Em comparação com países que obtêm bons
resultados na Educação, o Brasil comete um grave erro ao ser pouco claro na
definição do currículo da Educação básica. Este equívoco é agravado pelo fato
de que, por aqui, orientações pouco claras sobre o que e como ensinar acabam
caindo nas mãos de professores muitas vezes mal formados, mas com autonomia
total para escolher como trabalhar conteúdos em sala de aula.
Este é o diagnóstico de Paula Louzano [foto],
professora da USP e doutora em Educação pela Universidade de Harvard, que
apresentou há dez dias, no Conselho Nacional de Educação, um estudo comparativo
sobre a organização do currículo brasileiro e a de outros oito países:
Austrália, Cuba, Chile, Estados Unidos, Finlândia, Portugal, México e Nova
Zelândia.