca de 150 professores no total.

Mas o Ludo Educa Jogos não está voltado apenas para o conteúdo escolar. O site reúne jogos sobre os seguintes temas: Meio Ambiente e Sustentabilidade, Educação Alimentar, Raciocínio e Matemática e Combate à Dengue.

Segundo Alexandre Rosenfeld, estudante de Engenharia da Computação, curso interunidades oferecido na Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e no Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), ambos da USP, em São Carlos, o interesse em desenvolver outros tipos de games que abordam diversas temáticas em alta no momento surgiu com a repercussão que os primeiros games educativos tiveram.

O professor Longo complementa: “Se andarmos pelas ruas, é possível perceber que a alimentação da população não anda bem. Os nossos jogos sobre alimentação saudável pretendem ensinar às crianças que comer doces e gorduras não faz bem, além de estimulá-las a se alimentar melhor, consumir frutas e verduras, e se sentir bem por isso”.

Pelo número de acessos, mais de 3 milhões até hoje, pode-se considerar o portal um sucesso. E esse resultado se deve à iniciativa de aliar aprendizagem e interatividade. Os jogos são uma boa alternativa ao modelo de ensino tradicional, com alunos ouvindo seus professores e tomando nota.

Quando jogam, os alunos não sentem que estão estudando, mas, mesmo assim, estão aprendendo. “Já fizemos algumas experiências em escolas públicas de São Carlos com algumas turmas de alunos e a receptividade por parte foi muito positiva. De uma forma geral, foi constatado que estavam se divertindo e, enquanto se divertiam, estavam assimilando aquele conteúdo”, finaliza Rosenfeld.

Fonte USP online


Cursos técnicos: CSN incentiva formação profissional entre jovens das escolas públicas


Com investimentos de cerca de R$ 36 bilhões no setor mineral e metalúrgico – com base nos 
(Foto Divulgação)
principais protocolos firmados pelo governo de Minas Gerais e anunciados pela iniciativa privada para os próximos cinco anos –, a demanda por técnicos no estado vai aumentar no Estado.

Preparando-se para esta nova realidade, o Consórcio Mínero-Metalúrgico, junto com o Sesi e o Senai de Minas Gerais, vai percorrer as escolas públicas do estado para incentivar os jovens a ingressarem na carreira técnica. “O Brasil precisa de técnicos para sustentar seu crescimento”, enfatiza a gerente de Recursos Humanos da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e coordenadora do Consórcio, Alba Valéria Santos.

O profissional de nível técnico é mais valorizado nos setores industriais em função das capacidades desenvolvidas nos dois âmbitos: o teórico e o prático. Como referência, as empresas do consórcio devem necessitar de 2.890 profissionais de nível superior, 5.582 de nível técnico e 10.382 de nível básico. A remuneração também é atrativa: estima-se que um técnico sem experiência pode ter salário de R$ 1.650 e os com mais de 10 anos de experiência, cerca de R$ 5 mil. Alba Valéria também lembrou que nos processos seletivos das empresas, os engenheiros que também têm o curso técnico têm vagas garantidas. “É preciso vencer o preconceito, especialmente entre a classe média, que costuma incentivar o ingresso no curso superior”, afirma. 

Segundo o gerente do Centro de Tecnologia (Cetef) de Itaúna, Pedro Paulo Drumond, o projeto será apresentado por meio de palestras e material de divulgação. “Os jovens vão poder conhecer os cursos disponíveis e as possibilidades de ascensão profissional”. Profissionais que optaram em iniciar sua carreira profissional pelo nível técnico vão dar depoimentos e trocar experiências com os alunos. “Vamos fomentar o ingresso dos jovens nos cursos de formação técnica, que comprovadamente depois de formados, são rapidamente absorvidos pelo mercado”, explica o analista de projetos educacionais do Senai Wellington Martins. As palestras serão direcionadas principalmente para as turmas do nono ano e do ensino médio, matriculados preferencialmente na rede pública de Educação.

Segundo Alba Valéria, cerca de 70% das vagas das grandes empresas de siderurgia e mineração são direcionadas para os técnicos. “Nosso foco é investir em formação. É uma ação inteligente para transformação do contexto atual, gerando profissionais qualificados para atender a demanda por pessoas devidamente capacitadas para as empresas”.

O Projeto de Incentivo aos Cursos Técnicos teve início em Itaúna, mas deve alcançar as regiões de Conceição do Mato Dentro, Quadrilátero Ferrífero, Vale do Aço e Norte de Minas Gerais, regiões onde há grande demanda de profissionais.

Em Itaúna, o Senai oferece os cursos técnicos de Administração, Mecânica, Eletroeletrônica, Metalurgia, Mineração e Fundição. Os cursos são concluídos em três semestres, com exceção de Administração, que é concluído em dois semestres. Para ingressar nos cursos técnicos é necessário estar cursando ou concluído o ensino médio. Os interessados podem participar do Processo Seletivo Unificado (PSU) do Senai ou de algum dos programas governamentais como o PEP ou o Pronatec.

Segundo Pedro Paulo Drumond, a unidade de Itaúna deverá ampliar o número de vagas no segundo semestre deste ano. “Cerca de 140 novas vagas deverão ser abertas, formando quatro novas turmas, para atender à demanda da indústria”. Hoje o Centro Tecnológico de Fundição de Itaúna tem 17 turmas de cursos técnicos em andamento.

O Consórcio Mínero-metalúrgico é fruto da parceria entre companhias do setor mineral e metalúrgico de Minas Gerais, Senai-MG e Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra), para garantir a inserção de novos trabalhadores e suprir a carência de profissionais qualificados no setor.

Fazem parte do consórcio: Sindiextra, Sistema Fiemg (Senai, Ciemg, Sesi e IEL) e as empresas Companhia Siderúrgica Nacional, Mineração Usiminas, Ferrous Resources do Brasil, Gerdau, Anglo American, Anglogold Ashanti, Namisa Nacional Minérios, Samarco Mineração, Usiminas, Vale, AcelorMittal, MRS Logística, MMX, Kinross e MSOL Jaguar Mining.



sábado, 6 de abril de 2013

Inovação na construção: arquiteto americano propõe construção de edifício de madeira

Projeto pode servir de modelo para criação de novo padrão construtivo

Madeira serve de material construtivo, no lugar do aço e do concreto (Foto Reprodução internet)
Clique aqui para ler reportagem no O Globo.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Inovação em energia: governo vai investir R$ 3 bilhões no financiamento de pesquisas


O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, assinou na segunda (1/4/2013) o termo de cooperação do Plano Inova Energia, que vai investir R$ 3 bilhões no desenvolvimento da área energética no país. 

Para o projeto, o BNDES dispõe de orçamento de R$ 1,2 bilhão, que formará o fundo de financiamento com mais R$ 1,2 bilhão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e R$ 600 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com esse orçamento, empresas sediadas no Brasil poderão receber créditos com taxas reduzidas, subvenções e dinheiro não reembolsável para o desenvolvimento de pesquisas.

Segundo Coutinho, o foco do plano é a empresa privada. “Esses recursos estão sendo oferecidos para que o setor privado assuma a liderança. No Brasil, em geral, o gasto em ciência, tecnologia e inovação está muito concentrado nas universidades, no setor público. Ele precisa, agora, da liderança das empresas”, declarou.

O plano abrange quatro linhas de inovação: redes inteligentes, que distribuem a energia de maneira mais eficiente; melhoria na transmissão de longa distância em alta tensão; energias alternativas, como a solar e termossolar; e desenvolvimento de dispositivos eficientes para veículos elétricos, que possam contribuir para a redução na emissão de poluentes nas cidades.

O lançamento do plano ocorreu durante fórum promovido pela Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). 

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, disse que o plano de energia é parte do programa Inova Empresa, cujo investimento de R$ 32,5 bilhões é focado em campos estratégicos. “O governo conduz esse programa com mais 11 ministérios. São recursos substanciais que estão sendo disponibilizados”, disse.

O presidente do BNDES espera que, em um prazo de dois anos, os investimentos do Plano Inova Energia comecem a dar resultados. Segundo ele, em 2013, haverá crescimento do investimento em projetos semelhantes. “No ano passado, foram gastos R$ 2,6 bilhões em projetos de inovação. Este ano, esperamos chegar a pelo menos R$ 3,5 bilhões em várias áreas”, estimou.

Coutinho disse ainda que estão previstos outros planos que estimulam inovação nas áreas da saúde, como de vacinas e fármacos; aeroespacial e defesa; tecnologia da informação e comunicações; e agronegócio.

Fonte Rede Brasil


quinta-feira, 4 de abril de 2013

Tecnologia na Educação: Moocs mudam o ensino dentro e fora da universidade


O Brasil recebe nesta quarta (4/4/2013), pela primeira vez, Anant Agarwal, presidente do edX e palestrante principal do Transformar, evento que o Porvir, o Inspirare e a Fundação Lemann realizam em São Paulo. Agarwal é indiano, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e Ciência da Computação no MIT e, não por acaso, a pessoa que está à frente dos Moocs (cursos on-line, grátis e de nível superior dados a grandes públicos) criados por Harvard e MIT e que hoje contam com o sistema de universidade do Texas, Berkeley, GeorgeTown, Universidade Nacional da Austrália, entre outras.

Veja aqui, ao vivo, a palestra de Agarwal a partir das 17h.



Em um ano de existência, as aulas dessas universidades chegaram a 800 mil pessoas, de 192 países do mundo. Apenas no primeiro curso on-line da plataforma, ministrado pelo próprio Agarwal, 155 mil alunos se inscreveram e 7.200 foram aprovados. Achou que poucos terminaram? O MIT levaria 35 anos para formar esse contingente nesta disciplina. E não se iluda quanto ao público principal que frequentou esses e os outros cursos do edX. Ao contrário da expectativa inicial, que era atender majoritariamente estudantes, metade das pessoas que fazem os Moocs está acima dos 25 anos, pessoas em busca de um complemento à formação inicial. Dado esse perfil de usuários, não é de se estranhar que as horas em que mais alunos estão on-line não sejam de manhã ou à tarde. Os picos de acesso estão entre meia noite e 2h da manhã.

O que isso impacta no ensino superior? Não só traz o acesso em massa a uma educação de qualidade oferecida por instituições extremamente seletivas e cobiçadas, mas também altera completamente a forma como se ensina nas universidades. A possibilidade que os Moocs está trazendo é transformadora, acredita o professor, mas a experiência presencial tem um valor importante que precisará ser repensado – o que já está acontecendo.

Com os cursos on-line, as universidades passam a usar o ensino híbrido (ou blended learning) e a serem mais cobradas por seus próprios alunos, que já chegam com mais conhecimento na sala de aula. Elas também precisam rever a forma como creditam alguns cursos. E não é só. Agarwal chega a dizer que cursos universitários blocados nos tradicionais 4 e 5 anos podem deixar de fazer sentido, assim como os diplomas fechados.

Segundo ele, o ensino on-line quase tudo será possível. Seja a tão discutida avaliação de cursos das áreas de humanas, que o edX já começa a praticar, até modalidades mais inusitadas de testes, como sensores de movimento para dar e avaliar aulas de tênis. Por que não?

Clique aqui para conferir entrevista exclusiva com o professor


Tecnologia na sala de aula: ‘Games devem ser aceitos dentro da escola’


Fazer um game não parece ser uma tarefa muito fácil para ninguém. Inserir dados educativos que, de fato, consigam ensinar os jogadores parece ser ainda mais complexo. Durante o SXSWedu, três especialistas deram algumas dicas que mostram que, apesar de difícil, desenvolver um jogo para ser usado na sala de aula não é impossível.

Para tanto, é preciso ter em mente que, apesar de o jogo reunir diversos conteúdos, o professor precisará complementar aquela experiência do aluno com algumas informações. Mas a ferramenta não pode ser um trabalho a mais para o educador, mas uma ajuda para sua aula. Acima de tudo, os games precisam ser divertidos.

Confira abaixo esses e outros conselhos de Katherine McMillan Culp, cientista de pesquisa sênior do Center for Children; Greg Chung, diretor adjunto de pesquisa e inovação do National Center for Research on Evaluation, Standards, and Student Testing (Cresst); Scot Osterweil, diretor de pesquisa de mídia comparativa no MIT.

1. Divertido, acima de tudo
“Se você não achar que aprender é divertido, você vai falhar. Esse é o desafio atual. Jogar é o principal meio pelo qual nós aprendemos, eu sempre começo um projeto pensando onde uma pessoa pode se divertir e jogar com esse conteúdo.” Scot Osterweil

2. O conteúdo não se esgota
“Fizemos um game sobre um robô que precisa de luz solar e água para quebrar moléculas e gerar energia. Não é preciso dizer o que é fotossíntese e que a molécula é glicose no game, esse será o papel do professor. O game não precisa entregar todo o conteúdo. Os alunos jogam e o professor que vai explicar o que é glicose, a molécula etc. O game constrói a lógica e faz tudo isso fazer mais sentido.” Katherine McMillan Culp

3. Uma ajuda na vida do professor
“Quando desenho um game, penso que o professor já se preocupa com várias coisas e que o game tem que ser facilitador, tem que ajudar e que ele não precise ser comprometido com aquilo. Uma inversão interessante é chamar os alunos para aprender a jogar e desafiar eles a ensinarem os professores a jogar. Os professores não precisam saber jogar, eles podem aprender.” Scot Osterweil

4. A motivação de fora da escola dentro dela
“Estamos vivendo em um tempo em que os jovens estão jogando muito. Não quer dizer que eles estejam aprendendo muito, mas também não devemos pensar que todo esse tempo é desperdiçado. Eles levam para o game algumas das habilidade do século 21, como a resolução de problemas, trabalho em equipe, e nós gostaríamos que eles tivessem esse mesmo pensamento na sala de aula. Eles deixam isso lá fora, acham que a escola não tem nada a ver com essas questões. Temos que trazer isso para dentro das escolas.” Scot Osterweil

5. A importância do erro
“Um bom game dá oportunidades de falhas sem transformar o aluno em um perdedor. Quando ele para num ponto que não consegue avançar, ele vira para o amigo e pergunta: ‘Como eu passo dessa fase?’ Os professores devem aproveitar esse momento para ensinar algo de matemática que eles precisam saber para passar de nível. A oportunidade de errar é importante porque eles vão aprendendo com as dificuldades.” Greg Chung

6. A capacidade de adaptação
“Depois de 20 anos desenhado games, acho que gastamos muito tempo na frente da tela. O desafio das escolas também é pensar qual o formato terão acesso, se é uma tela digital, tablet, computador. Podemos usar uma pequena tela para grupos isso também pode ser bem interessante. Times competindo com outros times, por exemplo. Escolas com pouca tecnologia precisam pensar em outros formatos e o game precisa acompanhar essas adaptações.” Scot Osterweil

Fonte Porvir 


Transformar 2013 – A Educação está em evolução


A Educação transforma o mundo. E a inovação transforma a Educação. Experiências inovadoras concretas, que já estão transformando a aprendizagem no Brasil e no mundo, compartilham suas metodologias e resultados no Transformar 2013. Aqui você acompanha o evento ao vivo, direto de São Paulo.



O encontro é promovido pela Fundação Lemann e pelo Inspirare/Porvir com o propósito de oferecer novas referências e apoiar a sociedade brasileira a continuar avançando no esforço de trazer a educação no país para o século XXI. 



Plano Inova Empresa: meta do governo é investir R$ 32,9 bilhões em pesquisa nas áreas industrial, agrícola e serviços


Lançado em meados de março de 2013, o Plano Inova Empresa evidencia a necessidade de criação de parques tecnológicos no país, diz o diretor executivo do Parque Tecnológico do Rio/Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Maurício Guedes. O plano prevê investimentos de R$ 32,9 bilhões nos próximos dois anos para incentivar o desenvolvimento de pesquisas nos setores industrial, agrícola e de serviços.

Ao estruturar um programa para aumentar a capacidade de inovação da economia brasileira, o governo propiciará, indiretamente, a expansão do Parque Tecnológico do Rio, que poderá chegar a atrair investimentos adicionais de R$ 2 a R$ 3 bilhões nos próximos cinco anos, diz Guedes à Agência Brasil. Segundo ele, o tema "parques tecnológicos" está entrando com força total na agenda nacional.

"É importante que o país tenha um programa estruturado para aumentar a capacidade de inovação de sua economia, e o aumento da capacidade de inovação se dá com investimentos, integração com as universidades e formação de mestres e doutores. E o Brasil vem tendo uma evolução importante nestes últimos anos”, destaca.

Para este ano, lembra Guedes, o investimento federal em inovação está em torno de R$ 100 milhões em parques tecnológicos. Para ele, ainda é pouco, até porque existem hoje no Brasil propostas para criação de mais de 100 parques tecnológicos em todo o país, embora seja um avanço. A UFRJ faz sua parte, procurando expandir as áreas de atividade. “Estamos caminhando para a expansão de nossas fronteiras, negociando a entrada de novas empresas, agregando novas áreas territoriais para esse crescimento.”

De acordo com Guedes, o governo do estado está adquirindo uma área de propriedade do Exército, com 240 mil metros quadrados de extensão, na Ilha do Fundão, para atrair novas empresas para o Parque do Rio. Já existem empresas instalando-se na área e construindo centros globais de pesquisa, como a General Eletric (GE).

A empresa, que tem pesquisas em indústrias de petróleo, construção de turbinas de aviões, na área médica e em biotecnologia, está aplicando R$ 500 milhões nas obras do centro construção do centro, a ser inaugurado em março do próximo ano. Considerada uma das maiores empresas de cosméticos do mundo, a L’Oréal também vai se instalar no polo, informa Guedes. "Chegaremos facilmente aos R$ 2 bilhões, R$ 3 bilhões em investimento nos próximos quatro a cinco anos. Praticamente, dobraremos, triplicaremos os investimentos que foram feitos de 2003 até hoje”, destaca Guedes.



Da Carta Capital: governo israelense implementa ciber-Educação nas escolas

A segurança cibernética vem se tornando uma preocupação maior em Israel, levando o governo a iniciar projeto de ciber-Educação para adolescentes. Os professores do curso foram todos treinados pela agência de inteligência israelense.



segunda-feira, 1 de abril de 2013

Do G1: lei que cria Secretaria da Micro e Pequena Empresa é publicada


A pasta será o 39º ministério do governo federal

A presidente Dilma Rousseff publicou no Diário Oficial da União nesta segunda (1/4/2013) a lei que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, que terá status de ministério, o 39º do governo.

A nova pasta, segundo prevê a lei, formulará políticas de apoio a microempresas e empresas de pequeno porte e de artesanato. Cuidará, por exemplo, de promover a qualificação, aumentar a competitividade e incentivar as exportações de bens e serviços.



Recursos do Pronatec: MEC destina recursos ao Sistema S para oferta de cursos técnicos

A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação publicou na edição de hoje (1/4/2013) do Diário Oficial da União portaria que destina R$ 405 milhões a organizações do Sistema S para a oferta de cursos por meio do Pronatec. Vão receber os recursos Senac (comércio), Senai (indústria), Senar (rural) e Senat (transporte). O valor é destinado ao custeio das atividades ao longo de 2013.

Clique aqui para saber mais

Os recursos são destinados ao custeio da ação Bolsa Formação do Pronatec que oferece cursos de Educação profissional técnica de nível médio e cursos de formação inicial e continuada ou qualificação profissional.

O Pronatec foi criado em 2011 pelo governo federal com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica. Até 2014, a meta é oferecer cursos técnicos e de formação inicial e continuada a 8 milhões de estudantes e trabalhadores.



Mercado de trabalho: quase 90% dos egressos do Senai-RS estão empregados


Um ano após terminarem seus cursos técnicos 89,21% dos alunos do Senai do Rio Grande do Sul estão no mercado de trabalho, conforme levantamento feito pela organização entre 1,5 mil concluintes e egressos de 2010, entre 2011 e 2012. Com renda em média de 2,81 salários, estes estudantes tiveram um incremento na renda de 13,31% após o período de um ano.

A pesquisa, divulgada na última quarta (27/3/2013), analisa os impactos da Educação profissional em sua empregabilidade. Com base nessas informações, os programas educacionais serão adequados às expectativas dos futuros profissionais às exigências das empresas.

O estudo mostra ainda que muitos continuam estudando (38,27%), 89,52% estão no mercado formal, 83,4% trabalham na área de formação e 59,81%, no setor industrial. Os cursos técnicos são destinados a estudantes da segunda ou terceira séries do ensino médio ou a quem já tem esse nível de escolaridade completo. Com duração de 800 a 1,4 mil horas/aula (até dois anos), a formação do Senai-RS oferece conhecimentos teóricos e práticos em diversos segmentos da indústria e prepara para a entrada no mercado de trabalho.

A pesquisa apontou também que 93,75% das empresas preferem contratar egressos do Senai. "Os resultados demonstram a satisfação das indústrias com o trabalho do Senai", destaca o diretor regional da organização, José Zortéa. Ele lembra ainda que a nota média de satisfação dos alunos com a instituição é de 8,16 e que a taxa de estudantes fidelizados com a instituição alcança 54,17%.

Cursos via Pronatec
A cada ano, o Senai oferece em todo o Brasil cerca de 150 mil vagas em cursos técnicos. Neste ano, a organização deve abrir 2.950 vagas gratuitas somente dentro do Pronatec no Rio Grande do Sul.

Nesse caso, todo o curso é custeado pelo governo federal, assim como transporte, alimentação, material didático e uniformes dos estudantes. Os interessados devem estudar em escolas públicas ou em particulares com bolsa integral ou ter concluído o ensino médio em escola pública. É necessário entrar em contato com a Secretaria de Educação do Estado, que fica responsável por encaminhar os estudantes ao Senai, ou no pronatec.mec.gov.br.



Ciência e tecnologia: Senai capta know-how para o desenvolvimento das pequenas empresas


Desde 2012, o Senai de São Paulo envia especialistas a feiras de tecnologia e inovação dentro e fora do país para acompanhar os progressos do setor. O objetivo é o de apresentar as novidades para alunos do Senai e empresários, de acordo com Nivaldo de Freitas, representante da Diretoria Técnica (Ditec) da organização.

Freitas apresentou o método Observatório de Ciência e Tecnologia ao Conselho Superior de Inovação de Tecnologia (Conic) do Sistema Fiesp, em recente encontro: somente no ano de 2012, o Observatório envolveu 50 especialistas do Senai em visitas a mais de 10 feiras.

Em 2013, o plano é envolver 80 especialistas em exposições no Brasil e no exterior. O projeto busca disseminar o conhecimento adquirido nesses eventos aos alunos e às pequenas e médias empresas por meio de workshops. “A Alemanha, por exemplo, é uma referência mundial em desenvolvimento tecnológico e tem as feiras mais importantes mundialmente”, disse Freitas.

“Para esses pequenos empresários é difícil [viajar com essa finalidade]. Então, se o Senai tem o recurso para mandar um especialista e pode trazer [esse conteúdo] principalmente para o pequeno empresário, é isso o que a gente quer oferecer”, completou.

Sugestões
Segundo o presidente do Conic, Rodrigo Rocha Loures, o Observatório da Ciência e Tecnologia é uma “boa notícia”, mas o programa precisa de uma estratégia de comunicação.

“O conselho nitidamente validou a iniciativa do Senai, mas fez algumas sugestões, como a necessidade de ter um plano de comunicação no sentido de ter uma imagem”, afirmou Loures.

Outras recomendações, segundo Loures, passam pela interação com outros modelos de observatórios praticados no país e a aproximação de empresários. “É importante despertar o conhecimento e o interesse dos empresários para esse aspecto”, disse. “O Senai tem recursos humanos e financeiros. Tem uma historia que o credencia para ser um agente promotor de inovação no Brasil.”



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