segunda-feira, 15 de julho de 2013

Negócios inovadores: empresas brasileiras vão participar do Global Access Program, promovido pela UCLA

Oito empresas brasileiras, 25% delas paranaenses, estão selecionadas para participar do Global Access Program (GAP), programa que conecta alunos de MBA da UCLA Anderson School of Management, da Califórnia, nos Estados Unidos, a empresários do mundo todo. O evento, que ocorrerá na próxima semana (25 a 27/7/2013), é um dos maiores da área, reunindo cerca de 500 pessoas de mais de 20 países, entre estudantes de MBA, empresários e parceiros. O Brasil é o terceiro colocado em número de empresas participantes, ficando atrás apenas da Finlândia e da Itália.

No Brasil, as empresas são selecionadas em parceria com o Núcleo de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação, que as acompanha durante o período de seis meses, tempo que dura a elaboração do plano de internacionalização, feito pelos alunos de MBA da UCLA. O Senai no Paraná é o segundo maior parceiro da UCLA em número de empresas captadas, uma vez que em outros países a Universidade conta com mais de um parceiro.

A prospecção de empresas para o GAP deste ano teve início em novembro de 2012 e culminou na visita do professor Bob Foster, coordenador geral do programa, que veio ao Brasil entrevistar as candidatas e selecionar as oito aprovadas. Foster esteve em Curitiba, Florianópolis e São Paulo ministrando palestras sobre o GAP. Ao todo, foram contatadas mais de 300 empresas que demonstraram interesse de participar do programa.

As empresas selecionadas são conectadas com cinco alunos do programa de MBA part-time da UCLA. Esses estudantes são profissionais de empresas em tempo integral com, pelo menos, nove anos de experiência em diversas especialidades como marketing, finanças e operações. Através do programa, a equipe fornece mais de 2 mil horas de consultoria para a empresa, a partir da elaboração de um plano de negócios.

O plano contempla o lançamento de um produto, novo ou já existente, para um mercado diferenciado, além de recomendações estratégicas, financeiras, operacionais e mercadológicas. Também fornece uma análise comparativa da proposta de valor da empresa em comparação com sua concorrência. O projeto final será apresentado pelos estudantes e empresários no dia 07 de dezembro deste ano.

Parceria
A parceria entre o Senai e a UCLA existe desde 2010, quando as três primeiras empresas brasileiras, todas paranaenses, participaram do programa. Em 2012, uma das empresas participantes foi a Quanta Diagnostico & Terapia. Para o empresário João Vitola, trabalhar com o grupo de pesquisadores da UCLA durante vários meses foi uma ótima experiência. “Construímos juntos um plano de negócios bem estruturado, elaborado para a expansão dos nossos negócios, com a criação do departamento científico de pesquisas clínicas. As recomendações tiveram um grande valor e papel nesse processo, e hoje estamos esperando os resultados financeiros positivos, que devem ser sentidos no ano fiscal de 2014”, relata Vitola.

Rodrigo Cerci, diretor do departamento de pesquisa da Quanta, conta que a principal contribuição do trabalho realizado em parceria com a UCLA foi a identificação de empresas regulatórias (CROs). “São essas empresas que direcionam o mercado e sobre as quais tínhamos informações limitadas. Estamos desenvolvendo estratégias para apresentar nosso departamento científico a estas empresas, ao invés de fazermos apenas contatos diretos com os patrocinadores e investidores, que era a abordagem habitual do departamento”, explica Cerci. “A criação de um website específico deste departamento (www.quantacr.com) é um exemplo desta mudança estratégica. Esperamos nos estabelecer definitivamente no mercado e obter resultados no médio prazo”, finaliza.

A Biodinâmica, empresa de Londrina que fabrica produtos odontológicos, é uma das participantes do GAP deste ano. Para Eduardo Scarchett, gerente de negociações internacionais da empresa, participar do programa será uma grande oportunidade, uma vez que o mercado odontológico norte-americano é um dos melhores e maiores do mundo e faz parte do planejamento estratégico da empresa começar a comercializar seus produtos nos Estados Unidos a partir de 2014.

“A marca Biodinâmica e os produtos que fabricamos estão se consolidando cada vez mais no mercado odontológico mundial, devido à qualidade e inovação que apresentam. Atualmente nossos produtos chegam a mais de 50 países e a milhões de consumidores”, conta Scarchett. “Com a nossa participação no GAP esperamos preparar um valioso plano de negócios, com uma análise detalhada e independente, que nos ajudará nas escolhas, tomadas de decisão e preparação de estratégias visando a introdução de nossos produtos no mercado norte americano”, finaliza o gerente.

As empresas que desejem participar do GAP podem entrar em contato com a área de Capital Inovador do Senai Centro Internacional de Inovação:
Ricardo Fortunato Barcelos, 41 3271-7458 ou ricardo.barcelos@fiepr.org.br

Fonte Agência Fiep


Competitividade: programa aumenta em 93% a produtividade em grupo de indústrias

Doze empresas dos setores plástico, têxtil e de vestuário de Santa Catarina receberam na última quinta (11/7/2013), em Florianópolis, certificação por concluírem os módulos do Programa de Desenvolvimento de Cadeias Produtivas (PDCP). A iniciativa – que é executada pelo Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina (IEL-SC), em parceria com outras entidades do Sistema Fiesc, como Senai e Sesi – aprimora a gestão e os processos produtivos de grupos de empresas fornecedoras ou de um mesmo segmento industrial.

Entre os benefícios proporcionados pelo programa estão ganhos médios de 93% na produtividade, de 72% na qualidade e de 99% no tempo de processamento de produto (lead time), de acordo com levantamento realizado com as 102 companhias que já participaram.

Para o presidente do Sistema Fiesc, Glauco José Côrte, o atual cenário de instabilidade da economia exige esforços extras do setor industrial, como os promovidos pelas empresas que aderiram ao PDCP. "O crescimento baseado no consumo está se esgotando. A saída é a melhoria da competitividade por meio de uma iniciativa do próprio setor industrial", sugeriu Côrte.

Em seu terceiro ciclo, o Programa contou com as parcerias dos sindicatos da Indústria de Material Plástico de Santa Catarina (Simpesc) e das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Vestuário de Itajaí (Sinfrivest), dos quais as empresas certificadas são afiliadas. Nos últimos 18 meses, as indústrias participaram de fases de diagnóstico de necessidades, qualificação e posterior auditoria para verificação dos ganhos obtidos.

Ao todo, cada empresa certificada passou por 200 horas de qualificação, sendo cem horas coletivas e outras cem de consultorias individualizadas, com conteúdo voltado para as necessidades identificadas (como gestão da produção, qualidade, gestão de custos e finanças, saúde e segurança e meio ambiente).

A certificação conferida pelo PDCP é uma forma de comprovar que as empresas atenderam aos requisitos, tendo passado por ações que levaram a melhorias nos processos produtivos e de gestão, com o consequente aumento da competitividade. O Programa incluiu também visitas técnicas e troca de experiências entre as empresas participantes. De acordo com o superintendente do IEL/SC, Natalino Uggioni, as consultorias e palestras que envolvem o programa têm reflexos até na cultura das empresas ao "criar ambientes mais favoráveis para que as pessoas apresentem ideias e façam com que as empresas sejam mais fortes e competitivas".

Um dos destaques do terceiro ciclo foi a Inplac, indústria de Biguaçu que lidera o mercado nacional de sacos valvulados e apresentou seu case no encerramento do projeto. "Aplicamos princípios da produção enxuta e aumentamos a eficiência, e com isso conseguimos acabar com o turno da noite", explica Roberto Marcondes de Mattos, diretor-presidente da empresa. "Tínhamos um grande potencial escondido, que estava nas pessoas que integram a linha de produção. Com o programa, conseguimos fazer com que elas participassem, ajudassem a desenvolver produtos e propusessem soluções para a empresa", completa.

O PDCP atendeu em Santa Catarina empresas dos setores metalmecânico, têxtil, plástico, madeireiro e construção civil. Também foram certificadas 58 empresas participantes que atenderam aos requisitos do programa. No estado as ações são realizadas tanto em parcerias com grandes indústrias, interessadas em desenvolver seus fornecedores, quanto com o apoio de sindicatos patronais, que estimulam a evolução coletiva de seus associados.

Fonte Sistema Fiesc


Inovação e urbanismo: botânico viaja pelo mundo construindo jardins verticais em diversas cidades

São ideias e ações como a de Patrick Blanc que nos fazem repensar a forma como nos organizamos e vivemos, especialmente na cidade. O projeto revolucionário deste botânico francês consiste em implementar vegetação em fachadas e paredes de vários edifícios espalhados pelo mundo, criando jardins verticais que alteram a paisagem e a relação entre pessoas e natureza.



Diz Blanc: “Atualmente, 3,5 bilhões de pessoas vivem nas cidades e não têm mais contato com a natureza. (…) Estamos numa época em que todos estão alarmistas, com razão, com a questão do desmatamento, e o excesso de gás carbônico, do aquecimento global. Então eu acredito que é muito importante ter uma imagem positiva da convivência do homem com a natureza nas cidades”.

Le Mur Végétal, o projeto de jardins verticais de Blanc, utiliza um sistema que, depois de instalado, não obriga a grande manutenção. A estrutura é coberta com um feltro especial, em que as plantas são fixadas, que é irrigado com fertilizantes, impedindo as raízes de crescer demais. As plantas são cuidadosamente escolhidas, visto que se devem ambientar às condições do local.

Clique aqui para ver fotos dos jardins, que podem ser verticais podem ser instalados tanto no exterior como no interior dos edifícios.

Fonte Hypennes





sábado, 13 de julho de 2013

Ensino da matemática: programa do Sesi-RJ chega à rede pública de município do Rio e da Bahia

Petrópolis será a primeira cidade brasileira a ter em sua rede municipal de ensino o programa Sesi Matemática, criado pelo Sistema Firjan com a proposta de melhorar a formação dos jovens no país. O anúncio foi feito, no dia 5 de julho, pelo presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, que esteve com a secretária municipal de Educação, Mônica Vieira Freitas, e o secretário municipal de Ciência e Tecnologia, Airton Coelho, para assinatura do protocolo de intenções prevendo a parceria.

(Foto Divulgação)
A metodologia, que já é utilizada nas escolas Sesi de todo o estado e vem sendo implantada em turmas de ensino médio de escolas estaduais, será levada inicialmente a alunos do ensino fundamental de 12 colégios municipais de Petrópolis. A parceria é pioneira entre o Sesi-RJ e municípios brasileiros. “Nossas empresas estão sofrendo com a falta de profissionais qualificados e eu, como filho de petropolitanos, fico feliz em ver que a cidade está saindo na frente, focando na capacitação de seus estudantes”, destacou Gouvêa Vieira.

O Sesi Matemática utiliza diversas tecnologias para quebrar a resistência dos alunos ao aprendizado da disciplina, incluindo games online. O objetivo é formar adultos mais críticos e com o raciocínio lógico bem desenvolvido, o que terá impacto direto na formação de profissionais bem qualificados, prontos para atuar no mercado de trabalho cada vez mais competitivo. A proposta é fazer com que a facilidade com a matemática ajude a formar adultos mais críticos.

Pesquisa realizada em 2011 pelo Sistema Firjan com mais de 600 empresas de todo o país, revela que a falta de competência matemática e de raciocínio lógico são deficiências apresentadas pelos trabalhadores atuais, o que resulta na falta de profissionais qualificados para atuar nas empresas, principalmente nas áreas ligadas às ciências exatas. A matemática é também a base para inovação, fundamental para o desenvolvimento econômico e social de um país.

“O programa do Sesi desmistifica a ideia de que é muito difícil aprender matemática. A metodologia garante capacitação para os professores, que aprendem a utilizar as ferramentas de forma a despertar o interesse do aluno, o que facilita significativamente o aprendizado. É algo que atende nossos anseios em relação à ampliação do acesso dos alunos da rede à tecnologia, principalmente àquela que relaciona tecnologia e conteúdo pedagógico”, atestou a secretária municipal de Educação, Mônica Vieira Freitas, que espera ter o programa funcionando nas primeiras 12 escolas do município ainda neste ano.


Fonte Sistema Firjan


sexta-feira, 12 de julho de 2013

Luta pela Educação: jovem que sobreviveu ao Talebã fala na ONU

No dia em que completou 16 anos, a paquistanesa Malala Yousafzai discursou diante de uma plateia de líderes e de jovens de todo o mundo na ONU.

"Estar entre pessoas tão honradas é um grande momento em minha vida", disse, no evento que foi batizado "Dia de Malala"

Inspiradas pela jovem que sobreviveu a um atentado no Talebã, meninas no norte do Paquistão têm voltado a frequentar escolas no país.

Professores locais dizem que durante o primeiro mês depois do ataque a Malala ─ que levou um tiro no rosto dentro de um ônibus escolar em 2012 ─ muitas famílias mantiveram suas filhas dentro de casa.

Depois do atentado, Malala foi levada para a Grã-Bretanha para receber tratamento médico. Hoje, ela e sua família vivem em Birmingham, na Inglaterra.

Mas desde então, as matrículas voltaram a crescer, inspiradas pela recuperação da jovem e por seu ativismo pela educação.

O Paquistão, no entanto, ainda é um dos países com o número mais baixo de alfabetização e matrícula de meninas, segundo organizações de ajuda humanitária. Em todo o mundo, um quarto de jovens mulheres não completaram a escola primária.

Durante seu discurso, Malala pediu que políticos ajam para garantir que todas as crianças exerçam o direito de ir à escola.

Ela disse ainda que os extremistas temem os livros e temem também as mulheres. Livros e canetas, segundo a jovem, são as armas mais poderosas contra o terrorismo.

"Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo", afirmou.

Fonte BBC Brasil


Economia e cultura: a Educação pela arte

Por Thomaz Wood Jr.

Aprender é mais do que absorver conhecimentos, é ser capaz de pensar criticamente sobre o mundo ao redor

Liberal Arts é um filme norte-americano de produção independente, escrito, dirigido e estrelado por Josh Radnor. Conta a história de Jesse, um amante de livros desencantado com sua vida pessoal e entediado com seu trabalho. No início do filme, Jesse é convidado a visitar a faculdade onde estudou, uma escola de artes e humanidades, para homenagear um antigo mestre que está se aposentando.


A visita desdobra-se em uma relação epistolar com uma estudante de teatro, uma aventura com uma antiga e desiludida professora e o contato com um brilhante e depressivo estudante de literatura. A experiência tem efeito redentor sobre Jesse. Além das tramas afetivas, o filme é uma ode ao ensino de artes e ao papel da poesia, da literatura e do teatro na construção da experiência humana.

Em texto publicado no fim de maio no The New York Times, Gary Gutting, professor de filosofia da Universidade de Notre-Dame, faz eco a Liberal Arts, ao refletir sobre a experiência do aprendizado nas universidades. Gutting parte de uma perspectiva crítica: segundo ele, a Educação superior parece fundar-se na tarefa de fazer com que os pupilos absorvam um corpo complexo de conhecimentos rapidamente, somente para realizar exames e, em seguida, esquecê-los quase por completo.

O filósofo argumenta que tanto para conhecimentos básicos e corriqueiros, como ler, escrever e fazer contas, quanto para conhecimentos mais sofisticados, aqueles necessários para projetar aviões ou realizar cirurgias, o que garante o verdadeiro aprendizado é a curiosidade e a prática. Conseguimos lidar com nossas contas e exercer uma profissão especializada porque constantemente aplicamos o conhecimento necessário para realizar tais operações e atividades. O que aprendemos e não utilizamos é quase sempre esquecido.

Gutting argumenta que os cursos superiores deveriam deixar de centrar-se na transmissão de conhecimento por si e engajar os estudantes em “exercícios intelectuais”. O autor cita o exemplo de seu próprio curso, no qual explora com os estudantes obras de Platão, Calvino e Nabokov. O objetivo é simplesmente colocar os pupilos em contato com grandes textos. O que se ganha não é verniz cultural, mas o prazer de explorar caminhos intelectuais e estéticos, de ampliar a visão do mundo e da natureza humana.

Para o filósofo, a educação universitária pode ser o espaço do explorador. O ensino, para ele, não deveria ser avaliado pela quantidade de informações transmitidas e assimiladas, mas pela possibilidade de estimular uma atitude de abertura a novos conhecimentos e pela capacidade de assimilar novas ideias provocadas nos estudantes. O conhecimento que vem do uso e da prática é o produto final de uma semente plantada na escola.

Naturalmente, as sociedades necessitam de profissionais tecnicamente qualificados, capazes de preencher as vagas nas empresas e desempenhar suas tarefas. Profissões como a medicina, a administração, a engenharia e a advocacia exigem o domínio de grandes corpos de conhecimento. Entretanto, o simples domínio desse saber não torna o detentor capaz de exercer uma profissão. Empresas e outras organizações exigem cada vez mais de seus funcionários a capacidade de entender o mundo ao redor, de pensar criativamente, de criar e de agir com autonomia.

É a nossa base cultural, a permear a literatura, a música, o cinema e o teatro, que contém os elementos para desenvolver essas capacidades. São nossas viagens intelectuais pelo mundo das artes a nos permitir escapar das convenções, olhar além dos lugares-comuns, fazer conexões, pensar fora do convencional e buscar novas ideias. Quem não tem a oportunidade de mergulhar no amálgama cultural tem menores chances de desenvolver tais capacidades.

O brasileiro Paulo Freire chamava de “Educação bancária” a pedagogia para a qual os estudantes são meros depositários de conhecimentos a serem absorvidos sem análise crítica ou discussão. A Educação bancária separa claramente educador e educando: o primeiro pensa e fala, o segundo é pensado e escuta; o primeiro escolhe o conteúdo e o prescreve, o segundo sujeita-se ao conteúdo e o assimila; o primeiro é o sujeito, o segundo é objeto. Já é tempo de superá-la.




terça-feira, 9 de julho de 2013

Inovação: empresa holandesa desenvolve embalagem de leite infantil com auto-aquecimento

A companhia holandesa Aestech anunciou ter desenvolvido uma embalagem de alimentos leite para bebês com auto-aquecimento. A embalagem inclui compartimento para leite em pó, água e bico de mamadeira.

“Ao contrário das embalagens com auto-aquecimento já existentes, principalmente latas de metal com café ou chá pré-misturado, essa embalagem tem um compartimento onde o leite em pó é armazenado, enquanto o elemento que gera o aquecimento está localizado na farte inferior da câmara maior, que contém a água”, afirmou a Aestech em comunicado.

“Em outras palavras, não se trata de um produto pré-misturado, à medida que os ingredientes (vitaminas e leite em pó) são armazenados separadamente da água, mantendo-se secos até o momento do consumo, mantendo o ‘poder’ dos suplementos”, conclui a nota da companhia.


De acordo com a Aestech, a embalagem tem quatro compartimentos. O de cima, com um botão de ativação, contém a matéria seca (leite em pó e vitaminas) e é hermeticamente selado com uma folha de alumínio. O espaço entre essa câmara e o elemento que aquece é o compartimento que contém a água a ser aquecida.

O elemento de aquecimento é totalmente imerso na água para garantir um contato intensivo com o líquido e prevenir o contato direto da área quente pelo consumidor. O elemento de aquecimento é preenchido com óxido de cálcio, que reage com a água, formando hidróxido de cálcio, o que gera o aquecimento.

A água necessária para essa reação está localizada em um tubo, e se mistura com o elemento de aquecimento através do botão de ativação no topo da embalagem. Cerca de dois minutos depois, e agitando-se a embalagem, o produto alcança a temperatura ideal de 37 graus. Então o bico é acoplado à embalagem (ver esquema abaixo).



Emprego: apesar de menos vagas, economista da FGV avalia que mercado de trabalho continua aquecido

Apesar do baixo crescimento da economia nos últimos meses e da alta taxa de juros, o mercado de trabalho continua aquecido. A avaliação é do economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou nesta segunda (8/7/2013) indicador sobre emprego no país.

Ao comentar o recuo de 1,3% do Indicador Antecedente de Emprego em junho, depois de um leve aumento em maio, o economista explicou que o mercado de trabalho, puxado principalmente pelo setor de serviços, tem contratado menos, porque os postos já estão ocupados e o contingente de pessoas à procura de emprego tem sido menor. O índice busca antecipar a tendência do cenário  de trabalho nos próximos meses, com base em entrevistas com empresários da indústria e do setor de serviços, além de consumidores.

"O mercado de trabalho continua aquecido, apesar de a gente estar gerando menos vagas que antes, porque a gente gerou muito emprego, durante muito tempo, enquanto o desemprego era alto", disse. Segundo ele, manter um ritmo de contratação de 2,5 milhões de pessoas, como em 2010, é insustentável.

De acordo com o economista, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que registrou abertura de 72 mil vagas em maio - alta de 0,18% em relaçao ao mês anterior - confirma o crescimento mais lento do mercado de trabalho, porém estável.

Para ampliar as contratações, acredita que a economia precisa ser alavancada. "Com inflação em aceleração, com previsão de aumento de juro, acho difícil", ponderou. Ele explicou que desoneração da folha de pagamento refletirá, no momento atual, em ganhos salariais, mas não em novas vagas.

Sobre a taxa de desemprego para junho, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o economista da FGV projeta uma pequena redução, para 5,7%. Nos meses anteriores, abril e maio, o indicador ficou em 5,8%.


Fonte Agência Brasil


Finep 30 dias: agência vai agilizar analises de seus projetos e elaborar ranking de inovação

O diretor de inovação da FINEP, João Alberto de Negri,  e o superintendente da Coordenação de Projetos Estratégicos, Luiz Martins, falam neste vídeo sobre o novo projeto da Agência Brasileira da Inovação, que vai reduzir de 152 para até trinta dias o tempo de análise de mérito e enquadramento das propostas de financiamento que recebe: Finep 30 dias.



Além disso, também será elaborado um rating de inovação, conjunto de critérios para classificar projetos apresentados à Finep. O novo instrumento está sendo desenvolvido em conjunto com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para reestruturar as análises realizadas pelos profissionais da Agência.

Fonte Finep


Pesquisa e inovação: programa de engenharia para pequenas indústrias pode ser inserido no Plano Inova Empresa

A inserção do Programa Nacional de Engenharia de Produtos e Prototipagem no Plano Inova Empresa, do governo federal, será analisada do ponto de vista técnico pela Agência Brasileira da Inovação (Finep), antiga Financiadora de Estudos e Projetos, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O ministro Marco Antonio Raupp recebeu nesta segunda (8/7/2013) a proposta do Sistema Firjan durante visita à entidade para divulgar para empresários o Plano Inova Empresa. Ele acrescentou que a avaliação técnica mostrará como poderão ser obtidos recursos para financiar o projeto.

“É um programa interessante”, disse Raupp. Destacou que as propostas do governo tiveram mais consonância com a realidade da demanda quando essas demandas foram trabalhadas anteriormente ao lançamento do edital. “É o caso do TI Maior [Programa Estratégico de Software e Serviços em Tecnologia da Informação], que menos recursos tem, mas é o que está sendo mais efetivo, alcançando todos os setores de atividade, em especial nesses programas de startups [modelo de empresa jovem, embrionária ou ainda em fase de constituição]. A gente queria financiar 100 e vamos ter que mudar, porque apareceram mil candidatos, inclusive de fora do país”, declarou.

O Programa Nacional de Engenharia de Produtos e Prototipagem não se limita ao Estado do Rio de Janeiro, mas terá dimensão nacional, como o próprio nome diz, ressaltou o presidente do Conselho de Ciência e Tecnologia da entidade, Fernando Sandroni. Ele envolve recursos de R$ 120 milhões para atender a mil pequenas indústrias. Cada uma dessas indústrias deverá receber R$ 120 mil para financiamento das etapas de desenvolvimento do produto, desde o projeto conceitual, passando pelo planejamento do produto, até a fase de engenharia do produto.

O objetivo final, disse Sandroni, é aumentar a competitividade da indústria brasileira. Ele esclareceu que a tecnologia da prototipagem rápida traz benefícios para o incremento do design nacional, da inovação e da competitividade do setor industrial. A prototipagem em 3D (três dimensões), por exemplo, diminui o custo do projeto do produto em cerca de 70%. Já a integração de todas as etapas do processo produtivo em softwares (programas de computador) permite às empresas reduzir em até 30% o tempo de chegada do produto ao mercado. A produtividade é ampliada em 15%.

Segundo Fernando Sandroni, o programa sugerido pela Firjan representaria 0,4% do total de recursos do Plano Inova Empresa, da ordem de R$ 32,9 bilhões para 2013/2014.

Fonte Agência Brasil


Cidadania: UnB lança escola de formação para moradores de rua

A Universidade de Brasília (UnB) acaba de lançar (3/7/2013) novo programa de extensão, a Escola de Formação Permanente para o Protagonismo do Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPSR). O objetivo é orientar catadores e moradores de rua sobre seus direitos, além de fornecer apoio a outros movimentos sociais.

A iniciativa é da pesquisadora Rose Barboza, uma das coordenadoras do projeto, em parceria com a professora Maria Lúcia Leal, do Departamento de Serviço Social (SER). O projeto visa a fortalecer a luta da população que vive nas ruas pela democratização do acesso a seus direitos tanto nas esferas governamentais como na sociedade civil.

O processo de construção dos debates é baseado no Método Paulo Freire, no qual o objetivo é que a experiência das pessoas seja utilizada como forma de conteúdo nas aulas, oficinas e nos debates. “Há também espaço para que elas possam discutir direito, políticas públicas como moradia, saúde e Educação”, explicou Rose.

Segundo a pesquisadora, a motivação do projeto em Brasília é justamente por ser um dos lugares no Brasil onde há maior desigualdade. Atualmente, o projeto auxilia 20 pessoas do MNPSR e organiza encontros quinzenais no Campus Darcy Ribeiro e na Faculdade UnB Ceilândia (FCE).

O projeto tem os seguintes parceiros: Núcleo de Estudos da Infância e da Juventude (Neij); Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (Ceam) e do Grupo de Pesquisa sobre Tráfico de Pessoas, Violência e Exploração Sexual de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes); Departamento de Serviço Social (SER), em parceria com o Movimento Nacional da População em Situação de Rua (MNPR); e Programa de Extensão Universitária da UnB (Proext), sob a coordenação da professora Maria Lúcia Leal.


Fonte Agência Brasil


segunda-feira, 8 de julho de 2013

Rede Sentinela: novo blog vai reunir informações e notícias sobre vigilância sanitária

Já está no ar o Blog da Rede Sentinela. A ferramenta promove a interação entre os participantes da Rede Sentinela, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e os colaboradores. No novo espaço virtual, que é mediado pela Anvisa, os participantes poderão trocar informações e notícias sobre o dia a dia da rede.

No espaço serão postadas informações sobre as atividades programadas e realizadas, notícias sobre regulamentação, intervenções e alertas sanitários, divulgação de artigos científicos e outras que dizem respeito ao gerenciamento de risco, vigilância sanitária pós-uso e pós comercialização de produtos e segurança do paciente.

Clique aqui e saiba tudo sobre o blog

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Rede Sentinela

A Rede Sentinela é uma rede de parceiros que, desde 2002, subsidia o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária com a notificação de eventos adversos e queixas técnicas ligadas ao uso de produtos para a saúde, medicamentos, sangue e hemoderivados.

A rede conta com 192 hospitais que atuam sistematicamente no monitoramento e notificação de eventos adversos. São hospitais que cumprem todos os requisitos de excelência na realização de relatos de problemas para a Anvisa. Esta é uma medida fundamental para que problemas técnicos e erros de procedimentos possam ser identificados e corrigidos no dia a dia dos hospitais.

Fonte Anvisa


A Educação que funciona: escolas High Tech High, uma proposta e várias tendências

Quando se ouve dizer que um grupo de escolas na Califórnia, chamado genericamente de HTH (High Tech High), capturou a atenção de pessoas como Barack Obama, Oprah Winfrey e Bill Gates, a primeira coisa que se pode pensar é que elas devem se destacar por ter tudo o que de mais moderno pode haver em salas de aula. Até é, mas não só.

A proposta dessa rede, que começou em 2000 e hoje [dezembro de 2012] é formada por 11 escolas e uma instituição de pós-graduação para professores, se baseia em quatro pilares que têm sido apontados por especialistas em Educação como essenciais para formar alunos para o século 21: personalização, conexão com o mundo, interesse comum em aprender e professor como designer do aprendizado.

“Nós temos computadores em todas as salas e excelentes laboratórios, mas nosso diferencial não está aí”, diz Robert Khul, diretor de uma das unidades, a HTH Media Arts. O primeiro passo, afirma o educador, está no processo de admissão. Por serem charters, escolas públicas de administração privada, elas são gratuitas para todos os seus cerca de 4.500 alunos.

Atividades das escolas HTH, em San Diego (Fotos Divulgação)

No entanto, pelos bons resultados que a escola vem acumulando – em 2011, por exemplo, 100% dos alunos foram aceitos em uma universidade – há mais candidatos do que as escolas são capazes de receber. São duas unidades de fundamental 1, quatro de fundamental 2 e cinco de ensino médio, todas muito procuradas.

A solução que a direção encontrou foi fazer um sorteio respeitando um critério que procura atender a todas as áreas da região onde as escolas estão. Assim, afirma Kuhl, a escola garante que seu corpo de alunos seja bem diverso e integre classes sociais diferentes. “Aqui nós temos filhos de milionários e filhos de pessoas que não têm onde morar”, diz.

Outro fator que explica o sucesso da escola, defende o diretor, é a aposta na personalização, baseada tanto no contato direto entre professores e alunos quanto em recursos virtuais. “Mantemos uma proporção baixa de alunos por professor”, diz Kuhl. Além disso, a cada aluno da HTH é designado um monitor, que se torna responsável por fazer um acompanhamento individualizado de interesses acadêmicos específicos. Com tal integração entre alunos e professores, as partes se sentem corresponsáveis pelo processo de aprendizagem e cumprem o segundo dos pilares da escola: interesse comum em aprender. No mundo virtual, os alunos são estimulados a manterem suas produções em um portfólio digital, acessível a qualquer um.

Nesse sistema de relações, a presença de professores qualificados é fundamental. Por isso, a escola percebeu a necessidade de ter sua instituição de ensino superior para formar e atualizar seus profissionais. “A missão da HTH Graduate School of Education é preparar líderes reflexivos, capazes de desenvolver ambientes de aprendizagem inovadores, autênticos e rigorosos”, diz a instituição em seu site. É ali, dividindo espaço físico com as escolas, que o contato com a prática ocorre e os professores aprendem, reaprendem e reciclam métodos.

Sem livros-texto pré-determinados, são eles os responsáveis por guiar o aluno, o que é o quarto dos pilares da HTH. “Nós somos atentos, mas não escravos do currículo nacional”, diz Kuhl. Assim, explica ele, a escola sugere que, em vez de blocos de 50 minutos, as aulas sejam mais longas, facilitando o desenvolvimento do aprendizado baseado em projetos. E algumas disciplinas são agrupadas “porque é assim que elas vão aparecer na vida”, diz Kuhl, reforçando mais um dos pilares da escola, a conexão com o mundo lá fora.

Por isso, matemática e física costumam ser ensinadas juntas para alunos do ensino médio. Isso também ocorre com a disciplina de humanidades, que reúne história, filosofia e língua inglesa. Até fisicamente a escola foi pensada para facilitar os arranjos diferentes das salas de aula tradicionais, com espaços para atividades manuais, para reunião de grupos pequenos, para trabalhos individuais e para apresentações.

Mostrar aos pares o que se está produzindo, aliás, é mais um dos estímulos constantes que a escola se preocupa em fazer. Mais do que apenas apresentar os projetos, a ideia é passar a mensagem de que estão fazendo coisas relevantes e que podem interessar a quem quer que esteja passando. Não por acaso, a arquitetura dos prédios – nos mais recentes, pelo menos, já que os mais antigos ocuparam e adaptaram edifícios que já existiam – é repleta de luz natural e paredes de vidro. “O aluno não pode ter vergonha do que está produzindo”, diz Kuhl.

Os alunos precisam mesmo se acostumar com o assédio e a curiosidade externa. A escola é aberta a tours, que podem ser feitos por qualquer um que se inscreva pelo site. Oprah Winfrey e Bill Gates, cuja fundação financia parte dos projetos, já estiveram por lá. Barack Obama não foi, mas foi por um triz. A HTH foi uma das três finalistas em um concurso no ano passado que tinha como premiação a visita do presidente no dia da formatura do ensino médio, mas acabou perdendo para uma escola do Tennessee.

E não são só as celebridades que vão ver com os próprios olhos o projeto da escola. Segundo Kuhl, já passaram por aqueles corredores pessoas de todos os estados dos EUA e dos mais diversos países: Singapura, Israel, Canadá, Suécia, interessados em replicar o que vem sendo feito em seus lugares de origem.

“Eles sempre me falam uma lista de motivos para justificar que o que fazemos é impossível de ser aplicado em suas realidades. Nossa sugestão, para eles, é sempre a mesma: então tentem descobrir o que dá para fazer”, afirma o diretor. Para ele, com o tempo, cada educador vai descobrir que, mesmo em legislações e sistemas rígidos, é possível flexibilizar.

A intenção dos fundadores da primeira HTH era ter um modelo bem-sucedido de escola que pudesse ser usado em outros lugares e, de alguma forma, melhorasse o aprendizado. Douze anos e 11 escolas depois, parece que o caminho já começou a ser trilhado. E de onde será que veio a inspiração para tudo isso? Do construtivismo de Paulo Freire, responde Kuhl.


Fonte Portal Porvir


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