quarta-feira, 5 de junho de 2013

Semana do Meio Ambiente: data abre espaço para debater Rio+20 e Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis

As comemorações do Dia Mundial do Meio Ambiente começaram nesta segunda (3/6/2013), em cerimônia de abertura com a ministra do Meio Ambiente (MMA), Izabella Teixeira, no Rio de Janeiro. A programação se desenvolverá ao longo da semana também em outras cidades.

De acordo com a ministra, as atividades durante a Semana são oportunidades para que especialistas e sociedade civil possam debater o Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS), que tem como proposta assegurar vida plena e digna para todos. O Plano visa ainda relembrar os compromissos assumidos pelo Brasil e outros países, em 2012, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).


“A expectativa é poder detalhar melhor, discutir mais o PPCS e criar alternativas para avançar, a fim de alcançar o objetivo final que é o de entregar medidas institucionais, processos de capacitação, decisões e acordos setoriais que visem à sustentabilidade”, destaca a secretaria de Articulação Institucional e Cidadania do MMA, Mariana Meirelles.

Outros eventos em comemoração à data ocorrerão em Brasília. Na quinta (6/6/2013), às 9h30, o MMA vai promover, juntamente com a Câmara dos Deputados, o seminário sobre os Desafios para a Implementação da Lei dos Resíduos Sólidos, no Anexo II da Câmara (confira a programação completa aqui). A ocasião marca a mobilização em torno da IV Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), que será realizada de 24 a 27 de outubro, em Brasília.

O evento também serve como etapa preparatória para a conferência virtual, entre 26 de agosto e 10 de setembro. Essa atividade discutirá os quatro eixos temáticos da conferência: Produção e Consumo Sustentáveis; Redução dos Impactos Ambientais; Geração de Trabalho, Emprego e Renda; e Educação Ambiental.

O MMA também comemora o Dia da Educação Ambiental, 3 de junho, com duas programações. O Departamento de Educação Ambiental, com o apoio do Governo do Distrito Federal, prepara uma Sala Verde Especial nos jardins em frente ao edifício sede do órgão, localizado na Esplanada dos Ministérios. A sala, com materiais e vídeos educativos socioambientais, será aberta ao público até 7 de junho.


Inovação e pesquisa: órgãos da indústria negociam parcerias com universidades maranhenses

Nas últimas semanas de semanas (5/2013), o diretor regional do Senai do Maranhão e superintendente do IEL-MA, Marco Antonio Moura da Silva, e os reitores da universidades Estadual do Maranhão (Uema), José Augusto Silva Oliveira, e Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado, estiveram reunidos em busca de parcerias entre a indústria e as duas academias.

Na Uema, foi negociada a formação da terceira turma da especialização em Planejamento e Implementação de Redes LAN e WAN, curso desenvolvido há três anos pelo Senai-MA, em parceria com a universidade. Na pauta com a UFMA, além da atuação do IEL na interlocução indústria/academia, a realização de eventos técnicos. “Serão seminários, workshops, palestras promovidas pelo Senai voltados a profissionais nas áreas de inovação e tecnologia”, explica Moura da Silva.

O diretor do Senai-MA também colocou à disposição das duas universidades o Centro de Demonstração de Energias Renováveis, instalado no Centro de Educação Profissional e Tecnológica do Senai, no Tibiri, às margens da BR-135. A ideia é que a instalação seja usada como laboratório para pesquisas no campo das energias solar e eólica.

Educação integral: prêmio vai destacar projetos socioeducativos de Ongs

Organizações não governamentais (Ongs) com projetos socioeducativos podem se inscrever na 10ª edição do Prêmio Itaú-Unicef até 17 de junho. Podem participar projetos que oferecem atendimento direto a crianças, adolescentes e jovens, planejados e executados por organizações da sociedade civil, sem fins lucrativos, constituídas e com sede no território nacional.


São consideradas ações socioeducativas aquelas que conjuguem Educação e proteção social como meio de garantir o direito ao desenvolvimento integral de crianças, adolescentes e jovens, entre 6 e 18 anos, em condições de vulnerabilidade socioeconômica, e sejam realizadas de forma gratuita, continuada e articulada com outras ofertas educativas.
Faça aqui a inscrição de sua organização.

Com o mote Educação Integral: Crer e Fazer, o 10º Itaú-Unicef vai distribuir premiações em dinheiro, além de possibilitar visibilidade nacional às organizações. Porém, os benefícios às organizações são recebidos desde a inscrição do projeto.


Ao inscrever-se a Ong passa a fazer parte de uma rede que reúne mais de 7 mil organizações em todo o país. Por meio dessa rede, são trocadas experiências e conteúdos exclusivos sobre temas e ações relacionados à Educação e à Proteção Social.



terça-feira, 4 de junho de 2013

Educação: maioria das escolas brasileiras tem infraestrutura básica

A maior parte das escolas brasileiras (84,5%) apresenta estrutura elementar ou básica. Isso significa que tem apenas água, banheiro, energia, esgoto, cozinha, sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora. Na outra ponta, 0,6% das escolas apresenta infraestrutura considerada avançada, com sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva e parque infantil, além de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais.

É a informação que está no estudo Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar, dos pesquisadores José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da Universidade de Brasília (UnB), e Dalton Francisco de Andrade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Eles se basearam no Censo Escolar 2011 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O estudo foi feito com dados de 194.932 escolas, incluindo públicas e privadas, rurais e urbanas.

São poucas as escolas rurais que contam com infraestrutura elementar, aponta o estudo (Foto Governo do Acre)
O trabalho dos pesquisados, que se dizem surpreendidos com os resultados, mostra que mais de 44% das escolas da Educação básica brasileiras ainda apresentam uma infraestrutura escolar elementar, apenas com água, banheiro, energia, esgoto e cozinha.

“Há um percentual alto de escolas que não têm requisitos básicos de infraestrutura, como sala de diretoria, sala de professor e biblioteca. Assim, fica transparente a necessidade de políticas públicas que visem a diminuir as discrepâncias e promover condições escolares mínimas para que a aprendizagem possa ocorrer em um ambiente escolar mais favorável", diz o estudo.

"A criança, quando chega à escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola", explica em entrevista à Agência Brasil um dos autores do estudo, José Soares Neto. "O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em Educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples".

Dividindo-se por região, o Nordeste apresenta a maior porcentagem de escolas com estrutura elementar: 71%; e apenas 0,3% com estrutura avançada. A maior porcentagem de escolas com estrutura avançada está na Região Sul: 1,6% - na região, 19,8% das escolas têm estrutura elementar.

Levando-se em consideração a administração, mais da metade das escolas públicas federais (58,1%) têm uma infraestrutura adequada, ou seja, além dos itens básicos, como água, energia e cozinha, têm sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva e parque infantil. Essas escolas têm uma estrutura melhor do que as estaduais ou municipais e até mesmo que as particulares, cuja maioria (58,4%) têm uma estrutura básica.

Outro dado destacado pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. "Enquanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria", diz o estudo.

Fonte Agência Brasil


sábado, 1 de junho de 2013

Inovação e saúde: cientista brasileiro planeja tetraplégico abrindo a Copa do Mundo de 2014

(Foto Joaquim Soares/Finep)
O cientista Miguel Nicolelis (foto) planeja que, na solenidade de abertura da Copa do Mundo de 2014, um cidadão brasileiro paraplégico seja capaz de levantar-se de uma cadeira de rodas no estádio do Itaquerão, em São Paulo, dar 25 passos e inaugurar com um chute não apenas o evento, como a maior vitória da Neurociência no mundo. "Seria um chute brasileiro para entrar para a história da humanidade", afirmou Nicolelis, emocionado, em recente encontro (21/5/2013), em palestra na Finep.

O movimento só é viável a partir de um estímulo cerebral transmitido ao exoesqueleto (prótese de um esqueleto). O projeto – denominado Andar de Novo – é apoiado pela Finep com cerca de R$ 33 milhões em recursos não-reembolsáveis.

O principal objetivo é demonstrar na prática o potencial da Interface Cérebro-Máquinas (ICMs) para uso clínico em reabilitação motora. Isso será possível por meio da criação da neuroprótese de corpo inteiro com capacidade de restaurar a mobilidade em pacientes paralisados por dano neurológico. Essa neuroprótese será formada por uma ICM que utilizará comandos motores extraídos da atividade elétrica para controlar o corpo.

Saiba como foi a palestra de Nicolelis na Finep



O próximo passo do projeto de Nicolelis é, muito em breve, começar a selecionar e treinar pessoas que tenham potencial para participar da abertura da Copa do Mundo. “Pretendemos começar os testes com o exoesqueleto já em junho ou julho", afirma.

O cientista apresentou seu trabalho à frente do Instituto Internacional de Neurociências de Natal Edmond e Lily Safra (IINN-ELS), também financiado pela Agência Brasileira da Inovação, assim como vários projetos que encabeça.

O resultado da pesquisa de Nicolelis, única no mundo, é fruto de um trabalho de 15 anos que atualmente envolve 170 pesquisadores pensando em um novo modelo de fazer ciência. Mas o que seria esse modelo? “É investir na Educação, dar espaço à criatividade para apostar na única coisa que faz sentido: a busca da felicidade”, diz. E esse cuidado começa no pré-natal, quando podem ser detectados problemas passíveis de diagnóstico, sem o qual tornam-se lesões cerebrais irreversíveis.

Talvez o grande diferencial do cientista tenha sido criar na periferia de Natal (RN), especificamente em Macaíba, um polo de ciência capaz de competir com os grandes laboratórios de neurociência do mundo. Lá são formadas crianças e adolescentes desde os primeiros anos escolares até o final do curso médio. Uma escola que não tem provas “porque o aprendizado está estampado no rosto de cada um”, orgulha-se Nicolelis.

Pesquisas do Ministério da Educação indicam que a evasão escolar é de cerca de 56% no ensino público, enquanto o curso de iniciação científica do programa educacional de Macaíba é de 2%.

De Natal, o paulista Nicolelis ganhou o mundo demonstrando os avanços da neurociência. O mais expressivo dos últimos tempos foi a conexão dos cérebros de dois ratos – um deles no Brasil e o outro fora do país – usando a internet. Foi a primeira interface cérebro-cérebro já feita e a criação do conceito de brainet, espécie de “internet cerebral”.

Na sua pesquisa com ratos, após terem microeletrodos instalados em suas cabeças, os animais passaram a se comunicar por meio da transmissão dos sinais elétricos produzidos por seus neurônios. O estudo, realizado na Universidade Duke, nos Estados Unidos, e no IINN-ELS, foi publicado na revista Scientific Reports.

A equipe liderada por Nicolelis dedica-se a produzir implantes cerebrais para permitir que os paraplégicos andem, além de controlar doenças neurológicas, como Parkinson, reparar desconexões de áreas do cérebro afetadas por lesões, tipo AVC, ou reconectar partes do cérebro interrompidas por acidentes vasculares.

Nicolelis e colegas já fizeram com que macacos tivessem sensações táteis de um braço virtual literalmente controlado pela força da mente. É o tipo de pesquisa que facilitaria a criação de próteses inteligentes, que dariam um feedback táctil das sensações aos pacientes, algo que não acontece com membros artificiais.



sexta-feira, 31 de maio de 2013

Frase de sempre




Mercado de trabalho: acordo reforça apoio do Sine no Nordeste a beneficiários do Brasil Sem Miséria

Os ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Trabalho e Emprego (MTE) fecharam acordo visando priorizar os inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, especialmente os beneficiários do Bolsa Família, nas vagas de emprego oferecidas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine) na Região Nordeste. A inclusão dos beneficiários do programa no mercado de trabalho é um dos eixos do Plano Brasil Sem Miséria.

Por meio do Pronatec, o governo federal, os estados e municípios articulam a oferta de cursos de qualificação profissional, a demanda de vagas de emprego no mercado e o encaminhamento do público do Brasil Sem Miséria aos empregos disponíveis.

“O Nordeste tem, proporcionalmente, o maior número de pobres e quantidade de carteiras assinadas. Quando fechamos o acordo com o MTE, possibilitamos que os beneficiários atendidos pela assistência social sejam encaminhados ao mercado de trabalho por meio do Sine”, diz o diretor de Inclusão Produtiva Urbana do MDS, Luiz Müller.

Clique aqui para saber mais sobre o Pronatec Brasil sem Miséria

A articulação com o Sine nos estados do Nordeste está ocorrendo durante reuniões de pactuação de vagas do Pronatec Brasil Sem Miséria. Na semana passada, o MDS participou de reunião em Fortaleza para definir o número de vagas que serão oferecidas no Ceará. Dos 150 municípios cearenses que aderiram ao programa, 115 já fecharam mais de 49 mil de vagas nos cursos de qualificação profissional para este ano.

As reuniões envolvem as secretarias de Trabalho e as de Assistência Social do estado e dos municípios, além dos ofertantes dos cursos, como as entidades do Sistema S (Senai, Senac, Senar, Senat) e Institutos Federais de Educação. Os cursos são gratuitos, e os alunos recebem alimentação, transporte e material escolar.

De acordo com Müller, essas reuniões e articulações permitem que a população extremamente pobre seja atendida pelo programa de transferência de renda e depois inserida no mercado de trabalho. “Isso possibilita ao cidadão ser encaminhado a todos os direitos constitucionais, incluindo o direito ao trabalho.”

Já foram feitas reuniões de articulação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. Em junho ocorrerão nos demais estados do Nordeste.


Fonte Portal Brasil sem Miséria



Cursos técnicos: Senai-DF está com inscrições abertas em diversas áreas de trabalho

O Senai do Distrito Federal vai selecionar interessados para 155 vagas abertas em seus cursos técnicos. Eles serão ministrados no segundo semestre nos centros de formação profissional do Gama e de Taguatinga.

As áreas privilegiadas são as de eletrotécnica e eletromecânica, no Gama; e edificações, segurança no trabalho, eletrotécnica e mecânica automotiva, em Taguatinga. Os cursos técnicos do Senai são elaborados dentro das exigências do mercado de trabalho, com as participações das classes empresárias, dos trabalhadores e de acordo com as orientações dos órgãos de Educação.

Podem participar dos programas jovens com idade mínima de 16 anos e que estejam cursando a segunda série do ensino médio, ou matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA). As inscrições podem ser feitas até 14 de junho, e custam 20 reais.




quarta-feira, 29 de maio de 2013

Nova engenharia: Sistema Fiemg lança programa que alia competências técnicas e o dia a dia na indústria

O Sistema Fiemg apresentou ontem (28/5/2013) o Programa Futuros Engenheiros, para 35 empresas de diversos setores da economia, como construção civil, mineração e siderurgia. O programa tem as parcerias do IEL, Senai e Sesi, organizações que compõem o Sistema junto com a Fiemg. A intenção é oferecer a estudantes de engenharia a oportunidade de desenvolvimento de competências técnicas e habilidades comportamentais para atuar na indústria.

A ideia, segundo o superintendente do IEL-MG, Maurício Tibúrcio, é aliar conhecimento teórico e prático com uma vivência de mercado. “O programa também vai ajudar a indústria a reter os novos profissionais de engenharia, além de diminuir a evasão nos cursos”.

O programa beneficiará estudantes mineiros das áreas elétrica, mecânica, civil e afins, que estejam cursando a partir do sétimo período. Segundo Tibúrcio, a iniciativa abrange a preparação universitária, aliando principalmente a prática à vivência industrial. “A parceria com as universidades vai resultar em profissionais mais completos, que passarão a fazer parte do quadro das empresas já com uma base sólida e uma percepção do dia a dia da indústria”.

Inicialmente, o programa vai abrir 200 vagas: “este é um piloto do projeto, mas a intenção é estender o programa para cidades polo no interior do estado”, diz o analista de projetos educacionais do Senai-MG, Welington Martins. 

As inscrições estão abertas até 9 de junho, para estudantes, e até 21 de junho, para empresas que queiram receber os universitários. As aulas teóricas serão ministradas em unidades do Senai-MG e as práticas nas indústrias. A previsão de início dos cursos é 5 de agosto.


Mais informações: 31 3213-1231/1278.


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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ciência sem Fronteiras: portais devem aumentar eficiência e integração com empresas

Os novos portais de Estágios & Empregos e de Acompanhamento do Ciência sem Fronteiras devem dar maior transparência e dinâmica ao programa do governo federal. O primeiro, de acesso ao público em geral, busca promover a integração dos bolsistas e ex-bolsistas com o setor privado. O segundo apresenta as principais informações consolidadas sobre as bolsas já implementadas e dados complementares sobre o programa.

No recém-lançamento dos portais, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, destacou os desafios a serem enfrentados para fazer o conhecimento gerado nas universidades resultar em modernização para o país. “Depois de construir a base – que pretendemos qualificar cada vez mais –, é preciso que esse conhecimento chegue ao setor produtivo e às atividades da sociedade como um todo”.

Para o titular do MCTI, o novo portal de estágios e empregos facilita o processo de interligação entre academia e empresa. “É o caminho em direção do nosso desafio de aproximação com as empresas, para que elas possam absorver essa mão de obra que está sendo altamente capacitada pelo Ciência sem Fronteiras”, afirmou.

“O CNPq ajudou a montar o sistema de ciência e tecnologia do país e agora vai ajudar a montar o sistema de inovação”, comentou Raupp, ao lembrar a trajetória da instituição e a sua contribuição ao desenvolvimento do país. O ministro também exaltou o portal de acompanhamento como um instrumento em sintonia com a expectativa do governo de ampliar a transparência às ações da administração pública.

As novidades


No portal Estágios & Empregos estão listadas as vagas destinadas aos perfis de mão de obra selecionados pelo programa. O espaço permite tanto ao bolsista quanto às empresas cadastradas obter informações sobre as oportunidades existentes e sobre os profissionais disponíveis e, inclusive, realizar contatos e entrevistas numa espécie de sala de situação.

“O programa tinha como foco trazer tecnologia para a indústria e para o país, com foco na inovação, e hoje damos um passo nesta direção”, afirmou o presidente do CNPq, Glaucius Oliva. Ele lembrou, ainda, a possibilidade de oportunidades de estágios serem oferecidas tanto no Brasil como no exterior.



O Portal de Acompanhamento divulga os dados de execução do programa. Além das principais informações sobre as bolsas já concedidas pelo CNPq e pela Capes, como quantidade por modalidade e por área do conhecimento, a ferramenta consolida dados complementares como as instituições e regiões de origem dos estudantes, a distribuição por gênero e os países de destino dos bolsistas.


Fonte MCTI


Inovação: estudantes brasileiros conquistam prêmio em feira internacional de ciência e engenharia nos Estados Unidos

Preocupadas com os alertas sobre o risco de escassez de água própria para o consumo, duas alunas de ensino médio resolveram unir ecologia e ciência e desenvolveram um projeto para dessalinizar água do mar por meio de uma bactéria. A intenção das estudantes é que, sem o sal, a água seja usada para a irrigação, por exemplo, e, no futuro, também para o consumo humano.

“A grande importância desse projeto é que o processo é simples e econômico e pode ser aplicado em vários lugares”, explica uma das autoras da pesquisa, Desireé de Böer Velho, que terminou no ano passado o ensino médio técnico de química na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. Aluna da mesma escola, Ágatha Lottermann Selbach é a outra autora da pesquisa.

Alunos brasileiros premiados na Isef: destaques da delegação composta
por 32 estudantes, representando 21 projetos (Foto Divulgação)

Com o trabalho, as duas chegaram à Feira Internacional de Ciências e Engenharia, cuja sigla em inglês é Intel Isef, competiram com estudantes de outros países e conquistaram o quarto lugar na categoria gestão ambiental. Desireé conta que a experiência serviu de incentivo para seguir a carreira científica e as estudantes vão dar continuidade ao estudo para tornar a água dessalinizada adequada ao consumo humano. A partir daí, elas pretendem buscar apoio para aplicar o projeto no dia a dia e até em escala empresarial.

“Esse projeto me incentivou entrar na área científica, foi um grande passo. Viemos de escola pública onde não tínhamos tanto recurso. Agora entrei na faculdade e mudou toda minha vida. Olho o mundo de outro jeito, me agregou muito em relação ao conhecimento, o fato de ter viajado e conhecido novas culturas”, destacou Desireé.

O projeto das estudantes de Novo Hamburgo foi um dos nove premiados na feira que teve a participação de mais de 1,5 mil estudantes de 70 países, em maio, nos Estados Unidos. Os brasileiros ficaram com o primeiro lugar entre os países latino-americanos e com o 3º no geral, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá.

A coordenadora-geral da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organização que selecionou parte dos estudantes para o evento internacional, Roseli Rodrigues Lopes, ressalta que o sucesso que os brasileiros alcançaram competindo com estudantes de tantos países mostra que é possível trabalhar o incentivo para a ciência e a engenharia ainda na educação básica. Ela avalia que esse trabalho deve ser ampliado. “Precisamos descobrir quem são os talentos, às vezes os jovens estão na escola e não têm ideia do que é engenharia. Ele não recebe o estímulo e às vezes é um grande talento”, diz.

Outra pesquisa premiada é a de Túlio Vinicius Andrade, aluno do 3º ano do ensino médio do Grupo Gênese de Ensino, do Recife. Ele ficou com o terceiro lugar na categoria ciências sociais e comportamentais. Por meio da leitura, Túlio percebeu que as doenças que mais matam no mundo estão ligadas a comportamentos sedentários. As informações indicavam que esses comportamentos começam ainda na infância e juventude, por isso, o estudante resolveu investigar a situação das aulas de Educação física em escolas no Recife e descobriu que os professores da área enfrentavam dificuldades.

“Identifiquei que há falta de espaço físico, de materiais e de interesse dos alunos. Adaptei a prática pedagógica do construtivismo e criei soluções com metodologia de ensino para as principais dificuldades”, explica. O estudante fez testes com os alunos e, comprovada a eficácia do trabalho, Túlio passou a dar palestras para professores de Educação física da rede pública. Após, elaborou um manual que será distribuído aos professores.

Diante dos desdobramentos das pesquisas, Roseli Rodrigues Lopes, avalia que a iniciação científica permite novas perspectivas aos jovens. "Eles acabam tendo uma trajetória acadêmica mais rápida que a de outros. Vão para a universidade sabendo o que querem e chegam com mais maturidade. Terminada graduação, muitos seguem para o mestrado", diz.


Fonte Agência Brasil


Barco-escola na Amazônia: continuação de parceria com Petrobras garante novos cursos a populações ribeirinhas da região

Pela décima vez consecutiva, a Unidade de Operação de Exploração da Amazônia (UO-AM) da Petrobras reafirma sua parceira com o Senai do Amazonas para viabilizar as ações do barco-escola Samaúma. Em 34 anos de atuação, a unidade já certificou mais de 46 mil novos profissionais em 57 municípios banhados por rios da Amazônia.

“O Samaúma não é apenas um barco-escola do Senai-AM é patrimônio do Norte que leva o ensino profissionalizante para a Amazônia, pois atendeu em mais de três décadas municípios de nosso estado e também do Pará, Acre e Rondônia”, ressalta o diretor regional da organização, Aldemurpe Barros.

Municípios que ainda receberão cursos até dezembro: Guajará, Eirunepé,
Maraã e Japurá (Foto Evelyn Lima)

Neste ano, o aporte financeiro evoluiu de R$ 230 mil para R$ 450 mil, valor que auxiliará nas despesas de combustível e manutenção da unidade fluvial, que tem um custo anual superior a R$ 2 milhões.

“É um privilégio participar da décima assinatura do convênio, no qual a Petrobras usa sua energia para levar a conhecimento profissional, gerando energia de mão de obra qualificada nas comunidades ribeirinhas do Estado e de estados de nossa Região”, destaca o gerente geral da UO-AM, Gilberto Hosokawa.

Natural do interior do Pará, Hosokawa revela que conhece as dificuldades dos municípios distantes da capital. Para ele, a parceria Petrobras e Senai é uma iniciativa de grande importância na mudança de perspectiva de emprego e renda para a população que depende de programas assistencialistas do governo.

Em sua primeira viagem deste ano, o Samaúma certificou 530 alunos, em Carauari, município a 700 quilômetros da capital amazonense. Aldemurpe Barros explica que o sucesso do barco-escola pioneiro e único da Rede Senai está prestes a ganhar reforço com a inauguração do barco verde da organização, o Samaúma II, previsto para entrar em pleno funcionamento no segundo semestre.


domingo, 26 de maio de 2013

Educação integral: deputado quer “revolução dos Cieps” nos 417 municípios baianos

O vice-líder do PDT na Câmara dos Deputados, deputado federal Félix Mendonça Júnior (PDT-BA) defende a implantação dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps), idealizados pelos educadores Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro, nos 417 municípios baianos.

Na opinião do parlamentar, “não é preciso inventar a ‘roda’, mas aplicar o modelo de Educação pública em tempo integral criado na Bahia por Anísio Teixeira como forma de reverter o abismo que existe ainda hoje entre a educação pública e a educação privada”, afirmou.

Exemplo de como funciona um Ciep




“Nos anos 1990, o então secretário de Educação do Rio de Janeiro, Darcy Ribeiro, fez dos Cieps verdadeiros centros culturais que ofereciam Educação, alimentação, saúde e lazer para as populações mais carentes, funcionando também nos finais de semana com acesso a ginásios, campos de futebol, piscinas e bibliotecas. Precisamos efetivar essa revolução dos Cieps em cada um dos 417 municípios baianos”, assinalou.

Félix Júnior defende ainda a fixação de quadro com a nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) na porta das escolas (Projeto de Lei 5325/2013) e a expansão do ensino superior no estado, com a criação da Universidade Federal do Noroeste da Bahia (Projeto de Lei 2050/2011), com sede em Irecê e campi em Xique-Xique, Canarana e Uibaí.


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