
A iniciativa é da pesquisadora Rose
Barboza, uma das coordenadoras do projeto, em parceria com a professora Maria
Lúcia Leal, do Departamento de Serviço Social (SER). O projeto visa a
fortalecer a luta da população que vive nas ruas pela democratização do acesso
a seus direitos tanto nas esferas governamentais como na sociedade civil.
O processo de construção dos debates é
baseado no Método Paulo Freire, no qual o objetivo é que a experiência das
pessoas seja utilizada como forma de conteúdo nas aulas, oficinas e nos
debates. “Há também espaço para que elas possam discutir direito, políticas públicas
como moradia, saúde e Educação”, explicou Rose.
Segundo a pesquisadora, a motivação do
projeto em Brasília é justamente por ser um dos lugares no Brasil onde há maior
desigualdade. Atualmente, o projeto auxilia 20 pessoas do MNPSR e organiza
encontros quinzenais no Campus Darcy Ribeiro e na Faculdade UnB Ceilândia
(FCE).
O projeto tem os seguintes parceiros: Núcleo
de Estudos da Infância e da Juventude (Neij); Centro de Estudos Avançados
Multidisciplinares (Ceam) e do Grupo de Pesquisa sobre Tráfico de Pessoas,
Violência e Exploração Sexual de Mulheres, Crianças e Adolescentes (Violes); Departamento
de Serviço Social (SER), em parceria com o Movimento Nacional da População em
Situação de Rua (MNPR); e Programa de Extensão Universitária da UnB (Proext),
sob a coordenação da professora Maria Lúcia Leal.
Fonte Agência Brasil