segunda-feira, 8 de julho de 2013

Competitividade: inscrições no Prêmio MPE Brasil podem ser feitas até 16 de agosto

As inscrições para o Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas - MPE Brasil estão abertas até 16 de agosto. Empreendedores devem preencher gratuitamente a ficha cadastral na internet. O objetivo da premiação é promover o aumento da qualidade e produtividade dos negócios, estimulando o aprimoramento da gerência de forma sustentável.

Clique aqui para saber tudo sobre

Todo participante ganha diagnóstico sobre sua empresa, além de selos e certificados da Fundação Nacional de Qualidade (FNQ). Os finalistas da etapa distrital receberão também a visita de consultor para validar as informações dadas pelos empresários.

O diagnóstico gratuito visa a analisar as principais áreas da gestão – liderança, estratégias, processos, clientes, pessoas, inovações, sociedade e resultados alcançados. Podem participara empresas com receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões, com pelo menos um ano fiscal completo e domicílio fiscal no estado de inscrição, além de comprovação de regularidade fiscal e estatutária.

Podem se cadastrar empresas de Agronegócios; Comércio; Indústria; Serviços de Educação; Serviços de Saúde; Serviços de Tecnologia de Informação - desenvolvimento, implantação e gerenciamento de software; Serviços de Turismo - bares, restaurantes, hotéis, pousadas, agências de viagens, transportes turísticos; Serviços – empresas de serviços que não se enquadrem nas categorias de serviços acima.


Fonte Agência Sebrae de Notícias


Brasil é 5º no WorldSkills: equipe conquista 12 medalhas e fica entre os melhores paises em Educação profissional

O Brasil conquistou 12 medalhas no WorldSkills Leipzig 2013, maior competição internacional de Educação profissional e tecnológicas, que terminou neste domingo (7/7/2013), em Leipzig, na Alemanha.

Trata-se de um recorde para o país. São quatro medalhas de ouro, cinco de prata e três de bronze. Na última edição, realizada em Londres há dois anos, o Brasil levou 11 medalhas – seis de ouro, três de prata e duas de bronze. Este ano, o país disputou em 37 das 46 ocupações do torneio. Além das medalhas, o time brasileiro volta para casa com 15 diplomas de excelência.

O Brasil vai sediar a próxima edição do WorldSkills, em 2015, em São Paulo (Foto José Paulo Lacerda)

A equipe esteve formada por 41 jovens de até 22 anos. Trinta e sete deles saíram de cursos de formação oferecidos pelo Senai e quatro do Senac. No ranking dos 53 países que participaram do 42º WorldSkills Competition, o Brasil ficou em quinto lugar em número de medalhas, com 52 pontos, atrás de Coreia (89), Suíça (73), Taiwan (65), Japão (56).

O diretor-geral do Senai Nacional, Rafael Lucchesi, avalia como positivo o desempenho do Brasil no WolrdSkills 2013. Sua expectativa era que o país ficasse entre os cinco primeiros. Ele lembra que o país tinha representantes em 25 ocupações em Londres (2011), passando para 37 em Leipzig - crescimento de 50% no número de modalidades. “Estamos maiores, mais fortes e mais consistentes na competição. O objetivo de participar deste torneio é comparar a qualidade do ensino que fazemos no Brasil com o restante do mundo”, diz.

Segundo ele, é mais estratégico avaliar um conjunto maior de ocupações do que competir apenas nas ocupações em que o Brasil teria certeza de medalhas. Principalmente porque a próxima edição do torneio internacional ocorrerá de 11 a 16 de agosto de 2015, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. “Queremos que o Brasil tenha representantes em todas as categorias. Você não inicia uma nova modalidade no lugar mais alto do pódio. Começamos um processo de aprendizagem”, comenta Lucchesi.

Clique aqui para conhecer os brasileiros que conquistaram medalhas no WorldSkills 2013:

Fonte Portal Indústria



sexta-feira, 5 de julho de 2013

Mercado de trabalho: Brasil precisa formar 850 mil profissionais até 2015 em áreas da indústria

Até o fim de 2015, o Brasil terá de formar 850 mil profissionais em 33 ocupações industriais. O dado faz parte de análise inédita realizada pelo Senai, que oferece programas de Educação profissional e tecnológica nas áreas demandadas.

A análise mostra também que, além do número de vagas, os salários oferecidos nessas áreas são compensadores: a remuneração média supera os R$ 2 mil. O estudo inédito é baseado no Mapa do Trabalho Industrial, elaborado para subsidiar o planejamento da oferta de cursos técnicos e de formação inicial pelo próprio Senai.

Destaques entre as ocupações industriais
Fresagem a Comando Numérico Computadorizado (CNC) (foto), Computer-aided design (CAD), Caldeiraria, Design Gráfico, Eletrônica Industrial, Estruturas Metálicas, Impressão Offset, Instalação Hidráulica e a Gás, Instalação Manutenção de Redes, Manufatura Integrada, Manutenção Aeronáutica, Marcenaria, Mecatrônica, Polimecânica, Robótica Móvel, Soldagem, Soluções de Software, STI, Tecnologia da Moda, Tornearia CNC e Web Design (Foto Everton Amaro)



Do O Globo: medicina é o curso mais vantajoso para futuros profissionais

Medicina é o curso superior que oferece mais vantagens profissionais, atualmente, segundo o estudo Radar: Perspectivas Profissionais - Níveis Técnico e Superior, divulgado nesta quarta (3/7/2013), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

De acordo com o instituto, baseado em informações de 2009 a 2012 do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), uma avaliação que considera salário, jornada de trabalho, facilidade de se conseguir um emprego e cobertura previdenciária faz que a carreira médica tenha as condições consideradas as mais interessantes a um futuro profissional.

Atualmente, o curso é um dos mais cobiçados nos vestibulares, momento em que os jovens têm de decidir suas profissões.

“A carreira de medicina foi a vencedora disparada, com um índice 30% maior do que a segunda colocada, odontologia. Medicina já era a líder do ranking na década passada”, informou o estudo, coordenado pelo presidente do Ipea e atual ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República, Marcelo Neri.


Clique aqui para ler a reportagem completa.


Da Folha de S.Paulo: “Falta incentivo a ideias originais na ciência no país", diz neurocientista brasileira

A neurocientista Suzana Herculano-Houzel, 40, dedicou-se nos últimos anos a entender como o cérebro humano se tornou o que é. Seu trabalho a levou a ser a primeira brasileira convidada a falar no TED Global, famoso evento anual de conferências de curta duração que reúne convidados de várias áreas do conhecimento.

Herculano apresentou em sua fala de 15 minutos, nesta quarta (12/6/2013), os resultados de suas pesquisas sobre como o cérebro humano chegou ao número incrivelmente alto de 86 bilhões de neurônios: o consumo de alimentos cozidos. "Entre os primatas, temos o maior cérebro sem sermos os maiores. Grandes primatas, com a sua dieta de comida crua, não possuem energia suficiente para sustentar um corpo enorme e um cérebro grande."

Na entrevista, concedida por telefone, a professora do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) dispara críticas à cultura brasileira de pesquisa científica, "que não incentiva a originalidade e a diversidade de pensamento", à pós graduação nacional, "muito fraca", e ao programa de bolsas Ciência Sem Fronteiras, "do jeito que está, parece demagogia" e defende a profissionalização da carreira de cientista.


Clique aqui para ler a entrevista de Suzana Herculano-Houzel


Do Estado de São Paulo: Senado diminui em mais da metade os recursos dos royalties para a Educação

Alterações são resultado de acordo entre governo e líderes partidários; agora matéria volta a ser discutida na Câmara

O Senado alterou o texto aprovado na Câmara dos Deputados que estimava um repasse de R$ 209,31 bilhões dos recursos obtidos com a exploração do petróleo e gás natural para o setor da Educação até 2022. Com as emendas propostas, o valor diminuiu 53,5%, caindo para R$ 97,48 bilhões. As estimativas estão em nota técnica da Câmara.

A principal mudança é em relação aos contratos já assinados. Assim como o texto votado na Câmara, o texto aprovado no Senado na terça (2/7/2013), mantém que royalties obtidos com a produção atual de petróleo, em contratos assinados a partir de 3 de dezembro de 2012, já sejam destinados ao setor. A diferença é que, pelo substitutivo do Senado, a regra valerá somente para os royalties que cabem à União: Estados e municípios ficam isentos da obrigatoriedade. O relator do projeto é o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) e as alterações são resultado de um acordo entre governo e líderes partidários.

Por causa das alterações realizadas pelo Senado, a matéria volta a ser discutida na Câmara, onde poderá ser mantido o recurso de R$  209,31 bilhões para a educação.


Fonte O Estado de S. Paulo


quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bienal Brasileira de Design: concurso vai escolher criador do logotipo do evento

A V Bienal Brasileira de Design, que ocorrerá em 2015, em Florianópolis, ainda não possui identidade visual. Se você tem mais de 18 anos e reside no Brasil pode se inscrever no Concurso Bienal, realizado pela SC Design.

O trabalho vencedor receberá R$ 35 mil. As pré-inscrições devem ser feitas até 31 de julho.

 As propostas deverão ser apresentadas em um conjunto de impacto visual e qualidade estética no qual devem constar as seguintes informações:
  • O logotipo da Bienal Brasileira de Design (disponível no site da SCDesign)
  • A nomenclatura OBA
  • O ano: 2015
  • Local: Florianópolis, Santa Catarina.

A V Bienal Brasileira de Design será um evento cultural, de caráter empreendedor e educacional. Concentrará as principais realizações da área cultural e do setor empresarial produtivo, apontando tendências, provocando discussões e promovendo a Marca Brasil com o melhor da produção nacional no período. A Bienal deve representar a indústria nacional e a importância do design como ferramenta estratégica para a competitividade.





Design para todos
Com o tema “Design For All” – Design para Todos –, a V Bienal Brasileira de Design promoverá na capital catarinense exposições nacionais e internacionais, seminários, workshops e instalações. Outras cidades do estado, como Blumenau, Joinville, Criciúma, Chapecó, Itajaí e Lages, receberão eventos pré-Bienal, com mostras de design nacional.

Patrocinada pela Apex Brasil, apoiada pela Fiesc e promovida pela SC Design, a Bienal 2015 será inspirada no Salão de Milão, tradicional evento do setor que atrai milhares de turistas, empresários e designers à cidade italiana, para conferir as tendências mundiais em design.

“O design será mostrado na sua essência, como uma atividade sustentável de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Ele agrega valor aos produtos industriais, garantindo diferenciação e ganhos de competitividade”, aposta a presidente da SC Design, Roselie Lemos.

A escolha de Santa Catarina não foi por acaso. O Estado tem o quarto maior parque industrial de transformação do país em quantidade de empresas, ou seja, campo fértil para o design. Os dados fazem parte do material elaborado pela SC Design, com o apoio do Sistema Fiesc e do governo do estado.

Desde sua primeira edição, na capital paulista, em 2006, a BBD ganha expressividade. Em 8 mil metros quadrados, o evento acolheu no Parque Ibirapuera 35 mil visitantes, que puderam conhecer 600 produtos. O número de produtos expostos dobrou em 2008, em Brasília, onde a mostra atraiu 40 mil visitantes.

Em 2010, em Curitiba, a Bienal contou com nove mostras espalhadas por seis espaços, que incluíram pavilhões de exposição e parques e teve como temática central Design, Inovação e Sustentabilidade. Em 2012, foi realizada em Belo Horizonte, com o tema "Diversidade Brasileira". Uma decisão estratégica definiu que a quinta edição ocorreria em 2015, em razão das eleições gerais que vão mobilizar o país em 2014.

Fonte SC Design


Tecnologia e inovação: Ipea mapeia infraestrutura de pesquisa no país

O Ipea está desenvolvendo o projeto piloto do Sistema Nacional de Inovação e Infraestrutura de Pesquisa. O trabalho tem as parcerias do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O resultado esperado será um diagnóstico da infraestrutura de pesquisa disponível no país, seus principais gargalos e sua interação com o setor produtivo no desenvolvimento de novos produtos e processos.


A ideia é mapear a infraestrutura das instituições científicas e tecnológicas (ICTs) para monitorar e gerenciar dados. Assim, será possível compreender melhor o funcionamento do sistema de inovação no Brasil e oferecer, às empresas e à comunidade científico-tecnológica, o acesso via internet a informações sobre os principais laboratórios e equipamentos disponíveis.

O sistema visa incentivar o uso compartilhado de recursos, fornecendo um mapeamento gráfico das infraestruturas. Nove áreas de pesquisa estão entre as prioridades: saúde, petróleo e gás, defesa, biotecnologia, aeronáutica, TIC, energia, agropecuária e construção civil. O projeto ainda passará por testes e deve estar disponível no ano que vem.

O projeto será coordenado pela Diretoria de Estudos Setoriais do Ipea e pela UFMG, com a participação de pesquisadores de outras universidades.

Saiba mais sobre a pesquisa:






Fonte Portal Ipea

Meio ambiente: vegetação natural cobre 77% do Pará, pastagem já cobre 15%

O Pará é o segundo maior estado do país, dividido
em 144 municípios, e o mais populoso da região Norte
O Estado do Pará ainda preserva cerca de 77% de suas áreas de vegetação natural, segundo dados do Relatório sobre Cobertura do Uso da Terra no estado, divulgado no final de junho (26/6/2013) pelo IBGE. De acordo com os dados de 2010, as florestas respondem por 909 mil quilômetros quadrados, ou 72,9% do território paraense, e os campos, por 54 mil quilômetros quadrados (ou 4,3%).

A maior parte das áreas preservadas estão nas mesorregiões do Sudoeste Paraense e do Baixo Amazonas Paraense, que representam a metade ocidental do estado. De acordo com o IBGE, isso é favorecido pela concentração de unidades de conservação e de terras indígenas nessas regiões.

Das áreas que já sofreram com a ação do homem no estado, as pastagens para pecuária ocupam 187 mil km², ou 15,2% do território paraense. A maior parte das pastagens fica na mesorregião Sudeste Paraense, que faz divisa com o Tocantins e o sul do Maranhão.

As áreas urbanizadas ocupam 7,5% do Pará e a mineração, 9,7%. Segundo a assessoria de imprensa do IBGE, a soma dessas áreas supera os 100% porque parte do território paraense é usado para mais de uma atividade.

Fonte Agência Brasil



Educação profissional: especialista defende estímulo ao ensino profissionalizante no Brasil

Cena comum no primeiro dia do WorldSkills 2013 – principal competição internacional de Educação profissional e tecnológica – foi ver adolescentes alemães percorrendo os diversos pavilhões do centro de convenções de Leipzig (Leste da Alemanha, região da Saxônia) onde ocorrem as provas da 46ª edição do torneio mundial, durante esta semana (2 a 7/7/2013).

(Foto José Paulo Lacerda/Sistema Indústria)

A cena se explica pela importância que tem a formação profissionalizante para os alemães. Metade dos jovens que concluem o ensino médio vão para escolas técnicas que oferecem formação em cerca de 350 ocupações. “Eles percebem a feira de Educação profissional como uma oportunidade para despertar nos jovens interesse profissional. Não temos isso no Brasil”, comenta José Luís Leitão, responsável técnico pela equipe brasileira (clique aqui para saber mais) que participa da competição e com experiência na preparação de jovens alunos do Senai.

O professor Leitão admite que no Brasil há preconceito com as profissões que exigem trabalho manual, o que explica menores salários e baixo perfil de qualificação. “A questão cultural vai até na aceitação da palavra. Muitas das profissões que terminam em 'eiro', como pedreiro, marceneiro ou ladrilheiro, não têm uma aceitação muito boa. Se [em vez de dizer pedreiro], eu disser técnico em edificações, muda tudo.”

Conforme divulgado pelo Sistema Indústria (CNI/Sesi/Senai/IEL), a Educação favorece que a Alemanha tenha um dos mais baixos índices de desemprego na Europa entre jovens (até 25 anos) e seja uma economia exportadora de produtos de alto valor agregado – o comércio com o Brasil, por exemplo, notabiliza-se pela venda de máquinas, veículos e produtos químicos e farmacêuticos e pela compra de produtos básicos como minério, café e especiarias, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

“O interesse pela Educação profissional não se faz do dia para a noite. Isso é uma cultura”, assegura o prof. Leitão. E “a missão da organização [do evento] é esta: trazer o interesse da Educação profissional para os países”, explicou, ao salientar que apesar do interesse ainda incipiente, o Brasil “não fica a reboque” dos concorrentes. Tanto que o país vai sediar a próxima edição da WorldSkills Competition, em 2015, em São Paulo.

Para a edição de agosto de 2015, o Brasil propôs a inclusão de prova para uma nova profissão: desenvolvedor de aplicativos para tecnologias móveis (como tablets e celulares). “Nós já dominamos essa tecnologia no Brasil”, avalia o prof. Leitão. Segundo ele, a proposta, que está em discussão, foi apoiada de imediato por 12 dos 53 países participantes do evento.

Avaliação feita pelo Senai é que a Educação profissional no Brasil ajuda na ascensão social dos alunos. O salário inicial das 21 profissões mais demandadas é próximo de R$ 2 mil (cerca de três vezes o salário mínimo) e os profissionais com dez anos de carreira chegam a ganhar R$ 5,7 mil. Apesar do efeito de mobilidade social, apenas 6,6% dos jovens brasileiros estão matriculados em cursos de educação profissional.

O Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo sistema Indústria, calcula que entre 2012 e 2015 o Brasil irá precisar de 7,2 milhões de pessoas com formação em 177 ocupações diferentes.

Fonte Agência Brasil


Petróleo e gás: Senai lança cursos inéditos na região Sul

O Senai do Rio Grande do Sul acaba de lançar os cursos Inspetor de Fabricação Modalidade Acessórios de Tubulação e Inspetor de Fabricação Modalidade Caldeiraria e Tubulação, em parceria com a MKF Engenharia, específicos para a área de petróleo e gás. São os primeiros na região Sul do Brasil para o segmento, inclusive com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

O de Caldeiraria e Tubulação será ministrado em 328 horas/aula, no Senai Nilo Bettanin, em Esteio, a partir de 5 de agosto. O de Acessórios de Tubulação, com 288 horas/aula, será oferecido no Senai de Nova Prata, com início em 9 de agosto.

Mais informações: 51 3347-8800


quarta-feira, 3 de julho de 2013

Financiamento da Educação: Senado aprova destinação de royalties do petróleo para o setor e saúde

O Plenário aprovou nesta terça (2/7/2013) substitutivo do senador Eduardo Braga (PMDB/AM) ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 41/2013, que destina os royalties da exploração do petróleo à Educação (75%) e à saúde (25%). A matéria retorna à Câmara dos Deputados, onde havia sido aprovada na madrugada de 26 de junho.

Pelo substitutivo, serão destinados exclusivamente à Educação pública, com prioridade à Educação básica e à saúde, as receitas dos órgãos da administração direta da União provenientes dos royalties e da participação especial, decorrentes de áreas cuja declaração de comercialidade tenha ocorrido a partir de 3 de dezembro de 2012, relativas a contratos celebrados sob os regimes de concessão, cessão onerosa e partilha de produção, quando a lavra ocorrer na plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.

O texto também inclui as receitas dos estados, Distrito Federal e municípios provenientes dos royalties e da participação especial, além de 50% dos rendimentos dos recursos recebidos pelo Fundo Social, criado pela Lei 12.351/2010. As receitas da União serão distribuídas de forma prioritária aos estados, Distrito Federal e municípios que determinarem a aplicação dos royalties e de participação especial com a mesma destinação exclusiva.

As receitas dos estados poderão ser aplicadas no custeio de despesas com manutenção e desenvolvimento do ensino, especialmente na educação básica de tempo integral, inclusive as relativas a pagamento de salários e outras verbas de natureza remuneratória a profissionais do magistério em efetivo exercício na rede pública, limitado a 60% do total.

A União, estados, Distrito Federal e municípios aplicarão os recursos oriundos do Fundo Social no montante de 75% em educação e de 25% em saúde. Dos recursos dos royalties e da participação especial destinados à União, provenientes de campos do pré-sal, 50% serão destinados à educação pública, até que sejam cumpridas as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Senado. Os outros 50% serão destinados ao Fundo Social.

A principal mudança que o Senado fez com o aval do governo, na avaliação do ministro da Educação, Aloizio Mercadante, foi a destinação direta de 50% dos royalties do pré-sal para a educação, e não para o Fundo Social. Já a metade dos rendimentos do Fundo Social, e não de seu capital, como estabelecia o texto aprovado na Câmara, será distribuída na proporção de 75% para educação e 25% para a saúde.

Judicialização
Na avaliação de Eduardo Braga, o texto oriundo da Câmara oferecia redação que poderia provocar questionamentos futuros, levando ao aprofundamento da judicialização do debate sobre royalties. Segundo ele, o substitutivo aprovado no Senado promove adequações que o colocarão em sintonia com a atual legislação. O relator também garantiu que o texto aprovado incorporou algumas das 17 emendas apresentadas ao substitutivo.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) considerou uma “vitória” a destinação integral dos royalties do petróleo para a Educação e a saúde, mas disse que o país não deve “cair na ilusão” de que esse dinheiro vai salvar o ensino brasileiro. Por sua vez, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) criticou a aprovação do substitutivo, depois de ter apresentado requerimento, derrubado em Plenário, que solicitava preferência de votação ao texto aprovado na Câmara.


Fonte Agência Senado


Mercado de trabalho: profissionais de tecnologia da informação têm maior chance de emprego, avalia Ipea

A maior quantidade de postos de trabalho que demandam diploma de ensino superior abertos entre 2009 e 2012 foi para as atividades relacionadas à tecnologia da informação. Dos mais de 300 mil postos abertos no período, 49,5 mil estão nessa área, o que corresponde a 16% do total. Os dados são do estudo Radar: Perspectivas Profissionais – Níveis Técnico e Superior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado hoje (3/7/2013).



Entre as carreiras que passaram a oferecer mais vagas, nos últimos anos, estão enfermagem – 27,2 mil – e as de relações públicas, de publicidade e de mercado e negócios, com 20,8 mil postos de trabalho. Em relação aos ganhos salariais, o Ipea constatou que os peritos criminais foram os que tiveram os maiores ganhos acima da inflação no período analisado: os rendimentos aumentaram 523,7%.

De acordo com o instituto, isso é uma consequência das políticas de valorização da carreira pública, o que, segundo o Ipea, pode ou não estar relacionado à escassez de profissionais na respectiva área. Depois dos peritos, os profissionais ligados à administração de serviços de segurança foram os que tiveram mais ganhos salariais no período apurado, totalizando 174,4%. Praticamente com o mesmo percentual de ganho apurado estão os auditores fiscais da Previdência Social, outra carreira pública que teve aumentos decorrentes dessa política governamental.

O Ipea observou que para as atividades de nível superior, no setor privado, em que há mais demanda, como tecnologia da informação, enfermagem e relações públicas, os salários de admissão foram mais altos do que os de demissão. Isso, para o Ipea, demonstra a escassez de profissionais no mercado e dá uma resposta ao fenômeno da rotatividade no Brasil, quando há muitas demissões. Em compensação, também existem muitas contratações nesses períodos, segundo pode ser verificado, mensalmente, nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Para essas ocupações, pode-se prever uma continuidade, no futuro próximo, dos aumentos salariais recentes pois as empresas estão enfrentando dificuldades para substituir, nas mesmas condições salariais, os profissionais desligados", informa o estudo.

De acordo com os dados do Ipea, os delegados de polícia foram os profissionais com nível superior que tiveram as maiores perdas salariais: -64,4% entre 2009 e 2012; seguidos por engenheiros ambientais, com redução de mais da metade do ganho real (-52,6%) e por chefs de cozinha (-37,3%).

Em relação a cursos de nível técnico, os que mais abriram vagas no período analisado estão no setor da saúde, como técnicos e auxiliares de enfermagem, técnicos em próteses ou em imobilizações ortopédicas, técnicos em odontologia, técnicos em óptica e em optometria, e tecnólogos e técnicos em terapias complementares e estéticas. Nessa área, foram criados quase 100 mil postos, 25% das praticamente 400 mil vagas abertas em atividades de nível técnico. Em eletroeletrônica e fotônica – profissões relacionadas à geração e à transmissão de energia -, foram abertas quase 50 mil vagas. Em áreas de operações comerciais, pouco mais de 40 mil.

"Mapas feitos a partir desses números são bastante úteis para formuladores de política que se veem diante da decisão sobre onde está a maior demanda por formação profissional para cada tipo de qualificação, bem como para cidadãos interessados em saber onde pode haver maior quantidade de novas vagas surgindo em sua profissão", avaliam os técnicos responsáveis pelo estudo do Ipea.

Os maiores ganhos salariais entre as atividades que demandam certificado de curso técnico são os de operadores de câmera fotográfica, de cinema e de televisão (51,1%), seguidos pelos profissionais de inspeção, fiscalização e coordenação administrativa (41,6%) e de laboratórios (29,3%). Os técnicos em biologia, necropsia e taxidermia e apoio em pesquisa e desenvolvimento de produtos tiveram queda de ganho nos rendimentos de -26,1%, - 15% e -9,3%, respectivamente.

Fonte Agência Brasil


Tecnologia e inovação: Sistema Indústria negocia vinda da Harvard Business School para o Brasil

O Sistema Indústria negocia parcerias com renomadas universidades estrangeiras para criar a Escola Internacional da Indústria (EII) no Brasil, que ministrará cursos de especialização desenvolvidos em conjunto com a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

“Queremos trazer a Harvard Business School para atuar no Brasil. Os cursos oferecidos seguirão o padrão da universidade e vão constar, inclusive, da lista de cursos da tradicional escola norte-americana”, explica o gerente-executivo de Relações Internacionais do Sistema, Frederico Lamego.

O processo de criação da EII envolve ainda a britânica Universidade de Cambridge e a francesa École des hautes études commerciales de Paris (HEC Paris). A Universidade de Cambridge vai atuar no desenvolvimento de um centro de altos estudos para organizar publicações e conhecimentos sobre inovação e competitividade da indústria brasileira.



A HEC Paris ajudará na estruturação do plano de negócios da escola. A HEC está entre as dez melhores do mundo em Educação executiva e foi apontada pela revista Financial Times como a melhor da área, por diversos anos consecutivos. “O corpo docente também será formado por professores de diferentes países. Nosso objetivo é proporcionar a interação de diversas culturas com cursos em inglês e português”, acrescenta Lamego.

A Escola Internacional da Indústria oferecerá cursos de pós-graduação (MBA e mestrado executivo), extensão e programas de educação executiva com o tema administração industrial. É a primeira parceria de peso feita pela Harvard no Brasil. As aulas devem começar em 2014. A estratégia é desenvolver a cultura de inovação nas empresas, formar um quadro gerencial de alto desempenho e ainda produzir conhecimento sobre e para a indústria competitiva.

Com previsão de receber entre 1.200 e 1.500 estudantes por ano, a escola deve ser construída no Rio de Janeiro ou em São Paulo, mas detalhes serão definidos nos próximos meses. A ideia é que alunos de todo o mundo, e não apenas brasileiros, possam se matricular e cursar as aulas aqui ou nos Estados Unidos, funcionando como uma verdadeira extensão da entidade americana em território brasileiro.

“Parcerias como esta já existem em outros países, como a China. Hoje, o Brasil está na moda e tem projeção internacional. Por isso, temos que aproveitar a oportunidade e trazer conhecimento e tecnologia para o nosso país”, afirma Lamego. Ele informa que a escola contará com instalações modernas e acessíveis, estrutura tecnológica avançada e colaborativa, seguindo padrões ambientalmente sustentáveis.

Entre os cursos oferecidos estão previstos: Gestão Industrial, Inovação para a Sustentabilidade, Design Estratégico, Gestão de Pequenos Negócios, Propriedade Intelectual, Gestão de Produção, Liderança de Sucesso, Indústrias criativas, Inovação e Negócios Familiares.


Fonte Portal da Indústria


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