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sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Design Brasil 1: Bienal debate diversidade e desenvolvimento econômico

Desde uma pequena colher de chá até uma aeronave de última geração, o design está presente e é o grande responsável por dar identidade e caracterização aos objetos produzidos pelo homem. No Brasil, o design, uma atividade cujos limites de atuação são quase irrestritos, começa a se profissionalizar e assumir suas próprias características.

Com o tema “Diversidade Brasileira”, a IV Bienal Brasileira de Design, que acontece pela primeira vez em Belo Horizonte, coloca em evidência até 31 de outubro, o design produzido em Minas e do país. Além disso, estimulará o debate sobre a geração de ideias e conhecimento, a inserção do design na indústria e a profissionalização da profissão.


Para o reitor da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e coordenador geral local da IV Bienal Brasileira de Design, Dijon Moraes Júnior, o estímulo é muito bem-vindo. Segundo ele, o tema começou a ganhar força e a se profissionalizar no Brasil há cerca de 15 anos e, hoje, o país já é um “fenômeno” no assunto. “Perdemos apenas para a China e os Estados Unidos no número de cursos de design: hoje, são 530 cursos em todo o país. Isso quer dizer que o tema está ganhando cada vez mais importância e que a procura está aumentando”, ele afirma.

Segundo o reitor da UEMG, o design é também um grande aliado do desenvolvimento econômico, por seu potencial de agregar valor a produtos locais. Neste aspecto, ele diz esperar que a IV Bienal Brasileira de Design, que terá mostras em diversos pontos da capital mineira, seja uma oportunidade de conscientizar os empreendedores sobre a importância deste ofício. “O design é uma atividade que possibilita o alto empreendimento e gera amplas possibilidades. Queremos aproximar o designer do produtor industrial”, explica.

Doutor em Pesquisa em Design pela Universidade Politécnico de Milão, autor de vários livros, contemplado três vezes com o prêmio Museu da Casa Brasileira e premiado também no exterior, Dijon Moraes concedeu com exclusividade a seguinte entrevista para a Agência Minas:

Esta é a quarta bienal brasileira de design. Como se deu a escolha de Minas para esta edição?
É a primeira vez que a bienal ocorre em Minas Gerais. A primeira bienal de design, em 2006, aconteceu em São Paulo. A segunda, em 2008, em Brasília, e a terceira, em 2010, em Curitiba. Há dois anos, portanto, o Estado de Minas Gerais se candidatou para realizar a edição de 2012 do evento e venceu. Acredito que isso tenha ocorrido por Minas ser a terceira maior economia do Brasil, uma região estratégica, com espaços adequados e apoio em massa do governo e dos parceiros envolvidos.

O tema deste ano da Bienal é “Diversidade Brasileira”. Por que esta escolha?
Confesso que fiquei muito feliz com este tema. Sempre houve uma grande busca pela identidade do design brasileiro. Depois de muitas reflexões e amadurecimento, chegou-se à conclusão de que a riqueza do design do nosso país não estava em uma única identidade, mas em sua diversidade. A diversidade brasileira é uma marca do nosso design, da nossa identidade em diversos segmentos da indústria e da produção. E isto é um fator positivo, que enaltece a produção de design no país.

Desta diversidade, quais matizes você destaca como sendo particularidades do design brasileiro?
O design brasileiro, ao contrário do que vemos em alguns países mais tradicionais, não tem nenhuma tradição do passado. Ele é um design livre para o futuro, para se inventar. Em algumas culturas, o design é muito rígido em termos de estética, de forma. Mas no Brasil, temos a leveza, a suavidade, que é encontrada em obras como as curvas de Niemeyer por exemplo. Temos uma abundância de cores e volumes e exploramos isso sem culpa. É um design colorido, despojado, que tem alegria, frescor e suavidade, características que você encontra em qualquer lugar do Brasil. Na IV Bienal, é possível identificar esta particularidade em mostras que vão desde automóveis a jóias e acessórios. E cada uma dessas peças tem esta brasilidade, que é a nossa riqueza e nosso diferencial hoje no mercado global.

De onde veio a inspiração para a principal mostra da Bienal, intitulada “Da Mão à Máquina”?
Esta mostra foi concebida pela curadora da Bienal, Maria Helena Estrada. Ela propõe mostrar que a riqueza da diversidade brasileira vai desde o artesanato até a produção industrial, da mais alta tecnologia. E isso diz muito sobre o Brasil, sobre as realidades distintas do nosso país, que o design reflete e aproveita. Desta criatividade que vai do produto mais básico ao mais sofisticado.

Como a iniciativa da Bienal estimula o fazer artístico e a produção do design em Minas e no Brasil?
Esperamos que a Bienal deixe suas marcas em Minas. Queremos que ela se torne um fator de estímulo para a consolidação da inserção do design no parque produtivo mineiro. Porque tanto em Minas quanto no Brasil, o design ainda não está consolidado; ele não é empregado de forma concisa em todas as empresas. Algumas aplicam, outras não. Um evento deste porte, com várias mostras e atividades, faz com que as pessoas vejam de perto, respirem design. Vamos mostrar cases de sucesso ao empresário e ao consumidor, para que eles vejam o tamanho do diferencial que o design agrega a um produto.

Como o senhor, como um especialista nesta área, avalia o posicionamento do design mineiro e do brasileiro hoje, no Brasil e no mundo?
É um tema muito recente. O design brasileiro começou a aparecer de forma mais concreta, como uma atividade passível de produção em série e exportação, de apenas 15 anos pra cá. Por isso, ainda existe uma lacuna muito grande entre as escolas, os designers e as empresas. Esta lacuna está começando a se reduzir agora e esperamos que a Bienal seja um estímulo para reduzir estas distâncias.

A programação da Bienal dedica algumas ações voltadas também aos próprios designers e estudantes de design. Qual a importância da profissionalização desta atividade?
Esta é uma grande novidade. Pela primeira vez, atividades acadêmicas aparecem como destaque na programação da Bienal. Juntamos a universidade com o parque produtor. Teremos encontros com presença de designers internacionais, incluindo um grande fórum no Auditório da Escola Guignard com palestrantes de oito países. Isso é importante, pois aproxima o designer das empresas, democratiza o assunto e contribui para a qualidade do trabalho. O design é transversal, passa por diversas áreas do conhecimento, e por isso exige muito estudo e preparo.



sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Marcas e design: o mais importante para as empresas é ter identidade, diz especialista


Momentos antes do lançamento de dois volumes do livro Aspectos do Design, o Senai de São Paulo promoveu em seu estande na Bienal do Livro, na noite de quarta (15/8/2012), a mesa-redonda A importância do design, debatendo a relação entre os designers e o empresariado e de conceitos de inovação e criatividade.

O presidente da agência Seragini/Farne Desgin de Ideias, Lincoln Seragini, ressaltou que o design tem papel importante na sociedade por ser capaz de transformar conceitos e até pessoas, como o design thinking, ou seja, a inovação do pensamento. “O design é capaz de resolver os problemas da humanidade.”
Na visão de Seragini, as empresas precisam aprender duas coisas: a criar marcas e o design criativo, pois “o mais importante para elas é ter identidade”.

O consultor disse que a economia criativa – aquela em que a riqueza provém do talento individual – é um nicho que tem muito a ser explorado no Brasil. “A economia criativa representa 10% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, mas pode chegar a 30%. O grande problema é que o Brasil é desorganizado e indisciplinado. Precisa modernizar a visão”, afirmou.

Para a designer titular do Stedesign Projetos, Silvia Grilli, o empresariado contrata um designer com o intuito de vender mais, mas a maioria desconhece o que esse profissional realmente faz. “De todas as dificuldades da nossa profissão, o fato de o empresariado não entendê-la é a maior delas”.

Grilli assegurou que é fundamental um trabalho para ensinar a importância do desenho industrial. “Faz parte do trabalho do Senai, não só formar o profissional, mas também educar o empresariado para saber como brifar o produto desejado.” Ela alertou ainda que não basta limitar-se a copiar e fazer o que os outros já fazem. “A contribuição do Senai, ao lançar esses livros e colocar esse assunto em pauta, é essencial para atingir o empresariado, público mais interessado no assunto.”

O gerente do Departamento de Ação Regional (Depar) do Sistema Fiesp, Fausto Guilherme Longo, disse que o designer deve se adequar às necessidades da indústria, pois o empresário não pode mudar o processo de produção para favorecer a criatividade do designer. “Ele (o empresário) quer algo que atenda às expectativas da sua indústria”, explicou, lembrando a falta de competitividade da indústria brasileira.

Segundo Longo, formam-se no Brasil, a cada ano, 31 mil designers em todas as categorias. Mas 84% das indústrias brasileiras são de pequeno porte, com menos de sete funcionários, o que não dá espaço para contratação de especialistas em desenho industrial.

“É preciso criar alternativas para o mercado de trabalho em diversos modelos de atuação, como consultoria de estilo, direção artística etc.”, explicou, aproveitando para elogiar os lançamentos da Senai-SP Editora. “Essas publicações são fantásticas e preenchem uma lacuna na área.”

O professor nas Belas Artes, na Oswaldo Cruz e na Faculdade Bandeirantes, Luis Emiliano Avendaño, disse que os cursos de design no Brasil são carentes em matérias como sociologia, filosofia e poesia. “A capacidade de observar para gerar inovação tem a ver com talento, alma e, principalmente, paixão”, explicou.

Os livros Aspectos do design I e Aspectos do design II, ambos da Senai-SP Editora, trazem uma coletânea de artigos de diversos autores, incluindo os debatedores.


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Design brasileiro: empresas dão pouca importância ao desenho industrial e inovação

A falta de informação, o baixo registro de desenhos industriais e a cópia não licenciada são fenômenos de má cultura empresarial, que não relaciona os processos de criação exclusiva e o registro à possibilidade de ganho e à segurança para as empresas, avalia Susana Serrão, coordenadora geral de Indicações Geográficas e Registros do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

“O prejuízo da cópia é a falta de inovação, o desemprego de designer, a competição desnecessária, a concorrência desleal e o comprometimento da imagem do país. A marca Brasil é espelho no nosso portfólio, que deve ser de criação e não de cópia e pirataria”, explica a coordenadora.

Para o advogado Fabiano de Bem da Rocha, presidente da Associação Brasileira dos Agentes da Propriedade Industrial (Abapi), a imitação atinge a capacidade de venda. “A convivência de produtos iguais no mesmo mercado desvia a clientela e gera associação indevida aos consumidores.”

O designer Freddy Van Camp, professor da Escola de Desenho Industrial da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), disse que o problema é histórico e cultural. “É coisa de país colonizado, onde a gente acha que o futuro é feito lá fora; a gente adora uma coisa importada.”

Segundo ele, apesar de ter “uma sociedade extremamente produtiva e criativa, o Brasil não se deu conta dos valores que tem. A gente adora dar tiro no pé. Esses problemas do direito e da propriedade intelectual, da propriedade industrial, do direito autoral são tratados no Brasil com muita leniência”, reclama.

Van Camp disse que, em geral, os brasileiros acham que só devem proteger alguma coisa quando vai dar certo. “Tem que proteger quando ela nasce. Se vai dar certo, ou não, isso depois é que a gente vai ver. Quando dá certo e aí vamos registrar, às vezes a ideia já virou domínio público ou outras pessoas já registraram.”

A falta da cultura de registro soma-se à falta de investimento em inovação, relaciona Liliane de Almeida, desembargadora da 21ª Vara da Justiça Federal. “O Brasil não tem tradicionalmente investido em inovação. Parece que somente agora empresas e governo acordaram para a importância que é para o país investir em pesquisa e desenvolvimento. A riqueza pública e privada de um país passa hoje, necessariamente, pelo conhecimento.”

Para mudar a visão empresarial e de operadores de direito sobre o design e a propriedade industrial, o INPI promoverá nos dias 5 e 6 de novembro,  no Rio de Janeiro, o primeiro encontro de criadores, pesquisadores universitários, empresários, advogados e engenheiros.

A Escola de Magistratura da 2ª Região, também no Rio, promove cursos e seminários na área. Alguns eventos são abertos ao público. Para a qualificação dos empresários, o Sistema Indústria mantém o Programa Propriedade Intelectual para Inovação da Indústria.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Design de móveis: polo de Arapongas aposta nos profissionais formados pelo Senai


As empresas do polo moveleiro de Arapongas, no norte do Paraná, descobriram a importância do design e da inovação para aumentar a competitividade dos produtos no mercado. Apostando nisso, as indústrias da região estão fazendo parcerias com Senai para atrair alunos do curso técnico de Design de Móveis.

Roupeiro Inova, desenvolvido pela Colibri Móveis, de Arapongas,
de olho na competitivide (Divulgação)

A cada curso iniciado pelo Senai-PR, uma empresa da região é convidada para ser madrinha da turma. “No primeiro dia de aula a empresa passa um briefing de uma linha de móveis que ela pretende lançar. Esse briefing serve como base para os alunos durante todo o curso, e a empresa assume o compromisso de colocar no mercado um ou mais produtos desenvolvido pelos alunos”, explica o gerente do Senai de Arapongas, Nilson Violato.

O curso técnico de Design de Móveis já formou, desde 2008, seis turmas. A média de empregabilidade entre os profissionais formados pelo Senai-PR neste setor é de 60% e o salário médio é de R$ 1,6 mil.

Arapongas tem 104 mil habitantes e conta com 163 empresas moveleiras, o segundo maior polo do setor no Brasil e o primeiro no Paraná. Segundo dados do Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas (Sima), o segmento gera 11 mil empregos diretor e outros três mil indiretos, e representa 63% do PIB do município, tendo apresentado um faturamento, em 2011, de R$ 1,3 bi e exportado R$ 103 milhões no mesmo ano.

As empresas da região estão cada vez mais investindo em qualificação profissional para inovar em processos de fabricação e diferenciar produtos. A Colibri Móveis, segundo seu diretor de mercado, Marco Komura, começou a investir na profissionalização da gestão há dois anos. “Criamos uma área de inteligência de mercado e nos espelhamos em grandes setores indústrias como o automobilístico, que inova sempre com foco em design”, afirma.

“Percebemos que para competir no mercado interno e externo, o design precisava ser mais do que uma estratégia estética. Precisava ser, também, funcional”, destaca Komura, que foi buscar no Senai uma solução profissional em design e inovação. “Fizemos uma parceria com o Senai que, além de nos fornecer uma profissional de design de móveis, nos auxiliou na criação do setor de inovação e também na expansão nacional da empresa”.

Formada pelo Senai de Arapongas, Andressa Rodrigues, iniciou os estudos no curso de Aprendizagem em Movelaria Industrial e, em seguida, cursou o técnico em Design de Móveis. Agora ela trabalha no setor de desenvolvimento de produto da Colibri Móveis.

“O Senai me ajudou a escolher minha profissão e me preparou para isso. O curso conta com maquinários idênticos aos utilizados nas maiores empresas e isso facilitou a minha adaptação e desempenho na empresa”, conta Andressa que, também com a ajuda do Senai, já sabe que caminhos seguir na profissão. “Eu não sabia que existia uma faculdade de desenho industrial. Descobri por meio dos professores do Senai e é essa minha escolha.”


Produto X moda sustentável: design vende mais que conceito "verde", diz empresário

François Morilion e Sebastian Kopp vendem há oito anos na Europa - e, mais recentemente, nos Estados Unidos, Canadá e Japão - tênis e acessórios sustentáveis feitos inteiramente no Brasil.

Batizada de Veja, a marca da dupla usa borracha da Amazônia, algodão orgânico do Ceará e produz cerca de cem mil pares e cinco mil bolsas e carteiras por ano em uma planta parceira no Vale dos Sinos (RS).



"Nossos clientes na França, aqueles que descobrem a marca nas prateleiras, não sabem que praticamos o fair trade e somos ecologicamente corretos", afirma Morilion. Para ele, a principal causa da falência de muitos de seus concorrentes, que estrearam, como eles, no começo dos anos 2000, foi investir mais no conceito do que no produto. "Moda, antes de ser ética ou sustentável, é moda", completa.

Ele e Kopp, responsáveis pelo desenvolvimento dos modelos, colecionam tênis desde a infância. As peças, desde € 69, competem em preço com as líderes de mercado em 300 pontos de venda - o custo de produção mais alto, diz, é compensado pelo corte de verba para publicidade. Posicionada como uma marca "normal" - "sustentável sem fazer caridade" -, a Veja é lucrativa desde o primeiro ano, afirma Morilion.

Em 2010, a empresa investiu em sua primeira operação no varejo, a multimarca Centre Commercial, em Paris, e, no próximo ano, finalmente debuta nas lojas brasileiras, com o nome Verité. A empresa não pretende expandir a produção além do Brasil. O país, defende, tem uma rara combinação de oferta de matéria-prima e infraestrutura fabril difícil de ser replicada. E o mérito não é dos estrangeiros. Os projetos com as cooperativas, diz, já estavam "prontos" quando a empresa fez as primeiras visitas, mas procuravam uma saída comercial. "A borracha da Amazônia, por exemplo, estava sendo vendida para a Universidade de Brasília (UnB) por falta de demanda".
Fonte Blue Chip

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Acessórios: estúdio londrino desenvolve linha a partir de ilustrações feitas à mão


Fundado pela dupla de designers de produto Hanhsi Chen e Yoo-Kyung Shin, o estúdio londrino Logical Art desenvolve produtos com um toque de arte. Agora a dupla está lançando no famoso site de crowd funding, Kickstarter, o projeto Air Tattoo.

A novidade é a coleção de acessórios inspiradas nos desenhos à mão. Os belos colares formam uma trama de delicados recortes de papel. Os padrões são desenvolvidos a partir das ilustrações originais criadas pelos designers do estúdio.

A escolha do nome reflete o aspecto do material e a perfeita adequação quando está sobre a pele ou usada por cima de uma peça de roupa. O acessório se torna uma espécie de segunda pele ou uma tatuagem flutuante.

São várias as vantagens do material que tornam o produto ainda mais especial. É um papel especial eco-friendly, que mantém toda a qualidade do papel comum (textura macia, firmeza e leveza) e ao mesmo tempo é super firme. Além disso, é altamente resistente à água e sua textura tem aspecto de couro.

O projeto une o trabalho artesanal a um processo baseado no pensamento prático e industrial, proporcionando como resultado uma peça com caráter de arte, mas oferecida no mercado a um preço relativamente baixo.

A Logical Art foi criada pelos designers depois de concluírem sua graduação na Royal College of Art, em Londres. O design desenvolvido por eles varia entre objetos diários, acessórios pessoais, até mobiliário e iluminação. A Logical Art é especialmente motivada pela aproximação da arte e do design e tem o objetivo de sempre aliar conceitos de arte, escultura e pintura a produtos de qualidade e com um valor razoável.

Rio Design Indústria: encontro vai reunir especialistas para gerar valor às marcas


 Na quinta edição do Rio Design Indústria, no próximo dia 21, o Senai Moda Design vai conectar designers, indústrias e parceiros, apresentando propostas, processos e iniciativas transformadoras de negócios que traduzem valores por meio das marcas. Mais uma oportunidade para gerar negócios para o Estado do Rio de Janeiro.

A abertura terá a palestra de Ricardo Guimarães, um dos maiores especialistas em marca e branding no Brasil, além de grandes empresas como Tok Stok e Granado.

Rio Design Indústria; data: 21 de agosto de 2012; horário: das 14h às 19h; local: Sistema Firjan, 2º andar; Av. Graça Aranha 1, Centro – Rio de Janeiro 

O Rio Design Indústria trabalha para disseminar a cultura da inovação por meio do design, divulgando casos de sucesso das indústrias e dos criativos, nesta edição, com temas como branding, novas mídias e tecnologia.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 17 de agosto, via senaimodadesign@firjan.org.br.


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Acessórios: bolsas de grife despertam paixões nos britânicos


Os britânicos amam bolsas de grife mais do que qualquer outro país. É o que aponta a World Luxury Index: pesquisa conduzida pelo Digital Luxury Group que analisa as marcas de luxo mais requisitadas.


O levantamento, que considera os hábitos do consumo online global, mostra que o Reino Unido acumula 422 pesquisas de bolsas a cada mil usuários de internet – comparado aos números de 315 buscas nos Estados Unidos e 196 na Itália. A label mais procurada pelos britânicos foi a Mulberry, enquanto a Coach foi a que registrou a maior demanda no mundo, seguida pela Louis Vuitton, Chanel, Gucci e Longchamp. A Hermès Birkin foi o modelo mais procurado como bolsa ícone.

De olho nas novidades que os grandes nomes da moda estão preparando, encontramos a Longchamp Le Pilage, com mais um lançamento marcado. A nova bolsa, assinada por Jeremy Scott, exibe uma estampa de teclado colorida. O design, inspirado na geração digital, representa a 12ª colaboração entre estilista e a Longchamp. Os modelos chegam às lojas no final deste mês e estarão à venda por U$355. Confira na galeria as it-bags que estão roubando a atenção dos fashionistas!

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Capital do couro e do calçado: Semana Mix coloca Franca no centro nacional do design

Franca, capital nacional do calçado masculino localizada a 416 quilômetros da cidade de São Paulo, abre suas portas para a 2ª Semana Senai Mix Design, na próxima terça (17/7). Gratuito, o evento reunirá até o dia 19 especialistas do setor em torno de palestras, workshops e exposição.

Na abertura, a designer de calçados do Núcleo de Tecnologia e Design do Couro e do Calçado do Senai-SP, Débora Catelani, apresentará o book de inspirações para a temporada Outono/Inverno 2013.

Confira a programação:


Palestra
Dia 18, 19h30: A gestão da mudança na era do consumo emocional, com Edson D’Aguano, articulista, professor de Gestão de Varejo de Moda e diretor presidente da Consultive Branding – Gestão de Marcas; 20h30: Design estratégico: case da empresa Ciao Mao, com Priscila Callegari, empresária. Ganhadora de prêmios internacionais de design, que falará sobre sua empresa de calçados interativos.

Dia 19, 19h3: A transformação do olhar através do design, com Ronaldo Fraga, estilista, conhecido por criar coleções que valorizam a cultura brasileira, discorrerá sobre a busca da construção de uma identidade de moda.

Workshop
Metodologia Senai Mix Design para criação de calçados, bolsas e artefatos: processo de criação e aplicação do Senai Mix Design no desenvolvimento de coleções para sua empresa. É possível agendar visita personalizada com os designers do Senai pelo design604@sp.senai.br ou 16 3727-1101.

Exposição
Com apresentação de materiais e componentes Outono/Inverno 2013 para calçados, bolsas e artefatos. A Exposição também será apresenta em outras unidades do Senai-SP:

Capital: 24 e 28 de julho, no Senai do Ipiranga; Jaú: 31 de julho; Birigui: 1 de agosto; Santa Cruz do Rio Pardo: 2 de agosto.

Saiba mais: 16 3727-1101 e senaifranca@sp.senai.br. Clique aqui para fazer sua inscrição.


quinta-feira, 5 de julho de 2012

Do O Globo: Designers inauguram casa em Laranjeiras com foco nas questões sociais*


Para o trio Gabriel Leitão, Rafael Meggetto e Fernando Carvalho, o design é muito mais que um objeto, um desenho ou uma marca. É instrumento de transformação social. Ao lado dos vizinhos e parceiros de trabalho do Prime, os sócios do Levante comandam a recém-inaugurada Casa Dez iNove — com tanta inovação, seria mesmo difícil chamar de escritório —, em Laranjeiras. Mas o trabalho vai muito além dos limites da construção de dois andares.

Meggetto, Leitão e Carvalho são sócios
do Levante Design (Foto Pedro Teixeira/O Globo)
 — Essa imagem do designer enfurnado em uma sala, desenhando sem parar, não existe mais. Ele precisa absorver e devolver coisas para o mundo. O design precisa se contaminar com o que está em volta — acredita Leitão.

Se o objetivo é provocar mudanças, o grupo acredita que é preciso participar do processo de criação desde o início, e não apenas executar uma ideia já formulada. Para isso, eles atacam em várias frentes: fotografia, vídeo, pintura, grafite, ilustração e, claro, design.

— Nossa preocupação é envolver os usuários finais, sejam eles clientes ou moradores de uma comunidade — acrescenta Leitão.

A parceria do grupo começou na PUC, quando se conheceram num estágio dentro da universidade, coordenado pelo professor Luiz César Tardin, já falecido. Os interesses comuns e a afinidade tornaram a sociedade após a formatura um caminho natural.

Entre os trabalhos desenvolvidos pela turma está o “Cama puerto”, mobiliário multifuncional destinado a pessoas em lares de transição, como refugiados de guerra, por exemplo. O projeto recebeu menção honrosa em um prêmio espanhol e ficou exposto no Museu de Artes Decorativas, em Madri. Outro destaque é o “AdapTap”, sistema de orientação para nadadores com deficiência visual, também premiado.

— Um bom projeto de design tem reverberação social — afirma Carvalho, professor da PUC.

Inquietos e ligados nas transformações, claro que a sustentabilidade não poderia ficar fora da lista de preocupações. O cartão de visitas foi impresso a laser, moldando o papel com as informações, sem levar tinta. Um exemplo de que o meio precisa estar conectado com a mensagem.

— O trabalho não é focado na mídia, mas no projeto. O tipo de mídia é consequência — explica Meggetto.

*Reportagem de Marco Grillo/O Globo

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Design gráfico: Van Gogh inspira embalagens de linha de bebidas




A arte de Van Gogh inspirou a linha especial da destilaria holandesa Royal Dirkzwager. As vodkas artesanais produzidas pela marca ganharam incríveis embalagens assinadas por George W. Miller.

O olhar impressionista do pintor faz parte de cada garrafa, criada especialmente para combinar com cada sabor da bebida. O resultado são as belas ilustrações dignas de coleção.
Fonte Portal Senai Design


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